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SOCIEDADES SECRETAS

OS TEMPLÁRIOS

ÍNDICE

1 Os Templários
2 Cabala
3 Os Mistérios Mágicos - Teoria da Vontade
4 A Ordem atrás da Ordem
5 A Ordem de Cristo
6 Os Cavaleiros Templários - Os Hospitalários
7 Os Teutônicos
8 Os Lugares Santos
9 Os Templários na Atualidade
10 Estudo das Sociedades Secretas
11 Metáforas
12 Os Números
13 Religião e Superstição
14 A Verdadeira Magia
15 Alquimia
16 A História Oculta de Jesus
17 Os Cátaros
18 Gênesis
19A Maçonaria
20 Origens Mágicas da Maçonaria
21 Revolução Francesa e Maçonaria
22 Druidas





Fundada em 12 de junho de 1118, em Jerusalém por Hugues de Payens e Gogofredo de Saint Omer. Chamada de "Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão", a Ordem do Templo foi criada , supostamente, para defender Jerusalém dos infiéis, guardar o Santo Sepulcro e proteger os peregrinos à caminho a Terra Santa. Após o término da construção do Templo de Jerusalém, Salomão levou a Arca para lá. O Templo era a casa do Senhor, edificado por Salomão, para a eterna habitação do Senhor, com a presença da Arca e das Tábuas da Lei como testemunhas. Esses dois fatos são mencionados na Bíblia pela última vez e com precisão em ( I Reis 8,9). O grande interesse pela Arca não se prendia apenas ao valor religioso que elas apresentavam, mas também, segundo Charpentier, pelos capítulos mais importantes e essenciais nelas escondidos cuidadosamente e fora do alcance do público. Essa parte continha a sabedoria antiqüíssima, a verdadeira Lei Divina participada a Moisés, no Monte Sinai, ou escrita por ele mesmo com os conhecimentos que adquirira através de sua iniciação no Egito. Seja qual for o sentido esotérico dos documentos trazidos, o fato é que nas Tábuas não havia mensagens míticas os considerações vagas que pudessem dar margem a interpretações arbitrárias. Pois a parte da lei não destinada ao público formava uma enciclopédia compacta e de natureza científica e parecida com o texto de Hermes Trimegisto contendo dados de milhares de anos antes de Moisés. Essa ciência podia ser comparada perfeitamente a um impresso político ou, ao que tudo indica, seria um manual prático para o esclarecimento do reino de Deus. Em conseqüência às informações dos teólogos e cabalistas judeus é que, os grupos dos Templários foram à Jerusalém para conquistar a Arca e seu conteúdo inestimável. A intenção era por em prática, com muito cuidado e de maneira experimental, a verdadeira Lei Divina, chave dos segredos do universo, para o bem da humanidade. Tal missão lembra-nos a procura do Santo Graal, assunto que, nas décadas seguintes, passou a Ter um vivo interesse na literatura Ocidental. Baldwuin II, rei de Jerusalém, recebeu a ambos e mais sete templários nos alojamentos das estrebarias do Templo de Salomão onde permaneceram por nove anos e seus trabalhos e pesquisas permaneceram secretos. Eles retornaram à Europa plenos de glória e de mistério, e seu retorno coincidiu com a construção das primeiras catedrais góticas.



O SURGIMENTO DA ARQUITETURA GÓTICA



Um núcleo, provavelmente ultra secreto, dos Templários, formado à liderança da Ordem (seria esse o pequeno grupo dos cavaleiros do Graal), dispunha, por meio das tábuas completas da lei, de um conhecimento ainda hoje fora do alcance da humanidade. Por exemplo, podemos provar que os Templários não só racionalizou como também revolucionou a agricultura. No tempo do florescimento da Ordem do Templo, surgiu a arquitetura gótica. Curiosamente, esse "aparecer" foi repentino, e não resultado de um crescimento orgânico e lento. O goticismo não cresceu da arquitetura romana que a precedeu. Era algo completamente novo. Subitamente estava lá. A arquitetura romana baseia-se numa força que age de cima para baixo; a cúpula redonda pressiona com seu peso os muros e estabiliza dessa maneira a construção. Os arcos pontudos da catedral gótica baseiam-se exatamente no princípio contrário: a pressão age de baixo para cima. Enquanto uma cúpula romana pode eventualmente cair, se mal construída, um arco gótico pode explodir. Trata-se de um caso de tensão dinâmica. Resumindo. Podemos dizer que os arquitetos romanos, com toda sua inteligência, aplicaram nas suas construções uma técnica pouco diferente daquela usada pelos construtores megalíticos, quando amontoavam pedras pesadas umas sobre as outras. Já a catedral gótica exige um conhecimento muito maior, assim como dados científicos, tradicionalmente recebidos ou geometricamente calculados e recalculados constantemente. Isso superava amplamente os conhecimentos daquela época. Além da arquitetura e agricultura, um outro fato é válido também para o campo financeiro. Os monarcas estavam constantemente sem dinheiro. As cidades eram pequenas e o núcleo de habitantes também; a igreja protegia cuidadosamente seu tesouro. Os funcionários públicos eram, salvo raras exceções, bastante pobres. Logicamente podemos perguntar o que estaria atrás dessa mania de construir que consumia somas astronômicas. É muito provável que essas construções, surgindo de uma hora para outra, dentro de um curto espaço de tempo, dezenas ao mesmo tempo, faziam parte de um gigantesco projeto ainda não esclarecido para a humanidade. De onde vieram esses operários especializados, do arquiteto ao escultor ou o chaveiro, num mundo de relativamente poucos habitantes? Seja como for, nasceu uma classe de operários de construção, treinados numa técnica exemplar e fisicamente livres para, em caso de necessidade, se locomover de uma oficina para outra, sem problemas. Não é sem razão que se considera essas oficinas de construtores livres (chamadas loges, em francês) como precursores das lojas franco-maçônicas. Entre as invenções dos Templários, podemos acrescentar a idéia original da criação dos bancos, com seus cheques e outros métodos de créditos, projetados para ajudar as finanças e suas atividades na Terra Santa.



CABALA


(trechos extraídos do livro "Dogma e Ritual da Alta Magia)

A Alquimia tomou emprestado da Cabala todos os seus signos, e era na lei das analogias, resultantes da harmonia dos contrários, que baseava suas operações. A magia é a primeira das ciências e a mais caluniada de todas, porque o vulgo obstina-se em confundir a magia com a bruxaria supersticiosa cujas práticas abomináveis são denunciadas. Os próprios historiadores religiosos reconhecem a existência e o poder da magia que concorria abertamente com a de Moisés. Saber, ousar, querer, calar-se, são os quatro verbos cabalísticos do tetragrama e as quatro formas hieroglíficas da esfinge. Saber é a cabeça humana; ousar são as garras do leão; querer são as ilhargas laboriosas do touro; calar são as asas místicas da águia. A magia é a cabala física.



OS MISTÉRIOS MÁGICOS

- TEORIA DA VONTADE


A vida humana e suas dificuldades incontestáveis têm por finalidade, na ordem da sabedoria eterna, a educação da vontade do homem. A dignidade do homem consiste em fazer o que quer e querer o bem, em conformidade com a ciência do verdadeiro. O bem conforme ao verdadeiro é o justo. A justiça é a prática da razão. A razão é o verbo da realidade. A realidade é a ciência da verdade. A verdade é a história idêntica do ser. O homem chega à idéia absoluta do ser por duas vias; a experiência e a hipótese. A hipótese é provável quando é solicitada pelos ensinamentos da experiência; é improvável ou absurda quando é rejeitada por esse ensinamento. A experiência é a ciência e a hipótese é a fé. A verdadeira ciência admite necessariamente a fé; a verdadeira fé conta necessariamente com a ciência. Este relato é, no mínimo, intrigante. Como nove membros da nobreza conseguiriam proteger peregrinos, guardar o Santo Sepulcro e, pior, defender Jerusalém? Além do mais, não se admitia outros membros nessa época. Na verdade, esta Ordem foi criada por uma outra Ordem e esses nobres permaneceram dentro do Templo de Jerusalém para uma cumprir uma missão. Missão definida e claramente apoiada pelo rei de Jerusalém, Baldwuin II que era na verdade, um descendente da nobreza francesa, da casa d’Anjou. Os Templários juraram pobreza, castidade e obediência; não aceitavam adeptos, porém a Ordem dos Templários foi uma das mais ricas instituições posteriormente e contavam com milhares de adeptos. Por trás da Ordem do Templo, se ergueram figuras míticas de personagem bem curiosos, que inspiraram o ideal Sinárquico Templário do Oriente em conjunção com os Ismaelitas do Velho da Montanha, os cabalistas, judeus da Espanha muçulmana, as ordas do Khanat de Gengiskan , os cavaleiros árabes de Saladino, as histórias do cálice, romances e lendas da Távola Redonda, Parcival entre outros. Um ímpeto espiritual sem precedentes na história medieval. E Jerusalém foi tomada de assalto no século XII, o que também descaracterizou a principal missão externa da Ordem do Templo. São Bernardo de Clairvaux, fundador da Ordem Cistercense, foi o patrono dos templários e recebeu de presente várias propriedades pertencentes aos templários. Bernardo de Clairvaux defendia os judeus e convidava escriturólogos cabalistas para trabalhar na abadia de Clairvaux. Ele pediu a cooperação da Ordem, através de Hugues de Payen, para reabilitar os ladrões, sacrílegos, assassinos, perjuros e adúlteros, porém que estivessem dispostos as se alistar nas fileiras das cruzadas pela libertação da Terra Santa. Em 1128 de nossa era, o Papa Honório II aprova a Ordem Templária, dando a eles uma vestimenta especial, um hábito e um manto brancos. Em 1145 o Papa Eugênio III, lhes concede como distintivo, a cruz vermelha, que foi inicialmente usada do lado esquerdo do manto e mais tarde, também no peito. Em 1163, o Papa Alexandre III outorgou a carta constitutiva da Ordem, que na verdade parecia com as regras da Ordem Cistercense. Devido as doações altíssimas de jóias e terras, auferiram poderes e, até chegaram a só render obediência ao grão-mestre e ao Papa. Uma informação deve ser acrescentada: O Vaticano, em Roma, está por cima do cemitério onde supostamente Pedro, o Apóstolo foi enterrado após ser crucificado de cabeça para baixo. A autoridade Papal é baseada no fato de Jesus Ter chamado Pedro de "rocha", que ele daria continuidade a mensagem externa de Jesus. Os templários, por sua vez, possuíam a missão de guardiães da mensagem interna, ou seja, do continuísmo profético da arca da aliança, tesouros espirituais e, dos segredos da genealogia de Jesus que, descendendo da linhagem de Davi, via Salomão era, além do Messias Prometido, um rei de fato. Eram mais afeitos à João (NT) que, segundo relato bíblico, recebeu de Jesus a incumbência da linhagem ou seguidores da linhagem, já que Jesus solicitou a João que cuidasse de Maria, sua mãe e vice-versa.

A Ordem do Templo era constituída de vários graus e a mais importante foi a dos cavaleiros, descendentes de alta estirpe em sua maioria. Tinham também clérigos ( bispos, padres e diáconos) e outras duas classes de irmãos servidores, os criados e artífices. Chegaram a ser grandes financistas e banqueiros internacionais, cuja riquezas chegaram a o seu apogeu no século XIII. Seu papel na Igreja pode ser avaliado pelo fato de haver representantes nos Concílios da Igreja católica (Troyes, Latão, Lyon). Devido ao extremo sigilo de sua missão e sua iniciação, os leigos atribuíam as mais horríveis práticas e histórias infundadas. Após a tomada de Jerusalém pelos sarracenos (muçulmanos que negociavam, no período de trégua, com os templários, pois acreditavam ser prudente Ter algum dinheiro investido com os cristãos para o caso de que os avatares da guerra pudessem terminar em alguma espécie de pacto com os europeus) em 1291, adveio a queda do reino latino; o quartel general da Ordem foi transferida da Cidade Santa para Chipre, e Paris passou à categoria de seu principal centro na Europa. Embora a Ordem tenha sido abalada em sua razão de ser quando o túmulo de Cristo passou para os muçulmanos, ainda era poderosamente rica e, a corte da França além do Papa deviam dinheiro a eles e passaram a ser cobiçados pelo rei francês, Felipe, o Belo. Esse rei confiscou os haveres dos lombardos e judeus e os expulsou do país. Os templários corriam perigo pois o imenso patrimônio (150.000 florins de ouro, 10.000 casa ou solares, inúmeras fortalezas, pratarias, vasos de ouro, entre outras preciosidades. Trinta mil simpatizantes em 9.000 comendadorias entre Palestina, Antióquia, Tripoli, França, Sicília, Inglaterra, Escócia, Irlanda etc. Isto era apenas o que o rei sabia , em seu território. Felipe e o Papa fizeram uma perigosa cilada, ajudada por opositores que, interessados na desmoralização da Ordem, contra ela, levantou graves acusações. Em 13 de outubro de 1307, numa Sexta feira, mandou prender todos os templários e seu grão-mestre, Jacques de Molay, os quais, submetidos à inquisição, foram por este, acusados de hereges. Por meio de inomináveis torturas físicas, infligidas a ferro e fogo, foram arrancados desses infelizes as mais contraditórias confissões. O Papa, desejoso de aniquilar a Ordem, mantendo a hegemonia da Igreja de S. Pedro, e livrar-se da dívida, convocou o Concílio de Viena em 1311, com esse fim mas não conseguiu. Convocou um outro, porém privado em 22 de novembro de 1312 e aboliu a Ordem, conquanto admitindo a falta de provas das acusações. As riquezas da Ordem foram confiscadas em benefício da Ordem de São João, mas é certo que uma grossa parcela foi parar nos cofres franceses de Felipe, o Belo. A tragédia atingiu seu ponto culminante em 14 de março de 1314, quando o grão-mestre do templo, Jacques De Molay e Godofredo de Charney, preceptor da Normandia, foram publicamente queimados no pelourinho diante da Catedral de Notre Dame, ante o povo, como hereges impenitentes. Diz-se que o grão-mestre, ao ser queimado lentamente, voltou a cabeça em direção ao local onde se encontrava o rei e imprecou: "Papa Clemente, Cavaleiro guilherme de Nogaret, rei Felipe... Convoco-os ao tribunal dos céus antes que termine o ano, para que recebam vosso justo castigo. Malditos, malditos, malditos!... Sereis malditos até treze gerações..." E de fato, antes de decorridos o prazo, todos estavam mortos. Em Portugal, o rei D. Dinis não aceita as acusações, funda a Ordem de Cristo para qual passou alguns templários. Na Inglaterra, o rei Eduardo II, que não concordara com as ações do sogro. Felipe, ordena uma investigação cujo resultado proclama a inocência da Ordem. Na inglaterra, Escócia e Irlanda, os templários distribuíram-se entre a Ordem dos Hospitalários, monastérios e abadias. Na Espanha, o Concílio de Salamanca, declara unanimemente que os acusados são inocentes e funda a Ordem de Montesa. Na Alemanha e Itália a maioria dos Cavaleiros permaneceram livres. Tambem os rozacruzes, Grande Fraternidade Universal, OSTG (Ordem sagrada do Templo e do Graal. A destruição da Ordem não suprimiu os ensinamentos mais profundos. A maçonaria e a Ordem De Molay mantém a mística até os dias de hoje.



A ORDEM ATRÁS DA ORDEM


A missão do priorado do Sion continuou intocável. Os seguidores da linhagem mantiveram-se atentos e, apesar do sofrimento do segmento da Ordem dos Templários, e o surgimento de outras denominações envolvendo os templários, os guardiães do Graal e dos tesouros hebraicos continuavam sob a égide do Priorado de Sion. Mas quem foram realmente os templários e qual foi a verdadeira finalidade da criação dessa Orem de Cavalaria? Se havia uma Ordem que autorizou esta facção, o que ela realmente desejava? Quem seriam? Quando foi fundada? E por quê? De acordo com os lendários conhecimentos ocultos e bem guardados pelos templários antigos e modernos, os princípios que serviram de ideal para a fundação oficial da Ordem do Templo perante o mundo profano, são tão antigos quanto a própria história da humanidade. Existiram os cruzados e os templários, onde estes últimos seguiram um objetivo bem diferente do que o da conquista de Jerusalém... Ao se instalarem nas ruínas do templo de Salomão, diz-se que eles encontraram os túneis secretos que levavam ao tesouro da biblioteca oculta onde estava guardados os segredos da antiga Ordem Hermética a qual pertenceu o rei Salomão, contendo também os diversos segredos de construção e arquitetura (gótica), segredos de navegação , as tábuas da lei e a arca da aliança, ressurgindo assim, os sagrados ideais de outrora, ocultado no interior de uma Ordem monástica com o nome de "Ordem dos Pobres Companheiros de Cristo", ficando conhecida mais tarde por "Ordem dos Pobres Cavaleiros do Templo de Salomão, ou do Templo de Jerusalém", e , finalmente "Ordem do Templo". Vencidos os obstáculos, descobriram uma passagem oculta só conhecida antes por iniciados nos mistérios, e no fim dessa passagem, uma porta dourada onde estava escrito: "Se é a curiosidade que aqui vos conduz, desisti e voltai. Se persistirdes em conhecer os mistérios da existência, fazei antes o vosso testamento e despedi-vos do mundo dos vivos". Dessa forma, após muita hesitação, um dos cavaleiros bateu na porta dizendo: "Abri em nome de Cristo" e a porta abriu-se. Ao entrarem, encontraram entre figuras estranhas uma forma de estátuas e estatuetas, um trono coberto de seda e sobre ele, um triângulo com a décima letra hebraica, YOD. Junto aos degraus do trono, estava a Lei Sagrada. A Ordem do Templo sempre possuiu duas hierarquias, uma Interna e outra Externa. Faziam parte da Hierarquia Externa, os militares que defendiam a Terra Santa e os peregrinos que a ela se dirigiam. Já a Interna, era composta por homens e algumas mulheres que se dedicavam principalmente aos estudos herméticos e ocultos. No início da Ordem, os Mestres do Templo eram sempre oriundos da Hierarquia Interna, sendo, portanto, grandes Iniciados nos mistérios. Mas, a partir do mestrado de Bertrand de Blanchefort (1156-1169), introduziu-se o costume de escolher como Mestre do Templo, um profano da Hierarquia Externa que já tivesse, inclusive, desempenhado altas funções no Reino de Jerusalém, sendo Cavaleiros já amadurecidos na observância da regra. Esse costume demonstra o possível desejo de garantir a influência da Ordem perante aqueles que exerciam o poder na época, influência, aliás, que já era muito grande. Foi nessa época também que houve muitos desmandos, vícios, prepotência e arrogância dos Mestres do Templo. Isto talvez explique os erros lastimáveis que cometeram os Mestres da Ordem, como por exemplo, a perda da batalha de Hattin e a conseqüente perda de Jerusalém durante o mestrado de Gerard de Ridefort (1184-1189). Por erros e traições perpetradas por alguns Mestres, muitos se revoltaram dentro e fora da Ordem, até que novamente conseguiram trazer para Mestre, Jacques de Molay, que apesar de ser praticamente iletrado, possuía o verdadeiro coração de um templário, sendo um dos responsáveis pela perpetuação da Hierarquia Interna através dos difíceis dias daquela época da Inquisição, bem como pela passividade diante da destruição da Hierarquia Externa, aceita pelos Mestres Ocultos do Templo como condição para que a Sabedoria secreta Pudesse ser salva. Seria difícil crer que um exército disciplinado e treinado, com milhares de homens, com influências em todas as áreas e possuidores de imensas riquezas, não tivesse amigos e informantes. Dessa forma, puderam os altos dignitários do Templo, dar a seus membros, palavras de passe e sinais de reconhecimento, para que se albergassem em outras confrarias onde seriam acolhidos e protegidos, principalmente pelos franco-maçons. Seus verdadeiros tesouros, isto é, seus conhecimentos, foram resguardados de mãos profanas, os arquivos e pergaminhos valiosos, foram colocados a salvo. Portanto, a Hierarquia Externa do templo, seu lado profano e militar, perdeu seu poderio.



A ORDEM DE CRISTO


Conforme foi dito em outro capítulo, Felipe, o Belo, rei da França, junto com o Papa Clemente, dizimaram a fogo todos os templários que puderam e confiscaram todos os seus bens; e que houve um êxodo de templários para Portugal, Inglaterra, Irlanda etc. Com a chegada dos templários em Portugal em 1307, D.Diniz os recebeu e funda a "Ordem de Cristo! Que recebeu em 1416 D. Infante de Sagres como grão-mestre. Conforme havíamos dito, os templários tinham os segredos da arquitetura e construíram prédios góticos. Também possuíam segredos de navegação e astronomia. Parecia loucura para os europeus circunavegar a África e chegar às Índias, onde chegou via Coluna de Hércules às Américas, terra de Ofir, as naus Fenícias entre outras, séculos antes de Cristo. Não havia conhecimento sobre navegar o hemisfério Sul, porque só o céu do Norte havia sido mapeado. Acreditava-se também que, no sul, os mares eram repletos de monstros terríveis. De onde teria vindo a informação de que era possível encontrar um novo caminho para o Oriente? Possivelmente dos templários que, durante as cruzadas, além de se especializarem no transporte marítimo de peregrinos para a Terra Santa, mantiveram intenso contato com os viajantes de toda a Ásia e segredos marítimos da Ordem do qual pertencia o rei Salomão. Alguns historiadores tradicionais informam que a América foi visitada regularmente por Vikings e na época pré-cristã por egípcios, gregos, fenícios, cartagineses e celtas. Todas essas informações haviam sido catalogadas e guardadas por ocultistas famosos desde a época de Salomão, e isto é o mais longe que sabemos. Fontes como a mitologia clássica, lendas indígenas e folclores marítimos sugerem estas visitas. Antes de Colombo, informa-se que o príncipe Henry Sinclair, cavaleiro do Templo de Salomão. Esses mesmos cavaleiros templários serviram de base para a Franco-Maçonaria Escocesa que herdaram seus segredos e mistérios. (Vide nosso site sobre os Fenícios na construção do Templo de Salomão) A proposta visionária recebeu o aval do Papa MartinhoV, em 1418, na bula Sane Charissimus. As terras tomada dos "infiéis" passariam à Ordem de Cristo, que teria sobre elas tanto o poder temporal, de administração civil, quanto o espiritual, isto é, o controle religioso e a cobrança de impostos eclesiásticos. Em 1498, o cavaleiro Vasco da Gama conseguiria chegar às Índias. D. Henrique morreu em 1460, não assistindo, portanto, o seu triunfo. E Portugal ia se tornando a maior potência marítima da terra. A Escola de Sagres foi uma lenda criada por poetas românticos portugueses do século XIX. Na verdade, foi do porto de Lagos , no Sudoeste de Portugal que a Ordem de Cristo , liderada por D. Henrique deflagrou a expansão marítima do século XV. A Ordem de Cristo , sendo prosseguimento da Ordem dos Templários tinham normas secretas e só conhecidas na totalidade pelo grão-mestre, podendo assim Ter interesses próprios. Ao entrar na companhia, o novato conhecia só uma parte das regras que o guiavam e, à medida que era promovido, sempre em batalha, tinha acesso a mais conhecimento, reservados aos graus hierárquicos superiores. Rituais de iniciação marcavam as promoções. Foi essa estrutura que permitiu, mais tarde, à Ordem de Cristo manter secreto os conhecimentos de navegação do Atlântico. Usavam a cruz vermelha em fundo branco nas naus portuguesas ; a mesma que a Ordem dos Templários usavam. O castelo de Tomar virou a caixa-forte dos segredos que a inquisição não conseguiu arrancar. Até a metade do século XV, os cavaleiros saíram na frente sem esperar pelo Estado Português. Uma vez anunciada a colonização, eventualmente doavam à família real o domínio material dos territórios, mantendo o controle espiritual. A corte, interessada em promover o desenvolvimento da produção de riquezas e do comércio, cabia então consolidar a posse do que havia sido descoberto. Em 1550, o rei D. João III fez o Papa Julio III fundir as duas instituições. Com isso, o grão-mestre passa a ser sempre o rei de Portugal, e o seu filho tem direito de sucedê-lo também no comando das expedições. Os templários tinham em suas mãos relatórios reservados de navegadores que já haviam percorrido regiões desconhecidas e ver preciosidades como as tábuas de declinação magnética, que permitiam calcular a diferença entre o polo norte verdadeiro e polo norte magnético que aparecia nas bússolas. E à medida que as conquistas avançavam no Atlântico, eram feitos novos mapas de navegação astronômica, que forneciam orientação pelas estrelas do hemisfério sul, a que também unicamente os iniciados tinham acesso. Todos sabem que Cabral só esteve no comando da esquadra porque era cavaleiro da Ordem de Cristo e como tal, tinha duas missões: criar uma feitoria na Índia e , no caminho , tomar posse de uma terra já conhecida Brasil. Sua presença era indispensável, pois só a Ordem de Cristo, herdeira da Ordem dos Templários tinha autorização para ocupar os territórios tomados dos infiéis. Mas o sucesso atraía a competição. A Espanha, tradicional adversária, também fazia política no Vaticano para minar os monopólios da Ordem, em ação combinada com seu crescente poderio militar. Em 1480, depois de vencer Portugal numa guerra de dois anos na fronteira, os reis Fernando e Isabel, começaram a interessar-se pelas terras de além mar. Com a viagem vitoriosa de Colombo à América, em 1492, o Papa Alexandre VI, um espanhol de Valência, reconheceu em duas bulas, a Inter Caetera, o direito de posse dos espanhóis sobre o que o navegante genovês havia descoberto e rejeitou as reclamações de D. João II de que as novas terras pertenciam a Portugal. O rei não se conformou e ameaçou com outra guerra. A controvérsia induziu os dois países a negociarem , frente a frente, na Espanha, em 1494, um tratado para dividir o vasto novo mundo que todos pressentiam: "O Tratado de Tordesilhas". Na volta da viagem à América, em 1493, Cristóvão Colombo fez uma escala em Lisboa para visitar o rei D. João II, um gesto corajoso. O soberano estava dividido entre dois conselhos: prender o Genovês ou reclamar direitos sobre as terras descobertas. Para a sorte de Colombo decidiu pela Segunda alternativa. Como a reivindicação não foi atendida acabou sendo obrigado a enviar os melhores cartógrafos e navegadores da Ordem de Cristo, liderados pelo ex-presidente Duarte Pacheco Pereira, a Tordesilhas , na Espanha, para tentar um tratado definitivo, mediado pelo Vaticano, com os espanhóis. Apesar de toda a contestação a seus atos , a santa Sé ainda era o único poder transnacional na Europa do século XV. Só ela podia mediar e legitimar negociações entre países. O cronista espanhol das negociações, Frei Bartolomeu de Las Casas, invejou a competência da missão portuguesa. No livro "História de Las Índias", escreveu: "No que julguei, tinham os portugueses mais perícia e mais experiência daquelas artes, ao menos das coisas do mar que as nossas gentes". Sem a menor dúvida, era a vantagem dada pela estrutura secreta da Ordem. Portugal saiu-se bem no acordo. Pelas bulas Inter Caetera, os espanhóis tinham direito às terras situadas mais de 100 léguas a Oeste e Sul da Ilha dos Açores e Cabo Verde. Pelo acordo de Tordesilhas, a linha divisória e imaginária, que ia do polo norte ao polo sul, foi esticada para 370 léguas, reservando tudo que estivesse a leste desse limite para os portugueses. "trechos extraídos de Jorge Caldeira, da revista Super Interessante, ano: 12 - n° 2 - fev 98."



OS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS


OS HOSPITALÁRIOS



Os cavaleiros hospitalares de São João, Jerusalém, Rodhes e Malta. Formados depois da primeira cruzada. A ordem dos Hospitalários dedicou-se originalmente à medicina, curando e provendo o repouso para os peregrinos. Devido às contínuas invasões muçulmanas, os hospitalares adotaram a filosofia guerreira dos Templários e rapidamente dedicaram-se à defesa militar da cristandade. Porém, os cavaleiros hospitalares nunca esqueceram suas origens e sempre mantiveram hospitais para cuidar dos doentes e feridos. Os hospitalares foram a única a sobreviver incólumes aos turbulentos séculos (ainda hoje a Ordem Hospitalária é atuante, com sede na ilha de Malta, no Mediterrâneo) em que atuaram. Durante os últimos séculos, eles agiram freqüentemente em auxílio ao braço da espionagem do Vaticano. A maioria das pessoas os vêem como dedicados à obras beneficientes especialmente em auxílio pelo mundo inteiro em serviço de ajuda a desastres. Os membros desta ordem, aparecem em público normalmente muito bem vestidos. Como a maioria dos médicos, eles acreditam em padrões altos de limpeza e higiene. Seu uniforme cerimonial é negro com uma cruz branca (a cruz maltesa). Ocasionalmente, os guerreiros monges mais antigos, usam batas vermelhas com a cruz maltesa branca. Desde que foram expulsos de sua sede na ilha de Malta em 1700, por Napoleão, os Hospitalários tiveram que contentar-se com uma propriedade pequena perto do Vaticano em Roma. Porém, foi permitido recentemente aos cavaleiros, reaverem seu castelo de Valletta; entretanto, o Maltês já não os aceita como senhores. Os membros dessa Ordem são geralmente escolhidos entre os médicos, homens de ciência ou com tendência ao sacerdócio conforme comentamos acima, um braço dos Hospitalários foi fortemente envolvido na espionagem do Vaticano durante séculos. O autor levanta a suspeita de que ainda hajam membros da Ordem dedicados à esta tarefa. Esta é a Ordem mais tradicional (do ponto de vista de submissão ao Papa) e coloca grande ênfase em religião e cerimônias religiosas. Como resultado, só são permitidas para as mulheres servir dentro da Ordem de uma maneira não combatente. Os Hospitalários têm um forte senso de justiça. Eles não auxiliarão nenhuma pessoa ou criatura que eles pensem que são más e isto os põem freqüentemente em conflito com os Templários e Teutônicos.



PRINCÍPIOS HISTÓRICOS



Os cavaleiros hospitalares pertencem à uma Ordem cuja poderosa documentação os torna oficiais, legais até os dias de hoje. Seus tradicionais rivais foram os Cavaleiros Templários. Sua estrutura básica é bastante parecida com a dos Templários, porém com maior enfoque em saúde e medicina. A Ordem de Saint John, originou-se com o hospital dedicado a São João em Jerusalém, aproximadamente em 1070, trinta anos antes da primeira cruzada, por um grupo de comerciantes italianos que queriam cuidar dos peregrinos. Foi constituída como uma Ordem aproximadamente em 1100, logo após a primeira cruzada , quando assumiu seu primeiro grão-mestre principal ( seu autor não cita o nome). Por volta de 1126 porém, aproximadamente 8 anos depois dos Templários, publicamente, apareceram como "Os Cavaleiros de Saint John", começando a assumir um caráter crescentemente militar, que ficaria, com o tempo, mais proeminente que o próprio serviço de hospital para o qual tinham sido instituídos. O autor cita aqui que em sua opinião, os Hospitalários podemt ter sido obrigados a adotar o braço combatente, por que os Templários não estavam fazendo o trabalho a eles destinados, dedicando-se a percorrer a Terra Santa, em busca de relíquias Santas, em vez de proteger os peregrinos. Os Hospitalários, juntos com os Templários e Teutônicos, tornaram-se o exército principal e o poder financeiro da Terra Santa. Este poder expandiu-se ao longo do mediterrâneo. Como os Templários, eles ficaram imensamente ricos. A Ordem desenvolveu-se em um exército vasto, organização eclesiástica e administrativa com centenas de cavaleiros, um exército parado, numerosos serviços secundários, uma cadeia de fortalezas e propriedades enormes de terras pelo mundo Cristão. A ordem permaneceu verdadeira às suas origens e mantém até os dias atuais, hospitais atendidos por seus próprios cirurgiões e demais funcionários. Em 1307, quando os Templários foram acusados de uma série de ofensas contra a ortodoxia católica, os Hospitalários conseguiram ficar imunes de qualquer estigma. Eles retiveram o favor do papado. Na Inglaterra e em outros lugares, ex-propriedades dos Templários foram devolvidas - impulsionando ainda mais suas riquezas. Depois de 1291, os Cavaleiros de São João retiraram-se para Chipre. Em 1309 eles estabeleceram sua sede na Ilha de Rhodes que governaram como o principado privado. Eles ali permaneceram durante dois séculos e resistiram a dois ataques dos turcos. Em 1522, um terceiro ataque os forçou a abandonar a ilha e em 1530 eles novamente estabeleceram-se em Malta. Em 1565, Malta foi sitiada pelos turcos em uma tentativa ambiciosa para conquistar o Mediterrâneo. Em uma defesa épica, 541 cavaleiros Hospitalários e sargentos junto com 1500 soldados a pé e mercenários repeliram os repetidos ataques de 30000 inimigos. A derrota histórica infligida aos turcos, destruiu seus planos de invasão. Seis anos depois, em 1571, a Frota da Ordem, junto com navios de guerra da Áustria, Itália e Espanha, ganharam batalha naval de Levanto e quebraram o poder marítimo turco. A frota dos Hospitalários foi premiada com créditos pelos afundamentos. No 16o século eles eram ainda um exército supremo com poderes navais considerável no mundo Cristão, contando com força e recursos financeiros comparável à maioria das nações. Mas a reforma protestante tinha começado a quebrar a força na Europa Católica, e a própria Ordem viu-se fendida com novas convicções. A Europa passou para uma idade nova de tolerância religiosa e mercantilismo. Os cavaleiros ainda estavam em Malta em 1798, entretanto a Ordem havia se transformado em apenas uma sombra do que eles eram. A Freemason tinha corroído as suas submissões católicas e quando Napoleão invadiu a ilha a caminho do Egito, os cavaleiros não ofereceram nenhuma resistência. Quando Horatio Nelson recapturou as ilhas, os cavaleiros puderam ali restabelecer uma presença não oficial. Em 1834, uma base oficial era estabelecida em Roma. Uma vez mais dedicados ao hospital e ao trabalho, junto à saúde, os cavaleiros mantém sua fortaleza em Malta mas, não têm nenhum poder de governo. De maneira muito interessante, foi considerado seriamente a possibilidade de entregar Israel para os Hospitalários depois da Segunda Guerra Mundial. Do ponto de vista de direitos internacionais, os Cavaleiros de Malta são encarados como um principado soberano independente, com a opção de um assento nas Nações Unidas (o qual eles nunca ocuparam) Podem ser identificadas embaixadas na África e países americanos latinos com plenos privilégios diplomáticos.



OS TEUTÔNICOS



Nome completo: A Ordem Sagrada dos Cavaleiros Teutônicos. A Ordem dos Cavaleiros Teutônicos foi fundada em 1900 por cruzados alemães na Palestina e foi reconhecida pelo Papa em 1199, instituída depois dos Cavaleiros Templários, e dos Hospitalários, restringiu a admissão à Ordem, apenas aos membros da Nobreza. A nova Ordem constituiu-se no principal grupo militar Alemão. Em 1229, os Cavaleiros Teutônicos começaram uma cruzada para converter e pacificar eslavos pagãos da Prússia. Eles esmagaram os eslavos nativos e adotaram para si próprios, um estado de semideuses. A forma impiedosa de combater os inimigos rendeu aos Teutônicos a reputação de guerreiros malignos. Os Cavaleiros Teutônicos tornaram-se cínicos, e acreditavam que a eliminação total do inimigo era o único meio de erradicar rapidamente o mal. Para atingir seus objetivos, seu treinamento militar era supremo. Vestidos para batalha, são iguais a todos os demais cavaleiros; em alguns casos um Teutônico pode Ter alguns suplementos opcionais alinhavados em seu vestuário, entretanto, normalmente, suas batas eram brancas e adornadas com uma cruz preta simples. Após as batalhas da Idade Média, durante vários séculos, um pequeno grupo de Teutônicos serviu em Viena como uma pequena chama que mantinha viva a Ordem; porém, agora que a Ordem dos Cavaleiros Teutônicos foi restabelecida, eles readquiriram sua antiga sede no Castelo de Marienburg . Os membros da Ordem são encarados pela população em geral, como pessoas normais que pertencem à uma Ordem semi clerical, dedicada ao trabalho de caridade; mas, segundo o autor, os membros da Ordem têm força para dobrar barras de ferro, o que os afasta da média da população. Os Cavaleiros Teutônicos escolhem os seus sócios cuidadosamente, geralmente provenientes de polícias especiais às forças armadas de vários pontos ao redor do mundo. A maioria dos Cavaleiros Teutônicos vem destes exércitos ou equipes da força policial. São muito reservados e raramente revelam sua identidade em público. Esta é a única Ordem que obriga os seus membros às antigas regras de não manter contatos familiares. Os fundos financeiros deles são quase impossíveis de serem localizados, seus detalhes pessoais são protegidos até mesmo de Teutônicos da mesma categoria e suas habilidades de luta são cuidadosamente desenvolvidas. Para pertencer à Ordem é necessário possuir muito bons atributos físicos e ser um excelente lutador. Sua fama é de possuírem um temperamento agressivo, e freqüentemente estão ansiosos para entrar numa briga. Este tipo de atitude é interpretado pelos Hospitalários e Templários como puro instinto animal. As outras Ordens não apreciam o ódio e a preocupação com que os Teutônicos agem com os inimigos. Os Teutônicos normalmente ficam frustrados com estratégias a longo prazo. Eles gastam a maior parte de suas vidas treinando para lutar e querem pôr todo o treinamento em prática rapidamente. Tendem a serem difíceis de se dar socialmente. Repugnam o artifício ou as táticas sutis e acreditam na confrontação frente-a-frente como melhor tática de aproximação. Isto os conduziu freqüentemente, em desentendimentos com os Hospitalários e Templários. As vezes os Teutônicos quando fora da Ordem, ignoram as instruções de seus próprios oficiais, se julgarem que a mesma é imprópria ou incorreta.



PRINCÍPIOS HISTÓRICOS


Os Cavaleiros Teutônicos são um exército e Ordem Religiosa Alemã, baseada nos Hospitalários e Templários. É a mais jovem das 3 Ordens militares, foram fundadas em 1190 como uma unidade de auxílio, por comerciantes alemães preocupados com os compatriotas sujeitos às doenças. Os membros do grupo estabeleceram-se entre os integrantes do exército Cristão acampado fora do Acre. Pouco depois, foi-lhes concedido terras para construir um hospital, e também um Estado Monástico. Os Teutônicos foram então, surpreendidos com a instrução do Papa Innocent III, para se tornar uma Ordem Militar. O braço militar era baseado no modelo dos Cavaleiros Templários e o hospital nos Cavaleiros Hospitalários. A Ordem dos Teutônicos não restringiu então, aos seus membros, a exigência de pertencer à nobreza alemã. Os únicos limites eram ser um homem livre e não estar casado. A Ordem geralmente usava um hábito branco com uma cruz preta. Cada um dos doze Capítulos da Ordem , havia um líder conhecido como Komtur, significando o oficial da diligências. Quando um grão-mestre morria , todos os Komturs reuniam-se para eleger treze membros que , em troca , elegeria um novo grão-mestre. Os outros oficiais do comando (GrossKomtur), eram: os Ordensmarshall, o Tressler (o tesoureiro) , os Spittler (hospitalários) e o Trapier (chefe de quartel). A Ordem nunca se distinguiu na Terra Santa. Não lutou nenhuma batalha famosa, nem desfrutou inicialmente a riqueza de apoio dada às outras Ordens. É parcialmente por causa dessa falta de apoio que permaneceu um movimento puramente germânico; fato este que logo direcionou seus interesses para própria Pátria. Em 1216, a Ordem perdeu a maioria dos seus cavaleiros e seu grão-mestre em ação na defesa da Terra Santa. A Ordem ficou em Acre até a queda do reino em finais do 13° século, quando os Teutônicos aumentaram gradativamente sua força nos Balcãs. A Ordem ajudou o rei Andrew da Hungria nos meados de 1210, a desalojar os Kumans que estavam invadindo a Transilvânia. Outro que pediu ajuda à Ordem foi o Duque polaco Conrad de Masovia, que pediu para a Ordem proteção contra os pagãos que invadiam suas terras. A ordem era inumana em sua briga contra as tribos pagãs, até mesmo com pequenos contingentes de cavalarias eram praticamente invencíveis em face a qualquer inimigo. Os Teutônicos não tinham misericórdia. Qualquer homem, mulher ou criança conquistado tinha que se converter ou seriam executados. Os nativos tornaram-se servos da Ordem , controlados de uma série de fortalezas poderosas. Os domínios Teutônicos estenderam-se pelos Bálcãs da Polônia, pela Lituânia e Suécia. Nos 100 anos seguintes eles estenderam seu domínio ao longo do Báltico do Golfo da Finlândia para as margens do Pomeranian. Os Teutônicos colonizaram a terra com alemãs e estabeleceram um governo central forte e com sede em Mariengburg Prússia. Rebeliões nos anos 1.260 forçaram a Ordem em seus limites. Depois que vários castelos Balcãnicos e Acre caíram em finais do 13° século, os cavaleiros migraram a sede deles para Veneza. Os territórios perdidso nos Bálcãs foi logo recapiturado. Os cavaleiros Teutônicos governaram a nova terra deles eficazmente. A maioria dos colonos achou estranho Ter que responder a assuntos financeiros a monges que não foram autorizados a possuir qualquer coisa, mas isto limitou a corrupção e permitiu que os negócios fossem operados com eficácia. Durante princípios de 1.300, a Inquisição atacou os Templários e Teutônicos com as acusações de crueldade e bruxaria ; entretanto o teatro de operações dos Teutônicos (Prússia e Costa do Báltico) , colocou-os em segurança, além do alcance de qualquer autoridade que poderia agir contra eles. As regras dos Teutônicos não eram fáceis. No 14° século aconteceu uma série de batalhas contínuas contra Lituanos; até 80 expedições ao todo com até sete em um ano. Os Teutônicos alcançaram o Cume do seu poder e reputação durante esse período, aparecendo então, algumas das melhores mentes militares da era. Muitos membros da SS auto nomearam-se como cavaleiros da Ordem Militar. A Ordem dos cavaleiros Teutônicos ainda existe na Áustria como uma organização semi-clerical, dedicada ao trabalho de caridade.



OS LUGARES SANTOS



VALLETA, MALTA (Hospitalares) Entre suas características originais, possuía uma série de albergues (pousadas) , representando áreas da Europa , tais como Aragão, França, Alemanha, Provence, Castilha, Itália e Inglaterra. Na costa norte da ilha está a Bahia onde São Paulo Naufragou em sua tentativa de chegar em Roma. A presença dos cavaleiros permanece, com várias estruturas e fortificações que comemoram locais com significado religioso; mas mais proeminente é a do castelo do mar de Sant’Angelo, o forte de St Elmo e o subúrbio cercado de vittoriosa , abrangendo dois promotórios que proveram um porto natural facilmente defendido. Todos esses pontos tornaram-se a cidade de Valleta. A cidade foi nomeada em homenagem ao grão-mestre Jean de la Valette, veterano do ataque de Rhodes sendo considerado como o defensor próspero de malta contra os Turcos Otomanos. No chão de um quarto está 375 tabletes (lajotas) de mármore, cada uma ricamente decorada e registrando as ações da Ordem. Este quarto é conhecido o mausoléu de cavalheirismo. O grande hospital - contendo um dos quartos maiores em toda a Europa - é o ponto alto da construção médica hospitalária. o pupilo principal mede 185 pés de comprimento por 35 pés de largura, com 31pés de altura (pé direito). Construído por volta de 1570 e está atualmente desativado. Foram observados padrões rígidos de limpeza e higiene, pelos hospitalários, que cuidaram dos pacientes usando utensílios de prata para assegurar higiene, além de contarem com um corpo de cirurgiões da Ordem, considerados como os melhores e mais bem treinados de toda a Europa. A cidade foi tomada por Napoleão Bonaparte em 1798 sem resistência. Reduzidos a alguma propriedade de terra em edifício em Roma , os hospitalários buscaram consolo nas origens de sua Ordem e devolveram suas regras. Com o tempo, com o reaparecimento de seu poder e prestígio, foi devolvida a sua propriedade dentro de Valleta.

CASTELO DE MARIENBURG, POLÔNIA (Teutônicos) A sede dos cavaleiros Teutônicos na Prússia Oriental (agora Polônia), castelo de Marienburg foi construído originalmente em 1276 pelo grão mestre Von Winrich Kniprode como uma fortaleza funcional e sua importância foi estratégica para o comando e sede dos Teutônicos por volta de 1309. Como os cavaleiros ampliaram seus territórios e trouxeram paz para a área, o castelo tornou-se um magnífico hotel para os nobres visitantes e cavaleiros que quiseram tomar parte nas campanhas da Ordem. Reformado completamente durante o 19 ° século, foi bombardeado pelos aliados que o reduziram a ruínas durante a Segunda guerra mundial. O governo polonês devolveu o castelo aos Teutônicos como meio de restabelecer a tradição e manter o local histórico.

CAPELA DE ROSSLYN, ESCÓCIA (Templários) Três milhas ao sul de Edinburg e sete milhas da antiga sede dos Templários, na Escócia, em Balantrodoch, está a aldeia chamada Rosslyn. Empoleirado na extremidade de um desfiladeiro sobre a cidade encontramos a capela de Rosslyn - gotejando tão pesadamente com esculturas góticas, nórdicas e Célticas que parecem ser parte de algo maior. Esta era a intenção. Pretendia-se originalmente que a capela de Rosslyn fosse a capela da senhora , parte de uma estrutura maior que pretendeu ser a maior Catedral na Europa. A falta de capital e a necessidade de atenção em outro lugar (?) impediu a obra de ser completa. O interior da capela que teve essas fundações iniciadas em 1446, contém muitas imagens esculpidas além de padrões geométricos e símbolos que são muito populares entre os freemasons.




OS TEMPLÁRIOS NA ATUALIDADE



Os Templários atualmente são pessoas intelectuais e empresários de alto nível aquisitivo. O equipamento (atualmente apenas ritualístico) de combate é igual aos tradicionais cavaleiros, porém, não é admitido o uso de nenhuma marca, broche, símbolo ou emblema de identificação. Suas batas monásticas e cerimoniais são distintivas, com uma cruz alargada vermelha (a cruz patté ou de malta) fixada sobre um fundo branco. Sua bandeira é um céu preto em um campo branco ou a tão conhecida bandeira quadriculada (usada para designar os vencedores em competições). Os atuais Templários pertencem a um grupo cauteloso e fechado, que após a amarga experiência de princípios do século XIV, costumam manterem-se herméticos. São pessoas que dão muita importância à investigação e pesquisa. Dezenas de grupos que se denominam descendentes dos Templários de Origem, na verdade não o são. Quase todos os Templários são obcecados pelo conhecimento; sendo este, considerados como primários para o desenvolvimento da habilidade de pesquisa. Eles têm conceitos profissionais altamente educados. Cultivam o desenvolvimento intelectual, bem como o burocrático, investigativo. Lingüístico, legislativo e habilidades financeiras. Possuem também, fortes contatos, influências e recursos.



ESTUDOS DAS SOCIEDADES SECRETAS



CABALA
(Alguns trechos extraídos do "A Chave dos Grandes Mistérios", por Eliphas Levi, de Acordo com Henoch, Hermes Trimegisto e Salomão. /chave absoluta das ciências ocultas dadas por Guilherme Postel e completado por Eliphas Levi. "Todo saber é o sonho do impossível, mas ai de quem não ousa aprender tudo e não sabe que para aprender alguma coisa, é preciso resignar-se e estudar sempre! Dizem que para bem aprender é preciso esquecer várias vezes..." Existe um alfabeto oculto e sagrado que os hebreus atribuem a Henoch, os Egípcios a Tot ou a Trimegisto, os gregos, a Cadmo e a Palamédio. Esse alfabeto, conhecido pelos Pitagóricos, compõe-se de idéias absolutas ligadas a signos e a números e realiza, por suas combinações, as matemáticas do pensamento. Salomão havia representado esse alfabeto por 72 nomes escritos em trinta e dois talismãs e é o que os iniciados do Oriente denominam ainda de "as pequenas chaves ou clavículas de Salomão". Essas chaves são descritas e seu uso é explicado num livro cujo dogma tradicional remonta ao patriarca Abraão, é o Sopher Yétsinah que penetra o sentido oculto de Zohar, o grande livro dogmático da Cabala dos hebreus. A necessidade de crer liga-se estreitamente à necessidade de amar. É por isso que as almas têm necessidade de comungar com as mesmas esperanças e com o mesmo amor. As crenças isoladas não passam de dúvidas. A fé não se inventa, não se impo,e não se estabelece por convicção política; manifesta-se, como a vida, com uma espécie de fatalidade. Tudo o que eleva o homem acima do animal, o amor moral, a abnegação, a honra são sentimentos essencialmente religiosos. As instituições como o lar, a pátria, se degradariam completamente e não saberiam existir, uma crença em alguma coisa maior do que a vida mortal, com todas as suas vicissitudes, suas ignorâncias e suas misérias. A essência do objeto religioso é o mistério, uma vez que a fé começa no desconhecido e abandona todo o resto às investigações da ciência. Mas para que o ato de não seja um ato de loucura, a razão quer que ele seja dirigido e regulado. Chega-se então a uma dupla definição; a verdadeira religião natural é a religião revelada, acima das discussões humanas pela comunhão da fé, da esperança e da caridade. Não há religião sem mistérios e nem mistérios sem símbolos.




METÁFORAS NÃO DEVERIAM SER CONFUNDIDAS COM REALIDADE NEM FÉ COM HISTÓRIA


Metáforas não deveriam ser confundidas com realidade nem fé com história. O símbolo é a forma de expressão do mistério, ele só exprime sua profundidade desconhecida por imagens paradoxais emprestadas do conhecido. Crer e saber são dois termos que nunca se podem confundir. Ousemos apenas confirmar que existe um fato imenso, igualmente apreciável pela fé e pela ciência, um fato que torna Deus visível de algum modo sobre a terra, um fato incontestável e de alcance universal; esse fato é a manifestação no mundo, a partir da época em que começa a revelação cristã, de um espírito evidentemente divino, mais positivo que a ciência em suas obras, mais magnificamente ideal em suas aspirações que a mais elevada poesia, um espírito para o qual era preciso criar um nome novo e que é, tanto para a ciência quanto para a fé, a expressão do absoluto; a palavra é caridade e o espírito de que falamos é o espírito da caridade. Diante da caridade, a fé e a ciência inclinam-se vencidas. Ela, por si só, leva à compreensão de Deus porque contém uma revelação inteira.



A UNIDADE


Para os iniciados da cabala, Deus é a unidade absoluta. A unidade da inteligência humana demonstra a unidade de Deus. As matemáticas não poderiam demonstrar a fatalidade cega, uma vez que são a expressão da exatidão que é o caráter da mais suprema razão. Na cabala, a unidade é, o princípio, a síntese dos números, é a idéia de Deus e do homem, é a aliança da razão e da fé. A fé não pode ser oposta à razão, é exigida pelo amor, é idêntica à esperança. Amar , acreditar e esperar, e esse triplo ímpeto da alma é chamado virtude, porque é preciso coragem para realiza-la. A analogia era o dogma único dos antigos magos. Dogma verdadeiramente mediador, pois é metade científico, metade hipotético, metade razão e metade poesia.



O BINÁRIO


É o número feminino, o yin. Diz a parábola celeste: "A mulher está antes dos homens, porque é mãe e tudo lhe é perdoado de antemão porque dá a luz com dor"

O TERNÁRIO


É o número da criação.



O QUATERNÁRIO


É o número da força. É o ternário completado por seu produto, o homem. E quando o homem compreender sua essência quaternária, em união com a criação, terá a liberdade. O anjo da liberdade nasceu antes da aurora do primeiro dia antes mesmo de despertar a inteligência, e Deus o denomina estrela da manhã. "Ó Lúcifer, tu te desligaste voluntária e desdenhosamente do céu onde o sol te inundava com sua claridade, para com sulcar teus próprios raios os campos agrestes da noite. Brilhas quando o sol se põe e teu olhar resplandecente precede o nascer do dia. Cais para de novo levantar, experimentas a morte para melhor conhecer a vida. És, para antigas do mundo, a estrela da noite; para a verdade renascente, a bela estrela da manhã! A liberdade não é a licença (libertinagem); a licença é a tirania. A liberdade é a guardiã do dever, porque ela reivindica o direito. Lúcifer, cujas idades das trevas fizeram o gênio do mal, será verdadeiramente o anjo da luz (tradução da palavra Lúcifer) quando, tendo conquistado a liberdade ao preço da reprovação fizer uso dela para se submeter a ordem eterna, inaugurando assim as glórias da obediência voluntária. O direito é apenas a raiz do dever, é preciso possuir para dar". Eis como uma elevada poesia explica a queda dos anjos. "Deus tinha dado aos espíritos a luz e a vida, depois lhe disse: Amai. - O que é amar?, responderam os espíritos. -Amar é dar-se aos outros, respondeu Deus. -Os que amarem sofrerão, mas serão amados. -Temos o direito de não dar nada, e nada queremos sofrer, disseram os espíritos inimigos do Amor. -Estais em vosso direito, respondeu Deus - apartai! Os meus querem sofrer e morrer, mesmo para amar. É o dever! "O anjo caído é aquele que recusou amar; não ama, e é todo seu suplício; não dá, e é toda sua miséria; não sofre, e é seu nada; não morre, e é seu exílio. O anjo caído não é Lúcifer, a estrela da manhã, o porta-luz, é satã, o caluniador do amor. Ser rico é dar; não dar é ser pobre; viver é a harmonia dos sentimentos gerais; o inferno é o conflito dos instintos carnais. O dever é obrigação, o direito é egoísmo; O dever é amor, o direito é o ódio; O dever é a vida infinita o direito é a morte. Essa alegoria semita indica a função quaternária.



O QUINÁRIO


È o número religioso. A fé não é a credulidade estúpida da ignorância maravilhada. A fé é a consciência e a confiança do amor. A fé não consiste na confirmação deste com aquele símbolo, mas na aspiração verdadeira e constante às verdades veladas por todos os simbolismos. Os perseguidores da Roma decaída também chamavam os primeiros cristãos de ateus porque não adoravam os ídolos de Calígula ou de Nero. A fé é um sentimento comum a toda humanidade. O homem que se isola de todo amor humano ao dizer: Eu servirei a Deus, este se engana. Pois diz o apóstolo João: "Se ele não ama ao próximo que vê, como amará a Deus que não vê?




O SENÁRIO


É o número da iniciação pela prova. É o número do equilíbrio. É o código da ciência do bem e do mal.



O SETENÁRIO


É o grande número bíblico. É a chave da história de Moisés e o símbolo de toda a religião. O Cristo é o dever real que protesta contra o direito imaginário. É a emancipação do espírito que quebra as algemas da carne. É a devoção revoltada contra o egoísmo.


O OCTONÁRIO


É o número da reação e da justiça equilibrante. Toda ação produz uma reação. É a lei universal. O cristianismo produz o anticristianismo. O anticristo é a sombra , o contraste e a prova de Cristo. Os protestantes disseram: o anticristo é o Papa. O Papa respondeu: Todo herege é anticristo. O anticristo é o espírito oposto ao Cristo. Quem é então o anticristo? "É a usurpação do direito, o orgulho da dominação e o despotismo do pensamento. É o egoísmo pretensamente religioso de alguns protestantes da mesma maneira que a ignorância crédula e imperiosa dos maus católicos. É o que divide o homem ao invés de os unir, o desejo ímpio de se apropriar da verdade e dela excluir os outros, que condena e amaldiçoa ao invés de salvar e abençoar. É o fanatismo odioso que desencoraja a boa vontade.



O NÚMERO NOVE


É o eremita do tarot; eis o número dos iniciados e dos profetas. Os profetas são solitários pois o seu destino é, na maioria, nunca serem ouvidos. Vêem muito mais do que os outros. O Salvador disse à samaritana: "Mulher, em verdade vos digo que virá o tempo em que os homens não adorarão mais a Deus, nem em Jerusalém, nem sobre esta montanha, pois Deus é espírito, e seus verdadeiros adoradores devem servi-lo em espírito e em verdade.



O NÚMERO DEZ


O número absoluto da cabala. A chave dos sefirotes (Ver o "Dogma e Ritual da Alta Magia) Substância una que é céu e terra, conforma seus graus de polarização, sutil ou fixa. Hermes Trimegisto chama de grande Telesma. Quando produz o esplendor, ela demonstra-se luz. É essa substância que Deus cria antes de todas as coisas, quando diz: "Fiat Lux" (Faça-se a luz) É simultaneamente substância e movimento, fluido e vibração perpétua. A força que a põe em movimento denomina-se magnetismo. No infinito, é a luz etérea (ou força eletromagnética). Nos astros é a luz astral; nos seres é o fluido magnético; no homem, forma o corpo astral ou mediador plástico. A vontade dos seres inteligentes age diretamente sobre essa luz e, por meio dela, sobre toda natureza submetida às modificações da inteligência; é o meio pelo qual os magos fazem a maioria dos trabalhos. Essa luz é o espelho comum de todas as formas e pensamentos; guarda as imagens de tudo que foi, os reflexos dos mundos passados, e por analogia, os esboços dos mundos futuros. É o instrumento da taumaturgia e da adivinhação. Conhecida por Hermes e Pitágoras, Sinésio e Platão, escola da Alexandria, Mesmer etc. É essa substância primeira que se designa na narrativa hierática do Gênesis, quando o verbo dos Eloim faz a luz ordenando-lhe que seja. Eloim diz: "Que seja a luz, e a luz foi". Essa luz, cujo nome hebreu é rut, or, é o ouro fluido e vivo da filosofia hermética. Seu princípio positivo é o enxofre; o negativo, o mercúrio e seu equilíbrio é denominado seu sal. Mesmer informa que nosso corpo astral ou mediador plástico é um imã que atrai ou repele a luz astral astral sob a pressão da vontade. É um corpo luminoso que reproduz com a maior facilidade as formas correspondentes às idéias. Até sob o exercício da vontade. Nossos corpos fluidicos atraem-se ou repelem-se uns aos outros, segundo leis consoantes à elasticidade. É o que produz simpatias a as antipatias instintivas.



O NÚMERO ONZE


É o número da força; da luta e do martírio. Todo homem que morre por uma idéia é um mártir, pois nele, as aspirações do espírito triunfaram sobre os temores da carne. Todo homem que morre na guerra é um mártir pois morre pelos outros. Os que morrem pelo direito são tão bons em seus sacrifícios quanto às vítimas do dever e, nas lutas da revolução, os mártires caem dos dois lados. Sendo o direito a raiz do dever, nosso dever é defender nossos direitos. O crime é o exagero de um direito. O assassínio e o roubo são negações da sociedade; é o despotismo isolado de um indivíduo que usurpa o governo e a sociedade e faz guerra por sua conta e risco. Quem não for irrepreensível é cúmplice do todo mal, e quem não for absolutamente perverso pode participar de todo bem.



O NÚMERO DOZE


É o número cíclico; do símbolo universal.



O NÚMERO TREZE


É o número da morte e do renascimento, da propriedade, da herança, sociedade, família, guerras e tratados. As sociedades têm por base a troca do direito, do dever e da fé mútua. O direito é a propriedade; a troca, a necessidade; a boa fé, o dever.



O NÚMERO CATORZE


É o número da fusão, da associação e da unidade universal.



O NÚMERO QUINZE


É o número do antagonismo. O cristianismo agora divide-se em Igrejas civilizadoras ou bárbaras; progressistas ou estacionárias; ativas ou passivas ; as que condenam e as que se submetem.



O NÚMERO DESESSEIS


É o número do templo



O NÚMERO DESSETE


É o número da estrela, da inteligência e do amor.



O NÚMERO DEZOITO


É o do dogma religioso, que é todo poesia e todo mistério. Jesus, que foi o último e o mais sublime dos arcanos, a última palavra de todas as iniciações, sabia que não seria compreendido a princípio e disse: " Não suportaríeis agora toda a luz da minha doutrina; mas, quando se manifestar o Espírito da Verdade, ele vos ensinará todas as coisas e explicará o sentido do que eu vos disse."



O NÚMERO DEZENOVE


É o número da luz É a existência de Deus provada pela própria idéia de Deus. A afirmação do ateísmo é o dogma da noite eterna; a afirmação de Deus é o dogma da luz.



OS NÚMEROS VINTE, VINTE E UM E VINTE E DOIS


Embora o alfabeto sagrado tenha 22 letras; as dezenove primeiras são a chave da teologia oculta. As outras são as chaves da natureza. O grande agente mágico. Substâncias propagada no infinito que é a décima chave do tarot.



SEPARAR A RELIGIÃO DA SUPERSTIÇÃO E DO FANATISMO


A superstição, da palavra latina superstes, sobrevivente, é o símbolo que sobreviveu à idéia, á a forma preferida à coisa, é o ritual sem razão, é a fé tornada insensata, por que se isola. E, por conseguinte, o cadáver da religião, a morte da vida, é a inspiração substituída pelo embrutecimento. O fanatismo é a superstição apaixonada, seu nome vem da palavra fanum, que significa templo, é o templo colocado no lugar de Deus, é a honra do sacerdote substituída pelo interesse humano e temporal do padre, é a paixão miserável do homem explorando a fé do crente. Além da superstição e do fanatismo, há também a paixão; outro exagero que denota desequilíbrio. Há dois amores, o do coração e o da mente. Apenas a sabedoria é livre, as paixões desordenadas são o domínio da loucura, e a loucura é a fatalidade. O que dissemos do amor pode-se dizer também da religião, que é o mais poderoso e o mais inebriante dos amores. A paixão religiosa também tem seus excessos e suas reações fatais. Pode-se ter êxtases e estigmas e sair, em seguida em abismos de devassidão e impiedade.



A VERDADEIRA MAGIA


A verdadeira magia, isto é, a ciência tradicional dos magos, é inimiga mortal dos encantadores; ela impede ou faz cessar os falsos milagres, hostis a luz e fascinadores de um pequeno número de testemunhas despreparadas ou crédulas. A desordem aparente nas leis da natureza é uma mentira; não é, pois, uma maravilha. A maravilha verdadeira, o verdadeiro prodígio sempre resplandecente aos olhos de todos é a harmonia sempre constante dos efeitos e das causas, são os esplendores da ordem eterna! Foi a alta magia que, apoiando o universo sobre as duas colunas de Hermes e Salomão, dividiu o mundo metafísico em duas zonas intelectuais, uma branca e luminosa encerrando as idéias positivas, a outra negra e obscura contendo as idéias negativas, e que deu à noção sintética da primeira o nome de Deus, à síntese da outra, o nome de Satã. O diabo é o uso abusivo de uma força natural; não é nenhuma pessoa nem uma força; é um vício e, por conseguinte, uma fraqueza. O inferno não é um lugar, é um estado. Existe um poder gerador das formas, que cria segundo as leis das matemáticas eternas, pelo equilíbrio universal. Os signos primitivos do pensamento, delineiam-se por si só na luz, que é o instrumento material do pensamento. Deus é a alma da luz. A luz universal e infinita é para nós como o corpo de Deus. A cabala ou a alta magia é a ciência da luz Todos os mistérios por meio das chaves da magia cabalística são encontrados nas idéias de antagonismo e harmonia (antíteses) produzindo uma noção tributária na concepção divina, depois a personificação mitológica dos quatro pontos cardeais do céu, completa o setentrião sagrado, base de todos os dogmas e rituais. A reforma religiosa de Moisés era inteiramente cabalística, e que o cristianismo, no instituir um dogma novo, simplesmente reaproximou-se das fontes primitivas do mosaísmo, e que o Evangelho não é mais que um véu transparente lançado sobre os mistérios universais e naturais da iniciação oriental. Na cabala hebraica, o verbo ou a palavra, segundo os iniciados dessa ciência, é toda a revelação, os princípios da alta cabala que devem se encontrar reunidos nos próprios sinais que compõem o alfabeto primitivo.



A ALQUIMIA


A alquimia, precursora da química e da medicina, foi a ciência principal da idade média. A busca da pedra filosofal e da capacidade de transmutação dos metais, incluía não só as experiências químicas, mas também uma série de rituais. A filosofia Hermética era um dos seus alicerces, assim também como partes de Cabala e da Magia. Ao longo do tempo, diversos alquimistas descobriram que a verdadeira transmutação ocorria no próprio homem, numa espécie de Alquimia da Alma; diversos outros permaneceram na busca sem sucesso do processo de transformações de metais menos nobres em ouro; afirma-se que alguns mestres atingiram seus objetivos. A alquimia também se preocupava com a Cosmogonia do Universo, com a astrologia e a matemática. Os escritos alquímicos constituíam-se muitas vezes, de modo codificado ou dissimulado, daí, talvez a conotação dada ao termo hermético (fechada), acessível apenas para os iniciados.



A HISTÓRIA OCULTA DE JESUS E A LINHAGEM SAGRADA


Os antigos líderes cristãos da Igreja, adotaram as escrituras e os ensinos que obscureceriam a verdade sobre a linhagem real de Jesus. Sabe-se que Maria Madalena estava grávida de 3 meses quando Jesus foi crucificado, consequentemente seu filho deve ter nascido em setembro. Nessa época, os casamentos dinásticos deveriam ser consumados em dezembro, pois setembro era um mês sagrado para os judeus e os filhos deveriam nascer nessa época. Certamente era esta linha que os próprios pais de Jesus (José e Maria), eles mesmos tinham quebrado (Jesus nasceu em 6 de janeiro) e esta foi a razão porque os judeus ficaram divididos a respeito, se Jesus era, de fato, seu Messias verdadeiro. Quando uma criança considerada dinástica era concebida na época errada do ano, a mãe era colocada geralmente sob custódia monástica para evitar o embaraçamento público; e Mateus indica claramente que quando Maria ficou grávida, José, seu marido, sendo um homem justo e não querendo fazer-lhe um constrangimento público, ocupou-se em afastá-la. (Mateus 1:18,19). Neste exemplo, a dispensa especial para o nascimento foi concedido pelo arcanjo Simão, que nesse tempo foi distinguido com o nome de "Gabriel" , sendo o prior angélico no cargo. Os Manuscritos do Mar Morto e o Livro de Enouch (que foram excluídos do VT) detalham que arcanjos ou embaixadores principais eram os grão-mestres senior em Qurãn, retendo os títulos tradicionais de "Miguel , Rafael e Gabriel". "trechos extraídos do livro de Laurence Gardner e Bloodline do Grail Holy e Messianic Bloodline". Investiga-se a genealogia de Jesus até os nossos tempos. Também compara o NT com os arquivos romanos e judaicos. Nessa consideração, ele detalha como a igreja corrompeu e manipulou os registros para servir suas próprias agendas políticas. Apesar da doutrina católica informar que Jesus era filho de uma virgem e filho de Deus, (veja o site Rennés Le Chateau) definições que não caracterizou nos textos originais pré-romanos no NT, Lucas e Mateus enfatiza a linhagem e descendência de Jesus , de Davi , de Israel e dos reis de Judah. A Palestina pertencia ao império romano e César tinha em seu comando, Heródes, que por sua vez dominava o local, porém obedecia a César. Um rei descendente dos reis de Israel e Judah, poderia ser mantido em sigilo pela Ordem de Melquideseque, a qual mesmo Abraão pertencia. E sempre segundo as linhagens, pois também Salomão pertencia para que, numa época propicia, ele pudesse reinar. Seria uma expectativa não muito delirante, considerando que o povo aspirava por um rei sacerdote. A bíblia explica que a história da linhagem começou com Adão e Eva, cujo filho Seth evoluiu numa linha que gerou Matusalém e Noé, Abraão que se transformou no patriarca da nação hebréia e que levou sua família do Oeste da Menopotâmia (hoje Iraque) até a terra de Canaã (Palestina). De onde alguns de seus descendentes foram levados para o Egito. Após algumas gerações retornaram além Jordão, conduzidos por Moisés e através do tempo, Davi (de Belém) assentou seu reino onde hoje é Israel. Sabemos que Davi pertence a tribo de Judah e que antes dele era Saul, da tribo dos Benjamitas, que era o rei. Davi usurpou o trono Benjamita (o que fez graves discórdias até os dias de hoje.) Visto conforme está apresentado nas escrituras este relato é uma saga fascinante, mas não há nada em qualquer lugar que indique porque a linha ancestral de Davi e seus descendentes seria tão especial. O fato é o inverso. Seus antepassados viviam vagueando por territórios sem nenhum significado particular até a época do rei Davi. O relato bíblico não carrega nenhuma comparação, por exemplo dos Faraós contemporâneos do Egito antigo. Seu significado vem do fato que, na época de Abraão, foram designados como "povo escolhido por Deus", porém, não há relatos desse povo ter algum brilhantismo; pelo contrário, fome, guerra, escravidão e assim sucessivamente. Mediante isso, L. Gardner coloca duas possibilidades: ou Davi não era desta sucessão de Abraão ou nos apresentaram uma versão muito corrompida da história Hebréia. Uma versão que fosse projetada especificamente para a fé Judáica emergente. Os Evangelhos foram compilados 400 d.C. pelos bispos para suportar a opinião cristã e adaptá-la à Roma. E se os escritores Judeus fizeram previamente exatamente a mesma coisa? Procurando sistematicamente no VT os mais antigos relatos a fim de encontrar todas as anomalias. O problema era que eles mesmo foram escritos nos primeiros século a.C. (vide site Manuscritos do Mar Morto) assim, não era provável ser autêntico em seu dizer, da história milhares de anos antes. E, foram escritos com a finalidade expressa de orientar-se com os princípios da fé judaica.



OS CÁTAROS


Nos meados do século XII iniciou-se na Itália um movimento religioso denominado os Cátaros (ou Albigenses), numa reação a Igreja Católica e suas práticas como a venda de indulgências e a soberba vida dos padres e bispos da época. Com medo da repressão da Igreja, os Cátaros mantiveram sua fé em segredo, porém em pouco tempo esta seita atraiu muitos seguidores. Cresceram bastante no sul da França e se estenderam a região do Flandres e da Catalunha, funcionaram abertamente com a proteção dos poderosos senhores feudais, capazes de desafiar até mesmo o Papa. A doutrina dos cátaros era nitidamente diferente da Igreja Católica, eles eram extremamente radicais e dualistas como os maniqueistas, os quais acreditavam que a salvação vinha em seguir o exemplo da vida de Jesus, negavam que o mundo físico imperfeito pudesse ser obra de Deus, acreditavam ser o mundo criação do príncipe das trevas, rejeitavam a versão bíblica da criação do mundo e todo o antigo testamento, acreditavam na reencarnação, não aceitavam a cruz, a confissão e todos os ornamentos religiosos. Realizavam cerimônias de iniciação e suas cerimônias eram muito simples, consistia basicamente em um sermão breve, uma benção e uma oração ao Senhor, essa simplicidade influenciou posteriormente uma gama de seguimentos protestantes. Possuíam duas classes ou graus. Os leigos eram conhecidos como crentes, e a esses não eram exigidos seguir suas regras de abstinência reservada aos perfecti, ou bonhomes eleitos, que formavam a mais alta hierarquia do catarismo. Para ser um perfecti tinham que tanto homem quanto mulher, passar por um período de provas nunca inferior a 2 anos, e durante esse tempo, faziam a renúncia de todos os bens terrenos, abstinham de carne e vinho, não poderiam ter contato com o sexo oposto, e nem dormirem nus. Depois deste período o candidato recebia sua iniciação conhecida com o nome de Consolamentum que era realizada em público. Essa cerimônia parecia com o batismo e continha também uma confirmação e uma ordenação. A Igreja Católica fez tudo para combater a expansão do catarismo, chegando ao ponto de em 1209 fazer uma cruzada contra os cátaros, que com cerca de 20.000 cavaleiros os massacraram, durante 40 anos. Muitos morreram torturados ou na fogueira. Perguntado sobre como distinguir entre os hereges e os católicos, o legado papal respondeu: "Matem-nos a todos. Deus se encarregará dos seus".



GÊNESIS


"Enki soube que os seres humanos ao Ter acesso à árvore do conhecimento e da planta do nascimento, poderiam eles mesmos tornarem-se como deuses. Mesmo Jeová reconheceu isto e Gênesis indica que quando Adão comeu o fruto proibido Jeová disse: "o homem torna-se como um de nós." (Gen 3:22) Enki o sábio, guardião da árvore do conhecimento, teve também um outro nome na tradição hebréia. Chamavam-no Sama-El, porque era o senhor designado de Sama na Mesopotâmia do Norte. O ensino das antigas escolas de Mistério era muito específico sobre as árvores da vida e do conhecimento e emulou os ensinos de Enki, ele mesmo. Diziam: nada é obtido simplesmente querendo e nada é conseguido abandonando a responsabilidade a uma autoridade mais elevada. Os registros dos Sumérios relacionam que o filho de Caim, rei Etana usou a planta do nascimento para gera seu próprio filho, rei Baali - e a planta do nascimento foi associada diretamente à longevidade individual e relaciona-se à atividade da glândula Pineal; a essência pura de Anunnaki, o néctar de excelência suprema. Nesta consideração, o Anunnaki (planta do nascimento) "flor" (ou lírio) foi o corpo portado, o transmissor do alimento rico da Matriz (mãe). Foi chamada também a rosa de Sharon (da palavra Sha, significando a “órbita” e o ra da palavra, relacionando-se ao templo final “da luz”). A significação altamente venerável desta palavra é feita aparentemente na canção esotérica da bíblica de Salomão, que de forma messiânica proclama: "Eu sou a rosa de Sharon e o lírio dos Vales" (can 2:1) Considerou Ter se tornado qualificado para rei quando alcançou um estado predestinado de lucidez de coinciência - um estado quando suas aptidões para a sabedoria e a liderança tinham sido realçadas - há um reino chamado Malkú. Era desta palavra Malkú Mesopotâmica que os Hebreus derivaram suas palavras malchus (rei) Malkhut (reino). Somente em épocas muito recentes , médicos cientistas identificaram a secreção hormonal da glândula pineal, isolando em 1968 a melatonina , que significa "o trabalhador da noite" e que reage fortemente à luz. Pela virtude de seu condicionador corporal com a melatonina suplementar e outras secreçoes hormonais, considerava-se que estariam os príncipes na escuridão (noite) e ganharam sua consciência (luz), adquirindo potências acima do normal e a longevidade da estrela - o sangue lunar do fogo das rainhas do Anunnaki e das mulheres de escarlate. A inquisição católica brutal da idade média perseguiram todos os chamados Heréticos que acreditaram no sangue messiânico real (o sangraal). Muitas das vítimas foram classificadas como ocultistas e bruxas que supostamente pertenceriam ao culto herético de Draco , príncipe da escuridão. Foram proclamados pelas autoridades da igreja como vampiros. Já foi mencionado que o culto antigo egípcio do dragão há quatro mil anos é operativa até hoje. Há alguns séculos atrás um proeminente chanceler da corte, era o príncipe Vlad III, da Transilvânia que construiu a cidade de Bucareste. É conhecido também como drácula "o filho de Dracul" - o nome por que seu pai era conhecido na corte - e assim, as escavações arqueológicas foram trazidas sob o controle estrito e os financiamento tiveram de ser aprovados pela Grã-Bretanha por autoridades recentemente designadas. Um destes, o fundo da exploração do Egito, foi estabelecido em 1891 e , na primeira página de seu memorando e artigos de associação indica-se que o objetivo do fundo é promover o trabalho de escavação com a finalidade de elucidar ou ilustrar as narrativas do VT. E que nós só seríamos informados (o público) se pudesse ser de encontro às velhas escrituras e , qualquer coisa que não suportasse as velhas escrituras , não seríamos informados. Uma descoberta importante bíblica é a Phoenix e da pedra de fogo. Dentro do livro de Exodus , uma montanha bíblica significativa é nomeada na península do Sinai - o monte de terra triangular que se encontra acima do mar vermelho entre o golfo de Suez e o golfo de Aqabah. No VT é chamado Monte Horeb e a seguir é chamada Sinai. Foi nela que Moisés viu o arbusto ardente e recebeu os dez mandamentos. Não havia nenhuma montanha com esse nome até 300 d.C. O VT é uma tradução de um trecho hebreu compilado há 1000 anos. O Monte Sinai hoje fica no sul da Península e seu nome foi dado por monges cristãos 1700 anos após Moisés. Existe lá o Monastério de Santa Catarina. Seria este o monte de Moisés? O livro de Exodus explica alguma rota feita por Moisés a partir do delta do Nilo, seguindo as regiões selvagens de Shur e Paran à terra de Midian (norte do Jordão até hoje). Horeb significa deserto e a montanha que fica próximo a essa rota , tem 2600 pés e fica onde hoje é chamado "Serábit" ou Serábit El-Khâdim. Em 1890, o britãnico Willian Flinders Petrie, Egiptólogo, professor da universidade de Londres, fez uma expedição no Sinai. Publicou os seus resultados, mas adicionou a seu relatório o fato que esta informação não seria disponível oficialmente a todos, e que receberiam apenas os mapas e um esboço geral. E , depois não quis mais retornar as pesquisas. L. Gardner questiona se Petrie tinha descoberto o grande segredo da montanha sagrada de Moisés. Baseados nos achados arqueológicos de Flinders Petrie, sabe-se que foi encontrado um laboratório alquimista, onde o ouro era derretido por vários processos para produzir o pó, , conhecido como "estrela de fogo" (Starfire) Acreditava-se que a ingestão de certa quantidade deste pó, alimentava faraós e dava-lhes propriedades mentais , aumentando suas propriedades, pensa-se que estimularia a glândula pineal que é associado por sua vez ao 3° olho. Os ocultistas costumam instalar-se em locais de forças eletromagnéticas e harmônicas (Rennes, Carnac, etc.)



A MAÇONARIA


(Trechos extraídos do livro "As origens da Maçonaria" de Realino de Oliveira)

É uma instituição fraternal iniciática, composta por homens que congregam ideais construtivistas como a Fraternidade, a Igualdade e a Liberdade. Na Maçonaria exerce-se a caridade que é um dos seus princípios, seus ensinamentos são tradicionalmente transmitidos por meio de suas simbologias, alegorias e analogias. Sobre a sua origem, temos uma grande discussão. Alguns acreditam que a Maçonaria descende das Sociedades Iniciáticas do Antigo Egito, outros dos Antigos Construtores Medievais e tem alguns que reivindicam sua origem aos Cavaleiros Templários. A Maçonaria denominada simbólica possui três graus de extrema importância que formam a base de seus ensinamentos. Os ensinamentos maçônicos são muito profundos, mas cabe ao verdadeiro maçom decifra-los e os que conseguem descobrem "grandes verdades". RITOS MAÇÔNICOS Denomina-se de rito maçônico um conjunto sistemático de cerimônias e ensinamentos maçônicos, esses variam de acordo com o período histórico, conotação, objetivo e temática dada pelo seu criador. Os ritos de hoje mais difundidos são: Os ritos de York, o rito Escocês Antigo e Aceito, o rito Francês ou Moderno. No Brasil se exercem todos esses, mais se destacam também o rito Brasileiro e o Adonhiramita. RITOS Características: ADONHIRAMITA - Criado pelo Barão de Tschoudy, ilustre escritor, em Paris, França no ano de 1766, de caráter místico e cerimonial, atualmente só em funcionamento no Brasil. Iniciou-se no Recife, em 1878. Ficou adormecido até que em 1976, por iniciativa de Lauro Sodré, grão-mestre, deu o caráter de regular, legítimo e legal para o rito. Este sofreu atualizações, para a sua forma atual.
ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO - Derivou-se do rito de Heredon, em primeiro de maio de 1786 foram fixados as regras e seus fundamentos, composto até hoje de 33 graus, atualmente é o rito mais difundido nos países latinos. ESCOCÊS RETIFICADO (1782) - Esse rito consiste numa reformulação do REAA e o objetivo era retirar um conteúdo por alguns considerados desnecessários.

ESTRITA OBSERVÂNCIA - Criado em 1764 pelo barão Hund, com fundamento nas antigas "Ordens da Cavalaria". Era composto de 12 graus. Esse rito deu origem aos ritos da Alta Observância e o da Exata Observância. RITO FRANCÊS OS MODERNO - A história desse rito se inicia em 1774, com a nomeação de uma comissão para se reduzir os graus, deixando apenas os simbólicos. No princípio houve uma forte oposição, então a comissão decidiu deixar 4 dos principais graus filosóficos; com o decorrer do tempo, algumas lojas adotaram o rito. Atualmente, é muito praticada na França e nos países que estiveram sob sua influência.
HEREDON OU PERFEIÇÃO - iniciado em Paris, em 1958. YORK (ou Arco Real) - Acredita-se Ter sido criado por volta de 1743, foi levado à Inglaterra por volta de 1977, inicialmente foi composta de 4 graus, hoje possui 13, atualmente é o rito mais difundido no mundo.
MIZRAIM OU EGÍPCIO - Surgiu na Itália por volta de 1813, e em seguida foi levada à França por Marc, Michel e Joseph Bédarride. Mizr significa Egito em hebraico, e seus divulgadores afirmam ser derivado dos Antigos Mistérios Egípcios. Possuem 90 graus, divididos em 4 classes: Mênphis ou Oriental - Foi introduzido em Marselha (França) pelos Maçons Marconis de Négre e Mouret, no ano de 1838. Esse rito dirige seus ensinamentos como os de Mizraim para a tradição Egípcia, compõe-se de 92 graus divididos em 3 séries. Mênphis-Mizraim - Rito criado com a reunião dos ritos de Mênphis e Mizraim em 1899 no Grande Oriente da França. Mizraim-Mênphis - Rito criado com a reunião dos dois ritos, com conotação voltada ao Mizraim. Adoção- Criado pelo grande Cagliostro (veja Alta´Magia) na França em 1730, e reconhecido pelo Grande Oriente da França em 1774. Trata-se de um rito voltado para a temática egípcia e com participação de mulheres.
SCHRÖEDER - Criado por Frederik Luis Schröeder, em 1766 na Alemanha, com a idéia de maçonaria. Conta apenas com suas características fundamentais iniciais, sem nenhum acréscimo, estudou muito as origens maçônicas para compor esse rito.
SWENDEBORG- Criado em 1721 pelo sueco Emmanuel Swendenborg, grande iluminista, teósofo, filósofo, psicólogo, físico e estudioso dos mistérios maçônicos, desenvolveu este rito em 8 graus, e deu origem aos ritos denominados iluministas. A maçonaria é uma palavra francesa de origem latina, e o idioma francês originou-se entre os séculos VIII e XII. Na história da Ordem, inclui-se razões bíblicas que levariam muitos a acreditarem que Jesus não morreu na cruz.



A MAÇONARIA EM SEU CARÁTER MORAL (trechos extraídos de Eliphas Levi do livro "Ritual da Alta Magia)


ORIGENS MÁGICAS DA MAÇONARIA


A grande associação cabalística, conhecida na Europa sob o nome de Maçonaria, surge de repente no mundo, no momento em que o protesto contra a Igreja acaba de desmembrar a unidade Cristã. Os historiadores desta Ordem não sabem explicar-lhe a origem; mas dão-lhe por mãe uma associação de pedreiros formada no tempo da construção da catedral de Estrasburgo; outros dão-lhe Cromwell por fundador, sem entrarem em indagações se os ritos da Maçonaria inglesa do tempo de Cromwell não são organizados contra este chefe de anarquia puritana; há ignorantes que atribuem aos jesuítas, senão a fundação ao menos a continuação e a direção desta sociedade muito tempo secular e sempre misteriosa. À parte esta última opinião, que se refuta por si mesma, podem se conciliar todas as outras, dizendo que os irmãos maçons pediram aos construtores da catedral de Estrasburgo seu nome e os emblemas de sua arte, que eles se organizaram pela primeira vez publicamente na Inglaterra, a favor das instituições radicais e a despeito do despotismo de Cromwell. Pode-se ajuntar que eles tiveram os templários por modelos, os rosa-cruzes por pais e os joanitas por antepassados. Seu dogma é o de Zoroastro e de Hermes, sua regra é a iniciação progressiva, seu princípio é a igualdade regulada pela hierarquia e a fraternidade universal; são os continuadores da escola da Alexandria, herdeiros de todas as iniciações antigas; são os depositários dos segredos do Apocalipse o do Zohar, o objeto de seu culto é a verdade representada pela luz; eles toleram todas as crenças e não professam senão uma só e mesma filosofia; eles não procuram senão a verdade; não ensinam senão a realidade e querem chamar progressivamente todas as inteligências à razão. O fim alegórico da maçonaria é a reconstrução do templo de Salomão; o fim real é a iniciação e as provas por graus.

REVOLUÇÃO FRANCESA E A MAÇONARIA (trechos extraídos do Irm:. João Alves da Silva , Or:. De Maceió - Al)

Considera-se o 14 de julho de 1789 como a data da Revolução Francesa, porque foi nesse dia que o povo francês assaltou a célebre fortaleza da Bastilha, tomada após quatro horas de combate; cuja vitória fez o rei capitular completamente: Ironicamente, os cerca de 600 invasores da Bastilha foram encontrar encarcerados apenas sete presos: 2 loucos, 4 vigaristas e 1 lorde tarado. Essa Bastilha começou a ser construída em 1369 e foi concluída em 1383. Seu construtor, Aubriot, foi o primeiro a ser nela encarcerado. Voltaire também foi preso ali em 1717, e lá concluiu sua primeira tragédia - Édipo - em 1718. Em 1726, voltou a ser encarcerado na Bastilha; liberto, seguiu para a Inglaterra retornando à França em 1729. Luiz XVI (1754- 1793) era neto de Luiz XV (1715-1774) e tetraneto de Luiz XIV (1643-1715), o rei sol.. soberanos absolutos, donos de todo o poder, esses três homens governaram a França durante 150 anos. A Bastilha, que era símbolo do absolutismo, caiu em 14 de julho de 1789, mas Luiz XVI somente deixou de reinar em 22 de setembro de 1792, quando foi proclamada a República. Em 21 de janeiro de 1793, por decisão da Convenção Nacional que o condenou à guilhotina, num escrutínio em que 387 votaram a favor e 344 contra. Luiz XVI foi decapitado na Place de la Revolucion, hoje Place de La Concordia.. A Revolução Francesa de 1789 foi feita então pela burguesia em virtude de gerar quase toda a renda da França e desejar reformas (administrativas, jurídicas, fiscais). Nenhum proeminente revolucionário era Maçon, embora quase todos Maçons fossem burgueses, já que lordes eram poucos. Da plebe não tinha ninguém. Não eram Maçons: Robespierre, Marat, Carmot, Danton, Condorcet, Jean Luiz David, Saint-Just, nem mesmo Antoine-François Marmoro, um dos principais editores de imprensa do período revolucionário e que, em 1791, cunhou a expressão LIBERTÉ, ÉGUALITÉ, FRATERNITÉ e a fez escrever nos edifícios públicos. Também não eram Maçons o libertino Mirabeau, preso várias vezes e eleito deputado do Terceiro Estado para os Estados Gerais e que também era grande orador e fundador dos primeiros jornais revolucionários. Todavia era Maçon Orléans (Louis-Philipe Joseph), duque, príncipe de sangue, Grão-Mestre da Maçonaria que, eleito para a Constituinte e para a convenção, pertencente à bancada da Montanha e votou pela morte do rei, seu primo. Terminou preso e condenado por pertencer à família Bourbon; foi guilhotinado a 6 de novembro de 1793. Pode-se querer alegar que a Revolução Francesa foi inspirada nos ideais de Voltaire, mas este iniciou-se na Maçonaria em 7 de abril de 1778, aos 84 anos de idade, e morreu a 30 de maio do mesmo ano, lamentando tê-la conhecido tão tarde e afirmando que os Maçons e os filósofos buscam o mesmo fim. Treze anos depois de sua morte, a Revolução Francesa transladou sua esquife para o Panteon, em homenagem àquele considerado "o libertador do pensamento humano", talvez por haver sido Voltaire o profeta de uma Revolução inevitável a qual não estaria presente como testemunha do seu vaticínio.. Para com a Revolução, Voltaire contribuiu apenas com o vocábulo que trouxe para a filosofia política. Entretanto, Maçons desavisados proclamam que a revolução Francesa foi feita pela Maçonaria, inspirada na sua divisa LIBERDADE, IGUALDADE, FRATERNIDADE, criada por um profano e adotada depois da Revolução. O envolvimento da Maçonaria na Revolução Francesa, nasceu da imaginação do jesuíta francês Agostinho Barruel que, em 1797, publicou uma obra intitulada "Memória para servir à História do Jacobinismo". Tal obra foi publicada na Alemanha sob o título:

FEITOS NOTÁVEIS PARA SERVIR À HISTÓRIA DO JACOBINISMO E AS PROVAS DE UMA CONSPIRAÇÃO CONTRA TODAS AS RELIGIÕES E TODOS OS GOVERNOS DA EUROPA, QUE EXISTE NAS REUNIÕES SECRETAS DE FRANCO-MAÇONS, DOS ILUMINADOS E DAS SOCIEDADES DE LEITURA.

Nela Barruel afirma: "Nesta Revolução Francesa, tudo, até nos seus crimes mais espantosos, tudo foi previsto, meditado, constituído, resolvido, estatuído; tudo tem tido o efeito da mais profunda perversidade , pois que foi preparado, conduzido por homens que tinham, sozinhos, o fio das conspirações há muito tempo tramadas dentro das sociedades secretas". Barruel atribuía a Diderot, d’Alembert, Voltaire e a outros Maçons, a inspiração da Revolução, incluiu entre os cúmplices d’Argenson, Choiseul, Malesherbes, Turgot, e sobretudo Necker. Em sua obra afirma: "A conjuração visa, antes de tudo, destruir o Cristianismo".



DRUIDAS


O druidismo é uma designação da doutrina mistico-religiosa praticada pelos Druídas, sacerdotes celtas que habitavam as florestas da Gália (França), as brumosas ilhas britânicas e parte da região da Irlanda. Estudavam as forças ocultas da natureza, como também os movimentos das estrelas. praticavam a cura pelas ervas, métodos de advinhação, entoavam cânticos e eram grandes poetas. Cultuavam a natureza e faziam cerimônias religiosas nos solstícios e equinócios sempre a céu aberto (não construíam templos). Não possuíam a escrita e passavam a vida toda decorando suas leis e seus épicos. Elegiam dentro da família real o novo rei. Os futuros reis eram escolhidos entre os membros das classes superioras e possuíam 3 níveis ou graus de autoridade. O druidismo foi um belo sistema religioso celta, que até hoje possui seus seguidores.


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ORDEM DOS TEMPLÁRIOS






ÍNDICE

1 História
2 Crescimento da Ordem e a perda de sua missão
3 A riqueza da ordem atrai o Estado e a Igreja Católica
4 A Sentença do Papa Clemente V e a Ordem 5 Considerações finais
6 A Ordem do Templo e a Historiografia
7 Grão-Mestres
8 Ligações Entre Templários e Maçonaria
9 Castelos
9.1 Na Terra Santa
9.2 Ba Península Ibérica
10 Em Portugal
10.1 Mestres Portugueses
11 Notas
12 Bibliografia
13Ligações externas

A Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão (em latim "Pauperes commilitones Christi Templique Solomonici"), mais conhecida como Ordem dos Templários ou Ordem do Templo (em francês "Ordre du Temple" ou "Les Templiers"), foi uma das mais famosas Ordens Militares de Cavalaria. A organização existiu por cerca de dois séculos na Idade Média, fundada no rescaldo da Primeira Cruzada de 1096, com o propósito original de assegurar a segurança dos muitos cristãos que voltaram a fazer a peregrinação a Jerusalém após a sua conquista. Oficialmente aprovada pela Igreja Católica em torno de 1129, a Ordem tornou-se uma das favoritas da caridade em toda a cristandade, e cresceu rapidamente quer em membros quer em poder. Os cavaleiros templários, em seus característicos mantos brancos com a cruz vermelha, estavam entre as mais qualificadas unidades de combate nas Cruzadas. Os membros não-combatentes da Ordem geriam uma vasta infra-estrutura econômica em toda Cristandade, inovando em técnicas financeiras que constituíam o embrião de um sistema bancário, e erguendo muitas fortificações por toda a Europa e a Terra Santa. O sucesso dos Templários esteve estreitamente vinculado ao das Cruzadas. Quando a Terra Santa foi perdida, o apoio à Ordem reduziu-se. Rumores acerca da cerimónia de iniciação secreta dos Templários criaram desconfianças, e o rei Filipe IV de França, profundamente endividado com a Ordem, começou a pressionar o Papa Clemente V a tomar medidas contra eles. Em 1307, muitos dos membros da Ordem em França foram detidos, torturados até darem falsas confissões, e então, serem queimados em estacas. Em 1312, o Papa Clemente, sob contínua pressão do rei Filipe, dissolveu a Ordem. O súbito desaparecimento da maior parte da infra-estrutura europeia da Ordem deu origem a especulações e lendas, que têm mantido o nome dos Templários vivo até aos nossos dias.



HISTÓRIA




INSÍGNIA DA ORDEM:
DOIS CAVALEIROS MONTADOS NO MESMO CAVALO.



A Ordem foi fundada por Hugo de Payens após a Primeira Cruzada, em 1119, com a finalidade de defender a Terra Santa dos ataques dos maometanos, mantendo os reinos cristãos que as Cruzadas haviam fundado no Oriente.
Os seus membros faziam voto de pobreza e seu símbolo passou a ser um cavalo montado por dois cavaleiros. Em decorrência do local de sua sede (junto ao local onde existira o Templo de Salomão, em Jerusalém) do voto de pobreza e da fé em Cristo surgiu o nome "Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão".
A regra dessa ordem religiosa de monges guerreiros (militar) foi escrita por São Bernardo. A sua divisa foi extraída do Livro dos Salmos: "Non nobis, Domine, non nobis, sed nomini Tuo da gloriam" (Sl 115,1) que significa "Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao Vosso nome dai a glória".
O seu crescimento vertiginoso, ao mesmo tempo que ganhava grande prestígio na Europa, deveu-se ao grande fervor religioso e à sua incrível força militar. Os Papas guardaram a ordem acolhendo-a sob sua imediata proteção, excluindo qualquer intervenção de qualquer outra jurisdição fosse ela secular ou episcopal. Não foram menos importantes também os benefícios temporais que tal ordem recebeu dos soberanos da Europa.
O poder da Ordem tornou-se tão grande que, em 1139 que o papa Inocêncio II emitiu um documento declarando que os templários não deviam obediência a nenhum poder secular ou eclesiástico, apenas ao próprio papa.
Um contemporâneo (Jacques de Vitry) descreve os Templários como "leões de guerra e cordeiros no lar; rudes cavaleiros no campo de batalha, monges piedosos na capela; temidos pelos inimigos de Cristo, a suavidade para com Seus amigos".
Levando uma forma de vida austera não tinham medo de morrer para defender os cristãos que iam em peregrinação a Terra Santa. Como exército nunca foram muito numerosos aproximadamente não passavam de 400 cavaleiros em Jerusalém no auge da ordem, mesmo assim foram conhecidos como o terror dos maometanos. Quando presos rechaçavam com desprezo a liberdade oferecida a preço de apostatarem (negação da Fé cristã).



CRESCIMENTO DA ORDEM E A PERDA DE SUA MISSÃO



Com o passar do tempo a ordem ficou riquíssima e muito poderosa: receberam várias doações de terras na Europa, ganharam enorme poder político, militar e econômico, o que acabou permitindo estabelecer uma rede de grande influência no continente.
Também começaram a ser admitidas na ordem, devido à necessidade de contingente, pessoas que não atendiam aos critérios que eram levados em conta no início. Logo, o fervor cristão, a vida austera e a vontade de defender os cristãos da morte deixaram de ser as motivações principais dos cavaleiros templários.



A RIQUEZA DA ORDEM ATRAI O ESTADO E A IGREJA CATÓLICA





TEMPLÁRIOS SENDO QUEIMADOS
PELA SANTA INQUISIÇÃO.


Felipe IV pensou em apropriar-se dos bens dos Templários, e por isso havia posto em andamento uma estratégia de descrédito, acusando-os de heresia. A perseguição aos templários começou em 1307, quando o rei da França, acusou os templários de heresia e imoralidade.
No dia 13 de Outubro de 1307 (sexta-feira) o rei obrigou o comparecimento de todos os templários da França. Os templários foram encarcerados em masmorras e submetidos a torturas para se declararem culpados de heresia, no pergaminho redigido após a investigação dos interrogatórios, no castelo de Chinon, no qual Felipe IV da França (Felipe, o Belo) havia prendido ilicitamente o último grão-mestre do Templo e alguns altos dignitários da Ordem.
O Pergaminho de Chinon atesta que o Papa Clemente V absolveu os templários, das acusações de heresia, evidenciando, assim, que a queda histórica da Ordem deu-se por causa da perda de sua missão e de razões de oportunismo político.
Da perda de sua missão o que caracterizou não mais uma vida austera como no inicio da ordem se aproveitou o Rei Felipe IV, o Belo, para se apoderar dos bens da Ordem, acusando-a de ter se corrompido. Ele encarcerou os Superiores dos Templários, e, depois de um processo iníquo, os fez queimar vivos, pois obtivera deles confissões sob tortura, que eram consideradas nulas pelas leis da Igreja e da Inquisição, bem como pelos Concílio de Vienne (França) em 1311 e Concílio regional de Narbona (França) em 1243.




A SENTENÇA DO PAPA CLEMENTE V E A ORDEM





REI FILIPE IV DA FRANÇA - O BELO


A ata de Chinon declara que os Templários não dissolvidos, mas absolvidos, suscitou a reação da monarquia francesa, tanto que obrigou Clemente V à ambígua discussão sancionada em 1312, durante o Concílio de Vienne, com a bula «Vox in Excelso», na qual declarava que o processo não havia comprovado a acusação de heresia.
Ao declarar que o processo não tinha comprovado a acusação de heresia, Clemente V suspendeu a Ordem dos Templários mediante uma sentença não definitiva, sem dissolvê-la, para impedir um cisma com a França, reintegrando os altos dignitários Templários e sua riqueza na comunhão da Igreja.
O Pergaminho de Chinon declara que o Papa Clemente V absolveu os templários, das acusações de heresia, mostrando assim, que o Pontífice não considerou a ordem como sendo herege (conforme se especulava). E que deu a absolvição ao último grã-mestre dos Templários, Jacques de Molay, e aos cavaleiros da Ordem.
O Pontífice ainda permitiu a eles "receber os sacramentos cristãos e serem acompanhados por um capelão" até os últimos momentos de sua vida quando foram executados pela Inquisição Católica com uma morte exemplar.
Esta "morte exemplar" determinada pela Inquisição era a morte na fogueira, após longos períodos de tortura física e psicológica. Esta foi uma das mais cruéis formas de execução da Idade Média. Os cavaleiros não foram queimados vivos nas chamas ardentes. Segundo dados históricos, eles foram queimados lentamente em brasas, numa forma parecida com a "defumação".




CONSIDERAÇÕES FINAIS


A destruição da Ordem do Templo propiciou ao Rei francês não apenas os tesouros imensos da Ordem (que estabelecera o início do sistema bancário), mas também a eliminação do exército da Igreja, o que o tornava senhor rei absoluto, na França.
Nos demais países a riqueza da ordem ficou com a Igreja Católica.
Antes de ser queimado vivo em 1314, Jacques de Molay teria intimado o Rei Felipe O Belo e o Papa Clemente V a comparecer ao julgamento de Deus a partir da pira. E que Felipe O Belo e seus descentes teriam algum revés letal. O rei Felipe veio a falecer no mesmo ano de 1314, assim como o Papa Clemente V. Nos catorze anos seguintes, os três filhos do rei, que seriam seus sucessores no trono, faleceram, encerrando a linhagem direta de 300 anos dos reis Capetianos (Capet), levando muitos a crer que a dinastia fora amaldiçoada - daí o nome "Os Reis Malditos" (Les Rois Maudits). De Molay teria desafiado o rei e o Papa a encontrá-lo novamente diante do julgamento de Deus antes que o atual ano terminasse - apesar de esta frase não constar em relatos modernos da execução de Jacques de Molay. Felipe o Belo e Clemente V de fato morreram ainda no ano de 1314. Esta série de eventos formam a base de Les Rois Maudits (Os Reis Malditos), uma série de livros históricos de Maurice Druon. Ironicamente, o Rei Luis XVI era um descendente de Felipe O Belo e sua neta Rainha Joana II de Navarre. Quando a cabeça do rei Luis XVI caiu na cesta da guilhotina, um homem não identificado se aproximara. Mergulhou a mão no sangue do monarca, sacudindo-a no ar e gritara: "Jacques de Molay, fostes vingado!"



A ORDEM DO TEMPLO E A HISTORIOGRAFIA


O fato de nunca ter havido uma oportunidade de acesso aos documentos originais dos julgamentos contra os templários motivou o surgimento de muitos livros e filmes, com grande repercussão pública, porém, sem nenhum embasamento histórico. Por este mesmo motivo, muitas sociedades secretas, como a Maçonaria, se proclamam "herdeiras" dos templários.
A obra, publicada pela Biblioteca Vaticana: “Processus contra templários”, restaura a verdade histórica sobre Os Cavaleiros da Ordem do Templo, conhecidos como templários, cuja existência e posterior desaparecimento foram motivo de numerosas especulações e lendas.
Os Pergaminho de Chinon são relativos ao processo contra os templários, realizados sob o pontificado do Papa Clemente V, cujos originais são conservados no Arquivo Secreto do Vaticano. O principal valor da publicação reside na perfeita reprodução dos documentos originais do citado processo e nos textos críticos que acompanham o volume; explicam como e por que o pontífice Clemente V absolveu os Templários da acusação de heresia e suspendeu a Ordem sem dissolvê-la, reintegrando os altos dignitários Templários e a própria Ordem na comunhão da Igreja.



GRÃO-MESTRES



JACQUES DE MOLAY
O ÚLTIMO GRÃO-MESTRE DA ORDEM,
MORREU QUEIMADO

 


 

HUGO DE PAYSNS

1118-1136

ROBERT DE CRAON

1136-1147

EVERARD DES BARRES

1147-1149

BERNARD DE TREMELAY

1149-1153

ANDRÉ DE MONTBARD

1153-1156

BERTRAND DE BLANCHEFORT

1156-1169

PHILIPPE DE MILLY

1169-1171

ODO DE ST AMAND

1171-1179

ARNOLD OF TORROJA

1181-1184

GERARD DE RIDEFORT

1185-1189

ROBERT DE SABLÉ

1191-1193

GILBERT HORAL

1193-1200

PHILLIPE DE PLESSIS

1201-1208

GUILLAUME DE CHARTRES

1209-1219

PEDRO DE MONTAIGU

1218-1232

ARMAND DE PÉRIGORD

1232-1244

 

RICHARD DE BURES(Contestado)

1244-1247

GUILLAUME DE SONNAC

1247-1250

RENAUD DE VICHIERS

1250-1256

THOMAS BÉRARD

1256-1273

GUILLAUME DE BEAUJEU

1273-1291

THIBAUD GAUDIN

1291-1292

JACQUES DE MOLAY

1292-1314






LIGAÇÕES ENTRE TEMPLÁRIOS E MAÇONARIA



A destruição do arquivo central dos Templários (que estava na Ilha de Chipre) em 1571 pelos otomanos tornou-se o principal motivo da pequena quantidade de informações disponíveis e da quantidade enorme de lendas e versões sobre sua história.
Uma das versões faz ligação entre os Templários e uma das mais influentes e famosas sociedades secretas, aMaçonaria Historiadores acreditam na separação dos Templários quando a perseguição na França foi declarada.
Um dos lugares prováveis para refúgio teria sido a Escócia. Onde apenas 2 Templários haviam sido presos e ambos eram ingleses.
Embora os cavaleiros estivessem em território seguro, sempre havia o medo de serem descobertos e considerados novamente como traidores.
Por isso teriam se valido de seus conhecimentos da arquitetura sagrada e assumiram um novo disfarce para fazerem parte da maçonaria (texto do livro Sociedades Secretas - Templários, editora Universo dos Livros).
E o fato de várias catedrais e construções góticas apresentarem uma variedade de figuras místicas gravadas nas paredes nos templos maçons que lembram símbolos usados pelos Templários.
Além de possuir riquezas (ainda hoje procuradas) e uma enorme quantidade de terras na Europa, a Ordem dos Templários possuía uma grande esquadra.
Os cavaleiros, além de temidos guerreiros em terra, eram também exímios navegadores e utilizavam sua frota para deslocamentos e negócios com várias nações.
Devido ao grande número de membros da Ordem, apenas uma parte dos cavaleiros foram aprisionados (a maioria franceses).
Os cavaleiros de outras nacionalidades não foram aprisionados e isso os possibilitou refugiar-se em outros países.
Segundo alguns historiadores, alguns cavaleiros foram para Escócia, Suiça, Portugal e até mais distante, usando seus navios. Muitos deles mudaram seus nomes e se instalaram em países diferentes, para evitar uma perseguição do rei e da Igreja.
O desaparecimento da esquadra é outro grande mistério.
No dia seguinte ao aprisionamento do cavaleiros franceses, toda a esquadra zarpou durante a noite, desaparecendo sem deixar registros.
Por essa mesma data, o Rei Português D. Dinis nomeava o primeiro almirante Português de que há memória, apesar de Portugal não ter armada; por outro lado, D. Dinis evitava entregar os bens dos Templários à Igreja e consegue criar uma nova Ordem de Cristo com base na Ordem Templária, adoptando para símbolo uma adaptação da cruz orbicular Templária; levantando a dúvida de que planeava apoderar-se da armada Templária para si.
Um dado interessante relativo aos cavaleiros que teriam se dirigido para a Suiça, é que antes dessa época não há registros de existência do famoso sistema bancário daquele país. Até hoje utilizado e também discutido.
Como é sabido, no auge de sua formação, os cavaleiros da Ordem desenvolveram um sistema de empréstimos, linhas de crédito, depósitos de riquezas que na sua época já se assemelhava bastante aos bancos de hoje. É possível que foram os cavaleiros que se refugiaram na Suiça que implantaram o sistema bancário no lugar e que até hoje é a principal atividade do país.




CASTELOS





MAPA DOS REINOS E FORTIFICAÇÕES
TEMPLÁRIAS NA TERRA SANTA





PLANTA DO SANTUÁRIO DA ROCHA
(ONDE OUTRORA SE ENCONTRAVA O TEMPLO DE SALOMÃO),
COM ALGUMAS DE SUAS LINHAS DE CONSTRUÇÃO
QUE PODEM TER SERVIDO DE INSPIRAÇÃO
PARA OS TEMPLOS DA ORDEM.



NA TERRA SANTA


Castelo de Gaston - Principado de Antioquia
Chastel Blanc - Condado de Trípoli
Castelo de Tortosa - Condado de Trípoli
Castelo de Sidon -Reino Latino de Jerusalém
Castelo de Beaufort - Reino Latino de Jerusalém
Castelo de Gaza - Reino Latino de Jerusalém
Castelo de Safed - Reino Latino de Jerusalém
Castelo Peregrino - Reino Latino de Jerusalém
Castelo Hernault - Reino Latino de Jerusalém
Chastelet du Gué-Jacob - Reino Latino de Jerusalém




NA ESPANHA


Castelo da Lúa Castelo de Ascó - 1173
Castelo de Barberà - 1143
Castelo de Castellote
Castelo de Chalamera - 1143
Castelo de Granyena - 1131
Castelo de Gardeny
Castelo de Monreal del Campo
Castelo de Montesa
Castelo de Monzón - 1143
Castelo de Peñíscola - 1294
Castelo de Ponferrada - 1178
Castelo de Sória - 1128
Castelo de Xivert - 1169




EM PORTUGAL





IGREJA DO CASTELO DOS TEMPLÁRIOS DE TOMAR
A SUA PLANTA CIRCULAR EVOCA A IGREJA DOS TEMPLÁRIOS EM JERUSALÉM.



Castelo de Soure - 1128
Castelo de Celorico da Beira
Castelo de Ranhados Castelo de Longroiva - 1145
Castelo de Cera - 1159
Castelo de Tomar - 1160
Castelo de Torres Novas
Castelo de Seda - 1160
Castelo de Pombal - 1160
Castelo de Mogadouro - 1165
Castelo de Belmonte
Castelo de Sabugal
Castelo de Sortelha
Castelo de Penamacor
Castelo de Monsanto - 1165
Castelo de Salvaterra do Extremo
Castelo de Segura
Castelo de Rosmaninhal - 1165
Castelo de Penas Róias - 1166
Castelo de Almourol - 1171
Castelo do Zêzere - 1174
Castelo de Idanha-a-Nova - 1187
Castelo de Idanha-a-Velha - 1197
Castelo de Penamacor - 1199
Castelo de Alpalhão
Castelo de Castelo Novo
Castelo de Ródão
Castelo de Belver
Castelo de Castro Marim
Castelo de Castelo Branco - 1214
Castelo de Vila do Touro - 1220
Castelo de Nisa - 1296
Castelo de Amieira do Tejo
Castelo de Penha Garcia - 1303
Torre de Quintela
Torre de Dornes





CASTELO DE ALMOUROL JUNTO AO RIO TEJO,
FUNDADO PELO MESTRE GUALDIM PAIS


 

Os Templários entraram em Portugal ainda no tempo de D. Teresa, que lhes doou a povoação de Fonte Arcada, Penafiel em 1126.
Um ano depois, a viúva do conde D. Henrique entregou-lhes o Castelo de Soure sob compromisso de colaborarem na conquista de terras aos mouros.
Em 1145 receberam Castelo de Longroiva e dois anos decorridos ajudaram D. Afonso Henriques na conquista de Santarém e ficaram responsáveis pelo território entre o Mondego e o Tejo,a montante de Santarém.
Os Templários Portugueses a partir de 1160 ficaram sediados na cidade de Tomar.Através da Bula Regnans in Coelis 12 de agosto de 1308 o Papa Clemenete V dá conhecimento aos monarcas cristãos do processo movido contra os Templários, e pela Bula Callidi serpentis vigil(dezembro de 1310) decretoou a prisão dos mesmos.
Em Portugal, a partir de 1310 o rei D. Dinis buscou evitar a transferência dos bens da ordem extinta para os HospitaláriosPosteriormente, a 15 de março de 1319, pela Bula Adae exquibus oPapa João XXII instituiu a Ordo Militiae Jesu Christo Ordem da Milícia de Jesus Cristo à qual foram atribuídos os bens da extinta ordem no país. Após uma curta passagem por Castro Marim, a nova Ordem viria a sediar-se também em Tomar.


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ORDEM DOS TEMPLÁRIOS 
(resumo)



Ana Lúcia Santana



Foi criada em 1118, em Jerusalém, uma Ordem de Cavalaria chamada de Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão famosa como Ordem dos Templários.
Ela era composta por nove cavaleiros franceses, entre eles Hugo de Payens e Geoffroy de Saint-Omer. Seu objetivo, pelo menos aparentemente, era velar pelas conveniências e pela proteção dos peregrinos cristãos no território sagrado.
Os templários estavam, nesta época, cravados no núcleo central do território de seus adversários, pois sua sede estava instalada em um edifício vizinho da Mesquita de Al-aqsa, uma doação do rei Balduíno II, o que sobrara do Templo de Salomão.
Este grupo logo se consagrou, tornando-se poderoso nas esferas política, bélica e econômica. Ao longo do tempo, esta Ordem obteve um sem número de territórios europeus, doados por benfeitores cristãos os mais diversos, dominando, desta forma, grande parte da Europa.
A ordem dos Templários era uma espécie de sincretismo entre a fé monacal e a coragem de guerreiros de alto nível, constituindo assim uma das mais destemidas e poderosas congregações militares do período marcado pela presença das Cruzadas.
Os cavaleiros que fundaram a Ordem realizaram, na época, um voto de pobreza. A recém-nascida instituição passava a ter como símbolo um cavalo montado por dois cavaleiros.
Dizem as lendas que, na primeira década de vida, os cavaleiros da Ordem teriam achado sob as bases da sede um grande tesouro, documentos e outros objetos preciosos que teriam lhes concedido um intenso poder. Outras histórias narram o suposto encontro doSanto Graal, o cálice sagrado dos cristãos.
As duas versões acreditam que os guerreiros teriam transportado para a Europa seus achados, e obtido do Papa Inocêncio II poderes sem limite, em troca do tesouro conquistado.
Seja como for, os templários se desenvolveram com uma velocidade surpreendente, tanto numericamente quanto em domínio político, somando terras e juros de empréstimos concedidos a reis e nobres, bem como ao clero, semeando assim o futuro intercâmbio bancário.
Tanto poder e riqueza lhes angariaram rivalidades e temores, sentimentos que no século XIV se concretizaram sob a forma de um complô armado pela cumplicidade entre o rei francês Filipe IV e o Papa Clemente V. Os dois se uniram e teceram um plano cruel contra os templários.
O Papa forjou acusações pretensamente inspiradas por uma visão divina, na qual os monges guerreiros são declarados culpados de heresia, de difamação do nome de Deus, bem como das coisas sagradas, de adorar outros deuses, de perversões sexuais e de praticarem magia. O Pontífice alega ter obtido do Criador orientações para depurar o Planeta, com a tortura dos cavaleiros templários, para assim convencê-los a confessar suas pretensas heresias
Tudo corre como esperado. Do dia 12 para 13 de outubro de 1307, edifícios e todas as sedes dos templários são invadidos, os soldados são presos, torturados e consumidos nas fogueiras, como se fossem realmente hereges.
O último grão-mestre desta ordem, Jacques de Molay, ao ser executado em meio às chamas, teria lançado maldições a todos os seus perseguidores, principalmente ao Rei, ao Papa e a um cavaleiro, Guilherme de Nogaret, executor das ordens reais.
Dentro de um ano, prazo estabelecido por Jacques para o encontro de seus adversários com Deus, os três amaldiçoados morrem. Filipe IV não consegue dar prosseguimento à sua descendência no trono, o que acarreta uma grave crise, a qual culmina na Guerra dos Cem Anos.
O Rei tenta se apoderar dos tesouros da Ordem, mas estes desaparecem sem nenhuma explicação. A esquadra dos templários, com a suposta riqueza, nunca mais é vista.
Alguns dizem que os tesouros foram parar em território portugu
ês, outros acreditam que eles estão ocultos na Inglaterra, outros ainda crêem na Escócia como o melhor destino. Muitos pesquisadores estabelecem até mesmo uma possível relação entre a maçonaria e os templários.




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A MAÇONARIA

A maçonaria é uma associação de carácter universal, cujos membros cultivam a filantropia, justiça social, aclassismo, humanidade, os princípios da liberdade, democracia e igualdade, aperfeiçoamento intelectual e fraternidade, é assim uma associação iniciática, filosófica, filantrópica e educativa. Os maçons estruturam-se e reúnem-se em células autónomas, designadas por oficinas, ateliers ou (como são mais conhecidas e correctamente designadas)Lojas, "todas iguais em direitos e honras, e independentes entre si."
Sendo uma associação iniciática, utiliza diversos símbolos, dos quais apenas alguns são geralmente conhecidos.
Cada Loja Maçónica é composta pelo Venerável Mestre ou (Presidente), que preside e orienta as sessões, pelo Primeiro Vigilante, que conduz os trabalhos e trata da organização e disciplina em geral e pelo que instrui os aprendizes. O Orador que sumariza os trabalhos e reúne as conclusões é coadjuvado pelo Secretário, que redige as actas e trata da sua conservação e é responsável pelas relações administrativas entre a loja e a obediência e junto com o Venerável Mestre. O Mestre de Cerimônias,que introduz os irmãos na loja e conduz aos seus lugares os visitantes, e ajuda o Experto nas cerimônias de iniciação, o Tesoureiro, que recebe as quotizações e outros fundos da loja e vela pela sua organização financeira, e por fim o Guarda do Templo (que nalguns Ritos e lojas é só externo noutros é externo e interno e ainda noutros ambos são ocupados por irmãos diferentes) e que vela pela entrada do Templo são outros oficiais igualmente importantes. Os cargos do Venerável Mestre ao Secretário são chamados as luzes da oficina.


(Trechos extraídos do livro "As origens da Maçonaria" de Realino de Oliveira)


É uma instituição fraternal iniciática, composta por homens que congregam ideais construtivistas como a Fraternidade, a Igualdade e a Liberdade. Na Maçonaria exerce-se a caridade que é um dos seus princípios, seus ensinamentos são tradicionalmente transmitidos por meio de suas simbologias, alegorias e analogias. Sobre a sua origem, temos uma grande discussão. Alguns acreditam que a Maçonaria descende das Sociedades Iniciáticas do Antigo Egito, outros dos Antigos Construtores Medievais e tem alguns que reivindicam sua origem aos Cavaleiros Templários. A Maçonaria denominada simbólica, possui três graus de extrema importância que formam a base de seus ensinamentos. Os ensinamentos maçônicos são muito profundos, mas cabe ao verdadeiro maçom decifra-los e os que conseguem descobrem "grandes verdades".
Denomina-se de rito maçônico um conjunto sistemático de cerimônias e ensinamentos maçônicos, esses variam de acordo com o período histórico, conotação, objetivo e temática dada pelo seu criador.
Os ritos de hoje mais difundidos são: Os ritos de York, o rito Escocês Antigo e Aceito, o rito Francês ou Moderno.
No Brasil se exercem todos esses, mais se destacam também o rito Brasileiro e o Adonhiramita.




ORIGENS

maçonaria



A maçonaria universal utiliza o sistema de graus para transmitir os seus ensinamentos, cujo acesso é obtido por meio de uma Iniciação a cada grau e os ensinamentos são transmitidos através de representações e símbolos.
O nome "maçonaria" provém do francês "maçonnerie", que significa "construção". Esta construção é feita pelos maçons nas suas Lojas (Lodges), alguns autores dizem que a palavra eacute; mais antiga e teria origem na expressão copta Phree Messen (Franco-maçon), cujo significado é "filhos da luz".
Na Idade Média havia dois tipos de pedreiros; o rough mason (pedreiro bruto) que trabalhava com a pedra sem lhe extrair forma ou polimento e o Freemason (pedreiro livre) que detinha o segredo de polir a pedra bruta.
A maçonaria simbólica compreende três graus:
Aprendiz
Companheiro
Mestre





INDUMENTÁRIA UTILIZADA
PELOS FRANCO-MAÇONS EM SUAS LOJAS.



A maçonaria, tal como a conhecemos hoje, segundo o Dicionário da Maçonaria de Joaquim Gervásio de Figueiredo, no verbete Franco-maçonaria, "foi fundada em 24 de junho de 1717, em Londres".
O termo maçon, segundo o mesmo Dicionário, provém do inglês mason e do francês maçon, que quer dizer 'pedreiro', e do alemão metz, 'cortador de pedra'.
A origem da maçonaria está ligada às lendas de Ísis e Osíris, Egito; ao culto a Mitra, vindo até à Ordem dos Templários e à Fraternidade Rosa Cruz.
Em 1723, o reverendo presbiteriano James Anderson publicou as Constituições da Maçonaria, sendo estes documentos universalmente aceitos até hoje como base de todas as lojas maçônicas.



RITOS



COLUNAS MAÇÓNICAS



Os ritos compostos por procedimentos ritualísticos, são métodos utilizados para transmitir os ensinamentos e organizar as cerimónias maçônicas.
De entre os principais, praticados no Brasil, destacam-se:
Rito Escocês Antigo e Aceito;
Rito de York;
Rito Schröder;
Rito Moderno;
Rito Brasileiro;
Rito Adonhiramita.


Já em Portugal, os principais utilizados são:
Rito Escocês Antigo e Aceito;
Rito de York;
Rito Moderno;
Rito Escocês Retificado.


No mundo, já existiram mais de duzentos ritos, e pouco mais de cinquenta são praticados actualmente. Os mais utilizados são o Rito de York,o Rito Escocês Antigo e Aceito e o Rito Moderno (também chamado de Rito Francês ou Moderno na Europa ). Juntos, estes três ritos detém como seus praticantes mais de 99% dos maçons operativos.



GRAUS



A maçonaria é composta por Graus Simbólicos e Filosóficos, variando o seu nome e o âmbito de Rito para Rito.
A constituição dos três primeiros graus é obrigatória e está prevista nos landmarks da Ordem; a saber, são: Aprendiz, Companheiro e Mestre.
O trabalho realizado nos graus ditos "superiores" ou filosóficos é optativo e de caráter filosófico.
Existem diversos sistemas de graus superiores, como o de 33 graus do Rito Escocês Antigo e Aceito, o de 13 graus do Rito de York, o de 7 graus do Rito Moderno e do Rito Escocês Retificado.



OBEDIÊNCIAS



A Maçonaria Simbólica (aquela que reúne os três primeiros graus) se divide em Obediências Maçônicas designadas de Grande Loja, Grande Oriente ou Ordem, que são unidades administrativas diferentes, que agrupam diversas Lojas, mas que propagam os mesmos ideais.
Além da Maçonaria Simbólica, e conforme o rito praticado, existem os Altos Graus, que se subordinam a outras entidades, assim e por exemplo, os Altos Graus do Rito Escocês Antigo e Aceito estão sob a égide tutelar de um Supremo Conselho, geralmente um por país, sendo comum que os Supremos Conselhos mantenham relações de reconhecimento entre si, bem como celebrem tratados com os corpos da maçonaria simbólica.



A REGULARIDADE MAÇÓNICA





CONSTITUIÇÃO DE ANDERSON - 1723

 

A Maçonaria Universal, regular ou tradicional, é a que professa pela via sagrada, independentemente do seu credo religioso, trabalha na sua Loja sob a invocação do Grande Arquitecto do Universo, sobre os livros sagrados, o esquadro e o compasso. A necessária presença de mais do que um livro sagrado no altar de juramento, reflecte exactamente o espírito tolerante da maçonaria Universal e regular.
A simbologia representada pelo esquadro e no compasso representando no seu interior o acrónimo "G " de Grande Arquitecto do Universo, representa exactamente a regularidade e a crença no Grande Arquiteto do Universo.
São os regulamentos consagrados na Constituição de Anderson, considerados o fundamento e pilar da maçonaria moderna que obrigam à crença em Deus. Consequentemente, o não cumprimento deste critério fica desde logo designada a actividade maçónica como irregular.
Para ser membro da ma çonaria não basta a autoproclamação, por isso é necessário um convite formal e é obrigatório que o indivíduo seja iniciado por outros maçons. Mantém o seu estatuto desde que cumpra com os seus juramentos e obrigações, sejam elas esotéricas ou simbólicas, e esteja integrado numa Loja regular, numa Grande Loja ou num Grande Oriente, devidamente consagrados, segundo as terminologias tradicionais, ditadas pelos Landmarks da Constituição de Anderson.



MAÇONARIA E CATOLICISMO



Os fiéis católicos são proibidos de pertencerem à Maçonaria. O primeiro documento católico que condenava a maçonaria data de 28 de abril de 1738. Trata-se da bula do Papa Clemente XII, denominada In Eminenti Apostolatus Specula.
O último documento oficial de referência é a Declaração sobre a Maçonaria, assinado pelo então prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, cardeal Joseph Ratzinger, a 26 de Novembro de 1983. O texto afirma que permanece imutável o parecer negativo da Igreja a respeito das associações maçónicas, pois os seus princípios foram sempre considerados inconciliáveis com a doutrina da Igreja e por isso permanece proibida a inscrição nelas. Os fiéis que pertencem às associações maçónicas estão em estado de pecado grave e não podem aproximar-se da Sagrada Comunhão.
O regente do Tribunal da Penitenciaria Apostólica lembrou que "a Igreja sempre criticou as concepções e a filosofia da maçonaria, considerando-as incompatíveis com a fé católica". Girotti fez referência às declarações de alguns sacerdotes que publicamente se declaram membros da maçonaria, e pediu a intervenção dos seus directos superiores, sem excluir que a Santa Sé possa vir a tomar medidas de carácter canónico.
A perseguição à maçonaria pela Igreja Católica se dá, segundo alguns autores, pela existência do segredo maçônico, o que demonstrava não existir, por parte do clero, controle sobre o que acontecia nas lojas, e pelo fato da maçonaria defender a liberdade religiosa, aceitando o ingresso de pessoas de qualquer religião.
Neste tocante devemos lembrar que o autor da "Constituição de 1723", que define a maçonaria como ela é hoje, era o pastor protestante James Anderson (1684-1739), sendo claro o impacto cultural da Reforma Protestante no seu conteúdo, que passou a ser conhecido como "Constituição de Anderson".
Como a Igreja Católica se encontrava enfraquecida pelo surgimento da Reforma e o avanço do Liberalismo, defendidos pela maçonaria, esta se tornou alvo principal do ataque da Igreja Católica.



NO BRASIL




GRAVURA POR JOHN PINE



A origem da maçonaria brasileira remonta ao princípio do século XIX, sendo a primeira loja fundada em 1802 pelo botânico Manoel Arruda Câmara, com o nome de Areópago de Itambé.
Os critérios para a atribuição da regularidade maçónica institucionalmente são a filiação e reconhecimento quer pela Grande Loja Unida da Inglaterra quer por um Grande Oriente ou Grandes Lojas que trabalhem na crença em Deus e obedeçam aos critérios estabelecidos nos Landmarks.
GOB - Grande Oriente do Brasil;
GLMERJ - Grande Loja do Estado do Rio de Janeiro - Vinculada à CMSB;
GLESP - Grande Loja Maçônica de São Paulo - Vinculada à CMSB;
GLMEMS - Grande Loja Maçônica do Estado de Mato Grosso do Sul - Vinculada à CMSB.
Existem também Obediências Maçônicas que não necessitam ou professam a crença no Grande Arquitecto do Universo; não seguem a directiva adoptada pela Constituição de Anderson e os princípios que orientam a Maçonaria Regular, optando por não querer obter o reconhecimento internacional da GLUI, ou por não se enquadrarem no espírito dos mesmos, ou por terem outros critérios maçónicos de reconhecimento. Esta "irregularidade" não significa de todo que estas Obediências não desempenhem um sério trabalho de filantropia, de engrandecimento do ser humano, e da própria sociedade em que se inserem. As mesmas inserem-se nas seguintes Organizações inter-maçônicas:





LOJA MAÇÔNICA EM AVARÉ,
NO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO.



Grande Loja Arquitetos de Aquário – GLADA.
Ordem Maçônica Mista Internacional "Le Droit Humain" - Presente através da sua Federação Brasileira.
Obediências Maçônicas históricas e exclusivamente masculinas do Brasil (por antiguidade histórica);
Grande Oriente do Brasil-GOB, fundado em 1822;
Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil - CMSB- Reúne uma Grande Loja em cada estado brasileiro. É fruto de uma cisão ocorrida nos quadros do GOB em 1927;
Confederação Maçônica do Brasil - COMAB - Tem relações fraternais com o Grande Oriente Lusitano e congrega Grandes Orientes Estaduais. Surgiu com a dissidência em 1973, do GOB.



EM PORTUGAL




TRABALHO EM LOJA


Por antiguidade histórica:
Grande Oriente Lusitano (CLIPSAS);
Soberano Grande Capítulo de Cavaleiros Rosa Cruz - Grande Capítulo Geral do Rito Francês de Portugal;
Federação Portuguesa da Ordem Maçónica Mista Internacional "Le Droit Humain" - O Direito Humano
Grande Loja Legal de Portugal;
Casa Real dos Pedreiros Livres da Lusitânia;
Grande Loja Feminina de Portugal: Pertence ao CLIMAF - Centro de Ligação Internacional das Maçonarias Femininas que congrega apenas e só Obediências Maçônicas femininas;
Grande Loja Tradicional de Portugal;
Grande Loja Nacional Portuguesa;
Ordem Maçónica Internacional do Rito Antigo e Primitivo de Memphis Misraïm em Portugal.



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A MAÇONARIA - Resumo




Ir.'. Weber Varrasquim


A Maçonaria, Ordem Universal, é constituída por homens de todas as nacionalidades, acolhidos  por iniciação e congregados em Lojas,  nas quais, auxiliados por símbolos e alegorias, estudam  e trabalham para o aperfeiçoamento da Sociedade Humana.  É  fundada  no  Amor  Fraternal  e na esperança de que, com amor a Deus, à pátria, à família  e  ao  próximo,   com tolerância e sabedoria,  com a constante e livre investigação da Verdade, com a evolução do conhecimento humano pela filosofia, ciências e artes, sob a tríade da Liberdade, Igualdade  e Fraternidade e dentro dos  Princípios  da  Moral,  da  Razão e  da  Justiça,  o  mundo  alcance  a felicidade geral e a paz universal.
Desse enunciado deduz-se o seguinte:

I  - a Maçonaria proclama,  desde a sua origem,   a existência de um Princípio Criador, ao qual, em respeito a todas as religiões, denomina Grande Arquiteto do Universo;

II - a Maçonaria não impõe limites à investigação da verdade e, para garantir essa liberdade, exige de todos a maior tolerância;

III - a Maçonaria é acessível aos homens de todas as raças, classes e crenças,   quer religiosas quer políticas,   excetuando as que privem o homem da liberdade de consciência, da manifestação do pensamento, restrinjam os  direitos e a dignidade da pessoa humana e exijam submissão incondicional;

IV - a Maçonaria Simbólica compõe-se de três Graus universalmente reconhecidos e adotados: Aprendiz, Companheiro e Mestre;

V - a Maçonaria adota a Lenda do Terceiro Grau;

VI  -  a Maçonaria além de  combater a ignorância em todas as suas modalidades,  constitui-se numa escola,  impondo-se o seguinte programa:

a) obedecer às leis democráticas do País;
b) viver segundo os ditames da honra;
c) praticar justiça;
d) amar o próximo;
d) trabalhar pelo progresso do homem;

VII  -  a Maçonaria proibe discussão político-partidária e religioso-sectária em seus Temmplos;
VIII -  a Maçonaria adota o Livro da Lei, o Esquadro e o Compasso, considerados como suas Três Luzes Emblemáticas, que deverão estar sobre o Altar dos Juramentos.
 A par dessa definição e  da declaração formal da  aceitação dos "Landmarks", codificados por Albert Gallatin Mackey,  proclama, também, os seguintes princípios:

I - amar a Deus, a Pátria, a Família e a Humanidade;

II - praticar a beneficência, de modo discreto, sem humilhar;

III - praticar a solidariedade maçônica, nas causas justas, fortalecendo os laços de fraternidade;

IV - defender os direitos e as garantias individuais;

V - considerar o trabalho lícito e digno como dever do homem;

VI - exigir de seus membros boa reputação moral, cívica, social e familiar, pugnando pelo aperfeiçoamento dos costumes;

VII - exigir tolerância para com toda forma de  manifestação  de consciência, de religião ou de filosofia, cujos objetivos sejam os de      conquistar a verdade, a moral, a paz e o bem social;

VIII - lutar pelo princípio da equidade, dando a cada um o que for justo, de acordo com sua capacidade, obras e méritos;

 IX - combater o fanatismo, as paixões, o obscurantismo e os vícios.


Ainda segundo o Sereníssimo Grão-Mestre da GLUSA, Weber Varrasquim:
A Maçonaria é uma Instituição que se apresenta como Caritativa, não é contra nenhuma religião e reconhece Deus como o Ser Supremo, o Grande Arquiteto do Universo.
Sua origem data de 1175, quando pedreiros ingleses, no intuito de guardarem em segredo a forma das construções góticas que tomava conta da Inglaterra, se organizaram sob a proteção de São João Batista.
Eduardo VI terminou com a Fraternidade no ano de 1547, provocando a formação da Sociedade dos Pedreiros Livres. Abraçaram o Deísmo no século XVII e construíram o Templo da Humanidade em 1650.
Em 1713 teve início a Moderna Maçonaria em Londres, que tinha como finalidade espalhar o Deísmo, os preceitos naturais e unir os homens sem distinção religiosa.
Com a aceitação de ateus na sociedade pelo Grande Oriente de França, ocorreu o Grande Cisma da Maçonaria, nascendo então as duas primeiras Grandes Potências Maçônicas no Mundo, a francesa e a inglesa.
Até então, segundo sua constituição, somente poderiam fazer parte da sociedade aqueles que acreditassem em Deus e na imortalidade da alma.
Tal fato, gerou duas Maçonarias : a Inglesa, que é teísta e apolítica; e a Francesa, que admite ateus e é política.
A partir do nascimento destas Obediências Maçônicas, surgiu então o termo "irregular" e o tão solicitado "reconhecimento", pois os Maçons do Grande Oriente de França e as Obediências ligadas a ele não reconhecem a Grande Loja Unida da Inglaterra e vice e versa.
Resta lembrar que tanto uma quanto a outra são regulares, apenas não se reconhecem entre si, o que torna o termo "irregular" sem efeito, pois os que são irregulares para uma determinada Obediência é regular para outra e os Maçons que não são reconhecidos por uns são extremamente reconhecidos por outros.
No Brasil, o início da maçonaria se deu com o Grande Oriente do Brasil (GOB), e o Grande Oriente de França foi quem deu reconhecimento ao GOB, sendo este, à época, a única Obediência Maçônica brasileira, mais tarde o GOB se distanciou do Grande Oriente de França e foi para a Grande Loja Unida da Inglaterra, e a partir de então a maçonaria brasileira teve também seu desenvolvimento, surgindo então dissidências do próprio GOB, nascendo as Grandes Lojas Estaduais, os Grandes Orientes Estaduais e As Grandes Lojas Unidas Estaduais, sendo que esta última na sua grande maioria não nasceram de dissidências, mas sim de Maçons adormecidos, de outros vindos de outras Obediências no Exterior e de Maçons já iniciados em Grandes Lojas Unidas que com a colaboração de suas Potências Mães fundaram outras Grandes Lojas Unidas.
Por ser o Grande Oriente do Brasil a origem da maçonaria brasileira e por ser ele ligado a Grande Loja Unida da Inglaterra, é que se fala muito no meio maçônico, do reconhecimento pelos ingleses e muito pouco se fala do Grande Oriente de França e também das Grandes Lojas Americanas, que diga-se de passagem são hoje em número de Irmãos, a maior maçonaria do Mundo.  
A Maçonaria possui lojas, templos, sessões, cerimônias, sinais de reconhecimento, insígnias e o maçom deve ajudar seus irmãos em qualquer ocasião. 
A escolha de seus membros é minuciosa, optando-se por membros que tenham um bom nível cultural e situação financeira equilibrada, uma vez que o candidato ao ingresso na Ordem, por conta disso, não deve sacrificar seus compromissos com a sociedade e com a família. 
No Brasil, a maçonaria foi trazida pelos portugueses e hoje ela conta com mais de 2000 Lojas Maçônicas espalhadas por todos os Estados da Federação.




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ROSACRUZ

 

 

rosacruz



ANTIGA E MÍSTICA ORDEM ROSAECRUCIS - AMORC

A Antiga e Mística Ordem Rosae Crucis (AMORC) é uma fraternidade formada por homens e mulheres, sem distinção de crença ou raça, não religiosa, não dogmática, apartidária, que tem como objetivo o estudo das leis místicas universais, para o aperfeiçoamento da humanidade e de cada indivíduo. Fundada nos EUA, em 1915, por Harvey Spencer Lewis, ela também é conhecida por seu nome em Latim, Antiquus Mysticusque Ordo Rosæ Crucis. A AMORC é a maior fraternidade rosacruz existente em número de membros e de países nos quais possui membros ativos[carece de fontes?] . Esta denominação é a simplificação de Antiga e Arcana Ordem da Rosa Vermelha e da Cruz Dourada. Em sua forma atual o rosacrucianismo foi restabelecido no começo do século vinte, precisamente em 1915. Cientista, escritor, filósofo, pintor e místico, o Dr. Harvey Spencer Lewis, assumiu a responsabilidade de reativar a Ordem Rosacruz na América do Norte. Sob sua orientação foi construído o Parque Rosacruz em San José, Califórnia, e a AMORC floresceu no mundo inteiro.


ORIGEM TRADICIONAL

Segundo a Ordem Rosacruz AMORC as suas origens remontariam às supostas antigas escolas de mistérios egípcias, há 3.361 anos . É tido como fundador da tradição Rosacruz o faraó Tutmés III, da XVIII dinastia, por volta de 1350 a.C. Teria o faraó fundado uma fraternidade secreta, com o objetivo de estudar os mistérios da vida. A Fraternidade Rosacruz ainda não se auto denominava assim, sendo oficialmente estabelecida em El Amarna pelo faraó Amenófis IV, conhecido também como Akhenaton.




FARAÓS MÍSTICOS

De acordo com a AMORC, dentre os inúmeros personagens históricos que teriam integrando a tradição, os mais conhecidos são: os Faraós Tutmés III e Akhenaton. Tutmés III teria fundado uma Fraternidade no Templo de Karnak, conhecida como Grande Fraternidade Branca. Tal fraternidade seria formada por diversos homens que estudavam as leis universais e os mistérios da vida. Esses mistérios envolvem conceitos, como carma, origem da vida, reencarnação, e demais temas envolvendo as áreas de filosofia, ética, metafísica e terapêutica. A fundação dessa Fraternidade tradicionalmente se deu em 1353 a.C., ano que inicia o cômputo do calendário Rosacruz.



OS ESSÊNIOS

Os Essênios foram uma das três principais escolas secretas da Palestina do primeiro século e, na perspectiva da AMORC, Jesus teria sido membro do grupo do norte, que se concentrava ao redor do Monte Carmelo. Os essênios eram também conhecidos como nazarenos, e Nazaré era um de seus redutos, ainda que deve-se notar que o termo era anterior ao nome do lugar. Os membros da escola vestiam-se de branco e seguiam uma dieta vegetariana, como a orden monástica cristã dos Carmelitas, conhecidos também como Monges Brancos, devido a sua túnica branca, e é interesante notar que membros atuais dessa ordem afirmam abertamente que Jesus era essênio e foi criado no Monte Carmelo, ainda que as escrituras essênicas sejam excluídas da Bíblia promulgada geralmente pela Igreja.



O MOVIMENTO ROSACRUZ NO PASSADO

Existiram diversos ciclos de atividades da Ordem Rosacruz. Dentro de um mesmo ciclo, há uma época de plena atividade, seguida por uma época de inatividade de mesma duração. Esses ciclos são necessários por diversos motivos. Um ciclo se iniciou em 1378, com o "nascimento" de Christian Rosenkreutz. Quando ele "faleceu", em 1459, a ordem iniciou sua fase de inatividade, voltando novamente a plena atividade com a "descoberta" do túmulo de Christian Rosenkreutz e a publicação dos manifesto, em 1614. Então temos ciclos de precisos ensinamentos secretos e outros em que a Ordem é promovida ao público, como a AMORC atua nos dias de hoje, com livros. - 1614 - Lançado em Kassel, na Alemanha, o livro Fama Fraternitatis. - 1615 - Lançado em Kassel, na Alemanha, o livro Confessio Fraternitatis. - 1616 - Lançado em Estrasburgo, na Alemanha (anexada à França em 1681), o livro Núpcias Químicas de Christian Rozenkreuz.



O MITO DE CHRISTIAN ROSENKREUTZ

Muitos acreditam que Christian Rosenkreutz foi um homem que realmente existiu e foi o verdadeiro fundador da Ordem, renegando assim o passado da Ordem Rosacruz no Antigo Egito. Na verdade Christian Rosenkreutz foi um personagem fictício utilizado por rosacruzes franceses para promover o novo ciclo de atividades da Ordem na França, utilizando manifestos que foram publicados no país.



O ATUAL CICLO DE ATIVIDADES

AMORC foi fundada por Harvey Spencer Lewis em 1915, primeiro Imperator sendo ele mesmo seu representante perante a FUDOSI, uma federação independente de ordens esotéricas. Tradicionalmente, o Dr. Lewis foi regularmente iniciado na tradição rosacruciana na Europa, em Toulouse, na Ordre Rose-Croix, por Emille Dantine. Como parte desse iniciação, foi ortogado ao Dr. Lewis cartas de autorização para fundar a AMORC como um novo corpo rosacruciano nos Estados Unidos. Através de seus inúmeros contatos europeus, o Dr. Lewis se associou à Madame May Banks-Stacy, uma das últimas sucessores da colônia original de rosacruzes que migraram para a América nos fins do século XVII [9]. Já no final dos anos 20, ele se tornou uma figura notável e muito conhecida no mundo esotérico. No início a sede da AMORC era na cidade de Nova Iorque, tendo lojas em São Francisco e Tampa, no estado da Flórida. A sede da Suprema Grande loja foi deslocada em 1927 para San José, na Califórnia. Harvey Spencer Lewis morreu em 1939 e lhe sucedeu no cargo de Imperator seu filho, Ralph Maxwell Lewis, quem lhe servia anteriormente de Grande Secretário. Gary L. Stewart foi apontado para o cargo de Imperator na época do recolhimento de Ralph Maxwell Lewis em 1987. O atual Imperator é Christian Bernard, que foi eleito para o cargo de Imperator em 1990.



L' ORDRE ROSE-CROIX

Respeitada Grande Loja da AMORC na França. Anteriormente, antes da fundação da AMORC, era o principal e mais influente braço do rosacrucianismo na Europa. Seu último Grande Mestre, antes de sua junção à AMORC, foi o francês Emille Dantine. A Segunda Grande Guerra Mundial teve um impacto devastador sobre os membros de muitas ordens esotéricas, já que tais ordens passaram para ilegalidade sob as leis nazistas de Adolf Hitler. Várias lideranças conhecidas foram presas, perseguidas, e em alguns casos, assassinadas pela GESTAPO. Outros ainda encontraram seu triste fim em campos de concentração, como prisioneiros comuns. A AMORC, estando protegida de tais perseguições, estando bem fundada nos Estados Unidos, cresceu imensamente nesse duro período. Após a destruição causada pela guerra, muitas ordens encontraram o apoio necessário na AMORC para retomarem seus trabalhos. Eventualmente, muitas ordens foram incorporadas pela administração da AMORC, em San José, como é o caso da Ordre Rose-Croix e da Ordre Martiniste Traditionnel (Tradicional Ordem Martinista - TOM).



FUDOSI

FUDOSI ou FUDOESI (Fédération Universelle des Ordres et Sociétés Initiatiques em francês, Federatio Universalis Dirigens Ordines Societatesque Initiationis em latim), fundada em 14 de agosto de 1934, em Bruxelas (Bélgica), foi uma federação autônoma de ordens e sociedade esotéricas. A FUDOSI foi dissolvida em 1951 após o desentendimento entre seus membros. Há atualmente uma organização similar, hostil à FUDOSI, chamada FUSOFSI.



A SUPREMA GRANDE LOJA



Passarela das Criosfinge ("Esfinges-caprinas") que antecedem o Museu Egípcio e Rosacruz da Suprema Grande Loja. A fraternidade tem sede mundial em São José na Califórnia, EUA. A Sede mundial, também chamada de Suprema Grande Loja, foi fundada por Harvey Spencer Lewis em 1927, quando a sede era anteriormente na cidade de Nova Iorque. Em 1990, a sede foi transferida para a Cidade de Quebec, no Canadá.



A GRANDE LOJA DA JURISDIÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA

A sede para os países de Língua Portuguesa é a Grande Loja da Jurisdição de Língua Portuguesa (também chamada de GLP), localizada no bairro de Bacacheri, em Curitiba - Paraná - Brasil.



IMPERATORES DA AMORC

- Harvey Spencer Lewis
- Ralph Maxwell Lewis
- Gary L. Stewart
- Christian Bernard



MONOGRAFIAS

Todo o ensinamento da AMORC se dá através de monografias, que são remetidas aos membros devidamente ativos, através do serviço postal. Tais monografias cobrem todos os aspectos da filosofia da AMORC e dos estudos e pesquisas de sua Universidade, a URCI (Universidade Rosa+Cruz Internacional). Tais assuntos compreendem:
- Alquimia espiritual e material
- Carma - Meditação - Reencarnação
- Arquitetura sagrada
- Corpo físico
- Ideais de Pitágoras, Tales, Solon, Heráclito, Demócrito, etc.
- Os grande movimentos religiosos
- Simbolismo natural, artificial e místico
- Sons místicos - Técnicas de respiração
- Técnicas tradicionais rosacruzes de cura
A matéria contida nas monografias é cedida por empréstimo exclusivamente como informação ao Membro que a recebe e não de qualquer outra forma. Qualquer outro uso ou tentativa de uso, ipso facto, cancela todos os direitos do Membro, e constitui violação dos Estatutos da Ordem. As monografias não podem ser vendidas ou compradas por quem quer que seja. A venda ou a compra pode tornar o comprador ou o vendedor sujeito a penalidade civil.



LITERATURA

A Ordem Rosacruz, AMORC edita e vende dezenas de obras relacionadas ao Misticismo autêntico, perpetuado pela Tradição Rosacruz, além de editar trimestralmente a Revista "O Rosacruz". Tais livros podem ser acessados na Loja on-line da AMORC no Brasil.




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GNOSE



gnose



É o conhecimento do que fomos (vidas passadas), do que somos (ontologia), de onde viemos (cosmologia), de onde estamos (conhecimento científico) e para onde iremos (escatologia)”.


Karl Bunn


O QUE É GNOSE


Gnose, literalmente, quer dizer "conhecimento". Mas, se até os eruditos e as pessoas cultas desconhecem (ou conhecem de forma equivocada) o que é Gnose, logo, o grande desafio que se apresenta aqui é aprender a distinguir o simples conhecimento acadêmico, a simples erudição e a simples cultura intelectual de "conhecimento revelado" ou "conhecimento divino".
Inicia-se aqui, então, o mesmo drama de tantos outros incompreendidos do seu tempo, como Karl Gustav Jung, nascido em 26 de julho de 1875, no lugarejo de Kresswil, Cantão de Thurgau, Basiléia, Suíça. Jung foi – e ainda é - vítima de um raro fenômeno que ilustra bem o que estamos tentando dizer. Para muitos, Jung é considerado um homem religioso, um místico, um bruxo, um esoterista (mas, isso era a última coisa que passava pela sua cabeça). Mas, em vida sempre se negou a seguir e a professar a doutrina de seu pai (pastor luterano) ou qualquer outra religião. Suas inquietudes espirituais só foram preenchidas e resolvidas quando teve acesso à “Divina Gnosis” e à “Alquimia” - justamente duas formas do conhecimento antigo muito ligadas ao gnosticismo clássico.
É que Jung, como os gnósticos, negava-se a fazer parte de um sistema religioso morto. Por isso, dedicou sua vida à busca, à compreensão e à explicação de Deus como algo vivo, concreto e experimentável, fazendo dessa busca a base de todo o seu trabalho. Como conseqüência dessa atitude, que sustentou ao longo de toda sua larga existência, de um lado conseguiu o desprezo dos religiosos, crentes e teólogos por jamais aceitar, como vaca de presépio, as arengas de uma fé destituída de vida e conteúdo, e de outro, recebeu o descaso e o escárnio dos supostos homens de ciência (os que se dizem homens de saber). É que Jung não via nenhum inconveniente em mesclar Deus com os objetos da pesquisa científica ortodoxa – algo que horroriza hoje as mentes acadêmicas.
É aqui, então, que jaz o grande desafio de levar ao público não-iniciado os mistérios da “Divina Gnosis”, a mesma que deu a Jung (e a tantos outros ao longo da história) as respostas que buscava para suas inquietudes espirituais. Aqui, já aparece a primeira e grande diferença entre um "gnóstico" e um "crente". O gnóstico sabe por experiência direta; não precisa seguir ninguém, nem a religião, nem a ciência. Já o crente é um seguidor, e, tudo que julga saber é extraído do trabalho de terceiros; é alguém sem idéias próprias; alguém que não aprendeu a pensar por si mesmo.
Um gnóstico não tem opiniões; ele vivencia por si mesmo as verdades e realidades do mundo, da vida e do universo. Um crente só tem opiniões porque jamais experimentou coisa alguma por si mesmo. Somente se limita a ler, a acreditar e a seguir teorias e dogmas - sejam eles científicos, filosóficos ou religiosos.
Ao contrário do que dizem os inimigos da Gnose, o gnóstico não é um fanático nem um inimigo social ou das religiões. Um gnóstico, simplesmente, quer saber por si só, diretamente, sem intermediários, e ir além da esfera das opiniões pessoais e das especulações meramente intelectuais. O gnóstico trabalha com capacidades desconhecidas de cognição que estão dentro de si para experimentar diretamente as grandes verdades do mundo real.
Todas as controvérsias que surgiram nos primeiros tempos do cristianismo – e que ainda são alimentadas no mundo moderno - são devidas, justamente, ao fato de a Gnose designar um conhecimento mais profundo das verdades dogmáticas que eram apresentadas aos fiéis da época. Teódoto, por exemplo, conceituava que "a filosofia gnóstica é como uma espécie de visão imediata da verdade", ou seja - e isso é muito importante: gnose é algo distinto da simples erudição adquirida através de leituras e estudos teóricos. Especialmente nos dias atuais, quando a ciência e a educação preconizam um conhecimento puramente intelectual, empírico e mecânico, isso se torna importante.
Sem nenhum ranço de fanatismo, e apenas para salientar um aspecto da gnose em seu mais exaltado grau, o fato é que as lideranças políticas e religiosas de todos os tempos sempre temeram e detestaram a gnose e os gnósticos justamente por causa da implicação social das possibilidades que esse conhecimento oferece: um gnóstico não depende de ninguém e de nada porque se desapegou de tudo e de todos; vive de Deus e para Deus.
Para melhor compreender a profundidade das implicações dessa realidade, basta examinarmos algo da história e das tradições religiosas antigas. Por exemplo, Jesus respeitava as leis, a sociedade, a família, o governo, tudo. Mas, não era dependente do sistema religioso da época. Reuniu tal poder em si mesmo que, literalmente, podia tudo. Moisés, pelo poder divino que reuniu em si, conseguiu libertar o povo judeu do cativeiro no Egito, contra a vontade do Faraó. Buddha, quando conheceu a realidade da vida, largou tudo e buscou a iluminação (ou libertação do jugo e dos poderes da matéria). Enoch, pela sua fé e devoção, foi levado ao céu em corpo e alma. Isaías foi serrado ao meio porque se negou a comer alimento servido aos ídolos ou falsos deuses. Sócrates tomou cicuta e morreu feliz defendendo suas idéias até o último instante. Jâmblico, o grande mago, podia materializar Anjos e Deuses, e com eles conversava frente a frente. Samael Aun Weor, no século XX, devotou toda sua vida a aplainar os caminhos e a preparar o terreno para a vinda do Cristo em Aquário (algo que deve suceder após a Grande Catástrofe).


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SOCIEDADE TEOSÓFICA



soc.teosófica



A Sociedade Teosófica é uma organização internacional devotada a divulgar os ensinamentos da teosofia.



Primeira Ata - 8/set./1875



 

ORIGEM


A Sociedade Teosófica (S.T.) surgiu a partir de uma primeira reunião em 7 de setembro de 1875, na cidade de Nova Iorque, e teve sua primeira ata lavrada no dia seguinte, tendo como principais fundadores Helena Blavatsky, o coronel Henry Olcott, indicado seu primeiro presidente, e William Judge, primeiro secretário, num total de 16 membros fundadores. O discurso inaugural foi realizado pelo Presidente fundador Olcott em 17 de novembro, data que é considerada oficial de fundação da S.T. A Sociedade Teosófica foi fundada para promover os ensinamentos antigos de teosofia, a sabedoria relacionada ao divino que era a base de outros movimentos do passado, como o neoplatonismo, o gnosticismo, e as Escolas de Mistérios do mundo clássico. Os objetivos da Sociedade Teosófica hoje são: 1. Formar um núcleo da Fraternidade Universal da Humanidade, sem distinção de raça, credo, sexo, casta ou cor. 2. Encorajar o estudo de Religião comparada, Filosofia e Ciência 3. Investigar as leis não explicadas da Natureza e os poderes latentes no homem. A Sociedade não impõe nenhuma crença sobre seus membros, que se unem espontaneamente pelo objetivo comum de buscar a Verdade e o desejo de aprender o significado e propósito da existência, dedicando-se ao estudo, reflexão, pureza de vida e serviço voluntário. Não há pré-requisitos nem limitações para qualquer um associar-se, desde que o candidato declare se identificar com os três objetivos básicos, e a Sociedade enfatiza a liberdade de pensamento, de pesquisa e de debate. O lema da Sociedade foi inspirado no do Marajá de Benares: Satyât nâsti paro Dharma, traduzido como "Não há Religião superior à Verdade," embora a palavra original Dharma tenha uma riqueza de significados muito mais extensa do que o termo religião, incluindo dever, direito, justiça e virtude. Além de ser uma escola de filosofia e promotora de trabalho humanitário, a S.T., não obstante um lado religioso, tem o dever de disseminar doutrinas sobre mundos transcendentes, tomadas como verdadeiras por muitas religiões do passado e do presente.



EXPANSÃO


Em 1878 o cel. Olcott e Helena Blavatsky partiram para a Índia. Em 3 de abril de 1905 foi estabelecida legalmente a sede internacional da S.T. no bairro de Adyar, na cidade de Chennai. Existindo há mais de cem anos, a S.T. hoje é uma instituição de alcance global, com representantes em cerca de sessenta países em todos os continentes. Seu quartel-general ainda é hoje aquele fundado por Blavatsky. Mas além de ser um memorial perene aos Fundadores, se tornou um moderno centro de estudos filosóficos bem como de assitência social. Dispõe de uma rica biblioteca, um centro de pesquisas, uma editora, uma agência de notícias e divulgação, apóia ou mantém diversas escolas gratuitas, cursos e centros vocacionais, escoteiros e artísticos, e é o coração das inúmeras Lojas abertas em todo o mundo que, dentro do alcance de cada uma, se propõem a concretizar os objetivos da Sociedade.


 

 


Mesmo enfrentando em muitos momentos oposição externa e dissenções internas, a importância da Sociedade Teosófica na história recente da humanidade não pode ser negada. O debate público inaugurado por Blavatsky e continuado por seus sucessores e seguidores, através de vasta literatura e marcante presença na sociedade como um todo, contribuiu para uma renovação na metodologia e nos conceitos de diversas disciplinas científicas, como a Arqueologia, a Psicologia e a História, e forçou uma apreciação mais objetiva de diversas instituições, dogmas e sistemas religiosos. Annie Besant, sua segunda Presidente, foi uma força ativa no processo de independência da Índia. A doutrina que a Sociedade disseminou e o exemplo de vida altruísta de seus fundadores e sócios mais eminentes foram uma inspiração para líderes como Gandhi, cientistas como Einstein e artistas como Mondrian, Fernando Pessoa e Scriabin.



O SELO DA SOCIEDADE


O selo ou brasão da Sociedade Teosófica, com os triângulos enlaçados, a serpente, a Suástica e o Tau, ilustra simbolicamente e resume os pontos centrais da Teosofia, aludindo, entre outros conceitos, à Trindade, à Unidade de toda a vida, a dualidade Espírito-Matéria, a permanência da vida e a evolução do universo através de seus ciclos periódicos de nascimento e morte. Lema O lema da Sociedade Teosófica, o qual foi traduzido do sânscrito Satyan nasti para Dharmah é "Não há religião superior à Verdade". A palavra Dharma foi traduzida como religião, mas também significa, entre outras coisas, doutrina, lei, dever, direito, justiça, virtude. Assim, num sentido mais amplo, o lema da Sociedade Teosófica afirma que não há dever ou doutrina superior à Verdade.



MENBROS NOTÁVEIS DA ST


- Thomas Edison, inventor
- William Butler Yeats, poeta



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GOLDEN DAWN



ORDEM HERMÉTICA DA AURORA DOURADA

A Ordem Hermética da Aurora Dourada (Golden Dawn), foi uma sociedade mágicasurgida na Inglaterra, na década de 1880, que reunia várias vertentes do Ocultismo, e cujas ramificações encontram-se ativas até os dias de hoje.
No dizer de Gerald Yorke, a Aurora Dourada foi "a glória culminante do renascimento ocultista do século XIX, sintetizando um vasto corpo de material desconexo e disperso, em um todo coerente, prático e eficiente, o que não pode ser dito de qualquer outra ordem ocultista de que tenhamos conhecimento naquele tempo ou a partir de então"

 

 

rosy cross

Rosacruz da Ordem Hermética da Aurora Dourada



ORÍGENS


Até o surgimento da Golden Dawn, o Ocultismo Ocidental se compunha de diversas tradições separadas, por vezes divergentes. A Alquimia, a Astrologia, a Magia Cerimonial eram secundados por diversos métodos divinatórios, e influenciados por diversas crenças, como o Pitagorismo, o Neoplatonismo, o Catarismo, o Maniqueísmo, a Gnose, o Judaísmo e o Hermetismo, que transitavam por diversas culturas, como a greco-romana e a árabe.
Porém, à época da Aurora Dourada (Século XIX), pode-se dizer que a tradição mágica ocidental havia se perdido, abrindo espaço para movimentos ocultistas de inspiração oriental (como a Teosofia). Nesse sentido, é possivel interpretar o advento da nova Ordem como uma reação à essa tendência orientalizante.
No resgate da tradição mágica ocidental, a Golden Dawn aprofundou ao máximo as ligações com a Cabala e com a antiga Magia Cerimonial, às quais ela agregou o esquema de correspondência universal proposto por Eliphas Lévi, devidamente ampliado, desenvolvido e codificado para que cada fator no Universo passasse a ter correspondência no Ser Individual. -Assim, todos os sistemas ocultistas antes existentes foram integrados num único corpo de pensamento, interrelacionado, interdisciplinar e interdependente.
Nesse novo corpo de pensamento, a Magia tornou-se uma disciplina prática e dinâmica, aonde, ao incentivo às experimentações (por exemplo, a Viagem Astral), se mesclaram três sistemas operatórios principais: a Magia Cerimonial, dotada de um novo código de signos, a Magia Enoquiana, e a Magia de Abramelin (ou Magia Angélica).
Seu sucesso deveu-se à ênfase no erudito, à qualidade de seu núcleo fundador, à sua organização esmerada, ao seu incentivo à pesquisa, e à admissão de membros sem restrições de sexo, religião ou raça; mas sua importância fundamental para o renascimento do Ocultismo resultou, principalmente, de sua original capacidade de recriar e reinterpretar os vários e antigos sistemas de sabedoria oculta, cultivados no mundo Ocidental.


O CENÁRIO


Desde o século XVII, na Inglaterra, tanto a Magia quanto a Astrologia, que eram pedras angulares do Ocultismo e haviam desempenhado, nos séculos anteriores, um importante papel no campo da compreensão do Universo, deixaram de ser intelectualmente aceitáveis, por força de processos históricos que culminaram no advento da Reforma e no posterior triunfo da Filosofia Mecânica. Ciência e Magia se dissociaram, enquanto a Astrologia tornou-se um conhecimento estagnado e tratado como superstição.
Mas no século XIX, esse cenário se alterou. A Inglaterra encontrava-se no auge de sua expansão imperialista, projetando-se nos mais distantes recantos do planeta, o que tornava Londres uma metrópole culturalmente cosmopolita, receptiva a novas idéias e doutrinas. Será nesse cenário de efervescência cultural que o Ocultismo se reerguerá, até como um contra-ponto ao cientificismo (que o Positivismo consagraria como filosofia), com sua certeza no progresso da Humanidade guiada pelo racionalismo materialista da Ciência.
O ponto de partida para o ressurgimento do Ocultismo na Inglaterra foi a publicação de "Magus" (1801), livro de Francis Barrett, que é basicamente uma coletânea de escritos ocultistas medievais e renascentistas. A esse livro seguiram-se os escritos do francês, Eliphas Lévi, e de Kenneth Mackenzie, cuja grande aceitação em círculos intelectuais pode ser entendido como uma reação (notadamente no final do século) ao Positivismo e ao cientificismo, que haviam transformado o Agnosticismo em palavra de ordem, exigível a quem pretendesse ser tido como pessoa culta e sintonizada com os valores superiores de seu tempo.
É nesse cenário que a Europa verá despontar o Kardecismo (e outras formas de Espiritismo) e que a russa Helena Blavatsky difundirá sua Teosofia, impregnada de Budismo tibetano e outros matizes da religiosidade oriental. É ainda nesse cenário que a Maçonaria multiplicará a quantidade de suas Lojas, atraindo artistas e intelectuais, e que a lenda rosacrucianista renascerá das cinzas, atestando que, mesmo quando confiante de resolver os problemas de sua vida na Terra, através da Ciência, o ser humano busca respostas para questões transcendentes, que se situam na esfera de sua vida espiritual, além do alcance científico.

 

O ROSACRUCIANISMO MAÇÔNICO



É desconhecida a época em que graus rosacrucianistas começaram a ser usados na Maçonaria, mas é certo que pelo menos um grau rosacruz foi introduzido no Antigo e Aceito Rito (escocês) da Maçonaria britânica.
Na segunda metade do século XIX, o crescente interesse por temas rosacrucianistas levou um grupo de mestres maçons a criarem uma sociedade, especificamente dedicada ao seu estudo. Foi a Societas Rosacruciana in Anglia (chamada, abreviadamente, de Soc.Ros ou SRIA), fundada em 1866 por Robert Wentworth Little, com a ajuda do arqueólogo Keneth Mackenzie, que adaptou o sistema de graus usado pela organização rosacrucianista alemã, Gold und Rosenkreuz.
Dois membros destacados dessa Ordem (que só admitia mestres maçons em suas fileiras) viriam a ser os principais arquitetos da Aurora Dourada:


Dr.William Wynn Westcott, médico legista e Juiz de Instruçãodo distrito noroeste de Londres, que ingressou na SRIA em 1880 e viria a se tornar "Magus Supremus" (a função mais elevada), em 1891. Seus biógrafos relatam que ele passou dois anos em um retiro, em Hendon, estudandoCabala, Hermetismo e Rosacrucianismo


Samuel Liddell MacGregor Mathers, um ocultista apaixonado pela cultura celta, autor de Kabbala Unveiled - na verdade uma tradução do livro de Christian Knorr von Rosenroth.


O terceiro nome ligado à criação da Golden Down é o do médico e maçon, Dr. William Robert Woodman.



O MANUSCRITO CIFRADO



A Ordem Hermética da Aurora Dourada nasceu em 1888, reinvindicando ser a verdadeira herdeira dos princípios de Christian Rosenkreuz (o nebuloso pai do rosacrucianismo), e supostamente amparada na autoridade que lhe teria sido concedida por uma antiga sociedade rosacruciana alemã, a Die Goldene Dammerung, através de uma misteriosa adepta, chamada Fräulein Ana Sprengel, cujo nome secreto (iniciático) seria Sapiens Dominabitur Astris (O sábio será governado pelas estrelas).
Segundo a história contada por Westcott (e sustentada por Mathers), o Reverendo A. F. A. Woodford, um velho pároco muito conhecido nos círculos maçônicos, ter-lhe-ia entregue, em agosto de 1887, sessenta páginas de um manuscrito cifrado, cuja tinta marron desbotada lhes conferia uma aparência de antiguidade, escritas num código secreto inventado no Século XVI. Algumas folhas do manuscrito traziam uma marca d’água datada de 1809.
Westcott, que conhecia bem a literatura hermética, teria descoberto a chave para o alfabeto artificial e, ao traduzí-lo, descobriu tratar-se de esboços fragmentários de uma série de cinco rituais e a estrutura hierárquica básica de uma organização iniciática. Em meio ao manuscrito, havia também uma carta de Fräulein Ana Sprengel, conferindo-lhe um posto elevado na Die Goldene Dammerung e autorizando-o a instalar uma sucursal da Ordem alemã, na Inglaterra.
Pouco tempo depois, Westcott passaria a receber várias cartas de um secretário de Ana Sprengel, que se assinava Frater In Utroque Fidelis, fornecendo orientações adicionais para a abertura da primeira Loja (ou Templo) da Aurora Dourada inglesa, o Templo de Ísis-Urânia, cuja Carta de Autorização, assinada pela própria Ana, chegou por volta de março de 1888
Finalmente, uma carta, datada de 23 de agosto de 1890 e assinada por Frater Ex Uno Disce Omnes, anunciava a morte de Fräulein Sprengel, e informava que Westcott não mais receberia qualquer outra comunicação da Alemanha.
A verdade é que toda essa história não passava de um embuste, conforme ficaria convenientemente demonstrado na obra de Ellic Howe. Descobriu-se, por exemplo, que a carta de autorização do primeiro templo fora forjada pela Srta. Mina Bergson (irmã do filósofo Henri Bergson), que viria a se casar com Mathers, em junho de 1890.
A descoberta da fraude foi um dos fatores que contribuíram para a ruína da Golden Down.



SISTEMA DE GRAUS



Para se ter idéia do caminho místico que um membro da Aurora Dourada devia percorrer, é importante saber que toda sociedade oculta possui um conjunto de metas (ou ideais) representado por uma simbologia, e que o processo de domínio dessa simbologia é demarcado por uma série de graus, tendo cada um seu próprio Ritual.
O aspirante a membro da Aurora Dourada era admitido na condição de Neófito, na qual permanecia por algum tempo, recebendo ensinamentos básicos e sendo avaliado pelas autoridades da Ordem. Uma vez aceito, ele ingressava no Primeiro Grau, iniciando sua jornada de aprendizagem.
Os quatro primeiros graus constituíam o Círculo Externo da Ordem ou Primeira Ordem:


Zelator 1°=10
Theoricus 2°=9
Practicus 3°=8
Philosophus 4°=7


Ao completar o grau de Philosophus, o membro habilitava-se a ingressar no Círculo Interno ou Segunda Ordem que, a partir de 1892, tornou-se a Ordem da Rosa de Rubi e da Cruz de Ouro (Ordo Rosae Rubeae et Aureaue Crucis). Após passar pelo grau intermediário de Senhor dos Caminhos, no Portal da Cripta dos Adeptos (onde esperaria durante nove meses), o aspirante estava preparado para sua caminhada pelos graus do Círculo Interno:

Adeptus Minor 5°=6
Adeptus Major 6°=5
Adeptus Exemptus 7°=4


Embora, teoricamente, o caminhante pudesse atingir o 7°, o grau de Adeptus Minor era o máximo que qualquer membro conseguiria chegar. O 6° era, na prática, reservado aos fundadores da Ordem, enquanto no 7° estariam três Chefes Secretos, só conhecidos pelos seus lemas em Latim.
Havia ainda um Terceiro Círculo, ocupado por Chefes ainda mais Secretos, que, supunha-se, existiam apenas no Plano astral. Nesse Círculo cabiam três graus:


Magister Templi 8°=3
Magus 9°=2
Ipsissimus 10°=1

O conjunto de graus da Ordem, numerados do 10° ao 1° em ordem decrescente, referia-se aos dez sephiroth (emanações do Divino) na Árvore da Vida cabalística, com a adição do grau Neófito 0°= 0

 


vestimenta
Vestimenta ritualística da Aurora Dourada,

grau de Neófito (Anxfisa)



RITUAIS


Os rituais usados na Aurora Dourada foram elaborados, principalmente, por Mathers, que recorreu a várias fontes e conseguiu fundí-las de um modo tão harmonioso e eficaz que o sistema por ele criado sobreviveu à própria Ordem, tornando-se a matriz onde outras sociedades iniciáticas viriam a se inspirar. Seus ingredientes misturavam Cabala, Tarot, Alquimia, Astrologia e outras tradições.
Além dos rituais que eram executados no Templo, Mathers compôs sete rituais curtos que o iniciado podia realizar na privacidade de seu lar, para fins mágicos pessoais.
Eles eram bem construídos graças ao profundo conhecimento que Mathers tinha do ocultismo, sendo impregnados de poesia e filosofia, produzindo efeitos profundos sobre o espírito humano.
O mais impressionante ritual concebido por Mathers foi o de acesso ao Círculo Interno (5°, Adeptus Minor), baseado na célebre lenda de Christian Rosenkreuz, conforme descrita em Fama Fraternitatis.
No interior do Templo, onde se realizava a Iniciação, as paredes eram decoradas com símbolos alquímicos, cabalísticos e astrológicos. No forro branco, via-se uma rosa com vinte e duas pétalas. No piso, havia uma cruz dourada unida a uma rosa vermelha de quarenta e duas pétalas. No altar, uma cruz preta com uma rosa de vinte e cinco pétalas. No centro do Templo, destacava-se uma Cripta representando o túmulo de Christian Rosenkreuz. A cerimônia era executada por três autoridades: um Adepto-Chefe e dois auxiliares.
No início da cerimônia, o aspirante ouvia um breve discurso sobre as virtudes da humildade. Em seguida, ele era amarrado a uma grande cruz de madeira e, nessa situação, devia fazer o juramento de levar uma vida pura e altruística, guardar segredo sobre a Ordem, sustentar a autoridade de seus mestres e dedicar-se ao Grande Trabalho.
Já solto da cruz, era-lhe feito um relato sobre a vida e a obra de Christian Rosenkreuz. Em seguida, ouvia de um dos adeptos auxiliares: "Você agora deixará o Portal por pouco tempo e, após seu regresso, será realizada a cerimônia de Abertura da Tumba". Então, eram-lhe entregues um bastão e uma Cruz Ansata (Ank), que lhe permitiriam reingressar no Templo.
Ao retornar, o aspirante percebia que o Adepto-Chefe desaparecera. Então, colocado diante da cripta, ele ouvia explicações sobre o significado dos símbolos gravados na tampa da cripta. E após ter feito vários outros votos, a tampa da cripta era aberta, revelando, em seu interior, o Adepto-Chefe que, deitado e de olhos fechados, falava sobre morte e ressurreição místicas, concluindo com uma exortação: "No alambique de teu coração, através da fornalha de aflição, procura a verdadeira pedra do Mago".
A cerimônia se encerrava com o Aspirante recebendo explicações adicionais sobre o simbolismo usado no ritual.



TEMPLOS


Além do Templo de Isis-Urânia, que foi o primeiro, fundado em 1893, em Londres, a Golden Dawn instalou os templos (Lojas) de:
Templo Ahathoor, em Paris (França), em 1894.
Templo de Amem-Ra, na Escócia, em 1895.
Templo de Osiris, na Inglaterra, em 1895.
Templo de Thme, em Boston (Estados Unidos).
Templo de Themis, em Filadélfia (Estados Unidos).
Templo de Thoth-Hermes, em Chicago (Estados Unidos).
Templo de Horus, na Inglaterra, em 1900.

SISTEMA DE ENSINO


O recrutamento de novos membros era feito na maioria das vezes por cooptação, através de um padrinho, que iria cuidar de sua evolução dentro da organização e de sua diligência nos estudos (uma prática herdada da Maçonaria).


A Grade de Estudos era bastante exigente em relação ao estudante, que, para passar de um Grau a outro necessitava provar seu domínio do Grau ao qual estava preste a abandonar. Os membros da Golden Dawn eram todos respeitáveis pessoas da Classe Média. Alguns até podiam alegar origens aristocráticas. Um surpreendente número de médicos — não inferior a oito — entrou na Ordem antes de 1890.


O sistema da Golden Dawn era eminentemente simbólico e sintético, o que levou à necessidade de alicerçar este discurso numa linguagem que fosse eqüidistante dos sistemas ocultistas preexistentes. A linguagem do Tarot serviu para esse propósito.


APOGEU


Em fins de 1891, mais de oitenta pessoas haviam ingressado no templo Ísis-Urânia de Londres, entre elas quarenta e duas mulheres. A Aurora Dourada, que era, essencialmente, uma criação de Westcott, desabrochava mornamente, seguindo uma existência quase monótona. Tendo Mathers, Westcott e Woodman (que morreria em dezembro daquele ano) como professores, eles seguiam um currículo elementar que incluía o estudo de assuntos como a Árvore da Vida cabalística, com seus Sephiroth e vinte e dois caminhos, Simbolismo Alquímico, Astrologia, Geomancia, e o Simbolismo dos vinte e dois trunfos do Tarot. Mas isso tudo não passava de um jardim de infância para candidatos ao Ocultismo.
A situação se modificou radicalmente no início de 1892, quando Mathers efetuou uma reorganização de longo alcance e conseguiu, em grande parte, suplantar Westcott, na condução da Ordem. Nessa época, ele apresentou um impressionante ritual 5°, para o primeiro dos graus da Segunda Ordem, e concedera à Segunda Ordem um status inteiramente novo. Agora, ela passava a ser a Ordo Rosæ Rubeæ et Aureæ Crucis (abreviada para R. R. et A. C.), tendo Mathers como seu único Chefe, e dirigida de Paris, onde ele se instalou, definitivamente, na primavera de 1892, enquanto Westcott se contentava em agir como Chefe Adepto, em Londres.
Daí em diante, a admissão na nova Segunda Ordem seria feita por meio de provas e de convites. A R.R. et A.C. era altamente secreta. Não se permitia aos membros da Ordem Exterior saber da sua existência, quem a ela pertencia, nem os endereços de suas sedes. E enquanto o currículo da Ordem Exterior era simplesmente teórico, os membros da Segunda Ordem recebiam instrução sobre a teoria e prática do cerimonial ou ritual mágico.
Além de elaborar o ritual, Mathers produziu um fantástico currículo para uma série de oito provas destinadas ao 5°. Quem passasse nesse teste podia afirmar que recebera uma instrução básica completa em quase todos os aspectos da tradição ocultista ocidental. A esse respeito, a Segunda Ordem representava o equivalente de uma universidade hermética. E era única.
Entre a primavera de 1892 e o final de 1896, a Ordem Hermética da Aurora Dourada viveu seus dias de glória.



DECADÊNCIA

 

 


pentagrama
Pentagrama da Aurora Dourada


Não deixa de ser paradoxal que o principal responsável pela brilho da Aurora Dourada, tenha sido, também, o principal agente de sua ruína. Mathers era um homem extremamente talentoso, mas era também muito autoritário, e esse aspecto de sua personalidade viria a motivar conflitos com outros membros. No tempo em que Westcott ainda era o principal dirigente da Ordem, o clima interno foi mais ameno. Mas quando Mathers assumiu, de fato, o comando, os choque de personalidade não tardaram a se evidenciar. Instalado em Paris, ele exigia absoluta submissão das lojas inglesas à sua autoridade, conduta que logo gerou reações.
O primeiro conflito sério foi comAnnie Horniman, filha de um rico importador de chá, amiga íntima da esposa de Mathers, Moina Bergson, e benfeitora financeira do casal . A relação entre os dois deteriorou-se progressivamente e, quando Annie suspendeu a ajuda financeira, Mathers a expulsou da Ordem.
O golpe seguinte na estabilidade da Golden Down ocorreu em março de 1897, quando as autoridades legais souberam da ligação de Westcott com uma Ordem ocultista. Com seu cargo de juiz de instrução ameaçado, Westcott, que era um administrador capaz e entusiástico, afastou-se da Ordem que fundara.
A essa altura, o lugar deixado por Annie Borniman fora ocupado pela atriz Florence Farr
, que também viria a se rebelar contra a atitude ditatorial de Mathers. Este, por seu turno, suspeitando que ela conspirava para trazer Westcott de volta ao comando da Ordem, revelou a fraude das cartas de Fräulein Sprengel, dando a entender que fora obrigado, por Westcott, a guardar segredo. A revelação caiu como uma bomba no seio da Aurora Dourada, abalando sua credibilidade e provocando o afastamento de vários membros.
Para completar o quadro de ruína,
Aleister Crowley- um homem de grande saber ocultista, mas de reputação duvidosa - ingressara na Ordem e, com menos de um ano de filiação, pleiteara sua admissão ao Círculo Interno. Tendo seu pleito rejeitado, Crowley aproximou-se de Mathers e, conquistando sua confiança, conseguiu que ele o iniciasse à Segunda Ordem, em Paris. Essa iniciação não foi reconhecida em Londres, e pela primeira vez Mathers se viu diante de uma revolta total. A disputa atingiu o auge no inicio de abril de 1900 quando Crowley, depois de uma longa conferência com Mathers, retornou a Londres com plenos poderes para agir como seu Enviado Extraordinário. Vestido com um traje completo de montanhês escocês e uma máscara preta, ele tentou tomar posse do templo onde se encontrava a cripta (local em que processava o ritual de iniciação à Ordo Rosæ Rubeæ et Aureæ Crucis).
O plano Mathers-Crowley foi frustrado, em grande parte pela vigilância deW. B. Yeatse de um punhado de membros, que assumiram o controle da situação. A comédia terminou com os membros londrinos expulsando Mathers e Crowley, e também alguns outros de lealdade duvidosa. Yeats logo assumiu o comando e fez o melhor que pôde para manter a paz durante um ano, mas acabou desistindo e renunciando a qualquer ligação muito ativa com a Golden Down, em fevereiro de 1901.
A Ordem original começou a fragmentar-se, com alguns membros se desligando e fundando suas próprias sociedades ocultistas. No início de 1903, um grupo liderado por A. E. Waite assumiu o comando e imprimiu à Aurora Dourada uma nova direção, tornando-a menos mágica e mais mística. Essa mudança foi o golpe de misericórdia na Ordem criada por Westcott e Mathers.
Atualmente, algumas organizações ocultistas alegam ser a continuidade da Golden Down. Mas nenhuma delas conseguiu restaurar o brilho desse que foi o mais impressionante fruto da árvore rosacrucianista na Europa.



GRANDES MESTRES


de 1888 à 1891 - William W. Westcott, Samuel L. McGregor Mathers, William R. Woodman.

de 1891 à 1900 - William W. Westcott, Samuel L. McGregor Mathers.

de 1900 à 1901 - William W. Westcott de 1901 à 1903 - William B. Yeats.

de 1903 à 1905 - Arthur E. Waite



MEMBROS CONHECIDOS


Aleister Crowley, mago, fundador da Astrum Argentum.

Algernon Blackwood, escritor e apresentador de um programa radiofônico de histórias sobrenaturais.

Allan Bennett, grande divulgador do Budismo no Ocidente.

Arnold Bennett, novelista britânico.

Arthur Edward Waite, co-criador do famoso Tarô Rider.

Arthur Machen, jornalista.

Bram Stoker (1847–1912), escritor, autor de "Drácula".

Charles Rosher, cineasta britânico.

Charles Williams, poeta, novelista, teólogo e crítico literário.

Edita Montés, condessa de Landsfeld, filha bastarda de Luís I da Baviera e de Lola Montés.

Edward W. Berridge, médico homeopata britânico.

Evelyn Underhill, escritor, autor de "Mysticism: A Study in Nature and Development of Spiritual Consciousness".

Florence Farr, cantora e atriz em Londres.

Frederick Leigh Gardner, ocultista britânico.

Gérard Kelly, presidente da Real Academia.

Gustav Meyrink, escritor e tradutor austríaco, convertido ao Budismo.

Maud Gonne, feminista irlandesa.

Pamela Colman Smith, co-criadora do famoso Tarô Rider.

Robert Felkin, médico, antropólogo e missionários.

Sara Allgood, atriz irlandesa.

Violet Wirth (ou seja, Dion Fortune), escritora e psicanalista cujos livros muitas vezes abordavam temas sobrenaturais. Fortune acabou fundando sua própria sociedade ocultista, a Fraternidade da Luz Interior, que existe até hoje.

William Butler Yeats, poeta, Prêmio Nobel de Literatura em 1924. William Peck, astrônomo-chefe do Observatório de Edimburgo.

William Sharp (aliás, Fiona MacLeod), poeta.




RAMIFICAÇÕES


Estas são algumas organizações ocultistas que proclamam ser herdeiras da célebre Golden Down:
The Hermetic Order of the Golden Down - reconhecida por alguns como sendo a real
Hermetic Order of the Golden Dawn
The Esoteric Order of the Golden Dawn
Open Source Order of the Golden Dawn
Order of the Golden Dawn



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GRANDE FRATERNIDADE BRANCA


Paulo Rodrigues Simões




É a fraternidade hierárquica celestial, composta dos seres etéreos de Luz, unidos ao UM. Os Elohim, os Arcanjos, os Anjos, os Santos e Sábios Mestres Ascensos que são os Filhos de Deus já Ascensos na Luz, e unidos ao Espírito do Deus vivente e que formam os exércitos do Senhor, e também os 144.000 seres de Vênus que se juntaram ao amado Sanat Kumara para libertar a terra das trevas.
Fazem também parte da Grande Fraternidade Branca, chelas dos Mestres Ascensosque não atingiram a ascensão, indivíduos que lutam para ajudar a evolução das almas da Terra a encontrarem o caminho da luz.
O objetivo desta fraternidade é manter acesa a chama da sabedoria, do amor e do poder de Deus na Terra, a Chama Trina. Ensinando ao discípulo os ensinamentos esotéricos dos Mestres Ascensos, um estudo sério sobre os mistérios do nosso planeta e do universo que nos cerca. É o estudo dos mistérios de Deus. É uma ciência para aqueles que "estão prontos" para recebê-la, os que amam a verdade, os místicos, aqueles que anseiam uma aproximação maior com o Criador. Esta é a hora destes ensinamentos serem compreendidos por muitos, a grande hora do conhecimento quando muitos estão preparados para recebê-lo.
Na Grécia antiga por exemplo eram famosas as escolas de mistérios, como a de Eleusis, onde estudantes levavam anos para aprender o que atualmente esta aberto para todos.
Desde a expulsão do homem e da mulher do jardim do éden, (a escola de mistérios do Senhor Maitreya, simbolizando a consciência pura de Deus: e-don, significando a sabedoria divina, ou o Domínio do Elohim.), devido ao mal uso do Fogo Sagrado na aplicação incorreta do livre arbítrio, a Grande Fraternidade Branca, tem mantido escolas de mistérios, ou retiros espirituais que atuam como repositórios para o conhecimento do fogo sagrado que é outorgado  às chamas gêmeas, quando estas demonstram a disciplina necessária para se manterem no caminho da arvore da vida.


A Grande Fraternidade Branca patrocinou as escolas de mistériosna Lemúria e na Atlântida, onde as verdades espirituais superiores eram ensinadas  àqueles que quisessem seguir as disciplinas dos adeptos. A Sangha do buda, a comunidade essênia em Qumran e a escola de Pitagoras Crotona, encontravam-se entre as escolas de mistério mais remotas. Outras escolas localizavam-se nos Himalaias, no extremo oriente e no Egito, bem como na Europa e na América do Sul. Uma a uma, estas escolas de mistérios foram destruídas ou dispersadas. Sempre que estas escolas eram destruídas, os Mestres Ascensos que as patrocinavam, retiravam suas chamas e santuários sagrados para seus retiros no plano etéreo, onde os discípulos continuam sendo treinados entre as encarnações e em seus corpos mais sutís (durante o sono ou no samadhi) para que possam alcançar o conhecimento do EU Divino.
A Grande Fraternidade Branca é universal, uma entidade cósmica que não pertence a nenhuma escola, mas sim, fundou através dos Mestres Ascensos as escolas de mistério mais atuais e conhecidas, que servem o propósito divino de expansão dos ensinamentos, são elas :
A Escola de Teosofia do final do século XIX,
A Agny Yoga,
O Movimento EU SOU,
A Ponte para a Liberdade e A Summit Lighthouse.
As escolas dos mestres, foram fundadas por Seus mensageiros escolhidos, cada um deles, em épocas diferentes. Estes mensageiros, agora não mais estão à frente destas escolas, assim, o que nos resta, neste momento, é estudar os ensinamentos que os mestres liberaram para a humanidade, através destes mensageiros e suas escolas.
O "exoterismo", ao contrário do "esoterismo ensinado pelas escolas" estuda os ensinamentos religiosos de fácil compreensão para o entendimento do povo, "os não iniciados". Suas escolas também foram criadas pelos mestres ascensos e são as oito maiores religiões do mundo, são elas: Judaísmo, Budismo, Cristianismo, Hinduismo, Confucionismo, Islamismo, Taoísmo, e Zoroastrismo.
Cada uma destas oito religiões representa e ensina um dos oito principais raios da consciência divina. Cada uma destas qualidades da mente de Deus sendo transmitidas à população, reencarnação após reencarnação, onde as almas encarnam em famílias de diferentes religiões para serem preparadas e aprenderem as diferentes qualidades da mente divina.
Estas religiões não se dedicam a ensinar ao povo seu conhecimento mais profundo, mas sim uma pequena parte de seus ensinamentos, deixando os assuntos mais complexos para seus integrantes mais dedicados. Assim, muitas verdades que poderiam ser levadas ao povo, são deixadas para os que se entregam de corpo e alma para a instituição.
1. Judaísmo - 1º Raio, o Azul, Chakra da Garganta - O raio da Vontade Divina, do Poder Divino. Através do Judaismo entendemos as facetas da Lei Cósmica. São as fundações de nossa raiz no coração de Abraão.As qualidades de Deus que trazem ao homem:Luz, Perfeição, Vontade Divina, Proteção, Direção, Construção, Fé, Obediência, Amor a Deus e sua Lei, Poder, Coragem, Ordem, Negócios, Governo Divino, Energia, Aceitação de Si, Agir de Acordo com a Consciência e Aceitação da Lei, Vitória, Perdão e Finalização das Obrigações.
2. Budismo - 2º Raio, o Amarelo Ouro, Chakra da Coroa - O raio dourado da Sabedoria, do entendimento, compreensão, discernimento. Este chakra foi representado por Gautama Buda que nos ensinou a busca da iluminação.As qualidades de Deus que trazem ao homem: Iluminação, Auto-consciência em Deus, Humildade, Sabedoria, Discriminação entre o bem absoluto, o bem relativo e a maldade, Discernimento, Inteligência e Mente Aberta, Aceitação do Plano Divino, Respeito à Individualidade do Próximo.
3. Cristianismo - 3º Raio, o Rosa - Chakra do coração - O raio do Amor Divino. O servir do Cristo Cósmico no ensinamento e do Espírito Santo na purificação, os dois atuando no nível do coração.As qualidades de Deus que trazem ao homem: Vitória, Amolr Divino, Abnegação, Beleza - Conforto, Graça, Harmonia, Criatividade, Magnetismo Espiritual, Compaixão, Unidade, Adesão, Coesão, Comunhão com a Vida, Batismo do Espírito Santo, Consciência da Vontade Divina, Disciplina, Educação do Próximo, Honestidade, Confiança, Fidelidade e Organização.
4. Hinduísmo - 4º Raio, o Branco, Chakra da base da espinha. O raio da pureza e purificação do nosso corpo, mente e alma, para que possamos ser o Templo do Espírito Santo.As qualidades de Deus que trazem ao homem: Pureza, Perfeição, Auto-disciplina, Moralidade, Esperança, Vida, Espirais positivas, Alegria, Êxtase Espiritual, Unidade, Perfeição, Simetria, Geometria, Lei, Ordem, Comensurabilidade, "Em cima é como em baixo", Arquitetura Divina, Molde de Vida, Decisão, Piedade, Devoção e Harmonia.
5. Confucionismo - 5º Raio - o Verde Esmeralda, Chakra da 3º Visão. O raio da Verdade que cura. Traz o desenvolvimento do poder de cura através do 3º Olho.As qualidades de Deus que trazem ao homem: Alegria, Verdade, Abundância, Ciência, Método, Vida, Saúde, Cura, Unidade, Rejuvenescimento, Regeneração, Precipitação direta ou indireta do Espírito para a matéria, Respeito ao Próximo, Obediência e Respeito à Lei, Visão Divina, Felicidade, Abastança.
6. Islamismo - 6º Raio - o Púrpura e Dourado, Chakkra do Plexo Solar. O raio do Ministério e Serviço.As qualidades de Deus que trazem ao homem: Paz, Ministério e Serviço, Fraternidade e Família, Certeza, Focalização da Vontade, Esperança e Fé no futuro, Justiça, Satisfação e Paciência.
7. Taoísmo - 7º Raio - o Violeta, Chakra da Alma. O raio da Transmutação e da Liberdade, da Justiça e da Misericórdia. O Raio de Saint Germain, de Kuan Yin.As qualidades de Deus que trazem ao homem: Liberdade, Justiça, Toloerância, Misericórdia, Perdão, Ritual de Vida, Invocação do Fogo Sagrado, Ação do fluir da Luz, Energia, Diplomacia, Tato, Postura, Ciência da Alquimia, Transmutação da Lei da transcendência, Profecia, Amor, Compaixão e Oração para servir ao Próximo, Gratidão, Dedicação, Reflexão e Serviço Espiritual.
8. Zoroastrismo - 8º Raio - o Pêssego, Chakra da Câmara Secreta do Coração. Este é um raio intermediário, que ativa os dos 5 chakras secretos.Vemos assim que cada uma das religiões facilita o desenvolvimento da alma em cada chakra na disciplina de um Raio específico e sob a regência de um Mestre em particular. Sentindo a necessidade de evoluir para um outro raio, muitas dessas religiões geraram outras paralelas e de valor, porém em muitos casos mal interpretadas por seus seguidores.
O Esoterismo também estuda a verdade que está contida no âmago destas oito grandes e principais religiões do mundo. No esoterismo, o aluno das escolas de mistério da Grande Fraternidade Branca, aprende a conhecer não só os sete primeiros raios, como também o oitavo raio que é o raio intermediário e os cinco raios secretos restantes. Além disto, muito mais sobre os próprios sete raios, os quais teve apenas uma iniciação durante suas encarnações passadas, quando teve a oportunidade de estudar estas religiões.
Nesta hora, o discípulo aprende a verdade da única religião, aquela verdadeira religião que reúne todas as religiões em uma só.
As escolas da Grande Fraternidade Branca são o local certo para tirar todas as duvidas, por que podemos ver em todas as direções e servir de todos os ensinamentos em um único local. Estudando todas as 12 qualidades da mente de Deus:
O Poder Divino, o Amor Divino, a Mestria Divina, o Controle Divino, a Obediência Divina, a Sabedoria Divina, a Gratidão Divina, a Justiça Divina, a Realidade Divina, a Visão Divina e finalmente a Vitória Divina.


ESTUDANDO COM OS MESTRES ASCENSOS


Com os Mestres aprendemos que vivemos nosso dia a dia conscientes de uma realidade criada através do nosso livre arbítrio.
Nossa consciência ativa, (a nossa alma), quando está encarnada em um corpo físico, serve-se dos veículos terrenos, (os quatro corpos inferiores) para assimilar a vida terrena que lhe cerca; a partir desta assimilação, toma suas decisões para atuar na transformação deste mundo que ora enxerga; estes quatro corpos inferiores, são divididos em dois corpos ômega, a memória e o mental, e dois alfa, o emocional e o físico. Assim, a consciência - alma, serve-se das energias que permite entrar em seus corpos ômega e das que permite estar próximas aos seus corpos alfa.
Nós somos muito mais do que nossas consciências-almas. Nós também somos nossas consciências Superior - superconsciênte - EU-Superior; e a consciência inferior - subconsciente - eu-inferior. A primeira, criada por Deus para nos servir, e a segunda, criada por nós mesmos, fruto de nossas energias e criações imperfeitas, e que luta para se manter viva a través de nossos erros; erros que geram mais energia corrompida e que mantém este eu inferior vivo.
O leme mestre de tudo isto é a nossa alma, nossa consciência ativa e que deve comandar nossa vida em direção ao Eu Superior e obedecer aos seus direcionamentos. Nós precisamos utilizar nosso tempo, todo o nosso dia a dia, buscando contato com a consciência superior e pedindo a Ela que preencha os nossos corpos ômega (a nossa memória e mental), com energias superiores e divinas, e que afaste para longe de nossos corpos alfa (o nosso corpo físico e emocional), as energias de baixo calão de nosso planeta e ou seres viventes mal intencionados.
Entendam que uma vez que uma energia ruim tenha se alojado dentro de nossa memória e mental, a nossa consciência ativa (a alma), terá de lidar com estas energias. 
Os mestres nos ensinam que podemos chamar os seres cósmicos de luz, para elevar as energias externas e internas, de nossas vidas, e de nosso planeta também. Não precisamos nos render a energias ruins, elas é que precisam se render aos nossos apelos ao fogo divino.
Aprendemos que ao fazermos chamados à luz etérea superior, teremos grande poder de ação sobre o mundo; seja ele físico, emocional, mental ou a memória (etéreo inferior). Mas para que isto ocorra, precisamos nos dirigir ao seres do éter superior (Mestres Ascensos, Anjos, Arcanjos, Elohim, Presença EU SOU, EU Superior)  e invocá-los, implorando para que atuem em nosso mundo.
O verdadeiro guerreiro da luz, é aquele que comanda as hostes de luz para atuarem em prol da verdade e do bem geral de todos. Nós todos, os filhos da luz, somos aqueles que precisamos enxergar e reconhecer a mentira e a energia desqualificada e pedir às forças de luz que as transformem em verdade e em energia bem qualificada.
Além de pedirmos a intercessão divina, constantemente, para este mundo tão poluído, precisamos entender que é de responsabilidade da alma consciente, colocar sua atenção e pensamentos, em coisas e energias elevadas e puras, protegendo sua mente das forças astrais. Este é o único meio de vencer as trevas e buscar a ascensão de suas consciências para a unificação com a mente superior do EU SOU O QUE EU SOU.
Precisamos exigir a harmonia onde habitamos e fugir dos ambientes de desarmonia e  conflito.


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