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FILOSOFIA CLÁSSICA:

 

Grécia

 

 

 

FILOSOFIA ESPIRITUAL:

 

Renascimento ou Reencarnação - Vidas Passadas -

Crianças Renascidas... - Chico Xavier

 

 

 

FILOSOFIA ESOTÉRICA:

 

 

Física Quântica e Consciência - Religiões Comparadas -

Os Filósofos Gregos - Os Primeiros Divulgadores da

Reencarnação - Numerologia - Magia Criadora dos Números -

Tarô - A Ressonância Schumann

 

 

 

 

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Filosofia Hermética (Toth) - Alquimia Mental - Hermes

Trimegisto - Kabbalah - Origem da Kabbalah - Merkabah -

A Merkabah e a Bíblia - A Tábua de Esmeralda -

As Chaves de Enoch

 

 

 

 

 

CIÊNCIA FUTURA:

 

 

Academia para Ciência Futura - Peregrinos no Planeta Terra -

 

Reexaminando as Sondas Perdidas de Marte

 

 

* * * * *

 

 

 

 

FILOSOFIA CLÁSSICA
Grécia





Filosofia (do grego Filosofia: philos - que ama + sophia - sabedoria, «que ama a sabedoria») é a investigação crítica e racional dos princípios fundamentais. A filosofia surgiu nos séculos VII-VIa.C., nas cidades gregas situadas na Ásia Menor. Começa por ser uma interpretação des-sacralizada (= tirar o caráter religioso/sagrado) dos mitos cosmogônicos (cosmogonia=teoria que tem por objetivo explicar a formação do mundo)difundidos pelas religiões do tempo. Não apenas de mitos gregos, mas dos mitos de todas as religiões que influenciavam a Ásia menor. Os mitos foram segundo Platão e Aristóteles, a matéria inicial de reflexão dos filósofos.
Eles tornaram-se num campo comum da religião e da filosofia, revelando que a pretensa separação entre esses dois modos do homem interpretar a realidade não é tão nítida como aparentemente se julga. Modernamente é a disciplina, ou a área de estudos, que envolve a investigação, a argumentação, a análise, discussão, formação e reflexão das idéias sobre o mundo, o Homem e o Ser.
Originou-se da inquietude gerada pela curiosidade em compreender e questionar os valores e as interpretações aceitas sobre a realidade dadas pelo senso comum e pela tradição. As interpretações comumente aceitas pelo homem constituem inicialmente o embasamento de todo o conhecimento. Essas interpretações foram adquiridas, enriquecidas e repassadas de geração em geração. Ocorreram inicialmente através da observação dos fenômenos naturais e sofreram influência das relações humanas estabelecidas até a formação da sociedade, isto em conformidade com os padrões de comportamentos éticos ou morais tidos como aceitáveis em determinada época por um determinado grupo ou determinada relação humana. A partir da Filosofia surge a Ciência, pois o Homem reorganiza as inquietações que assolam o campo das idéias e utiliza-se de experimentos para interagir com a sua própria realidade.
Assim a partir da inquietação, o homem através de instrumentos e procedimentos equaciona o campo das hipóteses e exercita a razão. São organizados os padrões de pensamentos que formulam as diversas teorias agregadas ao conhecimento humano.
Contudo, o conhecimento científico por sua própria natureza torna-se suscetível às descobertas de novas ferramentas ou instrumentos que aprimoraram o campo da sua observação e manipulação, o que, em última análise, implica tanto na ampliação, quanto no questionamento de tais conhecimentos. Neste contexto a filosofia surge como "a mãe de todas as ciências".
Podemos resumir, dizendo que a filosofia consiste no estudo das características mais gerais e abstratas do mundo e das categorias com que pensamos: Mente (pensar), matéria (o que sensibiliza noções como quente ou frio sobre o realismo), razão (lógica), demonstração e verdade. Pensamento vem da palavra Epistemologia "Episteme" significa "ter Ciência" "logia" significa Estudo. Didaticamente, a Filosofia divide-se em:
- Epistemologia ou teoria do conhecimento: trata da natureza crença, da justificação e do conhecimento.
- Ética: trata do certo e do errado, do bem e do mal.
- Filosofia da Arte ou Estética: trata do belo.
- Lógica: trata da preservação da verdade e dos modos de se evitar a inferência e raciocínio inválidos. - Metafísica ou ontologia: trata da realidade, do ser e do nada.



DEFINIÇÕES DOS FILÓSOFOS
SOBRE A FILOSOFIA


Em "Eutidemo" de Platão, é o uso do saber em proveito do homem, o que implica em, 1º, posse de um conhecimento que seja o mais amplo e mais válido possível, e , 2º , o uso desse conhecimento em benefício do homem. Para René Descartes, significa o estudo da sabedoria. Para Thomas Hobbes, é o conhecimento causal e a utilização desse em benefício do homem. Para Immanuel Kant, é ciência da relação do conhecimento finalidade essencial da razão humana, que é a felicidade universal; portanto, a Filosofia relaciona tudo com a sabedoria, mas através da ciência. Para John Dewey, é a crítica dos valores, das crenças, das instituições, dos costumes, das políticas, no que se refere seu alcance sobre os bens ("Experience and Nature", p. 407). Para Johann Gottlieb Fichte, é a ciência da ciência em geral. Para Auguste Comte, é a ciência universal que deve unificar num sistema coerente os conhecimentos universais fornecidos pelas ciências particulares. Para Bertrand Russell, a definição de "filosofia" variará segundo a filosofia que adotada. A filosofia origina-se de uma tentativa obstinada de atingir o conhecimento real. Aquilo que passa por conhecimento, na vida comum, padece de três defeitos: é convencido, incerto e, em si mesmo, contraditório.




CONCEPÇÕES DE FILOSOFIA



Há três formas de se conceber a Filosofia:
1º) Metafísica: a Filosofia é o único saber possível, as demais ciências são parte dela. Dominou na Antiguidade e Idade Média. Sua característica principal é a negação de que qualquer investigação autônoma fora da Filosofia com validade, produzindo estas um saber imperfeito, provisório. Um conhecimento é filosofico ou não é conhecimento. Desse modo, o único saber verdadeiro é o filosófico, cabendo às demais ciências o trabalho braçal de garimpar o material sobre o qual a Filosofia trabalhará, constituindo não um saber, mas um conjunto de expedientes práticos. Hegel afirmou: “uma coisa são o processo de origem e os trabalhos preparatórios de uma ciência e outra coisa é a própria ciência.”
2º) Positivista: o conhecimento cabe às ciências, à Filosofia cabe coordenar e unificar seus resultados. Bacon atribui à Filosofia o papel de ciência universal e mãe das outras ciências. Todo o iluminismo participou do conceito de Filosofia como conhecimento científico.
3º) Crítica: a Filosofia é juízo sobre a ciência e não conhecimento de objetos, sua tarefa é verificar a validade do saber, determinando seus limites, condições e possibilidades efetivas. Segundo essa concepção, a Filosofia não aumenta a quantidade do saber, portanto, não pode ser chamada propriamente de “conhecimento”.


DEFINIÇÃO DA FILOSOFIA
E METAFILOSOFIA


A palavra "filosofia" ganha, em dimensões específicas de tempo e espaço, concepções novas e diferentes tornando difícil sua exata definição. São muitas as discussões sobre sua definição e seu objeto específico. Definir a filosofia é realizar uma tarefa metafilosófica. Em outras palavras, é fazer uma filosofia da filosofia. Aqui se vê que a melhor maneira de se abordar inicialmente a filosofia talvez não seja definindo-a, pois tal definição já exige alguma filosofia. Esse problema devia ser visto em toda sua seriedade. Não há como se definir sem que se tenha alguma compreensão dada de definição, do mesmo modo que não há como responder adequadamente a uma pergunta, se não partimos de uma compreensão dada de pergunta e resposta. (Sobre a filosofia do perguntar ver Martin Heidegger, Ser e tempo, §2.) Historicamente, a filosofia é conhecida por ser difícil de definir com precisão, não conseguindo a maioria (se não todas) das definições cobrir tudo aquilo a que se chama filosofia. Há outros modos de se chegar a uma concepção da filosofia, mesmo sem uma definição. À falta de uma definição "definitiva", as introduções à filosofia geralmente apostam em apresentar uma lista de discussões e problemas filosóficos, e uma lista de questões que não são filosóficas. Algumas questões filosóficas incluem, por exemplo, "O que é o conhecimento?", "Será que o homem pode ter livre arbítrio?", "Para que serve a ciência?" ou, até mesmo, "O que é a filosofia?" (vide metafilosofia). A forma de responder a estas questões não é, por seu lado, uma forma científica, política ou religiosa, nem muito menos se trata de uma investigação sobre o que a maioria das pessoas pensa, ou do senso comum. Envolve, antes, o exame dos conceitos relevantes, e das suas relações com outros conceitos ou teorias. O método da listagem de discussões e problemas filosóficos tem sua limitação: o limite, é o próprio ser. Por si só, ele (o método) não permite que se veja o que unifica os debates e as discussões. É por isso, talvez, que os filósofos não costumam apelar a esse método. Ao invés disso apresentam imagens da filosofia.



IMAGENS DA FILOSOFIA


Filósofo em Meditação, óleo de Rembrandt.


Alguns filósofos apresentaram a filosofia através de quadros, ou imagens:
- A principal característica que Aristóteles vê num filósofo é que ele não é um especialista. O sophós (o sábio, tomado aqui como sinônimo de filósofo), é um conhecedor de todas as coisas sem possuir uma ciência específica. O seu olhar derrama-se pelo mundo, sua curiosidade insaciável o faz investigar tanto os mistérios do kosmos (o universo) como o da physis (a natureza), como as que dizem respeito ao homem e à sociedade. No fundo, o filósofo é um desvelador, alguém que afasta o véu daquilo que está a encobrir os nossos olhos e procura mostrar os objetos na sua forma e posição original, agindo como alguém que encontra uma estátua jogada no fundo do mar coberta de musgo e algas, e gradativamente, afastando-as uma a uma, vem a revelar-nos a sua real forma.
- Para Platão, a primeira atitude do filósofo é admirar-se. A partir da admiração faz-se a reflexão crítica, o que marca a filosofia como busca da verdade. Filosofar é dar sentido à experiência.
- Segundo Whitehead, a filosofia ocidental é uma nota de rodapé à obra de Platão. - Para Wittgenstein, a filosofia é uma espécie de terapia através da qual o sujeito, embaralhado pela metafísica, volta a utilizar as palavras no seu sentido empírico.
- Para Strawson, a filosofia é um análogo da gramática. Assim como a gramática de uma língua natural explicita as regras que os falantes seguem explicitamente, a filosofia explicita os conceitos-chave que seguimos implicitamente (vide "A Filosofia como Gramática Conceptual" de P.F. Strawson).
- Para Richard Rorty, no espírito da posição de Whitehead, a filosofia ocidental é um gênero literário.



TRADIÇÕES FILOSÓFICAS


Entre os povos que desenvolveram escritas fonéticas ou ideogramáticas, as principais tradições filosóficas são a filosofia indiana, a filosofia chinesa e a filosofia ocidental. É provável que povos que não desenvolveram tais tipos de escrita também tivessem algum tipo de tradição filosófica. O antropólogo Eduardo Viveiros de Castro ("Perspectivismo e multinaturalismo na América indígena", capítulo 7 de A inconstância da alma selvagem, São Paulo, Cosac & Naify, 2002) aponta para o fato de encontrarmos pontos de vista perspectivistas entre os ameríndios desde a Terra do Fogo até o Alasca, por exemplo.



PENSAMENTO MÍTICO
E PENSAMENTO FILOSÓFICO


A Morte de Sócrates, Jacques-Louis David, 1787.

 

Histórica e tradicionalmente, a filosofia inicia-se com Tales de Mileto. Ele foi o primeiro dos filósofos pré-socráticos a buscarem explicações de todas as coisas através de um princípio ou origem causal (arché) diferentemente do que os mitos antes mostravam. Ao apresentarem explicações fundamentadas em princípios para o comportamento da natureza, os pré-socráticos chegaram ao que pode ser considerado uma importante diferença em relação ao pensamento mítico. Nas explicações míticas, o explicador é tão desconhecido quanto a coisa explicada. Por exemplo, se a causa de uma doença é a ira divina, explicar a doença pela ira divina não nos ajuda muito a entender porque há doença.



DEPOIS DOS PRÉ - SOCRÁTICOS


Platão é quem inicia esta nova linguagem, a filosofia como a conhecemos, a busca da essência, a ontologia dos conceitos universais em detrimento do conhecimento vulgar e sensorial. Por muito tempo a Filosofia concebia tudo o que era conhecimento, basta ver a vasta obra de Aristóteles, que abrange desde a física até a ética. Ainda hoje é difícil definir o objeto exato da filosofia. Seus objetos próprios são:
- Metafísica: Concerne os estudos daquilo que não é físico (physis), do conhecimento do ser (ontologia), do que transcende o sensorial e também da teologia.
- Epistemologia: Estudo do conhecimento que teoriza sobre a própria ciência e de como seria possível a apreensão deste conhecimento.
- Ética: Para Aristóteles, é parte do conhecimento prático já que nos mostraria como devemos viver e agir.

- Estética: A busca do belo, sua conceituação e questionamento. O entendimento da arte.
- Lógica: A busca da verdade, seu questionamento, a razão.



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FILOSOFIA ESPIRITUAL

PSICOLOGIA DA MEMÓRIA

(RENASCIMENTO OU REENCARNAÇÃO)



Prof. Ondina Balzano

espiritual




Os termos “renascer” e “renascimento” foram muito usados na época de Jesus, para designar o retorno à vida, os quais são substituídos hoje por “reencarnar” e “reencarnação”.
A reencarnação é uma das crenças mais antigas da Humanidade, tendo sido apoiada nos fatos observados empiricamente pelos nossos antepassados, em todos os tempos e lugares. Entretanto, somente agora ela começa a conquistar o título de verdade científica e a ganhar o seu reconhecimento como Lei natural.
Muitos foram os pesquisadores que se dedicaram a comprovar o renascimento ou reencarnação pelas evidências de suas pesquisas, como o Dr. Ian Stevenson, médico, professor de Psiquiatria da Universidade de Virgínia, Estados Unidos, que estudou cientificamente mais de dois mil casos, apontando as principais causas: sonhos recorrentes, tendências inatas, doenças congênitas, afinidades ou antipatias gratuitas, sejam em relação a pessoas, lugares ou coisas, acentuadas vocações sem aprendizado ou ambiente, genialidades, o “déjà vu” (impressão de já ter visto antes), memórias de outras vidas, com ou sem imagens, marcas de nascença etc.
Informa o Dr. Stevenson que, do total de casos por ele pesquisados, cerca de cinco por cento apresentam a maior de todas as provas: marcas de nascença correspondentes às memórias dos pacientes de situações passadas em outras vidas. Ele dedicou grande parte de sua vida ao estudo da reencarnação, interrogando milhares de pessoas, especialmente crianças, que diziam lembrar-se de uma ou mais vidas anteriores. Ele registrava todos os depoimentos, pesquisando os fatos relatados e procurando descobrir se os personagens a eles relacionados realmente existiam. Esse médico escreveu o livro “Vinte Casos Sugestivos de Reencarnação”
Outro grande pesquisador da reencarnação foi o médico indiano, Dr. Hemendra N. Banarjee, professor de Neurologia da Universidade de Rajastan, no Jaipur, Índia, que realizou rigorosas investigações. Autor do livro “Americans Who Have Been Reincarnated” (Americanos que Reencarnaram), New York, 1980. No Brasil, podemos citar o Prof. Hernani Guimarães Andrade, Presidente do IBPP – Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofísicas, o qual possui um extraordinário acervo de casos práticos, cujos estudos teóricos e análises sugerem a reencarnação. Igualmente o Prof. Andrade possui registro de alguns casos sugestivos desse fenômeno em que há inclusive sinais de nascença relativos às lembranças de fatos ocorridos numa vida pregressa. (Capítulo 3.1, caso 7 – Patrícia). Autor da obra “Você a Reencarnação”.
A reencarnação funciona como uma Lei Universal, pois, na realidade, a morte é o eterno renascimento.
Não haveria nenhuma lógica em afirmar-se que somente existe uma vida ou uma encarnação, para que, após a morte, o espírito passasse a desfrutar da vida eterna, no céu ou no inferno, não dispondo de mais nenhuma oportunidade para evoluir.
Deve-se analisar, ainda, que o ser humano adulto poderia ter na sua bagagem de vida boas e más ações, devendo responder pelas mesmas, o que geralmente ocorre pela manifestação de doenças, acidentes, ruínas financeiras etc, pois somos o resultado dos nossos pensamentos e atitudes.
Entretanto, se atentarmos para o fato do nascimento de crianças com deformidades, que ainda não tiveram condições de se expressar ao mundo, certamente, não haveria nenhuma explicação se não admitíssemos a Lei da Reencarnação. Essas situações comprovam que, em verdade, também somos o resultado dos nossos pensamentos e atitudes de vidas passadas, pois um recém-nascido não poderia ter cometido nenhum deslize nesta existência.
Mas, o ser humano, assim como tudo que existe no Universo, está em constante evolução, obedecendo à Lei.
Toda obra de Deus, ou da Energia Suprema, ou da Grande Força, ou da Natureza é perfeita, dinâmica e evolucionista. Assim, podemos afirmar:
A vida em toda a Natureza é cíclica e o homem não poderia fugir à Lei Universal.
A Natureza se mantém em equilíbrio perfeito, pois mesmo as catástrofes naturais são conhecidas como necessárias para restaurar e manter a harmonia do planeta. Sabe-se que sem a atividade vulcânica, por exemplo, ou tempestades e furacões, a vida seria impossível, como a conhecemos na atualidade.
Sabe-se que a ciência somente em período recente e de maneira tímida começou a investigar a veracidade das filosofias orientais, que adotam os princípios reencarnacionistas, depois de séculos em que imperou o materialismo e a confusão de evidência com realidade.
Existe apenas um obstáculo à aceitação dessa teoria por um grande percentual da Humanidade, que é o seu condicionamento à Igreja e ao Estado. Se tivéssemos a coragem de deixar de lado os condicionamentos, preconceitos, status quo, e fizéssemos uma profunda investigação sobre a teoria do renascimento ou reencarnação, daríamos um grande passo na evolução do ser humano, pois estaríamos admitindo a possível existência consciente em algum lugar entre as vidas terrestres. Essa recusa materialista em aceitar a vida, em vista de não poder ser a mesma percebida pelos cinco sentidos, ou medida e pesada em laboratório, não se pode concluir pela sua inexistência.
O tempo é outro grande mistério na vida do ser humano. A ciência atual, conforme teoria do físico Albert Einstein mostra que o tempo pode ser medido e provado de modo relativo, pois quanto mais rápido um corpo se move, mais vagaroso o tempo passa. E, na velocidade da luz o tempo não mais existe e a matéria se torna energia. Dessa maneira, um indivíduo viajando na velocidade da luz teria o seu corpo transformado em energia e estaria fora do tempo.
Este seria o estado em que os religiosos dizem ser o da alma após a morte, o que certamente será um indício do estado de consciência entre as vidas materiais na Terra.
A Astrologia surgiu do hábito de observar o céu, e esse costume nasceu junto com a Humanidade. Todos os povos do passado estudavam astronomia e buscavam orientar-se espiritualmente através da sua relação com planetas e estrelas, porque entendiam a interação do Homem com o Cosmo.
A centelha divina que habita no ser humano busca a iluminação espiritual, através do ciclo do eterno renascer, que funciona como lei. A lei da reencarnação, ou lei do renascimento, ou lei do retorno à vida é uma lei natural que tem a finalidade de desenvolver a perfeição do eu superior.
Buda abriu um novo horizonte na religiosidade humana. Ignorou diferenças de classes sociais e de castas, proclamando a igualdade fundamental de todos os seres humanos e descreveu a busca da iluminação espiritual como um caminho direto para a evolução.
Buda viveu ao mesmo tempo em que Pitágoras e Lao-Tsé, os quais fundaram, respectivamente, a filosófica clássica, na Grécia, e o taoísmo, na China, orientando um trabalho semelhante direcionado ao evoluir do Homem. Vários séculos mais tarde, Jesus reforçou essa nova etapa da religiosidade humana.
Ele não fundou nenhuma religião institucionalizada e tampouco criou rituais ou nomeou papas “infalíveis”. Jesus ensinou a “orar em segredo” e a abrir o coração para o amor e o perdão.




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VIDAS PASSADAS


Prof. Ondina Balzano







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CRIANÇAS RENASCIDAS TAIS COMO

ERAM NA ENCARNAÇÃO ANTERIOR

Prof. Ondina Balzano

espiritual




1) No livro O Amor me Trouxe de Volta, a orientadora e terapeuta de vidas passadas Carol Bownan – que já havia feito sucesso com Crianças e Suas Vidas Passadas – apresenta uma série de casos detalhados em que mostra como é comum a reencarnação de pessoas no mesmo seio familiar em que pertenciam, anos depois de terem falecido. Isso é comprovado através das recordações e ações das crianças (que relatam situações que envolviam o parente já morto ou repetem atitudes idênticas às dele) e também de marcas de nascença que tinham a ver com a maneira como a pessoa faleceu. Entre as histórias deste livro, duas encaixam-se perfeitamente no conceito de Genética Cósmica, as quais são contadas aqui resumidamente.

2) Numa delas, a jovem Kathy Luke, aos 16 anos, deu à luz o filho James, um menino que, a medida que crescia, se mostrava muito parecido com o pai (de quem ela era separada), com sua pele clara e seus cabelos louros e anelados. Aos dois anos, porém, o menino morreu de câncer, após ter sofrido diversas seqüelas físicas, como a cegueira de um dos olhos. Tempos depois, Kathy refez sua vida, casou-se novamente e teve uma filha. Separou-se, uniu-se a um outro homem e teve um filho com ele. Quando ela já nem imagina mais ser mãe novamente, engravidou outra vez do atual marido.

3) Assim que seu filho Chad chegou ao mundo, Kathy o recebeu em meio à sensação de que uma onda mágica de amor a estava devolvendo James (o primeiro filho que havia morrido). Ela logo observou que o menino trazia um cisto na cabeça (no local onde o câncer havia se manifestado) e uma marca no pescoço semelhante a uma cicatriz (onde ficava uma incisão para a colocação de um tubo intravenoso que o ajudava a se alimentar). Mas a prova mais contundente veio quando um dos médicos se aproximou e lhe deu a notícia: o menino havia nascido cego de um dos olhos (exatamente do olho afetado pela doença de James). Com o passar do tempo, muitos sinais surgiram de que ele era a reencarnação de James. Mas um deles marca bem a genética cósmica: tanto Kathy quanto o pai de Chad eram morenos, mas ele era um rapazinho louro e bem clarinho, tal qual havia sido James, diferentemente de todos seus outros irmãos.

4) Em outra história relatada por Bowman, o menino Peter – nascido em 1990 – começou a apresentar, aos três anos, recordações nítidas de como havia morrido seu tio Gary (irmão de sua mãe, Tracy), na mesma idade que ele, em 1970, num terrível incêndio acontecido na casa da família, no qual também morreu o pai de Tracy. Devido ao grande sofrimento causado na época, este assunto era um tabu na família. Em respeito à mãe de Tracy, ela e seus irmãos não comentavam absolutamente nada sobre o fato – portanto, era impossível Peter saber do incêndio. Mas o menino relatava tudo com tantos detalhes, os quais a avó e os irmãos mais velhos de Tracy confirmaram que eram todos reais. A família foi se conscientizando, aos poucos, de que o menino poderia ser Gary reencarnado. E a confirmação final veio quando a mãe de Tracy encontrou uma foto antiga da família – uma das poucas que resistiram às chamas – e todos puderam constatar que James e Gary eram simplesmente idênticos. Pareciam gêmeos!



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CHICO XAVIER



"UM HOMEM CHAMADO AMOR"







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FILOSOFIA ESOTÉRICA

FÍSICA QUÂNTICA E CONSCIÊNCIA



Amit Goswami (Físico Quântico)





A FÍSICA DESVELA A CONSCIÊNCIA


Por ROMEO GRACIANO (revista PLANETA - como mencionado na Entrevista de Gazy Andraus)

Mais conhecido entre nós por seu livro O Universo Autoconsciente (Editora Rosa dos Tempos), o físico quântico Amit Goswami é um raro exemplo de cientista transformado por seu próprio trabalho. Ele antevê o definitivo deslocamento do paradigma científico materialista e conserva boas esperanças no futuro da comunidade planetária, que pode começar a abrir sua mente colaborando com a força criadora da consciência. Todos os anos, desde 1996, Amit Goswami vem ao Brasil a convite da Unipaz (Universidade da Paz), com a qual compartilha a mesma iniciativa de divulgar valores espirituais e quânticos. De origem indiana e radicado nos Estados Unidos, Amit, Ph.D., é professor -titular de física quântica no Instituto de Física Teórica da Universidade de Oregon e se destaca, entre seus congêneres, por contribuir para uma nova visão de mundo que desvela a natureza espiritual da consciência. Durante sua visita a São Paulo, realizada em meados de junho, ele nos recebeu para a seguinte entrevista:



PLANETA – Qual o foco de suas pesquisas atuais?
Amit – Agora estou concentrado nos estados extremamente elevados de consciência, o que na Índia é chamado de samadhi.

PLANETA – Como a comunidade científica encara a sua afirmação de que a consciência cria o mundo físico?
Amit – Existe uma negligência (não má vontade), de certa forma benéfica, por parte da comunidade científica. Talvez essa reserva deva-se ao fato de se achar que não é preciso ir tão longe quanto eu quero ir para chegar a uma conclusão necessária. Por outro lado, existem alguns cientistas, fora da comunidade dos físicos, que já estão chegando tão longe quanto eu. São os psicólogos. A psicologia é uma dessas ciências que acompanham a mesma busca. A maioria das pessoas que realmente se aprofunda na física quântica acaba concluindo que este é um sistema valioso.

PLANETA – E onde você quer chegar?
Amit – Não é tão distante. Parece distante para as pessoas que acreditam que a ciência e a religião não devem estar incluídas no mesmo conjunto, que acham que elas não combinam.

PLANETA – Principalmente nos Estados Unidos, onde a sociedade é muito materialista...
Amit – Na verdade, eu passei boa parte da minha vida como materialista, mas também era integrante da comunidade científica. Nos Estados Unidos há uma concentração de pessoas, na costa oeste, que vivem, por assim dizer, no “limiar” (fazendo uma metáfora com a falha geológica da costa californiana). Deepak Chopra, por exemplo, mora em San Diego; Fritjof Capra, no Oregon; Peter Russel e eu moramos em San Francisco. Nos Estados Unidos existe esse materialismo profundo, porém, quanto mais profundo ele se torna, maior é a necessidade da espiritualidade. Eles partem do ponto de vista de uma espiritualidade materialista, ou seja, de uma espiritualidade que tenha uma meta. Chogyam Trungpa criticava muito seus alunos dizendo que eles praticavam uma espiritualidade para chegar a algum lugar. E é exatamente o contrário. A espiritualidade é você aprender que não tede chegar a lugar algum, pois você já traz em si esse potencial.

PLANETA – De que maneira a física quântica interpreta a consciência?
Amit – A maneira comum de analisar a consciência é considerá-la como um resultado secundário (epifenômeno) da atividade cerebral. O problema desse ponto de vista é que se começa com partículas produzindo átomos, átomos produzindo moléculas, moléculas produzindo neurônios, neurônios produzindo o cérebro e o cérebro produzindo consciência. Isso transforma a consciência em um objeto, apesar de que os objetos fazem parte da experiência da nossa consciência, e não só eles mas o todo. O enfoque convencional não consegue incorporar essa duplicidade do sujeito e objeto. Na física quântica existe uma profunda descontinuidade, sendo que algumas partes do movimento quântico são previsíveis. Por exemplo: os objetos da física quântica são considerados ondas de possibilidades. Como essas possibilidades vão se espalhar pode ser previsto pela matemática quântica; mas como as possibilidades se transformam em realidade concreta não pode ser previsto. A consciência faz o colapso (1) dessas possibilidades para ser algo – isso é o que chamamos de salto quântico. Então a consciência é incorporada na física quântica como o escolhedor da realidade, entre as possibilidades existentes.

PLANETA – Por isso a consciência não depende do cérebro?
Amit – Não somente a consciência não depende do cérebro como é o cérebro que depende da consciência. Isso vira o ponto de vista mate-rialista (newtoniano) de cabeça para baixo. A vantagem é que você consegue começar a entender a divisão entre sujeito e objeto, e incorporá-los em uma mesma realidade. Percebi, ao longo do tempo, que aprendi mais analisando ocorrências extraordinárias do que ordinárias.

PLANETA – Tal interpretação seria uma outra forma de entender a explicação da realidade como maya (ilusão), dada pelo hinduísmo e o budismo?
Amit – A realidade está além de maya. No antigo hinduísmo havia o conceito de descontinuidade, e por falta de uma linguagem quântica eles a chamavam de maya. Mas acaba sendo a mesma coisa em matéria de descontinuidade, que é a maneira pela qual a física quântica mensura essa descontinuidade, esse salto.

PLANETA – Durante sua palestra sobre criatividade (2), você disse que, quando não estamos olhando para os objetos quânticos, eles se espalham em possibilidades. Como esse fenômeno acontece?
Amit – Esse é o ponto mais fundamental e misterioso dos objetos quânticos. A física quântica afirma que os objetos se espalham em ondas de possibilidades, mas quando nós os observamos, os vemos como partículas localizadas. Acontece que eles não são partículas newtonianas, o que em física quântica significa que a sua trajetória não pode ser determinada, definida. Elas têm a possibilidade de seguir várias trajetórias, mas somos nós, com nossa autonomia, que escolhemos qual será a sua possibilidade.

PLANETA – Através do ato de ver?
Amit – O ato de observar determina a trajetória que será trilhada pela partícula. Contudo, esse efeito não é uma reação, mas uma coisa descontínua. Não pode ser dado um modelo matemático para isso. É um ato de escolha, de livre-arbítrio. Em todas essas possíveis trajetórias, a observação acaba escolhendo uma delas – a consciência acaba fazendo essa decisão. (1) Todas as possibilidades existem dentro da consciência neste instante. O colapso pega todas essas possibilidades e faz resultar na partícula. (2) Sob organização da Fundação Peirópolis, o físico realizou uma palestra sobre criatividade quântica na capital paulista.

PLANETA – Aqui temos uma definição realmente metafísica...
Amit – Desde o início a física quântica tem sido metafísica. Nos velhos tempos, Niels Bohr e Einstein tiveram um debate interessante sobre a natureza filosófica da física quântica. Posteriormente, suas discussões foram esclarecidas, através da ciência e de estudos, e agora estão a favor do radicalismo quântico. A pergunta é: Quão radical temos de ser em relação à natureza da consciência? Pois radical é afirmar que a consciência é a base de tudo. Esse radicalismo também diz que existe uma consciência cósmica que colapsa as possibilidades. Sem ser tão radical, é o mesmo que dizer que nós temos o poder de provocar esse colapso com a nossa consciência, que, segundo a física quântica, é integrativa.

PLANETA – Qual a participação da meditação no seu processo de pesquisa da consciência?
Amit – É impossível fazer um estudo de consciência sem a capacidade de mergulhar em si mesmo, atingindo outros níveis de percepção. A meditação é o mergulho, o caminho. No meu estudo da física, percebi, ao longo do tempo, que aprendi mais analisando ocorrências extraordinárias do que ordinárias. Os estados não-ordinários de consciência, aos quais a meditação nos leva, são muito importantes para se começar a entender o processo quântico, assim como para o estudo da consciência. Entretanto, eu sou um cientista teórico. A maior parte do meu trabalho acontece dentro do reino teórico. Não é puro pensamento, pois também envolve dados. Conheço profundamente os dados resultantes de experimentos de laboratórios e concretos, e incorporo isso ao meu lado teórico.

PLANETA – Já que o universo é autoconsciente, o que você sugere para as pessoas começarem a atuar de forma mais evolutiva na sua realidade?
Amit – A humanidade tem de acordar, escutar, ouvir, ver esse universo autoconsciente. Existem duas fortes tendências: uma nos leva a estados de ser cada vez mais condicionados, a outra nos leva para um lado mais criativo. Nesta idade tão materialista, o condicionamento que nós recebemos é muito intenso. Quanto mais condicionados ficamos, mais distantes estaremos da realidade quântica. Daí a criatividade e o amor serem muito importantes, pois são forças unificadoras que nos levam de volta à unidade. Até que a gente sinta a força e o poder da unidade, dizer que o universo é autoconsciente é pura falação. Assim, só se consegue usar essa idéia para ganhar dinheiro, sem resultar em nenhuma transformação de ninguém. Ao perceber que a realidade é uma coisa só, aí sim conseguiremos nos transformar. E a nossa vida se tornará feliz, criativa, amorosa. Com a nossa transformação individual começará a haver uma transformação coletiva, mundial. Tenho boas esperanças em nossas possibilidades de alcançar uma transformação planetária neste século que se inicia.

PLANETA – Como devemos entender a criatividade para melhor exercê-la?
Amit – Toda criatividade é mental, e assim precisamos entender o que é a mente, pois ela é que processa os significados. Para os cientistas, a mente é um fator secundário do cérebro. Se assim fosse, então a criatividade não existiria, porque o cérebro não pode processar o significado. O que a criatividade pode fazer à nossa volta é nos ajudar a ver um sentido novo naquilo que todos vêem como algo comum. O melhor da nossa criatividade está em achar um contexto novo para potencializá-la. Por isso, é importante perceber como a nossa mente se condiciona a ver os contextos que nos são dados. A física quântica afirma que mesmo o mundo material é criado por nós momento a momento. E o universo inteiro é criado para que a consciência possa se ver na criação. Segundo a física quântica, um elétron pula de um corpo para outro, sem passar pelo espaço intermediário, e este salto é descontínuo. Aqui temos o ponto fundamental da criatividade. Todos os insights são novos, no sentido de que não existe pensamento prévio. Nesse movimento mental, realizamos o salto fora da mente, que é condicionada ao intelecto que não está condicionado, e trazemos o contexto em que podemos pensar novos pensamentos. É nisso que constitui a criatividade: damos um salto sem passar por estágios intermediários de significados. Para ser mais criativo, deve-se estar atento à proposta universal para colaborar mais com ela. É começar a tomar conhecimento de que você tem mais do que a mente, e abri-la para entender que existe o livre- arbítrio, a não-localidade (3), o amor, a interconexão entre as pessoas. (3) “Uma influência ou comunicação instantânea, sem qualquer troca de sinais através do espaço-tempo; uma totalidade intacta ou não-separabilidade que transcende o espaço- tempo.” (Em O Universo Autoconsciente, de Amit Goswami.) A ciência caminha para uma profunda transformação, que deverá jogar por terra o atual paradigma dualista

PLANETA – O boom da Internet tem provocado muitas expectativas em diversos setores. Existe até empresa de computação mobilizando-se para desenvolver uma rede mundial quântica. Você acredita que isso possa ajudar nessa transformação? Amit – Pode ser uma força boa, mas ainda é difícil usá-la corretamente. Há muita informação. Deve-se entender que a mudança radical ocorre primeiramente dentro de um grupo fechado. Na Internet há uma quantidade tão grande de informação que a voz de quem realmente tem o que dizer fica perdida. Nós não precisamos tanto de informação, mas sim de transformação. Com muita informação as pessoas se tornam superficiais. E o estudo da física quântica exige que as pessoas vivenciem experiências mais profundas, que deixemo mundo superficial e entrem no mundo interior, que olhem para dentro. Tais experiências são de consciência não-ordinária, o que resumimos no termo “salto quântico”. Nesses estados de consciência também podem ocorrer os estados não-localizados, como o amor.

PLANETA – O que é um grande desafio para os cientistas cartesianos...
Amit – Sim. Os psicólogos transpessoais são os que têm feito mais esse tipo de experiência. Por exemplo: Abraham Maslow, um cientista que realizou muitas pesquisas, acabou sendo transformado pelo seu trabalho. Será que o cientista aceitaria ser transformado pelo seu próprio estudo? À medida que for se aprofundando, ele será obrigado a se transformar. Mas será que ele aceitará essa transformação? Quando se experienciam os estados mais sutis de consciência, desaparecem todas as dúvidas em relação à unidade da existência. E um cientista com tal percepção nunca irá se referir à consciência como um objeto, pois os modelos mais materialistas nunca constituirão apelo a um cientista interessado na profundidade.

PLANETA – Caminhamos para a convergência da tradição de sabedoria com a ciência?
Amit – Está acontecendo, bem no centro do materialismo, a transformação da ciência em si. Não tenho dúvida de que, dentro desse contexto, o paradigma científico está se deslocando. Daqui a algumas décadas, o peso dos resultados das pesquisas científicas será tão decisivo que irá deslocar de vez o antigo paradigma dualista. Será algo comparável à época em que se falava que a Terra, e não o Sol, era o centro do universo. Quando isso acontecer, deverá ser atingida amente mais popular. Daí, então, a felicidade e a consciência irão receber mais a nossa atenção. Porque hoje estamos perdidos, buscando alguma coisa sem saber bem o que é. Mas, quando isso acontecer, começaremos a procurar em nós mesmos a fonte dessa felicidade.

Revista Eletrônica Moradas da Luz
"O universo é auto-consciente através de nós" Amit Goswmi - PhD.

Uma pequena biografia:
Amit Goswami PhD. É um dos mais importantes físicos da atualidade e um dos poucos que penetrou fundo na espiritualidade humana. No seu livro "O Universo Auto-Consciente" - demonstra como a consciência cria o mundo material. Cientificamente, através da física quântica, ele prova que o universo é um conjunto superior - Deus_. Isto torna sólida a sua afirmação de que á a consciência que cria a matéria e não o contrário, como até hoje "crê" o Realismo Materialístico implantado na ciência por Isaac Newton e Rennè Descartes.
Amit Goswami é professor titular de física quântica no Instituto de Física Teórica da Universidade do Oregon e autor de numerosos textos científicos.
Rose Marie Muraro - Editora Rosa dos Tempos.
Infinito: Atualmente, o físico Amit Goswami presta serviços no Instituto de Ciências Noéticas, fundado pelo astronauta e psicólogo Edgard Mitchell.

 


A FILOSOFIA DO "IDEALISMO MONISTA"
"Quanto mais eu observo o universo mais ele se parece a um grande pensamento do que a uma grande máquina". - Albert Einstein
A base do Idealismo Monista é a CONSCIÊNCIA e não a matéria. Reduzindo-se tudo à sua origem encontramos a CONSCIÊNCIA. Ela é a realidade única e final da matéria, dos pensamentos, a noção do imanente e do transcendente, os arquétipos, idéias, do mundo manifesto, enfim, tudo é a consciência. A filosofia do Idealismo Monista é unitária, as subdivisões são realizadas pela e na consciência. Na Grécia, o filósofo Platão deixou na sua "República" a proposta do Idealismo Monista, na atualidade, ela é defendida pelo físico teórico Amit Goswami Phd. Na "República", Platão exemplifica a sua teoria usando a "Alegoria da Caverna", que se tornou célebre.

A Alegoria da Caverna - Platão
Dentro de uma caverna estão sentados seres humanos, hipnotizados pelo jogo de luzes e sombras projetado na parede da caverna. A hipnose é tão grande, que estes seres não se voltam e não conseguem tirar os seus olhos daquela projeção. Entretanto, é a luz que projeta aquele espetáculo de sombras, do universo que está lá fora. Nós somos idênticos aos seres que estão nesta caverna, comoeles, confundimos a realidade com as sombras-ilusões, que contemplamos embevecidos na parede da nossa caverna. Entretanto, a realidade genuína está às nossas costas na luz e nas formas arquetípicas que ela projeta como sobras. Esta alegoria serve para demonstrar que os nossos "espetáculos de sombra" são as manifestações imanentes-irreais da nossa experiência humana de realidades arquetípicas, pertencentes a um mundo transcendente. A LUZ é a única realidade nesta alegoria, pois é tudo o que percebemos. - "No idealismo Monista, a CONSCIÊNCIA é como a luz na Caverna de Platão". Amit Goswami.

O Idealismo Monista nas literaturas idealistas das diversas culturas Vedanta - Índia: NAMA são os arquétipos transcendentes e RUPA a sua forma imanente. A Consciência Universal é Brahman, o ser fundamental e único. Brahman existe para além de Maya (ilusão). "Todo este universo sobre o qual falamos e pesamos nada mais é do que Brahman. Nada mais existe".

Budismo: NIRMANAKAYA e SAMBHOGAKAYA são os reinos materiais e das idéias. DHARMAKAYA, acima destes reinos é a consciência única que os ilumina. Na realidade, só existe o Dharmakaya! "Nirmanakaya é a aparência do corpo de Buda e as suas atividades inescrutáveis. O Dharmakaya de Buda está livre de qualquer percepção ou concepção de forma". O Yin-Yang é um símbolo taoísta. O yang é a parte clara, símbolo masculino e o yin a parte escura, símbolo do feminino. O yang é o reino do transcendente e o yin o imanente. "Aquilo que permite ora as trevas, ora a luz, é o TAO",o Uno que transcende suas manifestações complementares.

A Kabbalah judaica - são duas as ordens de realidade: Sefiroth - transcendente, teogonia e a Alma de peruda imanente "o mundo da separação". O ZOHAR dia: "Se o homem contempla as coisas em meditação mística, tudo se revela com Uno".

Cristandade - Céu, transcendente e Terra, imanente. São originadas, estas palavras, do Idealismo Monista. O que está além do céu e da terra? O Rei, a Divindade. "Ela (a consciência fundamento do SER) está em nosso intelecto, alma e corpo, no céu, na terra, enquanto permanece em SI MESMA. Ela está simultaneamente em, à volta e acima do mundo supercelestial, um sol, uma estrela, fogo, água, espírito, orvalho, nuvem, pedra, rocha, tudo o que há". Dionísio - idealista cristão. Há que se observar que em todas estas descrições a Consciência é tida como ÚNICA, mas chega até nós através das suas manifestações complementares, idéias e formas. Este é um importante e precioso componente da Filosofia Idealista.

Misticismo - Você pode pegar uma pedra, pode arrastar e se sentar em uma cadeira, observar as coisas ao seu redor e crer que são realidades materiais separadas de você e das outras pessoas. Você as considera REAIS, porque as experiências da forma como se fossem materiais e perfazendo toda uma realidade. As experiências mentais são diferentes, não se parecem com as ditas reais e materiais, por esta razão, nós resolvemos que "mente" e "corpo" são separados, cada qual no seu domínio, nos tornamos, portanto, dualistas.Com o dualismo as explicações ficam dificultadas: como pode uma coisa imaterial, como a mente, interagir com outra material, como corpo material? Se interagirem uma com o outro, qual seria a troca de energias entre os dois? Pela lei da "conservação de energia" no universo material, a energia permanece constante e nada ainda nos provou que essa energia foi desviada para o domínio mental ou que dele foi retirada. E agora? Como estes dois domínios agem para fazerem as suas interações? Os seguidores do idealismo sustentam a realidade primária da consciência e dão o justo valor às nossas experiências subjetivas, mas ...não sugerem e nem afirmam que a consciência é a MENTE. Muita atenção: costumamos confundir "alhos com bugalhos" - A CONSCIÊNCIA NÃO É A MENTE! Mantenham esta explicação para sempre.

Então o que é a consciência?
Pego, nas minhas mãos uma bola que é um objeto material. E penso neste objeto como sendo uma bola. O objeto material-bola - e o mental - meu pensamento sobre o objeto bola - todos os dois se tornam objetos na consciência e nesta experiência existe um observador, um sujeito que está experimentando - pegar na bola e nela pensar. De acordo com Idealismo Monista, a consciência do sujeito em uma experiência sujeito-objeto é a mesma que constitui o fundamento de todo o ser: só há um "sujeito-consciência" pois a consciência é UNITIVA e SOMOS essa consciência!

Os Upanishades, livros sagrados da Índia, afirmam - "Tu és ISSO" - e os hindus chamam à consciência, sujeito/ser do ATMAN. No cristianismo, a consciência é o Cristo Interno, o Eu Superior ou o Espírito Santo. Para os cristãos quakre, ela é a LUZ interna. O que importa não são os seus nomes e sim a sua experiência transmutadora inefável, inestimável. O filósofo Aldous Huxley escreveu um livro "A Filosofia Perene", o testemunho dos grandes vultos da humanidade que vivenciaram o ser-consciência, todos eles falam a mesma linguagem e expressam a linguagem da consciência de forma semelhante, a Unidade na Diversidade dos vários personagens que dela forneceram os seus testemunhos.

 

 

As Religiões - As religiões foram fundadas, com o fito de simplificarem para as massas os ensinamentos místicos dos que vivenciaram a Realidade Absoluta. Cada uma apresenta a sua senda, um caminho, mas a DESCOBERTA final só poderá ser feita por cada um dos peregrinos, ninguém, ninguém mesmo poderá faze-la por você, este é o SEU trabalho. Infelizmente, todas as religiões se tornaram DUALISTAS. O dualismo das religiões monoteístas judaico-cristãs absorveu a psique ocidental se apoiando em uma hierarquia de intérpretes. Tal como separou Descartes - Mente e Corpo -, o dualismo - Deus/mundo, não parece resistir ao exame científico, explicita o físico teórico Amit Goswami. O Idealismo Monista, compatível com a física quântica, fornece um novo paradigma que pode solucionar os paradoxos do misticismo (transcendência e pluralidade) e dar partida a uma ciência idealista e de fazer a revitalização das religiões.

Goswami aponta: os quatro aspectos da consciência
1. Percepção: campo da mente, trabalho global.
2. Os objetos da consciência: pensamentos e sentimentos passageiros
3. O sujeito/observador/experienciador e testemunha - o self consciente
4. Consciência, fundamento de todo o SER.

Não podemos identificar a consciência com as nossas percepções motoras, sensações e impressões sensoriais. Você se identifica com os seus dedos, no ato de escrever ou com os seus pés no ato de andar? Nada disto e nem um dos chamados "concomitantes" externos da nossa experiência consciente podem ser confundidos com os elementos fundamentais da nossa consciência. No âmago da nossa mente, os pensamentos, sentimentos e opções se encarados assim,nos jogariam dentro do conceito errôneo de Descartes - penso logo existo - quando o correto é - "escolho, logo existo" - Ulrich Neisser adverte e prova o que diz através da física quântica. Escolher é uma função primordial da consciência. "A psicologia não está pronta para enfrentar a consciência" - Amit Goswami retruca - "por sorte, a física está".
Fontes: O Universo Autoconsciente - Amit Goswami, Phd
- Ed. Rosa dos Ventos. Copyright © 2003 Moradas da Luz.
- Revista Eletrônica Rua Carolina G. Kokol, 303
- Barão Geraldo CEP 13084-390
- Campinas - São Paulo - Brazil



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RELIGIÕES COMPARADAS



Prof. Ondina Balzano

 

O principal fundamento para a maioria das religiões do Oriente é a teoria do renascimento ou reencarnação.
Perde-se no tempo a origem na crença da reencarnação pela Humanidade, que serviu como princípio básico a muitas religiões.
Inicialmente foi usado o termo “palingênese”, que significa nova geração ou novo renascimento. A palavra é de origem grega: palin = de novo e genese = geração.
Há indícios de que algumas tribos paleolíticas acreditavam na sobrevivência da alma após a morte do corpo físico, como consta da obra “Histoire Générale des Religions”, de autoria de Dechelette e outros. O culto ao fogo ligado ao das imagens antropomórficas e das pedras, bem como os cuidados com os cadáveres, são evidências a favor desta hipótese, conforme citação no livro “Lês Hommes de l’Âge de la Pierre...”, de P. Wernert.
Alguns antropólogos e historiadores concordam com a tese de que os paleantropídeos tinham a esperança de um renascimento após a morte. Por exemplo, Mircea Eliade, Professora da Universidade de Chicago, diz o seguinte, no seu livro “História das Crenças e das Idéias Religiosas”:

“Por outro lado, nada impede que a posição curvada do morto, longe de denunciar o medo de ‘cadáveres vivos’ (medo atestado em alguns povos), signifique, ao contrário, a esperança de um renascimento; conhecem-se, com efeito, vários casos de inumação intencional em posição fetal”.

Os primeiros escritos sobre a filosofia reencarnacionista foram encontrados no Egito há 3.000 a.C., grafados em hieróglifos num papiro, cujo texto traduzido consta do livro de Fontane, como a frase:

“Antes de nascer a criança já viveu; e a morte não é o fim. A vida é um evento que passa como o dia solar que renasce.”
Desde as mais remotas religiões, o ser humano convive com a doutrina da reencarnação dentro de uma logística tão bem estruturada, que jamais teve dúvidas sobre a sua realidade. Ela constituiu o dogma básico da maioria das religiões primevas.
O historiador Louis Jacolliot, em sua obra “Manou-Moïse-Mahomet”, assim se expressa:

“O mito da transmigração das almas é talvez o segundo sistema filosófico que se produziu no mundo sobre a imortalidade da alma e a origem do homem; liga-se intimamente com aquele da encarnação da divindade, nas crenças hieráticas da Índia antiga”.

É provável que uma das fontes mais primitivas das crenças religiosas seja o Manarva Dharma-Sastra, mais conhecido como o código de Manu. Este código já era citado no Rig-Veda, há cerca de 1300 anos a.C., e chegou a ser considerado o mais antigo documento sobre reencarnação, antes da decifração dos hieróglifos, o que só aconteceu em 1822, por Jean François Champollion.
Assim ocorreu com o Budismo, considerado como um sistema filosófico-religioso, fundado por Siddharta Gautama, o Budha, na Ásia Central (563-483 a.C.) e que consiste no entendimento de sair da SANSARA ou “roda” dos renascimentos (reencarnações), através da mais alta sabedoria para atingir o nirvana, isto é, pela iniciação e iluminação, pois apenas quando o ser humano atinge certo grau evolutivo tem condições de eliminar o karma material.       
O Budismo espalhou-se pelo mundo, inclusive no Brasil, onde possui milhares de adeptos.
Na China surgiu o Taoismo com Lao-tse (sec.VI a.C) e Tchauang-tseu (sec.IV a.C), filósofos que foram mestres desse ensinamento filosófico-religioso, cuja noção fundamental é o “Tao” – o caminho – que nomeia o grande princípio de ordem universal Yin e Yang, e ao qual se atinge por meio da meditação e da prática de exercícios físicos e respiratórios. Essa filosofia igualmente aceita a reencarnação.
Do mesmo modo, o Livro Tibetano dos Mortos, que foi escrito no século VIII a.C., aborda a questão da sobrevivência da alma e do retorno ao corpo físico de maneira similar ao descrito acima. Entretanto, esse conhecimento já era divulgado de mestre a discípulo há milênios.
O Bramanismo que é uma organização religiosa e social voltada à utilização litúrgica do Veda, cujo significado em sânscrito é “conhecimento”, desenvolveu-se na Índia e também ensina sobre a reencarnação.
Ainda na Índia surgiu o Hinduismo, religião atual da maioria dos povos indianos, resultante da evolução secular do Bramanismo e Vedismo, que da mesma maneira ensinam a reencarnação.            
Os essênios, que constituíam um grupo isolado como membros de uma seita religiosa judaica, admitiam o renascimento ou reencarnação, pois se orientavam pela Cabala, que era tida como uma religião que ensinava a decifração de um sentido secreto dos Livros Sagrados, além de uma teoria e um simbolismo dos números e das letras.
Depois surge o Cristianismo, formado pelo conjunto de religiões cristãs, isto é, baseadas nos ensinamentos de Jesus Cristo, que foram agrupados nos Evangelhos, inseridos na Bíblia. O Cristianismo deu origem a diversas religiões, entre as quais citamos: catolicismo, protestantismo e evangélica, possuindo essa última inúmeras ramificações.
De igual modo outros povos tinham a crença na reencarnação, como é o caso do zoroastrismo na Pérsia, atual Irã, fundado por Zoroastro (500 a.C.), cujo livro sagrado é o “Zend Avesta”, que ensinava sobre o retorno à vida. Ainda nos países do Oriente, como a Turquia e o Líbano, que possuíam grande número de drusos, a reencarnação era aceita como crença religiosa.
Podemos citar também os celtas, os druidas e os teutões como reencarnacionistas.
Na Inglaterra, os místicos ensinavam a reencarnação, antes do advento do cristianismo; na França, os cátaros adotavam essa doutrina; na África, os bagongos e bassongos, bem como nas tribos localizadas próximas do rio Congo, não só acreditavam na reencarnação, como faziam referência às marcas de nascença comprobatórias da mesma.
No Alasca, os índios tlingits e os esquimós também adotavam os princípios reencarnacionistas.
O mesmo ocorreu com os peles-vermelhas, pertencentes às tribos winnibagos e chippeway, que tinham a crença na reencarnação.


 OS FILÓSOFOS GREGOS   

        

A Grécia legou à Humanidade grandes filósofos reencarnacionistas, como Sócrates, Pitágoras e Platão.
Sócrates (470 – 399 a.C.) foi considerado como um mestre de humanidade e de espiritualidade. Suas idéias e lições só nos chegaram através de seus discípulos, em especial dos escritos de Platão.

O seu grande ensinamento está contido na máxima:
“Homem, conhece-te a ti mesmo e conhecerás o Universo”.           Pitágoras (580-496 a.C.) foi um dos principais divulgadores das idéias reencarnacionistas que provavelmente fluíram do Egito para a Grécia.

Ele estudou com os sacerdotes no Egito e depois esteve na Babilônia, com os sacerdotes caldeus, absorvendo os seus ensinamentos espiritualistas e conhecendo os princípios eternos do Universo e suas aplicações.
Pitágoras foi um iniciado que, através da Matemática, associada à Geometria e à Física, ensinava a verdadeira natureza do homem e do Cosmo.
O filósofo Platão (427-347 a.C.), que viveu em Atenas, foi um dos maiores pensadores de todos os tempos e deixou uma grande variedade de pensamentos na forma de vinte e dois diálogos ou peças filosóficas, nas quais inclui seu mestre Sócrates como principal interlocutor.
Platão acreditava no uso da razão, da lógica e da argumentação para chegar à verdade e à sabedoria. Ele sugeriu que a verdade última só pode ser alcançada em uma experiência quase mística de iluminação e intuição. Tinha grande interesse pelo componente incorpóreo, consciente, dos homens – a alma – e encarava o corpo físico apenas como um veículo temporário da mesma. Ele se interessava pelo destino da alma depois da morte física e muitos de seus diálogos, como Fédon, Górgias e A República, tratam desse assunto.
Platão define a morte como a separação da parte incorpórea da pessoa viva, a alma, da parte física, o corpo, explicando que a alma está sujeita a menos limitações do que o físico. Ele indica também que os outros reinos são eternos e que, o que chamamos “tempo” não é senão o “reflexo movediço e irreal da eternidade”.        
O ilustre filósofo discute como a alma, que foi separada do corpo, pode se encontrar e conversar com os espíritos ou almas de outros seres e ser guiada na transição da vida física para a seguinte. Ele argumenta que a alma vem ao corpo físico de um reino superior e divino do ser, sendo, portanto, o nascimento como um “dormir” e “esquecer”; enquanto que a morte é um “despertar” e “relembrar”. Platão observa que a alma, separada do corpo com a morte, pode pensar e raciocinar mais claramente do que antes. 
Finalmente, Platão, na sua obra “A República”, cita a imortalidade da alma e a reencarnação como fatos incontestes.
Depois, surge um dos maiores filósofos de todos os tempos: Jesus de Nazaré, que ensinou as leis básicas da vida: o Amor e a Verdade, deixando seus ensinamentos através dos discípulos:
“Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará”.
“Amai ao próximo como a vós mesmos”.

 

 

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OS PRIMEIROS DIVULGADORES
DA DOUTRINA DA REENCARNAÇÃO



No século XVIII, a reencarnação foi divulgada por filósofos, como Goethe e Herder; e, no século XIX, pelos teosofistas liderados por Helena Petrovna Blavatsky, que escreveu “A Doutrina Secreta", em seis volumes; pela filosofia esotérica de Alice Ann Bailey; e pelo início do Espiritismo com Allan Kardec (Kardec - pág. 80 a 83).
Os livros de Helena Blavatsky, escritos por volta de 1888, reúnem Ciência, Filosofia e Religião, restabelecendo a importância do pensamento tradicional da Humanidade, pois revelava ao mundo o imenso valor dos Vedas e de toda a fonte de sabedoria que emanava da Índia. Ela dizia ser a Teosofia a sabedoria eterna divina, que periodicamente é reapresentada aos homens, adaptada à época e às condições sociais de cada povo. Blavatsky profetizou que seus ensinamentos só seriam mais aceitos no final do século XX.
Suas idéias impressionaram personalidades como Gandhi, Nehru, Thomaz Edison, Bernard Shaw, Annie Besant, Huxley, Albert Einstein e tantos outros.
Alice Bailey iniciou seu trabalho espiritualista aos quinze anos de idade, em 1895, quando teve seu primeiro contato com o espírito de um Mestre tibetano, Koot Hoomi, que a inspirou a escrever uma série de livros consagrados sobre ocultismo oriental, notáveis pela riqueza de ensinamentos. Conheceu Helena Blavatsky e tornou-se membro ativo da Sociedade Teosófica. Mais tarde, fundou a Escola Arcana para divulgar os conceitos esotéricos. É autora de diversas obras: Iniciação Humana e Solar, Cartas sobre Meditção Ocultista, Tratado sobre Fogo Cósmico, A Consciência do Átomo, A Alma e seu Mecanismo, Do Intelecto à Intuição, A Luz da Alma, Tratado sobre Magia Branca, Tratado sobre os Sete Raios, etc., nas quais teve a colaboração de outro Mestre tibetano, Djwhal Khul.
A visão esotérica sobre a vida após a morte faz revelações fundamentais sobre o significado da vida no mundo físico, aconselhando a aproveitar melhor as oportunidades de evoluir espiritualmente a cada instante, através do amor incondicional.
Bailey ressalta que é um privilégio do verdadeiro conhecedor o trabalho desenvolvido em íntima colaboração com os guias da raça. Esclarece que Cristo é o filho de Deus em plena atividade funcional, que possui uma consciência de alcance universal, pois através dele flui o amor de Deus e os seus propósitos atingem a uma grande frutificação. Ele é o Mestre dos Mestres.
Em diversos países, e em diferentes épocas, surgiram muitos estudiosos da teoria reencarnacionista, como Hemendra Nath Banarjee, Karl Muller, Langley Noel, Ian Stevenson, Edgar Cayce, Rudolph Steiner, Pietro Ubaldi, Hernani Guimarães Andrade, Henrique Rodrigues, entre outros, sendo que muitos deles escreveram livros sobre o assunto, com relatos detalhados de pessoas que tinham lembranças de outras vidas.
Mais recentemente citam-se os pesquisadores Patrick Drouot, cientista e físico, e Brian L. Weiss, médico–psiquiatra, os quais também possuem diversas obras publicadas sobre a reencarnação, traduzidas para vários idiomas.
É interessante salientar que dentre os pesquisadores citados, muitos têm formação em Medicina e alguns com especialização em Psiquiatria.
O psiquiatra norte-americano W. Roofs, que tinha curso de Bioquímica e, portanto, distante da condição de homem religioso, considera que os condensados energéticos, representantes de parte da consciência do homem, contêm a memória acumulada pelos organismos desde a aparição da vida sobre a terra.
Explica o Dr. Roofs que os condensados energéticos funcionam como complexos eletrobiológicos. É estranho que esses conceitos, elaborados a partir da ciência mais racional, muito se aproximam dos fundamentos da filosofia Zen e de outros princípios do pensamento oriental.
A filosofia esotérica ensina que o mapa da nossa alma é o mesmo mapa do sistema solar, sendo cada ser humano um pequeno retrato do Cosmo.
O grande industrial americano Henry Ford, que jamais estudou ou pesquisou um caso sequer sobre reencarnação, fez uma importante declaração durante a entrevista que deu ao Jornal Times, da qual citamos uma parte do texto:
“Quando eu era jovem, sentia-me perdido. Perguntava a mim mesmo: Por que estamos aqui? E não achava resposta. E, sem resposta, a vida é um vazio. Mas, um dia, um amigo presenteou-me com um livro e aquele livro deu a resposta que procurava. Mudou minha vida”.
“Agora sei que estamos aqui mas que voltaremos... Disso tenho certeza... Estamos aqui por alguma razão... e continuaremos. A mente e a memória são eternas”.
“Quando descobri a reencarnação, foi como se tivesse encontrado o plano Universal. Compreendi que teria a oportunidade de executar meus planos. O tempo não era delimitado. Eu não era mais um escravo do relógio... A genialidade é uma experiência. Alguns pensam que é um dom, um talento, mas é o fruto de uma longa experiência durante muitas vidas. Somente através das diversas reencarnações é possível adquirir sabedoria”.
A estatística nos informa que dois terços da população mundial acredita na reencarnação. Todo o Oriente é reencarnacionista, assim como muitas filosofias e religiões do Ocidente. Embora o catolicismo, uma das maiores religiões ocidentais, não aceite oficialmente a reencarnação, na atualidade, uma grande parte de católicos admite essa teoria ou lei.
O escritor Kalil Gibran Kalil escreveu vários livros, entre os quais “O Profeta”, onde se lê a descrição da morte física do personagem central, que se identifica com o autor, e o anúncio de sua volta no momento em que um ventre materno se abrisse para ele. Kalil pertence à filosofia dos drusos, que são reencarnacionistas.
Não podemos deixar de citar dois ilustres brasileiros que dedicaram sua vida a escrever livros espíritas, nos quais fica comprovada a teoria da Reencarnação:
Francisco Cândido Xavier(falecido) e Divaldo Pereira Franco, ambos com centenas de obras publicadas, ou melhor, o primeiro próximo de 400 e o segundo de 200, através da psicografia.
Francisco Cândido Xavier, médium espírita que psicografou milhares de cartas e centenas de livros. Basta lembrar a belíssima obra “Parnaso de Além – Túmulo”, que contém 452 páginas de poesias de diversos autores brasileiros e portugueses, já falecidos, cada um conservando o estilo que usava em vida, para se ter a convicção plena da vida após a morte. Ele foi chamado de “mensageiro do além”, pelos milhares de cartas que recebeu de pessoas desencarnadas, a maioria de jovens, com o que amenizava a dor da saudade de muitas mães e pais que buscavam conforto na Casa da Prece, em Uberaba, MG. Realizou várias obras de assistência social, como: distribuição de alimentos aos pobres todas as semanas e fundação do Lar dos Velhinhos.
Seus inúmeros livros com coletâneas de mensagens psicografadas por espíritos que deixaram o corpo físico na juventude são, na realidade, um bálsamo para os pais que sofrem pela ausência de um filho que passou para a outra dimensão, através de explicações luminares da vida e da missão nos dois planos. Ninguém morre em essência, pois a vida continua eternamente.
Divaldo Pereira Franco, conferencista da temática espírita, explana com maestria, através da mediunidade, os assuntos da vida após a morte, da Reencarnação, das mensagens de Jesus, etc. Desde jovem profere palestras em diversas cidades do Brasil e exterior. Dedicou-se à “Mansão do Caminho”, em Salvador, BA, instituição que criou para abrigar crianças desamparadas, dando-lhes um verdadeiro lar, o que só uma alma missionária almeja realizar.
O grande orador proferiu mais de 11.000 conferências em vários países; e parte de sua obra foi traduzida para quinze idiomas, o que mostra o grande interesse do público mundial em conhecer a Verdade.
Resumindo, pode-se afirmar que a Reencarnação não é uma doutrina religiosa, nem mesmo uma teoria filosófica, mas uma Lei Natural. E, como Lei da Natureza ela se cumpre independentemente de aprovação de qualquer filosofia, religião ou igreja.



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NUMEROLOGIA



Numerologia é uma ciência que estuda os números e suas influências sobre as pessoas. Os números têm um valor metafísico de grande significado, denotando características internas dinâmicas que modelam o destino das pessoas. Pitágoras foi um grande e iluminado filósofo que através da análise e observação da influência dos números na vida humana, codificou os conceitos básicos da numerologia que tem sido amplamente usada desde sua criação até os dias de hoje. Para Pitágoras a harmonia e o equilíbrio do universo, repousam nos números e na geometria.



TIPOS DE NUMEROLOGIA



Numerologia Pitagórica
Numerologia Cabalística
Numerologia Élfica
Numerologia pitagórica verdadeira (ou antiga)




SABENDO SEU NÚMERO


Cada letra corresponde a um número, segundo a tabela abaixo: Cada letra deve ser transformada em número e se por acaso o número for maior que 9 deve ser reduzir o número a um dígito. Por exemplo, se o número de uma pessoa for 14 soma-se 1 + 4 e o número será 5. Se houver acentos no nome da pessoa tais acentos não deverão ser considerados, nesse caso o ç irá equivaler a c e o é ao e.
Exemplo prático:
"Uma pessoa cujo o nome é Maria Conceição das Dores" M A R I A C O N C E I C A O D A S D O R E S 4 1 9 9 1 3 6 5 3 5 9 3 1 6 4 1 1 4 6 9 5 1 Somando todos os números teremos 96. É um número de dois dígitos, logo, teremos que reduzí-lo. 9 + 6 = 15 Outro número de dois dígitos. Reduziremos mais uma vez. 1 + 5 = 6 Logo, o número pessoal é 6.
Importante lembrar que algumas tabelas trabalham com o número 11, sendo assim (caso trabalhe com esse tipo de tabela) se o número for 11 não necessita ser reduzido, porém se for 10 o número será equivalente a 1. Além do 11, o 22 e o 33 são aspectos cotados por muitos numerólogos.
A numerologia "pitagórica", nasceu no século XIX, não sendo "grega", mas inglesa. A sua razão prática é simplificar o manejo da numerologia pitagórica antiga, originada na Grécia. Existem dotes para ambas. Segundo os próprios numerólogos a numerologia comum é ótima para aspectos emocionais. O termo pseudociência é naturalmente usado, em razão da numerologia não utilizar o método científico. A grande questão é saber quais são os detalhes nesta área que não são nem trapaças ou embustes, apesar de nenhum ser ciência. Como por exemplo, o valor do zero na numerologia.



A INFLUÊNCIA DOS NÚMEROS


A numerologia afirma que cada número tem um significado que influí na vida de cada indivíduo. Assim supostamente cada nome carregaria uma "vibração numerológica", por esse motivo muitas pessoas empregam nomes artistícos, acreditando que vibrações de números mais vantajosos influam positivamente na carreira.



SIGNIFICADO DE CADA NÚMERO


Número 1: Independente, pioneiro e criativo, as pessoas de personalidade 1 são líderes natos em tudo. Muito autoconfiante, tem êxito em tudo que faz. Siginifica liderança e ambição. Também é o número que traz coragem, independência, atividades mentais e físicas, individualidade e realizações. Positivo: Liderança, Pioneirismo, Iniciativa, Coragem, Independência Negativo: Agressividade, Egoísmo, Egocentrismo, Inflexibilidade, Individualismo.
Número 2: Muito amorosa e compreensiva, a pessoa de personalidade 2 adora dar atenção aos outros, principalmente para a pessoa amada. O medo da doença faz com que busque sempre uma alimentação mais saudável. São muito atentas e compenetradas. Por ser muito diplomática e ter grande facilidade de adaptação, convive muito bem em todos os ambientes que frequenta. É muito recatada no amor e sempre o compara ao sexo. Positivo: Tato, Diplomacia, Paciência, Cooperação, Companheirismo Negativo: Dúvida, Dependência, Submissão, Passividade, Insegurança.
Número 3: Muito romântica e sedutora, essa é a pessoa de personalidade 3. Alegres, extrovertidas e sociáveis as pessoas de personalidade 3 transmitem muita confiança no amor e na vida. Quando doentes, precisam de muita atenção. No trabalho, o sucesso virá através de oportunidades inesperadas que exigem pensamento rápido para achar soluções inéditas e criativas. Positivo: Criatividade, Comunicação, Expressão, Entusiasmo, Sociabilidade Negativo: Superficialidade, Ostentação,exagero, Dispersão, Imaturidade.
Número 4: Honesta, leal e perseverante, a pessoa de personalidade 4 é altamente metódica e objetiva. Não gosta de rodeios preferindo ir direto ao assunto. Muito exigente com os colegas de trabalho e amigos, deseja deles a mesma perfeição que busca para si. Perfeccionista ao extremo, inclusive no amor, não gosta muito de inovar e prefere as 'fórmulas' mais tradicionais. Positivo: Disciplina, Ordem, Estabilidade, Construção, Confiança, Honestidade Negativo: Rigidez, Crítica excessiva,inflexibilidade, Insegurança, metódico.
Número 5: Um aventureiro nato, a pessoa de personalidade 5 adora liberdade e os espaços abertos, para que possa gastar toda a energia que tem. Muito agitado em todos os campos da vida, geralmente são irrequietos, super-ativos e curiosos. Também possui forte atração sexual o que condiz com sua sexualidade agressiva e cheia de energia. Positivo: Liberdade, Curiosidade, Flexibilidade, Versatilidade, Inteligência Negativo: Ansiedade, Indisciplina, Instabilidade, Impulsividade, Infidelidade.
Número 6: Carinhosa, compreensiva, meiga, responsável. A pessoa de personalidade 6 é passional e humanista. Com uma grande necessidade de ajudar os outros, ela pode até se sacrificar pelos que ama. Sexualmente aparentemente é passiva mas procura agradar sempre o parceiro. Pode se tornar dominadora e possessiva se sentir-se insegura em relação aos seus sentimentos. Positivo: Amor, Beleza, Equilíbrio, Família, Saúde, Justiça Negativo: Utopia, Mártir, Ciúmes, Ressentimento, Dificuldade em aceitar a realidade.
Número 7: Aparentemente fria e calculista a pessoa de personalidade 7 é na verdade super exigente com ela mesma e com o próximo. Procura sempre executar suas tarefas de forma impecável. Geralmente solitária, ela se isola e precisa de muito tempo para realmente se entregar a qualquer tipo de relacionamento pois prefere este isolamento. Positivo: Espiritualidade, Introspecção, Profundidade, Perfeccionismo, Controle da Mente Negativo: Solidão, Pobreza, Exigência excessiva, Auto-Crítica, Reclusão.
Número 8: Com uma auto-confiança que beira a arrogância a pessoa de personalidade 8 não costuma decepcionar os amigos. Muito disciplinado, sua aparência transmite sucesso e prestígio, que vêm graças ao grande espírito de competição e capacidade de liderança. Adora desafios e por isso é fascinado por relações complicadas. No trabalho critica quando acha necessário e elogia na mesma moeda. É sexualmente agressiva e segura de si. Positivo: Liderança, Poder, Organização, Perseverança, Auto-confiança Negativo: Ganância, Autoritarismo, Teimosia, Impaciência, Intolerância.
Número 9: Otimista, carismático e cheio de vitalidade, a pessoa de personalidade 9 aparenta ter gênio forte, mas na verdade é muito compreensiva, carismática e generosa. Elogia tudo que é bem feito, mas não esconde o que sente quanto à incompetência ou preguiça. Quando apaixonada se torna dócil e passa a ser uma grande amante. 9 é o final de um ciclo e começo de outro.



DIA NATALÍCIO


Todas as pessoas se interessam pelo significado do dia de seu nascimento. Do ponto de vista numerológico, essa data é de grande influência, pois corresponde a um dos mais importantes ciclos da vida - o ciclo médio.
Assim, o dia do nascimento influi muito na escolha da profissão, devendo-se, também, levar em conta as suas vibrações. Todos os nascimentos estão agrupados em três elementos harmônicos: a água, o fogo e o ar. A água ou elemento científico se encontra nos nascimentos que podem ser reduzidos a 1, 5 ou 7. Uma vez que a água é o elemento da mente, aqueles que nasceram sob esses números exigem uma boa educação. Eles serão bons escritores, engenheiros ou clínicos. A água é o elemento das pessoas que nasceram nos dias 1, 5, 7, 10, 14, 16, 19, 23, 25 e 28 de qualquer mês. As pessoas de número 1 são avançadas, intelectuais, de espírito científico e criadoras. As de número 5 são versáteis, mutáveis e inquietas. As de número 7 são retraídas, cautelosas e observadoras. Em todos esses números, as pessoas são intuitivas.
O fogo ou elemento dos negócios se encontra nos nascimentos que podem ser reduzidos a 2, 4, 8, 11 ou 22. As pessoas nascidas sob esses números são mais bem sucedidas em negócios realizados no campo humanitário. Contudo, músicos e regentes podem, algumas vezes, nascer sob esses números, devido à suas aptidões de regularidade e precisão. Esse elemento representa o sentimento e a emoção. As pessoas nascidas em qualquer desses números têm emoções profundas, mas, incapazes de manifestá-las são, frequentemente, mal compreendidas. O fogo é o elemento das pessoas que nasceram nos dias 2, 4, 8, 11, 13, 17, 20, 22, 26, 29 e 31 de qualquer mês. Eles são bons executivos, banqueiros, comerciantes, secretários, auditores, políticos e inovadores, particularmente os que nascem sob os números 11 e 22.
O ar ou elemento artístico se encontra nos nascimentos que podem reduzir a 3, 6 ou 9. São pessoas de temperamento artístico, capacidade literária e criadoras. Os nascidos sob estes números estão sempre lidando com o público, no palco, de preferência. As pessoas nascidas sob essas vibrações, em geral, não tem dificuldades em se expressar de modo criativo. O ar é um elemento espiritual e, dessa maneira, as pessoas influenciadas por ele são cheias de inspiração. O ar é o elemento das pessoas que nasceram nos dias 3, 6, 9, 12, 15, 18, 21, 24, 27, e 30. As pessoas nascidas sob essa vibração serão bons artistas, escritores, médicos, advogados, conselheiros, filantropos e atores. As vibrações de uma data (dia) de nascimento são sempre as mesmas, não importando o ano ou o mês. Quando você interpreta o dia do nascimento, não pode fazer isto isoladamente; deve associá-lo ao número de ambição e o número de expressão. A influência de todos esses elementos o ajudará a encontrar sua verdadeira vocação.



CLIQUE NO DIA DE SEU NASCIMENTO E VEJA SUAS CARACTERÍSTICAS:



1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
29 30 31        



LIÇÃO DE VIDA


A numerologia também acredita, sem base científica, que pode indicar a lição de vida de uma pessoa, porém a lição de vida não é calculada através do nome e sim através da data de nascimento.
Exemplo prático
"Uma pessoa nascida no dia 22 de maio de 1986."
2+2+5+1+9+8+6 = 33
Assim como fizemos com o nome, deveremos reduzir o número a um dígito.
3+3= 6
Logo, a lição de vida dessa pessoa é 6.



AS "LIÇÕES DE VIDA"
SEGUNDO A NUMEROLOGIA



Quem tem o número de lição de vida 1
Líder, Independente e Original
Sua Lição de Vida é desenvolver a individualidade e a liderança. Ser o seu próprio chefe, não dependendo de ninguém. Você precisa desenvolver a capacidade executiva, tomando você mesmo a iniciativa e nunca esperando os outros dizerem o que deve ser feito. Deve aproveitar seu dom especial para descobrir novos campos de atuação. Pessoa de vanguarda, sua originalidade e intuição são urna fonte fértil e inesgotável de idéias. Você deve assumir posições de liderança e autoridade, angariando respeito e notoriedade. Se utilizar sua ambição positivamente terá sucesso na vida. Nunca tenha medo de pôr em prática suas idéias e de atuar em áreas inovadoras. Você deve aproveitar sua coragem e sua determinação, não se deixando ser envolvido pela arrogância, pelo orgulho e pelo egoísmo.
Quem tem o número de lição de vida 2
Compreensivo, Receptivo e Diplomático
Sua Lição de Vida é desenvolver a cooperação com as outras pessoas, estabelecendo a harmonia onde houver conflitos. Mesmo que não seja o astro principal na atividade em que estiver, poderá realizar-se, unindo-se àqueles que têm maior liderança. Você deve aproveitar sua grande paciência e perseverança. Ao imbuir-se de uma atitude de cooperação e diplomacia para com os outros, vai preferir trabalhar em grupos que tenham um objetivo comum, lutando para mantê-los sempre unidos. Aproveite sua diplomacia e sua paciência para convencer facilmente os outros. Seja fiel e procure dedicar-se com afinco às pessoas que ama. Deve tomar cuidado para não expressar este Número negativamente, pois corre o risco de tornar-se inseguro e dependente, perdendo seu rumo de vida.
Quem tem o número de lição de vida 3
Otimista, Sociável e Criativo
Sua Lição de Vida é desenvolver a comunicação e a criatividade, aproveitando sua imaginação e o seu dom artístico. Gosta de conversar e tem muita disposição para a vida. Você deve expressar suas próprias idéias e a sua alegria de viver. Deixe fluir a sua intuição e o dom da palavra conseguirá abrir muitas portas. Suas idéias criativas serão decisivas para a solução dos mais diferentes problemas. Ama a liberdade e abomina a monotonia. É extrovertido e adora fazer parte de grupos sociais. Encontrará forças com facilidade, toda vez que se deparar com problemas. Deve evitar dispersar suas atenções, direcionando a sua intensa energia para objetivos mais concretos. Não pode ser excessivamente crítico, tomando cuidado para não se deixar envolver pelo ciúme, pela impaciência ou mesmo pela autodepreciação.
Quem tem o Número de Lição de Vida 4
Disciplinado, metódico e confiável
Sua Lição de Vida é aprender a agir com organização assumindo apenas os riscos que ofereçam uma boa margem de segurança. Você deve ser abnegado, paciente, honesto e racional, aprendendo a conviver com algumas limitações que a vida possa impor, de ordem física, material e emocional, provocadas pelo ambiente ou por outras pessoas. Deve procurar realizar suas tarefas com responsabilidade e eficiência, dando importância aos detalhes, para conquistar assim a confiança das outras pessoas. Agindo com organização e dedicação, construirá um futuro materialmente seguro. Deve evitar o autoritarismo, a impaciência e a rigidez exagerada, tomando cuidado para não perder o controle quando tudo não é exatamente do jeito que você quer.
Quem tem o Número de Lição de Vida 5
Versátil, Curioso e Aventureiro
Sua Lição de Vida é aprender a usar adequadamente a sua liberdade. A vida oferecerá muita oportunidades, mudanças e aventuras. Somente agindo com responsabilidade, valorizando-se e usando a liberdade de maneira construtiva é que conseguirá o que deseja. Aproveite seus inúmeros talentos e procure desenvolver a versatilidade para poder lidar com as inúmeras experiências que surgirão ao longo do seu caminho Você deve aproveitar o seu carisma para ter êxito em atividades que envolvam contato com o público. Viagens e novas experiências podem ser transformadas em boas oportunidades para o amadurecimento pessoal. Não abuse da sua grande sensualidade e não permita que a rotina o aborreça, tomando cuidado para não sucumbir à irresponsabilidade, à dispersão e a vícios tais como bebida e droga.
Quem tem o Número de Lição de Vida 6
Responsável, Dedicado, Justo e Tímido
Sua Lição de Vida é desenvolver o senso de responsabilidade para com a família e a comunidade. Deve aprender também a ter um bom senso de justiça. Você deve dar ajuda e conforto às pessoas que o procuram, colocando o bem-estar do grupo, da família e da comunidade acima do seu. É fundamental que desenvolva o senso de justiça, aprendendo a encontrar o equilíbrio em situações em que haja conflito, A arte e a beleza o fascinam, e ajudarão a deixá-lo em harmonia com as pessoas e os ambientes que freqüenta. Não pode deixar o espírito fraternal de lado, tomando cuidado para não ser envolvido por um orgulho excessivo e um espírito egocêntrico. Procure controlar sua possessividade para que não interfira de forma negativa na vida das outras pessoas.
Quem tem o Número de Lição de Vida 7
Intuitivo, Espiritual e Analítico
Sua Lição de Vida e conhecer a si próprio e confiar na sua intuição para então encontrar o seu caminho. Através de um trabalho de auto-conhecimento você buscará respostas para os mistérios da vida. Evite aceitar a opinião dos outros como a palavra final, pesquisando bastante ate chegar a uma conclusão própria. Você optará por conviver com pessoas que tenham objetivos semelhantes e os mesmos questionamentos. Procure compreender a vida estudando a filosofia em geral e as ciências esotéricas, nas quais encontrará informações e conceitos fundamen-tais para a sua realização. Esta é uma lição de intensa espiritualidade. Não seja demasiadamente impaciente. Evite também o isolamento, não se deixando envolver pela melancolia. Cuidado para que as dúvidas não o tornem uma pessoa insegura.
Quem tem o número de lição de Vida 8
Perseverante, Energético e Determinado
Sua Lição de Vida é aprender a lidar de maneira positiva e ponderada com o mundo material e o poder. Você deverá agir com determinação e conhecimento do que esta fazendo. Poderá construir um império comercial e o seu sucesso será motivo de inspiração para muita gente. Aproveite a sua ambição e a sua capacidade de organização. Confie em si próprio e desenvolva a sua grande habilidade administrativa e executiva. É necessário ter excelente equilíbrio e discernimento para julgar e encontrar a verdade. Seja realista e não alimente fantasias. Não pode ser excessivamente ambicioso, tomando cuidado para não se deixar envolver pela avareza, pelo materialismo e pelo egoísmo. Atenção para o abuso de poder.
Quem tem o Número de Lição de Vida 9
Humanitário, Generoso e Tolerante
Sua Lição de Vida e desenvolver a compaixão e a capacidade de doar-se sem esperar nada em troca, pelo simples prazer de ser útil a alguém. Sensível e idealista, você poderá ficar freqüentemente desapontado com as imperfeições do mundo. Romântico, quando estiver amando, apaixonar-se-á profundamente. Você é criativo e ao usar seus talentos conseguirá angariar facilmente o reconhecimento público e a amizade dos que o cercam. Você deve aprender a preservar e utilizar as riquezas que vier a acumular em proveito dos mais necessitados. Procure entender que o verdadeiro caminho da felicidade é servir aos outros e nunca agir de forma mesquinha. Suas recompensas virão naturalmente. Nesta lição há lutas e desafios e o seu crescimento virá em função de como você lida com essas provas. Deve tomar cuidado para não se deixar envolver pelo egoísmo, pela falta de ética e pela indiferença.
Quem tem o Número de Lição de Vida 11
Realista, Visionário e Inspirado
Este é um Número de importância espiritual, sujeito a ansiedade e instabilidade emocional. Para viver a altura do seu ideal precisará ter talento e coragem. Sua Lição de Vida é aprender a tomar consciência do mundo espiritual e a relacionar-se com o mundo material, vivenciando os seus ideais e trabalhando para torná-los realidade. Você é idealista e perfeccionista. O seu magnetismo pessoal e a sua capacidade de compreensão ajudarão a atrair as outras pessoas. Você deve aprender a desenvolver a sua intuição, procurando transmitir todo o seu conhecimento e sabedoria para os outros e abrindo novos caminhos para que estes possam seguir. Deverá ser um autêntico exemplo de vida. Deve tomar cuidado para não ser envolvido pela ambição, a qual poderá trazer a sua ruína, pois o seu sucesso estará sempre associado ao bem da humanidade. Caso não vivencie esta Lição à altura do ideal deste. Número Mestre1 deve consultar a lição de Vida 2, que é o resultado da soma de 1 + 1.



A NUMEROLOGIA DO ANO


Também é possível fazer a "numerologia do ano". Por exemplo, o ano de 2007 é o ano 9, porque: 2+0+0+7=9, Veja como é cada ano segundo a numerologia:
Ano 1 - Época de inícios, de planos progressistas e realizações. Inicie tudo o que planejou no ano passado
Ano 2 - Ano de paz e tranqüilidade. Será necessário tato, diplomacia e paciência no trato com os outros. Cuidado com alguma carência afetiva e esteja pronto para apoiar a quem precisa de sua ajuda.
Ano 3 - A vida social estará em alta e poderão surgir oportunidades para que realize aqueles cursos que vem sendo adiados. Seu humor e otimismo deverão lhe trazer amizades e felicidades.
Ano 4 - Este será um ano prático e de trabalho. Cuide melhor de sua saúde e enfrente novas responsabilidades. Não adie o que deve fazer hoje. Aprenda a valorizar as tarefas pequenas e rotineiras.
Ano 5 - Ano favorável às viagens, mudanças e grandes paixões. Cuidado para não gastar além do que ganhar. Não troque de metas ou objetivos apenas para experimentar o novo.
Ano 6 - Ano de responsabilidades e deveres domésticos. Será importante saber dar e servir com amor e dedicação para poder receber alguns frutos. Aceite as pessoas como são, sem tentar modificá-las.
Ano 7 - É um ano de estudos, de especialização e de se dedicar à atividades intelectuais. Cuidado com a tendência a querer ficar só; você poderá precisar de amigos depois.
Ano 8 - É tempo de colher o que foi semeado e cultivado desde o ano um. A razão deve predominar sobre as emoções e os sentimentos. Cuidado com o excesso de materialismo.
Ano 9 - Este é um ano de terminar o que ficou por fazer e permitir que as coisas antigas se vão. A saúde poderá precisar de cuidados e poderão acontecer perdas em finanças ou em amizades, por isso muito cuidado com o que vender, comprar ou assinar: redobre sua atenção.



NUMEROLOGIA DO ANO PESSOAL


Para saber o seu "ano pessoal", some os números do dia e do mês do seu nascimento com o ano que deseja saber. Exemplo prático:
"Uma pessoa nascida no dia 22 de maio deseja saber como será seu ano de 2007."
2+2+5+2+0+0+7= 18
1+8=9
A numerologia afirma que o ano pessoal entra em vigor no dia do seu aniversário. Para saber o ano pessoal em que você está vivendo hoje, se você ainda não fez aniversário, utilize o ano passado. A partir do seu aniversário, você pode considerar o ano corrente. Suposto significado de cada ano pessoal :
Ano pessoal 1 – Neste ano é bom iniciar novas coisas em todas as áreas de sua vida. Mas procure começar bem porque os frutos de suas ações neste ano irão influenciar por todo o ciclo que se encerrará no ano pessoal de número 9. Não será fácil porque começar coisas novas é estressante, mas é um ano importante. É ano para iniciar novas empreitadas, mudar suas decisões, iniciar novas atividades, reformular as coisas modificando desde suas bases. Bom para esquecer o passado.
Ano pessoal 2 – Ano de se colher o que se plantou no passado. Mas, continua sendo necessário atitudes responsáveis. É um ano para se direcionar aquilo que já foi feito no passado no sentido de desenvolver para melhor. Neste ano você pode relaxar e descansar um pouco comparativamente ao ano anterior, mas não descuide das coisas, porque às vezes acontecem coisas imprevistas que necessitam resolução rápida. No amor não é bom provocar mudanças bruscas, tente direcionar o relacionamento cautelosamente.
Ano pessoal 3 – Este ano é bom para mostrar sua personalidade. Ano de brilhar. Nesta época você pode participar de reuniões e festas. No trabalho é bom para quem exerce função que dependa da manifestação de sua personalidade. Bom ano para conquistar um amor e magnetizar as pessoas, portanto cuide da aparência e ande com as melhores pessoas.
Ano pessoal 4 – Época desfavorável para viagens, nem para reformulação de relacionamentos, nem para divertimentos. Evite pessimismo porque nesta época há tendência a enxergar obstruções no caminho. O ano 1 foi de semeadura, o ano 2 de colheita, o ano 3 para divertir-se, no ano 4 precisa-se de racionalização para organizar a vida de modo harmonioso. Bom para planejar a longo prazo.
Ano pessoal 5 – Ano cheio de imprevistos no bom e no mal sentido. Aquilo que foi estabelecido em bases frágeis no passado poderá ruir, situações estagnadas poderão sofrer mudanças inesperadas. Talvez ocorram mudanças de casa, de trabalho, de hábitos. Seu humor também mudará inesperadamente. Tente receber os eventos inesperados da melhor maneira para poder transformá-las de modo favorável.
Ano pessoal 6 – Este é um ano mais harmônico do que o anterior. Bom para relacionamentos, contatos e contratos. Poderá conseguir trabalho e boa casa para morar, ou poderá reformar a que mora. Chance de estabilização econômica. Importância do lar durante o ano.
Ano pessoal 7 – Momento de isolamento. Não é um ano para se viver intensamente a vida, trabalhar demais pode ser prejudicial, precisa de relacionamentos tranqüilos e de espiritualidade. Bom para trabalhos de auto-conhecimento, de espiritualidade, de introspecção, de recolhimento, atividades intelectuais, estudos. Podem aparecer relações secretas. Crescimento inesperado dos bens.
Ano pessoal 8 –Excelente ano para as economias e para dinheiro. Bens e dinheiro serão a tônica do ano. Neste ano poderá colher os frutos de seu trabalho ao longo dos sete anos anteriores. Aja de modo otimista e prudente para poder aproveitar ao máximo este momento. Pondere as oportunidades e abrace aquelas que ofereçam bons resultados. Relacione-se com as pessoas que você acha que podem te oferecer oportunidades positivas. Faça tudo com garra a fim de alcançar o resultado almejado.
Ano pessoal 9 – Época para buscar soluções para problemas pendentes. Terá que resolver tudo este ano, que é ano para esclarecimentos. Fim de ciclo. Procure ficar em equilíbrio e tenha praticidade. Faça uma avaliação de sua vida e elimine tudo o que considerar inútil em sua vida.



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MAGIA CRIADORA DOS NÚMEROS



Julio Simões

Alguém já pensou na possibilidade de incluir aulas de espiritualidade no currículo escolar, juntamente com aulas de geografia, história e português? Pois é isso, ou pelo menos quase isso que aconteceu com a matemática. Esta idéia foi muito bem colocada no livro de Malba Tahan, O homem que calculava, quando a personagem principal sonha em construir escolas de matemática em todo o "mundo árabe".
 Este é um sonho muito antigo que já foi realizado em outras civilizações, como, por exemplo, a egípcia onde para o exercício da profissão de médicos e professores eram exigidas a formação como sacerdote. De certa forma, esse sonho não se perdeu inteiramente, e hoje, em todo mundo, todas as escolas ensinam os fundamentos básicos a partir de Pitágoras, reconhecido, como o pai da matemática. Ele é, sem dúvida, a “divindade” mais conhecida de toda a humanidade. É o único que teve seus ensinamentos divulgados por toda sociedade ocidental.
Sua biografia contém algumas divergências sobre o ano de nascimento e também de sua morte. Entretanto, não devemos nos ater às informações que não são determinantes na sua trajetória de vida. É preciso reconhecer os indícios mais importantes, como por exemplo, o fato dele inaugurar a escola de Crotona aos 40 anos. Alguns autores dizem que foi por volta dos 50 ou 55 anos, mas essa diferença pode ser conseqüência das variações em suas datas de nascimento, ou talvez em critérios diferentes do calendário daquela época.
Entretanto, a idade de 40 anos é fundamental como indicativa de maturidade espiritual, ou seja, demonstra que sua iniciação espiritual alcançou tal patamar que o permite lançar luzes sobre outros horizontes. Esse número é o mesmo atribuído ao tempo da travessia de Moisés com seu povo pelo deserto e é também o mesmo, expresso em dias, referente ao tempo que Jesus ficou jejuando no deserto. Além do tempo de duração do dilúvio do qual Noé sobreviveu com sua arca.
Ainda hoje é voz corrente que o número 40 anos indica a idade da razão. É o momento em que a realização, como ser humano assume uma dimensão maior. É a vivência e o alcance de aspectos mais amplo que o cumprimento da tarefa de ter profissão, dinheiro para sobreviver e até de constituir uma família. A maturidade inclui decisões mais acertadas e escolhas menos sofridas. É o momento que a pessoa passa a se nortear pela Rosa dos Ventos tendo a visão do todo (Tau), que nesse caso é simbolizado pelo zero.
Outro aspecto interessante é a afirmação, feita por alguns historiadores, que Pitágoras fazia seus pronunciamentos detrás de um biombo. É bem certo que esse ocultamento da personalidade seja devido à sobreposição da função sacerdotal ao ser humano. Tal como pode ser encontrado em outras teogonias, quando se reconhece que a função exercida, em determinado momento, não deve ser perturbada por quem a está exercendo. Além disso, podemos considerar que a “função” Pitágoras foi exercida por diversas pessoas.
Esta idéia adquire maior sustentação quando voltamos o olhar para o Egito antigo, mais especificamente para a região de Menfis, onde reverenciavam Ptah ou Ftah, que segundo a tradição, criara o mundo por atos "do seu coração e da sua língua", ou podemos dizer, através do verbo criador. O culto a Ptah era realizado, como em todos os casos, pelos sacerdotes que também são chamados de "Goros". Esse termo, unido a "Ptah", resulta no nome "pitágoras".
Portanto, a vida deste Avatara precisa ser compreendida pelo simbolismo que ele mesmo indicou. Ptah é a divindade dos "criadores", dos artistas e artesãos do Egito. A realização das "coisas" ocorre pelo conhecimento das energias contidas em seus nomes. Pronunciar um discurso é fazer reverberar determinadas idéias. Cantar é proclamar verdades "aos quatro ventos". O nome de cada pessoa é um mantra que a identifica perante o universo. Os nomes contém um código numerológico com as principais características, dificuldades e virtudes de cada pessoa. O conhecimento desta genética é um forte aliado para enfrentar o mundo onde você vive. Caminhar, lutar, sobreviver, amar, etc, se tornam tarefas especiais quando são colocadas dentro de um significado maior. Ao mesmo tempo, ter uma direção consciente na vida é imprescindível para toda realização. "Um navio sem rumo, não pode chegar a lugar algum".


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TARÔ



Olga Maria Balzano Guimarães





De acordo com o estudioso e escritor francês Antoine Court de Gebelin (1725 - 1784), que atribuí a origem do tarô ao povo egípcio, tarô significa: "ESTRADA REAL DA VIDA"


Tar: Caminho, estrada
Ro,ros ou rog: Real ou re



HISTÓRIA DO TARÔ


A origem do tarô é muito controvertida, para não dizer desconhecida. Existem muitas suposições a respeito, dentre elas, a de que o tarô tenha surgido no antigo Egito, na Índia, na China ou ainda de que o tarô tenha sido levado para a Europa pelos ciganos originários da Ásia Central.
Na Europa, a primeira referência ao jogo de cartas foi feita em 1377 pelo monge alemão Johannes, que menciona o aparecimento de um novo jogo, o chamado 'jogo de cartas", comparando-o ao xadrez porque nos dois existem "reis, rainhas, chefes nobres e pessoas do povo".
Um historiador da cidade Viterbo, Giovanni Covelluzzo, afirmou que "em 1379 foi trazido para Viterbo o jogo de cartas que vem do país dos Sarracenos e que eles chamam de naib". Esse trecho do historiador italiano, que viveu no final do século xv, vem confirmar a corrente que atribuí aos sarracenos a introdução dos jogos de cartas na Europa. De acordo com ela, a palavra espanhola naipe teria derivado do árabe naib.
Em 1387, João I, rei de Castela, baixou um decreto proibindo os jogos de dados, de naipes e de xadrez, o que fez com que os historiadores futuros detectassem a proliferação dos jogos de cartas em seu reino.
Em 1392, outro rei, Carlos I da França, mais liberal que seu companheiro de profissão, mandou confeccionar três baralhos, que o encarregado das finanças reais pagou e mandou anotar nos livros de contabilidade. O pintor responsável pela confecção das cartas foi Joaquemin Gringonneur. Existem, ainda hoje, na Biblioteca Nacional de Paris, 17 cartas de tarô atribuídas a Gringonneur. No entanto, sua autoria acabou sendo questionada e julga-se que essas cartas tem origem veneziana e foram feitas no séc. xv. Apesar de não conterem nenhuma inscrição, elas podem ser facilmente identificadas com as representações mais modernas do tarô. Essas poucas evidências cronológicas fazem crer que as cartas de jogar entraram em território europeu por volta do final do séc. XIV.
No século XVIII, o escritor francês Antoine Court de Gebelin deparou-se com o jogo de tarô, o qual identificou imediatamente como de origem egípcia. Considerou o tarô um livro que contém as crenças mais puras desse povo antigo. Buscou explicação para as alegorias das cartas, de acordo com a tese de que os sábios egípcios haviam descoberto um modo de passar seus conhecimentos por meio do jogo.
De acordo com algumas lendas, o tarô foi criado pelos sacerdotes do antigo Egito, por orientação do mago Thot (Hermes), em Menfis. As primeiras cartas foram feitas em lâminas de ouro, sendo depois copiadas em papiros e escondidas pelos religiosos nas tumbas do Saara. Há quem acredite que o tarô era um livro de conteúdo filosófico. Papus, estudioso e ocultista francês, refere que o original desse livro perdeu-se, mas suas reproduções se conservaram e constituem o tarô (coleção de cartas).
De concreto, temos hoje quadros expostos (museus) que retratam as cartas de tarô, denominados baralho de Carlos VI e baralho Visconti-Sforza, pintados na metade do séc. XV, que, segundo os cientistas, foi a época em que se originou o tarô.
Existe uma crença, para nós muito significativa, de que o tarô originou-se do trabalho de sábios ocultistas de uma civilização muito antiga que, prevendo a decadência da espiritualidade, orientaram-se para um instrumental que ao mesmo tempo em que passasse a sabedoria espiritual por eles desenvolvida, significasse também um elemento de distração e divertimento - eis aí a criação do baralho - posto intuírem que o homem ao longo dos tempos vindouros necessitaria de incentivos para alcançar alguns objetivos pessoais.
Seja qual for a verdadeira história do tarô e o "animus" dos inventores dessa ciência milenar, o certo é que a sabedoria, por um lado, foi passada, apesar das distâncias e do longo período de tempo que nos separa daqueles momentos do nascimento do tarô, e por outro, também a distração foi premiada com o advento dos jogos de baralho.
Ao fim da Idade Média, onde a visão de mundo era muito rígida e sombria, iniciou na Europa o movimento Renascentista, que trouxe consigo o pensamento grego clássico. Nessa época, chegaram em Florença, os manuscritos de filósofos gregos, entre eles, Platão, assim como também chegaram imagens de Deuses e Deusas da Grécia. Foi nesse período que o tarô também chegou na Itália, especificamente em Florença, quando os governantes da cidade nutriam grande interesse pelo assunto. Originou-se aí um movimento chamado MovimentoHermético Neo-Platônico, que tinha por objetivo fazer com que o homem desenvolvesse suas capacidades psicológicas. Esse movimento foi muito contestado pela igreja católica, que associava suas práticas a coisas do demônio, pois as pessoas passaram a meditar frente as imagens de Deuses e as figuras do tarô ( abstração), não mais voltando-se aos santos da igreja católica. Essa reagiu violentamente contra o movimento, levando-o a clandestinidade pelos séculos seguintes. Também nessa época da Renascença, todas as pessoas que desejassem, tinham livre acesso ao tarô, o que findou com o início do Iluminismo, que estimulou o ponto de vista científico, onde somente os estudiosos tinham acesso ao tarô.
A partir desse momento, começaram a surgir diversos tipos de tarô. Cada artista empenhado na confecção de um desses jogos colocava nas cartas um pouco da sua visão de mundo ou das concepções predominantes em sua época. Apesar disso, todos os baralhos de tarô falam uma mesma linguagem, a linguagem do símbolo, que é universal.
Segundo Carl Gustav Jung (que foi um grande psicólogo, pesquisador e estudioso que dedicou parte de sua vida ao estudo dos símbolos), a simbologia do tarô fala uma linguagem que emerge da mente coletiva do homem. A partir dos estudos dos símbolos nas distintas crenças e nos principais mitos e lendas da humanidade, unido a sua experiência clínica como psicólogo, Jung montou a teoria do inconsciente coletivo, isto é, são situações ou experiências comuns a todas as pessoas, experiências que estão gravadas no inconsciente de todos os seres humanos ( coletivo), independentemente de raça, cultura ou credo religioso. A essas experiências comuns, padrões, Jung denominou de experiências arquetípicas. Arquétipos são forças instintuais que operam de modo autônomo nas profundezas da psique humana. Nossa primeira experiência arquetípica é o nascimento.
Através do tarô o homem pode chegar ao autoconhecimento. A linguagem do tarô é exclusivamente simbólica e quando ela é compreendida num plano mais elevado, pode oferecer uma chave para os mistérios da existência humana e do universo onde ela se desenrola. O tarô pode ser um dos meios que leva o homem a descobrir sua função no mundo em que vive e sentir que vale a pena viver. Uma viagem pelas cartas do tarô é uma viagem as nossas próprias profundezas. Assim como o homem usa um espelho para observar seu exterior, pode usar as imagens do tarô para se encontrar com sua realidade interior. Muitas pessoas têm medo de confrontar-se com sua realidade interior, fingem e até acreditam que se conhecem, mas somente quando o homem parar de se esconder e se defrontar com sua verdadeira imagem, compreendendo-a, talvez até modificando-a, é que ele aprende a se amar, a chave para o encontro da felicidade. As imagens do tarô, como reflexos dos nossos próprios impulsos inconscientes, liberam e tornam os conteúdos inconscientes disponíveis para a mente consciente.
Existem muitas situações na vida do ser humano e na natureza que não são explicadas pela ciência. Para buscarmos a verdadeira essência destas situações, devemos senti-Ias.



"O SÍMBOLO PRECISA SER SENTIDO ALÉM DE SER COMPREENDIDO"


COMPOSIÇÃO DO BARALHO DE TARÔ



O baralho clássico é composto de 78 cartas, divididas em dois grupos: os 22 arcanos maiores ou grandes arcanos e os 56 arcanos menores ou pequenos arcanos. Os arcanos maiores são representações figurativas e incluem 21 cartas numeradas de I a XXI e mais a figura do Bobo ou Louco, correspondente ao curinga dos baralhos comuns. O Louco normalmente aparece sem numeração ou então é representado pelo número zero. Em alguns baralhos ele aparece com o número 22. As 56 cartas dos arcanos menores são divididas em quatro naipes, cada um deles contendo as cartas normais de um baralho comum (ás, dois, três, etc ... até dez) e mais quatro figuras que são: o Rei, a Rainha, o Cavaleiro ou Soldado e o Pagem, Escravo ou Valete. Contém, portanto, uma figura a mais que as seqüências de cartas comuns (O Cavaleiro).
Os naipes são os tradicionais: Gládios (espadas); Bastões ou Cetros (paus); Taças (copas) e Pentagramas ou Moedas (ouros).
Acredita-se que tenha ocorrido o desmembramento dos arcanos maiores, postos de lado à medida que o interesse da população se fixou no aspecto lúdico do jogo e não no seu simbolismo.
A Itália nos legou o maior número dessas cartas, permitindo que, nos dias de hoje, pudéssemos lançar um olhar aos originais ou as reproduções dos baralhos medievais. Embora diferentes das cartas modernas de tarô, elas mudaram muito pouco, sendo maiores as semelhanças que as diferenças. A quantidade de 78 cartas do tarô clássico nem sempre foi respeitada.
Ao longo do tempo, existiram algumas variações significativas, como foi o caso do chamado TAROCCm DE MANTEGNA, datado do século XV, com 50 cartas. Outro que alterou o número de cartas foi o TAROCCm DE BOLONHA, com 62 cartas e também um tarô com 97 cartas, o MINCHIATE DE FLORENÇA. Um dos mais antigos exemplares conhecidos do tarô - e que possuí as 78 cartas originais ­pode ainda hoje ser visto na Biblioteca Pierpont Morgan, de Nova York. É o baralho Visconti - Sforza, pintado a mão no decorrer do séc. XV, quando as duas famílias estiveram unidas pelo casamento de seus filhos Francesco Sforza e Bianca Maria Visconti. No final do séc. XV, popularizou-se na Europa um baralho conhecido como TARÔ DE MARSELHA.
O tarô sofreu através dos séculos um processo de adaptação e transformação segundo as mãos que o tocaram, os artistas, os artesãos e os trabalhadores industriais que se encarregaram de sua produção e os estudiosos que se debruçaram sobre o seu significado oculto e milenar. Para sobreviver a tudo isso é preciso ter, no mínimo, uma personalidade forte.


CLASSIFICAÇÃO DOS TARÔS


Os baralhos de tarô, de acordo com o desenho ou a época em que foram desenhados, podem ser classificados em:
Históricos:
Gringonneur
Tarocchi de Mantegna
Tarocchi de Bolonha
Visconti - Sjorza
Tarocchino de lV/itelli
Minchiate de Florença
Tradicionais:
Tarô de Marselha
Tarô Italiano
Tarô Espanhol
Ocultistas:
Eteilla
Oswald Wirth
Arthur Edward Waite



OS ARCANOS MAIORES


Os arcanos maiores ou os trunfos do tarô contam a história da vida de um ser humano, ou melhor, a história de um grande personagem, o Louco ou o Bobo, que está presente na vida de todas as pessoas. Estudaremos como se processa a nossa viagem pela vida, desde o nascimento até a morte (física e psicológica).
Os arcanos maiores dividem-se em três fileiras horizontais de 07 cartas cada uma (ver mapa da viagem). O Louco, que consideramos como o número O, não tem posição fixa. Perambula acima da fileira superior, olhando ao alto para as outras figuras. Na primeira fileira, vamos reviver nossa infância com as 05 primeiras cartas, desde o Mago até o Hierofante. Com a figura dos Enamorados, passaremos pela adolescência e com o Carro, estaremos no momento de transição da adolescência para a vida adulta. Na segunda fileira, que inicia com a figura da Justiça, começa nosso processo de amadurecimento e com as figuras posteriores, até o Mundo, vivenciaremos várias experiências, boas ou más, enfrentaremos alguns obstáculos, assim como experienciaremos momentos de muita luz até chegarmos ao fim do ciclo e o reinício de uma nova vida.



SIGNIFICADO DA LÂMINAS DO TARÔ


O Mago: Significa alegria, integridade, vontade de viver. Indica enorme capacidade criativa, atividade, energia e astúcia. Simboliza o domínio sobre a situação.
Em sentido negativo, transmite insegurança.
A Sacerdotisa: Representa à meditação e intuição, mistério e segredo. Revela uma personalidade reservada, que guarda muito bem seus mistérios. Ama a religião e filosofia. Em sentido negativo, significa intolerância.
A Imperatriz: Indica facilidade de expressão, amor pela verdade e justiça. Em sentido positivo, controla os problemas do dia a dia com sabedoria e perspicácia.
No sentido negativo mostra vaidade e sedução em excesso.
O Imperador: Símbolo do poder, energia, direito, rigor. Representa proteção, estabilidade, método e organização. Além de uma grande vontade de realizar coisas em vários campos. Em sentido negativo, corresponde ao domínio.
O Hierofante: Simboliza a lei moral, o dever, a consciência. É o mestre. Possui dons literários e vocação espiritual.
Em sentido negativo, coloca a matéria acima do espírito.
O Enamorado: Busca da harmonia, beleza, idealismo. O arcano pressupõe a escolha acertada e equivalente à beleza moral e à integridade.
No sentido negativo, simboliza a tentação, a dúvida, o conflito.
O Carro: Simboliza autodomínio, progresso e vitória. É o arcano da agilidade, inteligência e triunfo. Símbolo da impulsividade. Indica determinação e coragem na busca de seus objetivos.
No sentido negativo, mostra falta de orientação
A Justiça: Harmonia, regra de conduta, firmeza. Pessoa equilibrada, racional em seus julgamentos. Não aceita idéias alheias sem avaliá-las. Pretende entender e racionalizar tudo.
No sentido negativo, fica cega e comete injustiça.
O Eremita: Simboliza a prudência, a sabedoria, a maturidade. Demonstra um interior rico, sábio, só que voltado para si mesmo. Não extravasa suas emoções, mostrando-se tímido e introspectivo.
No aspecto negativo, apresenta solidão, melancolia e depressão.
A Roda da Fortuna: Seus principais objetivos são conquistar, ganhar e ascender. Denota ansiedade, movimento e agitação. A carta determina força de vontade, mesmo que isso exija paciência e perseverança.
Em sentido negativo, a roda gira em sentido contrário e mostra desânimo.
A Força: É o triunfo da inteligência sobre a brutalidade. Representa persuasão, trabalho, vitalidade, confiança nas suas potencialidades, nos seus valores morais e ideológicos. Personalidade dominadora, carismática. Pode indicar a solução para problemas sentimentais.
Em sentido negativo, indica falta de confiança e vontade.
O Enforcado: Misticismo, sacrifício, abnegação. Mostra que a pessoa não tem muita firmeza de opinião, nem convicção em seus desejos. É o famoso “coitadinho” aos olhos dos outros. Em sentido positivo, é o abrir mão em nome de algo maior.
Em sentido negativo, mostra egoísmo.
O Ceifador: Seu lema é cortar o mal pela raiz para recomeçar, renovar, mudar. Tudo com muita fé, coragem e uma forte estrutura emocional. É a transformação de todas as coisas, a marcha da evolução, a desmaterialização.
No aspecto negativo, denota falta de ânimo e de coragem.
A Temperança: Simboliza a profunda experiência. Capacidade de avaliar com calma e minúcia cada situação do cotidiano através da circulação, regeneração e purificação das águas.
No sentido negativo, mostra intolerância.
A Paixão: É a lâmina do instinto, das paixões, das atrações secretas, das artes mágicas. Ao mesmo tempo em que indica frieza e inteligência, simboliza o amor possessivo, o ciúme, a busca incessante da concretização dos sonhos e desejos.
No aspecto negativo, denota ciúme excessivo.
A Torre: Expressa o perigo a que conduz o excesso de segurança em si mesmo e suas conseqüências. Representa dificuldades de construir algo concreto. Indica falta de confiança no seu potencial.
No aspecto negativo, mostra prepotência.
A Estrela: Expressa a comunicação entre os mundos. É esperança, fé, pensamento positivo. Corresponde a uma pessoa aberta, sensível, muito amiga.
Em sentido negativo, mostra ingenuidade e pode ser presa fácil de pessoas mal intencionadas.
A Lua: Intuição, imaginação, magia. Simboliza a noite, a depressão, a angústia, o medo. Indica insegurança, mas também inteligência. Este arcano desvenda os segredos do nosso interior.
No aspecto negativo, denota insegurança.
O Sol: Razão, reflexão, objetividade. Transmite vivacidade e desembaraço. Corresponde à espiritualidade, glória, iluminação. É o caminho, a luz, a consciência.
Em sentido negativo, mostra desinteresse pela vida espiritual.
A Ressurreição: É a carta da mutação. Simboliza cura, renovação, julgamento. Antes da transformação, faz exame, questionamento e avaliação das experiências. Indica carisma.
No aspecto negativo, denota falta de motivação para a vida.
A Transformação: Representa o homem diante do todo, em busca do seu espaço. Ele tem espírito aventureiro, gosta de conquistas. Entrega-se totalmente à vida, aos prazeres do mundo. Vive cada momento com intensidade.
Em sentido negativo, mostra desinteresse por tudo.
O Louco: Irracional em si, representa também a impulsividade. Irreverente, inconseqüente, tem tendências a criar e adotar projetos audaciosos, movido por desejos e paixões. Gosta de ser o centro das atenções.
No aspecto negativo, mostra irresponsabilidade por qualquer situação. Representa uso de drogas, alcoolismo e loucura.




TARÔ EGÍPCIO





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A RESSONÂNCIA SCHUMANN
E ACELERAÇÃO



Leonardo Boff


Não apenas as pessoas mais idosas, mas também jovens fazem a experiência de que tudo está se acelerando excessivamente. Ontem foi Carnaval, dentro de pouco será Páscoa, mais um pouco, Natal. Esse sentimento é ilusório ou tem base real? Pela ressonância Schumann se procura dar uma explicação. O físico alemão, W.O.Schumann constatou em 1952 que a Terra é cercada por um campo eletromagnético poderoso que se forma entre o solo e a parte inferior da ionosfera, cerca de 100 km acima de nós. Esse campo possui uma ressonância (dai chamar-se ressonância Schumann), mais ou menos constante, da ordem de 7,83 pulsações por segundo. Funciona como uma espécie de marca-passo, responsável pelo equilíbrio da biosfera, condição comum de todas as formas de vida.
Verificou-se também que todos os vertebrados e o nosso cérebro são dotados da mesma freqüência de 7,83 hertz.
Empiricamente, fez-se a constatação de que não podemos ser saudáveis fora dessa freqüência biológica natural.
Sempre que os astronautas, em razão das viagens espaciais, ficavam fora da ressonância Schumann, adoeciam. Mas submetidos à ação de um simulador Schumann recuperavam o equilíbrio e a saúde.
Por milhares de anos as batidas do coração da Terra tinham essa freqüência de pulsações e a vida se desenrolava em relativo equilíbrio ecológico. Ocorre que a partir de anos 1980, e de forma mais acentuada a partir de 1990, a freqüência passou de 7,83 para 11 e para 13 hertz por segundo.
O coração da Terra disparou! Coincidentemente, desequilíbrios ecológicos se fizeram sentir: perturbações climáticas, maior atividade dos vulcões, crescimento de tensões e conflitos no mundo e aumento geral de comportamentos desviantes nas pessoas, entre outros.
Devido à aceleração geral, a jornada de 24 horas, na verdade, é somente de 16 horas. Portanto, a percepção de que tudo está passando rápido demais não é ilusória, mas teria base real nesse transtorno da ressonância Schumann.
Gaia, esse superorganismo vivo que é a Mãe Terra, deverá estar buscando formas de retornar ao seu equilíbrio natural. E vai consegui-lo, mas não sabemos a que preço, a ser pago pela biosfera e pelos seres humanos. Aqui se abre o espaço para grupos esotéricos e outros futuristas projetarem cenários, ora dramáticos, com catástrofes terríveis, ora esperançosos, como a irrupção da quarta dimensão pela qual, todos seremos mais intuitivos, mais espirituais e mais sintonizados com o biorritmo da Terra.
Não pretendo reforçar esse tipo de leitura. Apenas enfatizo a tese recorrente entre grandes estudiosos do cosmos e biólogos, de que a Terra é efetivamente, um superorganismo vivo, de que Terra e humanidade formam uma única entidade, como os astronautas testemunham de suas naves espaciais.
Nós seres humanos, somos como a Terra que sente, pensa, ama e venera. Por que somos isso? Porque possuímos a mesma natureza bioelétrica e estamos envoltos pelas mesmas ondas ressonantes Schumann.
Se quisermos que a Terra reencontre seu equilíbrio, devemos começar por nós mesmos: fazer tudo sem estresse, com mais serenidade, com mais amor, que é uma energia essencialmente harmonizadora. Para isso importa termos coragem de ser anti-cultura dominante, que nos obriga a ser cada vez mais competitivos e efetivos. Precisamos respirar juntos com a Terra para conspirar com ela pela paz. (JB)



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FILOSOFIA OCULTA

FILOSOFIA HERMÉTICA (TOTH)

Paulo Iannuzzi




filosofia hermética

 

 

 

Inserida na tradição oculta e esotérica, inclusive nas tradições secretas e iniciáticas das principais religiões atuais, culturas e civilizações do passado, está a Filosofia Hermética; formando na verdade a base estrutural do processo descrito acima.
Tal conteúdo de conhecimento e prática oculta de caráter puramente Cósmico e universal (portanto não religioso e não sectário) é uma recompilação do conhecimento anterior do período atlante, mantido desde o afundamento de Poseidonis até os dias atuais, oculto, ou melhor, hermético.
Tal reestruturação recomeça tanto no “Pilar Atlante da Lua” (Índia), como no “Pilar Atlante do Sol” (Egito). Na verdade, o início da civilização do vale do Nilo se dá justamente aí. A transmissão destes conhecimentos tem início com seu grande iniciador: Hermes Trimegistus. Com o passar do tempo, esta transmissão vai se transformando em tradição iniciática, passando pelo fundamento filosófico, aliando-se mais tarde à prática religiosa de forma esotérica, pois, como diziam os egípcios: “Dai leite às crianças e carne aos adultos”.
Hermes Trimegistus – “O Três vezes Grande” (termo de origem grega) – ou mais especificamente Thehuthi, (Toth – termo original egípcio -), é o Grande Iniciado dos tempos remotos egípcios, iniciando uma linha de conhecimentos e de prática oculta que, segundo a tradição hermética, foi compartilhada por contemporâneos a Hermes como Abraão além de sacerdotes e sábios Caldeus e Brâmanes.
Quando falamos de Hermes Trimegistus, lembramos imediatamente do estudo e prática da Alquimia e seu poder de transmutação; não somente a da ação dos tattwas sobre os elementos da natureza, mas a principal: a transmutação da mente e dinamização do poder mental, auto-domínio, auto-conhecimento e auto realização através do Amor Universal (abordagem principal dos avatares, principalmente nos adventos do Buddha e do Cristo).
A Alquimia era apenas uma conseqüência natural dos princípios herméticos. Tais princípios estão elucidados nos 42 tratados herméticos onde o tripé principal é formado pelo Kaibalion, Tábua de Esmeralda (toda a magia vista como Ciência da Natureza em uma única página) e o tratado (já grego) Corpus Hermeticum. O próprio “Livro da saída da Luz”, chamado erroneamente de “O Livro Egípcio dos Mortos”, faz parte desta coletânea. Foram também fundadas por Hermes Trimegistus Escolas de Sabedoria e de Mistério anexas aos Templos egípcios e seus Santuários Maiores onde eram ensinadas a Astrologia (a Astronomia era como uma “cadeira” do estudo astrológico), Medicina, Alquimia, Botânica, geologia, Matemática, Música, Arquitetura e Engenharia, artes em geral e Ciência Política. Tudo isso formava a base da “Escola da Vida”, sendo a linha principal e diretriz na formação dos sacerdotes e hierofantes egípcios, assim como as linhagens faraônicas.
O que mais interessa, é o que faz o Universo e nossa natureza cósmica e humana funcionarem. Portanto, a Ciência Hermética pode ser resumida em 7 princípios, que estão no Kaibalion: 1) O Mentalismo; 2) A Lei da correspondência (tudo que está em cima, corresponde ao que está embaixo); 3) A Lei da Vibração; 4) A Lei da Polaridade; 5) A Lei do Ritmo; 6) A Lei de Causa e Efeito (onde o Karma é apenas um de seus aspectos); 7) A Lei do Gênero.Um estudo mais aprofundado e sua conseqüente prática, nos mostra que o Universo responde a estas Leis, assim como nossa natureza evolutiva humana, como também nos permite com o tempo, encarar nosso processo kármico e passarmos a ser motores de nossa própria existência evolutiva humana ao invés de sermos movidos pela vida e pela vontade alheia como peões. Como diz o Kaibalion: “A Transmutação não é uma denegação presunçosa, mas sim a arma do Mestre” e também diz o axioma da Esfinge: “Os lábios da Sabedoria estão fechados, exceto aos ouvidos do Entendimento e da Compreensão. Homem! Conhece-te a ti mesmo!”.



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ALQUIMIA MENTAL



José Laércio do Egito




OS SETE PRINCÍPIOS
HERMÉTICOS TRADICIONAIS



"Todo o Universo depende de um Único Princípio.
E esse Princípio depende do Um-Único.
O Princípio está em movimento a fim de se
tornar Princípio, enquanto que o UM,
somente, permanece imóvel e estável."


AlquimiaAlquimia




Alquimia



Desde antiqüíssima época, os estudiosos das verdades ocultas têm se dedicado ao estudo dos ensinamentos de HermesThoth. A fim de que possamos ter idéia precisa a respeito dos Princípios Herméticos é preciso primeiro se ter uma compreensão melhor a respeito de Thoth, e assim poder saber exatamente sobre aquele cognominado de “Trismegisto”. 
Na Grécia Antiga, Hermes era conhecido como um dos deuses, filho de Zeus e Maia.Diz J. P. Vermant:  “Embora habitasse na terra, ele representava no espaço e  no mundo humano, o movimento, a passagem, a mudança de estado, as transmissões, os contactos entre elementos estrangeiros” Ele construiu a primeira lira com o casco de uma tartaruga e já com um ano de idade inventou a flauta”.
Diz a mitologia grega que Hermes, ainda quando criança, certa vez, roubou os bois do deus Apolo, que descobrindo o autor do roubo, o levou à presença de Zeus para ser punido. Ao chegar à presença de Zeus, Hermes começou a tocar a flauta, distraindo e divertindo os deuses e aplacando a fúria de Apolo. Hermes, então, ofertou a flauta a Apolo que em troca lhe deu o Caduceu de ouro – bastão mágico em torno do qual estão enroladas duas serpentes e que até hoje ainda são o símbolo da Medicina – e ensinou-lhe o domínio da arte da adivinhação. Zeus vendo a esperteza daquela criança, um dos seus filhos entre milhares de outros, o escolheu para mensageiro entre os deuses, entre eles e os homens, entre o céu e a terra, e assim sendo, ocupar todas as funções assumidas como arauto da sociedade grega. Zeus deu-lhe, então um gorro e um par de sandálias aladas. (O símbolo de Hermes da Mitologia Grega é um par de sandálias aladas.).
Dizia-se na Grécia que Hermes deslizava pela noite e penetrava pelas fechaduras como um nevoeiro. Cruzava todas as encruzilhadas e estradas, abria todas as passagens, descobria todos os caminhos. Por tais qualidades ele ocupava a função de mensageiro dos deuses, pois era quem representava o espaço como lugar de movimentos. Orientava os pastores a conduzirem os rebanhos com segurança os quais ele multiplicava. Era considerado guia dos heróis e aventureiros e dos viajantes perdidos.
Zeus, um libertino sedutor, desejava conquistar uma jovem, e Hera,  a sua esposa ciumenta incumbiu Argos, um gigante que tinha cem olhos e nunca dormia, de permanentemente vigiar a jovem para que Zeus não a conquistasse. Então Zeus pediu o auxílio de Hermes para raptar a jovem. Hermes tocou suavemente a sua flauta, o gigante Argos adormeceu e a jovem foi raptada. Desde então Hermes passou a ser considerado o patrono dos ladrões, e o mediador dos assuntos amorosos.
Era Hermes quem preparava o fogo sagrado cujas chamas faziam subir aos deuses, as oferendas. Participava dos julgamentos como testemunha dos acordos e juramentos. 
Dominava a arte das palavras e por isso inspirava às pessoas a empregá-las nas formas corretas de persuasão a fim de que elas tivessem força de convencimento. Por isso foi considerado o patrono dos oradores. 
Mas, não foi apenas os bois de Apolo que ele roubou; em verdade roubou algo de muito valor de outro deus, como por exemplo, o Tridente de Netuno.
Muitas qualidades de Hermes, especialmente como mensageiro, condutor e conhecedor de todos os caminhos, tornam-no muito parecido com o deus romano Mercurius;  por isso foram considerados como sendo um único deus. Há muitos pontos em comum entre as descrições da mitologia grega e da romana no que diz respeito a HermesMercurius




HERMES TRISMEGISTO


Em decorrência de muitos pontos negativos na natureza do Hermes da Mitologia Grega é preciso que se conheçam esses pontos que estamos salientando. Na realidade os gregos associaram o Hermes de sua Mitologia com , deus do panteão egípcio. Como as civilizações ocidentais estão intimamente ligadas à Grécia, é natural que até nós, em vez do nome Thoth, haja chegado o de Hermes. Sem dúvida alguma os hermetistas sérios sabem e ensinam que um tanto daquilo que se diz de Hermes da mitologia grega, é um aspecto deformado das qualidades de Thoth, por isso, eles estabelecem diferenciações entre o Hermes da mitologia grega e do Panteão dos deuses do Antigo Egito, ao qual, agregando ao nome o termo "Trismegisto", exatamente visando diferenciar os dois seres. 
Na verdade muitos aspectos atribuídos pelos gregos a Hermes são de Thoth, como resultado daquela astuciosa associação estabelecida no passado. Queremos revelar que, mais uma vez, a mão nefanda do "terceiro interesse" agiu intencionalmente procurando fazer passar Hermes por Thoth - um ser superior, o deus egípcio Thoth. Assim, mais uma vez, vemos uma expropriação de nomes, de lugares, e de doutrinas efetivadas pelo "terceiro interesse".
A cidade onde Thoth teve mais influência nos derradeiros séculos da civilização egípcia foi denominada de Hermópolis - cidade de Hermes - mas esse nome é grego e não egípcio. Hermes "Três vezes grande"o que nunca teve pai e nem mãe, por não ter corpo físico como diz a tradição, no conceito do povo se situava bem próximo da Divindade, aquele considerado pai da sabedoria antiga dos egípcios, dos livros religiosos.
Quando a religião egípcia penetrou no quadro da cultura helenística, os gregos adotaram Thoth atribuindo-lhe toda a literatura, sobretudo no século I a.C. quando diversos tratados de Astrologia foram incorporados. Vários trechos fundamentais dos escritos herméticos foram apresentados como revelação divina, ou como mensagem secreta de um mestre aos iniciados, como ciência oculta, e não como resultado de pesquisa metódica. Assim, muitas obras, muitos tratados de Astrologia são de uma antiguidade fabulosa e tidos como sendo de origem divina, mas que já integravam os escritos de Thoth. Quase todos os tratados de Alquimia, de Medicina e de Magia clássicos têm como base os escritos de Thoth.
Aos autênticos ensinamentos herméticos foi acrescentada uma tradição temperada de ocultismo mais moderno entre os séculos I e III d.C. tratados de Filosofia apresentados com diálogos entre Hermes e Asclépius e Poimandres . Assim, às obras filosóficas atribuídas a Hermes Trismegisto, convergiram muitas correntes de pensamentos.
A partir do período de influência grega nos ensinamentos sagrados de Hermes Trismegisto,houve uma profunda modificação nas bases do Hermetismo autêntico quando foi deliberadamente alterado o sentido da segunda proposição, revertendo o verdadeiro sentido dos ensinamentos herméticos. O Hermetismo autêntico propugna um elevado desejo de união dos espíritos com Deus, tendo dois pontos básicos que definem dois aspectos da natureza do Universo. O primeiro diz ser o Universo um mundo de ordem e beleza, e que somente pela contemplação da admirável ordem reinante se pode atingir o Ordenador e juntar-se a Ele. O segundo diz que o mundo é mau, e a alma se torna impura ao cair nele; para reencontrar a pureza original ela deve percorrer as esferas até alcançar o Deus Supra-celeste, totalmente separado do mundo, do qual não foi o criador.
A partir dos gregos passou a existir um sentido perverso nessa afirmativa. A essa proposição foi dado um sentido contraditório capaz de reverter tudo quando diz: "... o Deus supraceleste, totalmente separado do mundo do qual não foi o criador".
Muitos falsos hermetistas, muitas pessoas incautas que se filiam a ramos herméticos inautênticos, acabam por concluir que existem dois creadores e que Deus é algo separado do próprio Universo.
Alguns tratados herméticos destacam a necessidade da pessoa trilhar uma vida pura, separada das massas, separada moralmente  dos não iniciados, mas, na verdade, o Hermetismo conceitua pureza de forma bem diferente daquela ditada pelas religiões.
O Hermetismo não se constituiu propriamente uma seita; pois a ausência de sacramentos, a inexistência de clero, e de vários outros argumentos não permite vê-lo mais que uma atitude religiosa, embora, especialmente nos séculos II e III d.C, muitos sistemas ditos herméticos se apresentaram como seitas religiosas. No século XV houve uma crise naquelas instituições com a profunda crise do pensamento grego. Foi um período de grande confusão nos buscadores do hermetismo quando a Magia, a Alquimia e a Filosofia hermética exerceram sua maior influência sobre os homens do fim da Idade Média e do Renascimento. Isso foi mais uma decorrência do desconhecimento de que a verdadeira Ordem Hermética não se apresenta diretamente a quem quer que seja. Não se pode procurá-la, a pessoa que tiver o preciso merecimento algum dia inesperadamente é contatado por ela. Esse caráter oculto deu margem ao surgimento de uma multiplicidade de denominações herméticas inautênticas. Porém muitos grupos existem que, embora não representem a própria Ordem Hermética, mesmo assim são constituídas de pessoas interessadas nos estudos dos ensinamentos herméticos sagrados, e mesmo não sendo a ordem original, são válidas.
Os ensinamentos do Hermetismo são de tal magnitude, algo tão importante no desenvolvimento dos espíritos, que as forças negativas do mundo tudo fazem para modificar, alterar, ou mesmo destruir os seus ensinamentos.
Thoth, Deus egípcio do saber, era representado como uma íbis, ou um babuíno, ou ainda um homem com cabeça de babuíno. Considerado o Grão Vizir de Osíris; era o deus da Lua, portanto, patrono dos cálculos do tempo.
Muitas organizações herméticas existiram e existem ainda, e certo número delas tem um valor positivo. Autodenominam-se “ordens”, ou “sociedade hermética”, mas que têm um objetivo válido que é o de estudar e praticar os princípios da ciência hermética. Por outro lado, a recíproca é verdadeira, também existiram e ainda existem muitas pseudo-ordens que se dizem herméticas, mas cujos objetivos reais são o desvirtuamento dos ensinos de Hermes, disseminando inverdades e falsos ensinamentos.
Do imenso número de ensinamentos deixados diretamente por Hermes no Egito, a quase totalidade foi premeditadamente destruída, mas a autêntica ordem continua reensinando grande parte daquilo que foi destruído. Do que restou como escrito e que chegou até aos não iniciados, podem ser considerados a “TÁBUA DAS ESMERALDAS”, “O CABAILION” e “CORPUS HERMETICUM” e como obra mais recente o “PISTIS SOPHIA”.
Os grupos de estudos herméticos essencialmente têm como base de estudo os chamados Sete Princípios de Hermes.



OS SETE PRINCÍPIOS HERMÉTICOS:


1 - O PRINCÍPIO DO MENTALISMO.
2 - O PRINCÍPIO DA CORRESPONDÊNCIA.
3 - O PRINCÍPIO DA VIBRAÇÃO.
4 - O PRINCÍPIO DA POLARIDADE.
5 - O PRINCÍPIO DO RITMO. 
6 - O PRINCÍPIO DE CAUSA E EFEITO.
7 - O PRINCÍPIO DO GÊNERO.


Quando se examinam os 7 Princípios Herméticos logo se percebe que o mundo tal como se apresenta não poderia existir sem a ausência sequer de um deles, e também que existe uma total integração entre eles. Por exemplo, não pode existir vibração sem ritmo, nem polaridade sem gênero, e assim por diante. 
Em nosso trabalho, apresentado numa sucessão de centenas de palestras, temos estudado muitos aspectos dos sete princípios herméticos, em especial os princípios da vibração, da polaridade, e do mental. Ainda temos muito que estudar sobre os mencionados princípios e mais ainda sobre os demais, assim como mostrar alguns ângulos que não têm sido observados pelos estudiosos do hermetismo. De início queremos dizer que na realidade existem outros princípios alem dos sete mencionados, mas que não são via de regra, citados em livros. São princípios que cabem ser descoberto diretamente pelo discípulo.
O Nono Princípio, como veremos oportunamente, é algo inefável quanto a sua natureza, mas que, mesmo assim, pode facilmente ser percebido em todos os lugares e em todos os momentos. Sua natureza é impossível de ser descrita com palavras faladas ou escritas. É algo inefável e o inefável é indescritível. Vale para ele o axioma hermético: "Os Lábios Da Sabedoria Estão Fechados, Exceto Para Os Ouvidos Do Entendimento".
O Nono Princípio é aquele ao qual mais diretamente esse axioma se refere, pois quem sabe não diz e quem diz não sabe. O que pode ser dito a respeito dele é como um véu diáfano, algo que pode ser dito, até mesmo definido, mas cuja natureza é incognoscível.
Em tudo o que existe no Universo, portanto dentro da creação, sempre estão presentes os Princípios Herméticos, por isso se em algum tipo de manifestação eles estiverem ausentes, por certo, se trata de uma FACE DO PODER SUPERIOR, uma manifestação direta DELE.
Já mostramos que seja qual for à manifestação integrante do Universo sempre está presente a Vibração. Tudo o que existe criado, com certeza, nada mais é do que o resultado de uma vibração. A creação constituiu-se pela vibração do "Nada Quântico", ou como denominado pelos egípcios MA – Princípio cósmico passivo – vibrando pela ação de RA – Princípio Cósmico Ativo – entra num estado de vibração e conforme a freqüência alguma coisa se manifesta. 
O princípio da vibração, não diremos que seja o mais importante de todos, mas sim que é aquele que mais diretamente está ligado à gênese das coisas materiais. Algo só se manifesta pela vibração, se não vibrar é o mesmo que o Nada Imanifesto, por isso vibração, em essência, é uma manifestação direta do Poder Superior. Tudo no Universo vibra, portanto algo que não vibra não é um componente do mundo creado, manifestação imanente, mas sim do increado, do Imanifesto, do Transcendente.
A vibração é fruto da natureza descontinua do Universo. A creação é fragmentária, o Universo é “granular”, por assim dizer. Para que o Universo possa existir ele tem que se apresentar como se fosse fragmentário, como uma descontinuidade limitada dentro de uma continuidade ilimitada Continuum.
Pensemos num incremento de vibração. Por mais alta que seja uma vibração ainda é possível aumentá-la seguidamente. Sempre se pode somar um valor mais elevado a uma freqüência vibratória e isso tende ao infinito. Teoricamente somente quando se atinge a continuidade – continuum – é que não mais se pode adicionar um valor a uma determinada vibração. Também se pode fazer o inverso, diminuir a vibração; sempre será possível diminuí-la mais um pouco a não ser quando se atinge o imite da continuidade.
Somente no infinito, isto é, quando atingir o continuum é que não mais será possível diminuir ou aumentar uma vibração.
Com esse exercício mental pode-se perceber que os extremos da vibração repousam no Infinito, portanto nos extremos está o Poder Superior, por isso a creação pode ser considerada como um aspecto do próprio Deus.
A vibração pode ser representada pelo “efeito dominó”, (uma sucessão de peças do jogo dominó colocadas “de pé” uma em frente da outra) em que se derrubando a primeira peça, essa passa a derrubar a seguinte sucessivamente ocorrendo uma onda de quedas. Assim acontece com tudo na creação, há uma descontinuidade entre as coisas e o passar algo de um para outro elemento é o que produz a vibração;também o ritmo, a necessidade de espaço, e o que é mais significativo, exige a cronologia, ou seja, um fluir do tempo que na realidade resulta daquele passar a informação até o limite de um elemento para o seguinte.
O principio da vibração é importante, pois que somente pela vibração pode-se transformar uma coisa em outra. Mudando-se a vibração uma coisa se converte em outra, constituindo-se isso uma Alquimia que pode ser material ou mental. Pela vibração é possível converter uma coisa em outra, o que não acontece por meio da polarização, como veremos num tema futuro.
Pelo Princípio da Polaridade não é possível transformar a natureza das coisas. Somente é possível alterar a intensidade, fazer algo passar de um pólo a outro. Mas, pelo Princípio da Vibração é possível transformar. Podemos transformar um efeito sonoro em efeito luminoso. Tudo dentro da creação pode ser transformado pela mudança de vibração.



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KABBALAH



Prof. Sylvio Jantzen


O termo "Cabala" ou "Kabala" tem origem no hebraico kabalah, e quer dizer “recebimento”, “aceitação”, uma tradição revelada. A Cabala surgiu no século 200 a.C. Segundo outros ela seria caldaica ou até mesmo de origem egípcia e até teria vindo dos misteriosos atlantes. Na verdade ela é conhecida como uma doutrina teológica, filosófica e metafísica dos hebreus que era transmitida de geração em geração. O vocábulo na língua portuguesa derivou de qabbalah, palavra que os árabes introduziram na Península Ibérica no século XIII e que já por essa época havia adquirido uma conotação diversa passando a referir-se à interpretação dos textos do Antigo Testamento. A Cabala foi sempre cercada de muito mistério e até mesmo superstição porque se utilizava de preceitos e especulações místicas e esotéricas como forma de obter uma compreensão mais acurada a respeito da natureza de Deus, do Universo, e do próprio homem. Os cabalistas ou Hekablin em hebreu, encontravam na abundância de metáforas, alegorias e símbolos presentes nos escritos antigo-testamentários um campo fértil para as interpretações que visavam revelar seus significados ocultos.
Três livros, o Sefer Ietzirah, o Livro da Criação, o Bahir o livro da iluminação e o Sefer ha Zohar,o livro do Esplendor são o baluarte da doutrina cabalista e representam, respectivamente cada uma das três partes principais em que se divide essa doutrina. A primeira relaciona-se com o princípio de todas as coisas, com a gênese, buscando uma explicação simbólica para a criação. O Bahir, livro da iluminação foi escrito pelo rabino Hehuniá Bem Há Kana no século I e publicado, pela primeira vez, em 1611 em Amsterdã. Já no Zohar, “luz”, “resplendor”, encontrava-se um sistema teológico e metafísico que buscava esclarecer a exata essência de Deus, definindo com isso o processo pelo qual Ele havia formado o universo.Com isso, os cabalistas julgavam também chegar a antecipar o futuro da alma humana.  A transmissão era feita de boca a ouvido. São ensinamentos secretos que por sua natureza devem ser sigilosos. Segundo Santo Agostinho é uma experiência mística, ou seja, o conhecimento de Deus pela própria experiência.
Os cabalistas por volta do século III , quando foi escrito o Sefer Ietzirah, já se preocupavam com a manipulação das 22 letras e dos 10 algarismos formando 32 caminhos em direção à sabedoria, e aos quais atribuíam papel indispensável às suas especulações místico-filosóficas que contribuíram para a instituição da cabala prática. Esta, muitas vezes lançou mão da magia, nas interpretações numéricas e gramaticais resultados práticos que pudessem contribuir para os problemas cotidianos das comunidades judaicas Na verdade o Sepher Yetzira se preocupava em decifrar os mistérios do Cosmos e da Criação, através de seus trinta e dois caminhos da árvore da vida, que, por sua vez estava relacionada com os dez sefirots, ou seja, as dez unidades metafísicas, que compõem a árvore da vida também se relacionam com as vinte e duas cartas do tarô os chamados arcanos-maiores.
Isto, em linhas gerais é o que podemos resumir deste conhecimento milenar que até hoje encanta crentes e profanos e que tem ponto de referência tanto no cristianismo como na maçonaria e é a vertente de toda a magia hoje praticada e junto com o misticismo indiano mais poético e sofisticado embora não tão linear é a base da metafísica moderna.
Bibliografia
A Cabala Dion Fortune – Ed. Pensamento
Magia Esótérica e a Cabala – Phillip Cooper –
A Cabala – Papus –Ed. Pensamento



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CABALA ou KABBALAH

 

                                                                                            Dr. Geraldo Rosa Lopes

 

CABALA significa “tradição” e a palavra já era empregada na literatura pós-bíblica para definir o que não fazia parte da Lei Codificada.
Entretanto, no século XII, começa a adquirir seu sentido próprio, exprimindo tradições secretas e esotéricas.
Desde o século XIII, estiveram em atividade vários núcleos que seguiam os preceitos da Cabala, principalmente na França, Itália, Espanha e Alemanha.

A Cabala é, antes de tudo, um contexto filosófico que nos permite compreender melhor a constituição do Universo, o macro e o microcosmo, e o inexorável destino do homem.
Exige conhecimentos do idioma hebráico e identifica-se, de forma nítida, com os textos sagrados do Judaísmo.
Os cabalistas propunham-se transmitir os ensinamentos secretos de Moisés, ou seja, tudo aquilo que não havia sido divulgado no Pentateuco a cerca dos mandamentos recebidos de Deus no monte Sinai. Moisés teria, então, preferido confiar oralmente esses importantes conceitos a 70 patriarcas de Israel, a fim de que eles os divulgassem só aos iniciados.
Entretanto, foi somente no século XII, já em plena Idade Média, na França, que a Cabala tornou-se melhor conhecida e estudada. Os místicos da época acreditavam que essa nova filosofia seria uma reação contra o radicalismo do TALMUD, um tratamento jurídico-religioso que incorporava a TORA ou LEI – nascidas do Pentateuco (Os 5 primeiros livros do Antigo Testamento).

 

A Cabala possuía uma Angeologia (existência de anjos) e uma Demonologia (existência de demônios), das quais serviam-se todos os grandes magos, alquimistas e filósofos do ocultismo.
Segundo seus preceitos, METRATON – servidor de Deus – comandava as hostes angelicais, enquanto SAMAEL liderava as legiões de demônios.

O Livro Sagrado da Cabala é o “SEPHER HÁ ZOHAR” (Sefer Há Zohar) – “Livro dos Esplendores”, obra importante que serviu de inspiração para místicos, ocultistas e praticantes do judaísmo.

Essa monumental obra surgiu em 1290, revelada pelo cabalista MOISÉS BEM SCHEMTOB DE LEÃO, residente em Castela, mas que, posteriormente, radicou-se em Ávila (1250 – 1305).
Considerado um livro canônico, o ZOHAR chegou a ser exaltado como “a coroa da árvore mística do Judaísmo”.

 

Bibliografia e referências:
“Histoire de La Philosophie Occulte” (Alexandrian)
Éditions Segheres – Paris – 1983.


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ORIGEM DA KABBALAH


Cabala (também Kabbalah, Qabbala, cabbala, cabbalah, kabala, kabalah, kabbala) é uma sabedoria que investiga a natureza divina. Kabbalah קבלה QBLH) é uma palavra de origem hebraica que significa recepção. A Kabbalah — corpo de sabedoria espiritual mais antigo — contém as chaves, que permaneceram ocultas durante um longo tempo, para os segredos do universo, bem como as chaves para os mistérios do coração e da alma humana. Os ensinamentos cabalísticos explicam as complexidades do universo material e imaterial, bem como a natureza física e metafísica de toda a humanidade. A Kabbalah mostra em detalhes como navegar por este vasto campo, a fim de eliminar toda forma de caos, dor e sofrimento.
Durante milhares de anos, os grandes sábios cabalistas têm nos ensinado que cada ser humano nasce com o potencial para ser grande. A Kabbalah é o meio para ativar este potencial.
A Kabbalah sempre teve a intenção de ser usada, e não somente estudada. Seu propósito é trazer clareza, compreensão e liberdade para nossas vidas.

ÍNDICE

1 Origem
2 Quais são os ensinamentos básicos da Kabbalah?
3 Mitos sobre a Cabala.
4 Quem pode estudar a Cabala?
5 A Kabbalah é judaica?
6 Principais textos cabalistas.
7 Cabala no Cristianismo e na sociedade não Judaica
8 Ensinamentos cabalísticos sobre a alma humana.
9 Antiguidade do misticismo esotérico.
10 Gnosticismo e Cabala.
11 Doutrinas Místicas nos Tempos do Talmude.
12 Moderna e contemporânea.
13 Dualidade Cabalística?
14 Famosos que seguem a cabala.
15 Predizendo o Futuro.
16 Cabala e a Tradição Esotérica Ocidental.
17 Cabala Qliphótica.
18 Bibliografia.



ORIGEM


Kabbalah



A "Cabala" ou "Kabbalah" é uma filosofia esotérica que visa conhecer a Deus e o Universo, sendo afirmado que nos chegou como uma revelação para eleger santos de um passado remoto, e reservada apenas a alguns privilegiados.
Formas antigas de misticismo judaico consistiam inicialmente de doutrina empírica. Mais tarde, sob a influência da filosofia neoplatônica e neopitagórica, assumiu um carácter especulativo. Na era medieval desenvolveu-se bastante com o surgimento do texto místico, Sefer Yetzirah, ou Sheper Bahir que significa Livro da Luz, do qual há menção antes do século XIII. Porém o mais antigo monumento literário sobre a Cabala é o Livro da Formação (Sepher Yetsirah), considerado anterior ao século VI, onde se defende a idéia de que o mundo é a emanação de Deus.
Transformou-se em objeto de estudo sistemático do eleito, chamado o "baale ha-kabbalah" (בעלי הקבלה "possuidores ou mestres da Cabala "). Os estudantes da Cabala tornaram-se mais tarde conhecidos como maskilim (משכילים "o iniciado"). Do décimo terceiro século em diante ramificou-se em uma literatura extensiva, ao lado e frequentemente na oposição ao Talmud.
Grande parte das formas de Cabala ensinam que cada letra, palavra, número, e acento da Escritura contêm um sentido escondido e ensina os métodos de interpretação para verificar esses significados ocultos.
Alguns historiadores de religião afirmam que devemos limitar o uso do termo Cabala apenas ao sistema místico e religioso que apareceu depois do século XII e usam outros termos para referir-se aos sistemas esotéricos-místicos judeus de antes do século XII. Outros estudiosos vêem esta distinção como sendo arbitrária. Neste ponto de vista, a Cabala do pós século XII é vista como a fase seguinte numa linha contínua de desenvolvimento que surgiram dos mesmos elementos e raízes. Desta forma, estes estudiosos sentem que é apropriado o uso do termo Cabala para referir-se ao misticismo judeu desde o primeiro século da Era Comum. O Judaismo ortodoxo discorda de ambas as escolas filosóficas, assim como rejeita a idéia de que a Cabala causou mudanças ou desenvolvimento histórico significativo.
Desde o final do século XIX, com o crescimento do estudo da cultura dos Judeus, a Cabala também tem sido estudada como um elevado sistema racional de compreensão do mundo, mais que um sistema místico. Um pioneiro desta abordagem foi Lazar Gulkowitsch.



ENSINAMENTOS BÁSICOS
SOBRE A KABBALAH



A Kabbalah ensina que, a fim de podermos reclamar as dádivas para as quais fomos criados para receber, primeiro temos que merecer essas dádivas. Nós as merecemos quando nos envolvemos com nosso trabalho espiritual – o processo de transformarmos a nós próprios na essência. Ao nos ajudar a reconhecer as fontes de negatividade em nossas próprias mentes e corações, a Kabbalah nos fornece as ferramentas para a mudança positiva.
A Kabbalah ensina que todo ser humano é uma obra em execução. Qualquer dor, desapontamento ou caos que exista em nossas vidas não ocorre porque a vida é assim mesmo, mas apenas porque ainda não terminamos o trabalho que nos trouxe até aqui. Esse trabalho, muito simplesmente, é o processo de nos libertarmos do domínio do ego humano e de criar uma afinidade com a essência de compartilhar de Deus.
Na vida do dia-a-dia, esta transformação significa desapegar-se da raiva, da inveja e de outros comportamentos reativos em favor da paciência, empatia e compaixão. Não significa abrir mão de todos os desejos e ir viver no topo de uma montanha. Muito pelo contrário, significa desejar mais da plenitude para a qual a humanidade foi criada para obter.



MITOS SOBRE A CABALA



Cabala é comumente associada com fitas vermelhas, meditação, magia e muitas outras coisas.
10 Mitos Sobre Kabbalah:
Mito 1: Cabala é uma religião.
Fato: Kabbalah é uma sabedoria que revela a realidade global que normalmente é escondida de nossos sentidos.
Mito 2: Kabbalah está ligada com fitas vermelhas e água benta.
Fato: Não há nenhuma ligação. A Corda Vermelha (Kabbalah), água benta e outros produtos são uma invenção lucrativa comercial criada nas últimas duas décadas.
Mito 3: Kabbalah é reservada para uma minoria de pessoas e só os homens com mais de 40 anos de idade têm permissão para aprendê-la.
Fato: Durante o exílio Kabbalah só foi estudada por alguns indivíduos selecionados. No entanto, desde o tempo do Ari (século XVI), está disponível para todos.
Mito 4: Kabbalah trata de mágica.
Fato: Kabbalah não trata de magia ou feitiçaria, pelo contrário, trata-se de uma investigação pragmática da realidade.
Mito 5: Cabala é um seita.
Fato: Kabbalah é uma sabedoria e uma ciência aberta a todas as pessoas, sem quaisquer restrições.
Mito 6: Kabbalah está relacionada com a "Nova Era" e é uma tendência—um fenômeno passageiro.
Fato: Cabala é a mais antiga sabedoria da humanidade. Seus começos foram de aproximadamente 5.000 anos atrás.
Mito 7: Kabbalah está relacionada com cartas de tarô, astrologia e numerologia.
Fato: Cartas de tarô, astrologia e numerologia, na sua prática mística, têm sido erroneamente associados a Kabbalah.
Mito 8: Há amuletos na Cabala.
Fato: Em nosso mundo, não há objetos físicos que contenham qualquer conteúdo espiritual. Amuletos só pode ajudar uma pessoa como um apoio psicológico.
Mito 9: Kabbalah envolve meditação.
Fato: Cabala tradicional não se trata de meditação. A meditação é outro elemento que estava ligada à palavra "Kabbalah" em meio a confusão nos últimos séculos por não cabalistas. Porém os cabalistas modernos utilizam a meditação em seus estudos.
Mito 10: Precisa de ter estudado a Torá e o Talmude antes de se aproximar da Kabbalah.
Fato: Sem a Cabala, não se pode entender o significado espiritual desses textos e a pessoa é levada a crer que êles se referem a eventos ações físicas.



QUEM PODE ESTUDAR A CABALA?



Quando perguntaram ao Rav Kook- o grande Cabalista do século XX e o mais importante Rabino de Israel – quem poderia estudar Cabala, sua resposta foi inequívoca: "Qualquer um que queira". Nos últimos cem anos, todos os Cabalistas, sem exceção, e em muitas ocasiões, deixaram claro que hoje a Cabala está disponível a todos. Disseram também que ela é a ferramenta necessária para resolver a crise global que previam viria a acontecer e que hoje estamos enfrentando.
De acordo com todos os Cabalistas, os dias em que a Cabala era um segredo acabaram. A sabedoria da Cabala manteve-se oculta no passado porque os Cabalistas temiam que ela fosse mal aplicada e mal entendida. E realmente o pouco que escapou gerou muitos mal-entendidos. Porque os Cabalistas dizem que a nossa geração está pronta para entender o real significado da Cabala, e para acabar com os mal-entendidos, esta ciência está agora sendo revelada para todos que desejam aprender.



A KABBALAH É JUDAICA?



É compreensível que a Kabbalah possa ser confundida com o judaísmo. Ao longo da história, muitos estudiosos da Kabbalah têm sido judeus. Mas também existiram muitos estudiosos não judeus dessa sabedoria, tais como os cristãos Knorr-von-Rosenroth, Pico Della e Sir Isaac Newton, para citar apenas alguns.
A incrível verdade é que a Kabbalah nunca foi intencionada para um grupo específico. Pelo contrário, sua intenção era ser utilizada por toda a humanidade, a fim de unificar o mundo.
Hoje, milhões de pessoas de todos os credos descobriram a sabedoria e experimentaram os efeitos poderosos do estudo da Kabbalah.
Existem duas razões básicas que explicam porque tantas pessoas estão interessadas na Kabbalah agora.
A primeira razão é que a Kabbalah funciona. Quando as pessoas aplicam a sabedoria e as ferramentas da Kabbalah em suas vidas, elas obtêm resultados positivos.
A segunda razão pela qual tantas pessoas de credos diferentes se tornaram ligadas à Kabbalah é que ela é um meio de vida que pode incrementar qualquer prática religiosa. Cristãos, hinduístas, budistas, muçulmanos e judeus utilizam a Kabbalah para melhorar suas experiências espirituais.



PRINCIPAIS TEXTOS CABALISTAS



A ciência da Cabala é única na maneira que fala sobre você e eu, sobre todos nós. Ele não trata de algo abstrato, apenas com a forma como são criados e como nós funcionamos em níveis mais elevados de existência.
O primeiro livro na Cabala a ser escrito, existente ainda hoje, é o Sefer Yetzirah ("Livro da criação"), escrito por com Abraão, o patriarca de quatro mil anos. Os primeiros comentários sobre este pequeno livro foram escritos durante o século X, e o texto em si é citado desde o século VI. Sua origem histórica não é clara. Como muitos textos místicos Judeus, o Sefer Yetzirah foi escrito de uma maneira que pode parecer insignificante para aqueles que o lêem sem um conhecimento maior sobre o Tanakh (Bíblia Judaica ,equivalente ao Antigo Testamento) e o Midrash.
Outra obra muito importante dentro da cabala é o Bahir ("iluminação"), também conhecido como "O Midrash do Rabino Nehuniah ben haKana". Com aproximadamente 12.000 palavras. Publicado pela primeira vez em 1176 em Provença, muitos judeus ortodoxos acreditam que o autor foi o Rabino Nehuniah ben haKana, um sábio Talmúdico do século I. Historiadores mostraram que o livro aparentemente foi escrito não muito antes de ter sido publicado.
O trabalho mais importante da cabala é o Zohar(זהר "Esplendor"). Trata-se de um comentário esotérico e místico sobre o Torah (Antigo Testamento), escrito em aramaico. A tradição ortodoxa judaica afirma que foi escrito pelo Rabino Shimon ben Yohai durante o século II. No século XII, um judeu espanhol chamado Moshe de Leon declarou ter descoberto o texto do Zohar, o texto foi então publicado e distribuído por todo o mundo judeu. Gerschom Scholem, que foi um célebre historiador e estudante da Cabala, mostrou que o próprio de Leon teria sido o autor do Zohar: Entre suas provas, uma é que o texto utiliza a gramática e estruturas frasais da língua espanhola do século XII; outra é que o autor não tinha um conhecimento exato de Israel. O Zohar contém e elabora sobre muito do material encontrado no Sefer Yetzirah e no Sefer Bahir, e sem dúvida é a obra cabalística por excelência.
Após o Zohar, temos os escritos de Ari, um renomado cabalista do século XVI. O século XX, por sua vez, viu o surgimento dos trabalhos do cabalista Yehuda Ashlag.
Os textos do Ashlag são os mais adequados para a nossa geração. Eles, assim como outras fontes cabalísticas, descrevem a estrutura dos mundos superiores, como ela descende e como o nosso universo, com tudo o que possui, veio a existir.



CABALA NO CRISTIANISMO
E NA SOCIEDADE NÃO JUDAICA



O termo "Cabala" veio a ser usado até meados do século XI, e naquele tempo referia-se à escola de pensamento (Judaica) relacionada ao misticismo esotérico.
Desde esses tempos, trabalhos Cabalísticos ganharam uma audiência maior fora da comunidade Judaica. Assim versões Cristãs da Cabala começaram a desenvolver-se; no início do século XVIII a cabala passou a ter um amplo uso por filósofos herméticos, neo-pagãos e outros novos grupos religiosos. Hoje esta palavra pode ser usada para descrever muitas escolas Judaicas, Cristãs ou neo-pagãs de misticismo esotérico. Leve-se em conta que cada grupo destes tem diferentes conjuntos de livros que eles mantem como parte de sua tradição e rejeitam as interpretações de cada um dos outros grupos.



ENSINAMENTOS CABALÍSTICOS
SOBRE A ALMA HUMANA



O Zohar propõe que a alma humana possui três elementos, o nefesh, ru'ach, e neshamah. O nefesh é encontrado em todos os humanos e entra no corpo físico durante o nascimento. É a fonte da natureza física e psicológica do indivíduo. As próximas duas partes da alma não são implantadas durante o nascimento, mas são criadas lentamente com o passar do tempo; Seu desenvolvimento depende das ações e crenças do indivíduo. É dito que elas só existem por completo em pessoas espiritualmente despertas. Uma forma comum de explicar as três partes da alma é como mostrado a seguir:


Nefesh - A parte inferior ou animal da alma. Está associada aos instintos e desejos corporais.
Ruach - A alma mediana, o espírito. Ela contém as virtudes morais e a habilidade de distinguir o bem e o mal.
Neshamah - A alma superior, ou super-alma. Essa separa o homem de todas as outras formas de vida. Está relacionada ao intelecto, e permite ao homem aproveitar e se beneficiar da pós-vida. Essa parte da alma é fornecida tanto para judeus quanto para não-judeus no nascimento. Ela permite ao indivíduo ter alguma consciência da existência e presença de Deus.
A Raaya Meheimna, uma adição posterior ao Zohar por um autor desconhecido, sugere que haja mais duas partes da alma, a chayyah e a yehidah. Gershom Scholem escreve que essas "eram consideradas como representantes dos níveis mais elevados de percepção intuitiva, e estar ao alcance somente de alguns poucos escolhidos".
Chayyah - A parte da alma que permite ao homem a percepção da divina força.
Yehidah - O mais alto nível da alma, pelo qual o homem pode atingir a união máxima com Deus



ANTIGUIDADE DO
MISTICISMO ESOTÉRICO



De acordo com a compreensão tradicional, Kabbalah datas do Eden. Ela veio de um passado remoto como uma revelação para eleger os Tzadikim (pessoas justas) e, na maior parte, foi preservado somente para poucos privilegiados.
Literatura Apocalíptica pertence aos séculos II e I do pré-Cristianismo contendo alguns elementos da futura Kabbalah e, segundo Josephus, tais escritos estavam em poder dos Essênios, e eram cuidadosamente guardados por eles para evitar sua perda, o qual eles alegavam ser uma antiguidade valiosa (veja Filon de Alexandria, "De Vita Contemplativa", III, e Hipólito, "Refutation of all Heresies", IX. 27).
Estes muitos livros contêm tradições secretas mantidas ocultas pelos "iluminados" como declarado em IV Esdras XIV. 45-46, onde Pseudo-Ezra é chamado a publicar os vinte e quatro livros canônicos abertamente, de modo a que merecedores e não merecedores pudessem igualmente ler, mas mantendo sessenta outros livros ocultos de forma a "fornece-los apenas àqueles que são sábios" (compare Dan. XII. 10); pois para eles, estes são a primavera do entendimento, a fonte da sabedoria, e a corrente do conhecimento.
Instrutivo ao estudo do desenvolvimento da Cabala é o Livro dos Jubilados, escrito no reinado do Rei João Hircano, o qual refere a escritos de Jared, Cainan, e Noé, e apresenta Abraão como o renovador, e Levi como o guardião permanente, destes escritos antigos. Ele oferece uma cosmogênese baseada nas vinte e duas letras do alfabeto hebraico, e conectada com a cronologia judaica e a messianologia, enquanto ao mesmo tempo insiste na Heptade como número sagrado ao invés do sistema decádico adotado por Haggadistas posteriores e pelo "Sefer Yetzirah". A idéia Pitagórica do poder criador de números e letras, sobre o qual o "Sefer Yetzirah" está fundamentado, era conhecido no tempo da Mishnah (antes de 200DC).



GNOSTICISMO E CABALA



A literatura gnóstica dá testemunho da antiguidade da Cabala. Gnosticismo — isto é, a "Chochmah" cabalística (חכמה , em hebraico, "sabedoria") e a Sophia gnóstica (em grego "sabedoria") - parece ter sido a primeira tentativa por parte dos sábios judeus em fornecer uma tradição mística empírica, com ajuda de idéias Platônicas e Pitagóricas (ou estóicas), um retorno especulativo.



DOUTRINAS MÍSTICAS
NOS TEMPOS DO TALMUDE



Nos tempos do Talmude os termos "Ma'aseh Bereshit" (Trabalhos da Criação) e "Ma'aseh Merkabah" (Trabalhos do Divino Trono/Carruagem) claramente indicam a vinculação com o Midrash nestas especulações; elas eram baseadas em Gen. i. e Ezequiel i. 4-28; enquanto os nomes "Sitre Torah" (Talmude Hag. 13a) e "Raze Torah" (Ab. vi. 1) indicam seu carater secreto. Em contraste com a afirmação explícita das Escrituras que Deus criou não somente o mundo, mas também a matéria da qual ele foi feito, a opinião é expressa em tempos muito recentes que Deus criou o mundo da matéria que encontrou disponível — uma opinião provavelmente atribuída a influência da cosmogênese platônica.
Eminentes professores rabinos conservam a teoria da preexistência da matéria (Midrash Genesis Rabbah i. 5, iv. 6), em contrariedade com Gamaliel II. (ib. i. 9).
Ao discorrer sobre a natureza de Deus e do Universo, os místicos do período Talmúdico afirmaram, em contraste com o transcedentalismo Bíblico, que "Deus é o lugar-morada do universo; mas o universo não é o lugar-morada de Deus". Possivelmente a designação ("lugar") para Deus, tão frequentemente encontrada na literatura Talmúdica-Midrashica, é devida a esta concepção, assim como Philo, ao comentar sobre Gen. xxviii. 11 diz, "Deus é chamado 'ha makom' (המקום "o lugar") porque Deus abarca o universo, mas Ele próprio não é abarcado por nada" ("De Somniis," i. 11).
Spinoza devia ter esta passagem em mente quando disse que os antigos judeus não separavam Deus do mundo. Esta concepção de Deus pode ser panenteista. Isto também postula a união do homem com Deus; ambas as idéias foram posteriormente desenvolvidas na Cabala mais recente.
Até em tempos bem recentes, teólogos da Palestina e de Alexandria reconheceram dois atributos de Deus: o atributo da justiça (מדת הדין, "middat ha-din") e o atributo da misericórdia (מדת הרחמים, "middat ha-rahamim") (Midrash Sifre,Deut.27): Este é o contraste entre misericórdia e justiça, que é uma doutrina fundamental da Cabala.



MODERNA E CONTEMPORÂNEA



A Cabala tem crescido a partir do século XVI, com o Rabino Itzhak Luria, conhecido como Ari ( "O Leão").Ele oferece, em seu livro Etz Chaim (Árvore da Vida) uma explicação aprofundada das dez sefirot , e as explicações sobre o livro do Zohar (incluindo Idra Rabba).
A partir deste período, muitos cabalistas incentivou o estudo da Cabala, como relatou o rabino Azulai Orh Hashemesh em seu livro, "A proibição estabelecida no aprendizado da Kabbalah foi um tempo limitado, até 'em 1490. Desde 1540, é necessário incentivar todos os interessados no livro do Zohar, porque só estudando o Zohar que a humanidade alcançará a redenção espiritual, e Portanto, não é proibido estudar Kabbalah. "
Assim também diz o rabino Yehuda Levi Ashlag, cabalista do século XX: "Não há outro caminho para a população em geral,conseguir alguma elevação espiritual e redenção, a não ser com a aprendizagem da Cabala. Este é o método mais fácil e mais acessível"



DUALIDADE CABALÍSTICA ?



Embora Kabbalah apresentar a Unidade de Deus, uma das críticas mais graves e persistentes é que pode levar longe monoteísmo, em vez disso promover o dualismo, A crença de que há uma contraparte sobrenatural de Deus. O sistema dualista afirma que existe um poder bem contra um poder maligno. Existem dois modelos principais de gnóstico-cosmologia dualista: a primeira, que remonta a Zoroastrismo, Acredita que a criação é ontologicamente dividido entre as forças do bem e do mal, a segunda, encontrada em grande parte greco-romana como ideologias Neo-platonismo, Acredita que o universo conhecia uma harmonia primordial, mas que uma perturbação cósmica resultou um segundo, o mal, a dimensão da realidade. Este segundo modelo influenciou a cosmologia da Cabala.
De acordo com a cosmologia cabalista, as dez sefirot correspondem a dez níveis de criação. Estes níveis da criação não deve ser entendido como dez diferentes "deuses", mas como dez maneiras diferentes de revelar Deus, um por nível. Não é Deus que muda, mas a capacidade de perceber Deus que muda.
Enquanto Deus pode parecer a apresentar natureza dupla (masculino-feminino, compassivo julgadora, criador-criação), todos os seguidores da Cabala têm consistentemente salientado a unidade absoluta de Deus. Por exemplo, em todas as discussões de macho e fêmea, a natureza oculta de Deus existe acima de tudo, sem limite, sendo chamado o infinito ou a "No End" (Ein Sof)-Nem um nem o outro, que transcende qualquer definição. A habilidade de Deus para tornar-se escondido da percepção é chamada de "Restrição" (Tzimtzum).O ocultamento torna a criação possível porque Deus pode ser "revelado" em uma diversidade de formas limitadas, que então forma os blocos de criação.
Trabalhos posteriores cabalístico, incluindo o Zohar, Parecem mais fortemente afirmar dualismo, como eles atribuem todos os males de uma força sobrenatural conhecido como o Achra Sitra (o "outro lado") que emana de Deus. A "esquerda" da emanação divina é um reflexo negativo do lado "de santidade" com que foi bloqueado em combate. [Encyclopaedia Judaica, Volume 6, "Dualismo", p. 244]. Embora este aspecto o mal existe dentro da estrutura divina do Sefirot, a Zohar indica que o Ahra Sitra não tem poder sobre Ein Sof, e só existe como um aspecto necessário da criação de Deus para dar ao homem o livre arbítrio, e que o mal é a conseqüência dessa escolha. Não é uma força sobrenatural em oposição a Deus, mas um reflexo da luta interna moral dentro de humanidade entre os ditames da moralidade e da renúncia de um de instintos básicos.



FAMOSOS QUE SEGUEM A CABALA



Madonna (cantora, atriz e empresária)
Glória Maria (jornalista e apresentadora)
Paulo Ricardo (cantor)
Luísa Mell (apresentadora)
Márcia Goldschmidt (apresentadora)
Marina Lima (cantora)
Manuela Saadeh (ex-bbb)
Fernanda Souza (atriz)
Ellen Jabour (modelo)
Eliane Giardini (atriz)
Daniella Cicarelli (atriz e modelo)
Reinaldo Lourenço (estilista)
Demi Moore (atriz)
Mariana Kupfer (apresentadora e cantora)
Gwyneth Paltrow (atriz)



PREDIZENDO O FUTURO



Um pequeno número de pessoas que se diziam cabalistas tentou predizer acontecimentos pela cabala. A palavra passou a ser usada como referência às ciências secretas em geral, à arte mística, ou ao mistério.
Depois disso, a palavra cabala veio erroneamente a significar uma associação secreta de uns poucos indivíduos que buscam obter posição e poder por meio de práticas astuciosas.



CABALA E A TRADIÇÃO
ESOTÉRICA OCIDENTAL



A Tradição Esotérica Ocidental (ou Hermética) é a maior precursora dos movimentos do Neo-Paganismo e da Nova Era, que existem de diversas formas atualmente, estando fortemente intrincados com muitos dos aspectos da Cabala. Muito foi alterado de sua raiz Judaica, devido à prática esotérica comum do sincretismo. Todavia a essência da tradição está reconhecidamente presente.
A Cabala “Hermética”, como é muitas vezes denominada, provavelmente alcançou seu apogeu na “Ordem Hermética do Alvorecer Dourado” (Hermetic Order of the Golden Dawn), uma organização que foi sem sombra de dúvida o ápice da Magia Cerimonial (ou dependendo do referencial, o declínio à decadência). Na “Alvorecer Dourado”, princípios Cabalísticos como as dez emanações (Sephirah), foram fundidas com deidades Gregas e Egípcias, o sistema Enochiano da magia angelical de John Dee, e certos conceitos (particularmente Hinduístas e Budistas) da estrutura organizacional estilo esotérico- (Maçónica ou Rosacruz).
Muitos rituais da Alvorecer Dourado foram expostos pelo lendário ocultista Aleister Crowley e foram eventualmente compiladas em formato de Livro, por Israel Regardie, autor de certa notoriedade.
Crowley deixou sua marca no uso da Cabala, em vários de seus escritos; destes, talvez o mais ilustrativo seja Liber 777. Este livro é basicamente um conjunto de tabelas relacionadas: às várias partes das cerimônias de magias religiosas orientais e ocidentais; a trinta e dois números que representam as dez esferas e vinte e dois caminhos da Árvore da Vida Cabalística.
A atitude do sincretismo demonstrada pelos Kabalistas Herméticos é plenamente evidente aqui, bastando verificar as tabelas, para notar que Chesed corresponde a Júpiter, Isis, a cor azul (na escala Rainha), Poseidon, Brahma e ametista – nada, certamente, do que os Cabalistas Judeus tinham em mente.



CABALA QLIPHÓTICA



Desenvolvida a partir da Cabala Hermética, a Cabala Qliphótica é o foco da assim chamada Cabala Draconiana, que aborda também as forças consideradas sinistras do universo e do homem (o subconsciente). Tem sido por muito tempo uma matéria renegada pela maioria dos cabalistas e ocultistas e, por isto, pouco compreendida. A Cabala Draconiana procura estudar a Luz e as Trevas em vários níveis da constituição humana e cósmica, sendo um sistema cabalístico muito prático que envolve a Magia Sexual, ritualística, meditações sombrias, invocações e evocações, etc. Seu escopo está no trabalho com as Qliphoth, ou as Sephiroth reversas, o outro lado da Árvore da Vida.
Atualmente os mais importantes estudiosos e divulgadores da Cabala Draconiana são: o inglês Kenneth Grant ("Nightside of Eden"), o sueco Thomas Karlsson ("Qabalah, Qliphoth and Goetic Magic"), o lusobrasileiro Adriano Camargo Monteiro ("A Cabala Draconiana") e a americana Linda Falorio ("The Shadow Tarot").



BIBLIOGRAFIA



"A Cabala Mística", Dion Fortune. Editora Pensamento.
"A Cabala Draconiana", Adriano Camargo Monteiro. Madras Editora.
"A Cabala das Feiticeiras",Ellen Cannon Reed. Bertrand.
"Uma Introdução ao Estudo da Cabala", William Wynn Westcott. Madras Editora.
"A Kabbalah Revelada", Knorr von Rosenroth. Madras Editora.
"As Grandes Correntes da Mística Judaica", Gershom Scholem.
"A Cabala e seu Siimbolismo", Gershom Scholem."
"Cabala: Novas Perspectivas", Moshe Idel.
"O Último Cabalista de Lisboa A Sétima Porta; Os Anagramas de Varsóvia", Richard Zimler.

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MERKABAH


Merkabah



Virgil Armstrong

Merkabah é uma energia que, segundo nosso entendimento, não tem dono e não pode ser qualificada. Podemos tentar qualificá-la, assim como alguns o fizeram com a Geometria Sagrada, mas só podemos fazê-lo em relação a generalidades, uma vez que se trata de energia e de substância etérica do Deus Criador. Seu propósito aparente é observar as criações divinas e avaliar para o Criador se aquela consciência específica atingiu o nível prescrito, em quantidade e espécie, que lhe permita ascender a um nível mais elevado de consciência ou dimensão.
O que é a Merkabah, em sua consistência? Significativamente ela é constituída pelas inteligências combinadas dos 24 Anciãos, aos quais podemos nos referir como os "Deuses das Mudanças", assim como nove dos Deuses das Mudanças fazem parte do Conselho Crístico. Esses 24 Anciãos não devem ser confundidos com os 24 Anciãos que estão à Mão Direita do Criador e que, por direito, são deuses criadores e podem comandar (assim como o faz o Único Criador) legiões de universos, mas que preferem servir altruisticamente às necessidades do existente Mega-Criador. A Merkabah é destinada a avaliar as formas distintas de consciência e inteligência e, periodicamente, facilitar sua integração ao nível imediatamente superior de consciência, quando for apropriado e aceitável. Este é um processo contínuo em todo os universos, permitindo ao Criador resgatar o que foi criado e que possa ter-se perdido temporariamente. A Merkabah, conforme declarado em vários livros recentemente publicados, pode ser comparada à utilização da Geometria Sagrada, e apesar de seus resultados serem aparentemente exatos e compensadores, envolve um procedimento e uma disciplina muito complicados para as pessoas comuns; portanto, seu objetivo e eficácia podem ser limitados. Presumindo-se que assim seja, o seguinte texto servirá para simplificar o assunto.
Como declarado anteriormente, Merkabah é uma energia sagrada, formada e controlada por uma inteligência superior para identificar em qualquer dimensão aqueles elementos de consciência que já estão prontos para a ascensão. Acredita-se que este processo de ascensão é baseado numa razão de proporção que provavelmente atinge os 33,33%, ou um terço da população atual da Terra. Pesquisas sobre referências a este fenômeno, registradas pelos antigos em seus escritos e memórias, parecem confirmar este percentual e também indicar que, a menos que um terço de qualquer população planetária tenha atingido o prescrito estado de consciência, assim tornando-se qualificada para ascensão, a Merkabah não será ativada.
A Merkabah é constituída de através de energias exclusivas e pré-determinadas que se movimentam em rotações opostas ou contrárias, isto é, por uma energia no vórtex, girando no sentido horário, e outra no sentido anti-horário, que formam um portal para a dimensão seguinte, através do qual as consciências qualificadas podem elevar-se. Uma explanação mais simplificada é a seguinte: para que possamos nos qualificar, cada um de nós precisa transformar o corpo material (físico) num corpo de luz, que então nos fornecerá automaticamente a chave para a passagem através da Merkabah para o Cinturão de Fótons (a Consciência Crística).
Nós precisamos unificar a terceira e a quarta dimensões através da transformação do nosso corpo de luz. A Teoria dos Campos Unificados não é nova, na medida em que os Estados Unidos a descobriram na década de 40 e desastradamente brincaram com ela no que ficou conhecido como o Experimento da Filadélfia. Nesse horrendo e vulgarizado experimento, os Estados Unidos desmaterializaram e transportaram um navio da Marinha, das Instalações Navais da Filadélfia para as Instalações Navais de Norfolk, com toda a sua tripulação a bordo, sem que ela tivesse conhecimento e sequer suspeitasse do acontecido. Os resultados que se seguiram, apesar de satisfatórios para o navio, foram totalmente amorais e desastrosos para a tripulação. Um grande percentual de seus membros foi jogado no convés e nas amuradas do navio, presos em alçapões sem a menor possibilidade de conseguir escapar e sem esperança de ajuda de qualquer espécie. Os que não foram lançados nos alçapões e sobreviveram, tornaram-se mentalmente insanos e mais tarde foram internados no Hospital de Administração dos Veteranos para pacientes psiquiátricos.
A Teoria dos Campos Unificados, mesmo com sua eventualidade questionável, permitiu então aos Estados Unidos e, mais especificamente à NASA e aos militares, uma passagem para a quarta dimensão. Deste experimento sem precedentes, evoluíram os projetos Montauk e HAARP, nenhum dos quais provou estar atendendo aos melhores interesses da humanidade. Todos esses três projetos, começando com o Experimento da Filadélfia, indicam uma aplicação imprópria e inapropriada de segredos e de energias espirituais e a sua utilização egoísta, unilateral e autoritária.
Parece ironia o fato de que a Merkabah e a Teoria dos Campos Unificados tenham tanto em comum, pois ambas permitem o acesso a dimensões mais elevadas, apesar de que a Merkabah tem uma natureza estritamente espiritual e a outra uma intenção e um objetivo aparentemente nefastos. No entanto, eu acredito, sem a menor sombra de dúvida, que o acesso à quarta dimensão realizado pelo homem, em função de suas características não espirituais, terá um escopo e uma aplicação limitados, e ao final fracassará, a não ser que o homem aceite direcionar todo esse conhecimento para propósitos altruísticos. Com toda a certeza, apesar de tecnologicamente compatível com a Merkabah, o nível de conscientização e a intenção são enormemente diferentes, e pode-se questionar até que ponto ele terá acesso ao segredo.
Utilizando os critérios dos ETs Greys de Zeta Reticuli e outros afins, o governo americano poderia possivelmente acessar esse mundo secreto e evoluído através da inteligência e da tecnologia, mas haveria limitações na sua abrangência e dimensão, devido à falta de espiritualidade. Os Ets Greys fizeram isso e escolheram abandonar sua espiritualidade e humanidade, divorciando-se, portanto, das sagradas qualidades humanas que nos vinculam com o Espírito e o Deus Criador, que são, acima de tudo, amor e perdão. Imagina-se que, na suposição de que o governo do mundo tenha acessado e apreendido até certo ponto a quarta dimensão, seu escopo e desempenho serão limitados a uma dimensão linear, o que impedirá a sua entrada nos aspectos mais elevados da quarta dimensão e do mundo espiritual. Assim isolados, eles existirão num estado de suspensão animada num mundo destituído de amor e de espiritualidade. Honestamente falando, antes eles do que eu!
Declarei anteriormente que a Merkabah e o Cinturão de Fótons estão vinculados de maneira muito próxima e divina. Cientificamente o Cinturão de Fótons se refere à Idade de Ouro, ou de 2.000 anos de luz; sua radiação é chamada radiação manásica. Espiritualmente, no entanto, podemos considerar a Idade de Ouro e de luz como sendo representativa da morada do Cristo. Seguindo este pensamento, a radiação manásica é a emanação ou radiação do poder e da presença do Cristo. Assim relacionados, podemos facilmente ver a interconexão entre Merkabah, Cinturão de Fótons e Cristo. O Cinturão de Fótons está numa quarta dimensão de consciência, um grau acima da nossa terceira dimensão e, portanto, não podemos entrar nessa dimensão mais elevada até que tenhamos completo domínio sobre a terceira dimensão.
O instrumento que mede nossa consciência planetária e que determina o percentual da humanidade que está pronto para ascender à Era de Ouro ou de luz, que na verdade é a Consciência Crística, é a Merkabah e os 24 Anciãos que, juntamente com Cristo, determinam e selecionam quais de nós somos elegíveis para a promoção da terceira para a quarta dimensões. Esta consciência coletiva forma o veículo através do qual evoluiremos da quarta para a quinta dimensão. Entretanto, nada disso acontecerá se não fizermos nossa parte, que consiste em transmutar nosso corpo físico em um corpo de luz, assim como o grande Mestre Jesus o fez. Como conseguiremos isso? Infelizmente não será tão fácil, porque temos sido doutrinados erradamente e ensinados por aqueles que nos trouxeram para este planeta com o único propósito de nos controlar e de nos usar. Esses são os povos Wormwood (vermes da madeira), ou os deuses menores, que no seu cuidado para nos controlar e nos usar, criaram para nós um mundo de ilusão e irrealidade. Por conseguinte, tudo o que consideramos ser verdadeiro é pervertido e completamente falso; seu objetivo principal é nos manter confusos, num mundo de esquecimento e ilusão. Por ironia, o objetivo da Merkabah é determinar quais de nós nos apercebemos do fato de que fomos enganados e induzidos a crenças errôneas, e quais dentre nós estão prontos para quebrar as amarras que nos restringem, e declarar: "Basta!". Já participamos por um tempo demasiadamente longo desse jogo de ilusões. Acabou. Agora conhecemos a verdade e é tempo de retornarmos às nossas origens. A longa farsa terminou! Que assim sejaI Estamos diante de uma oportunidade agora, mas quantos de nós responderão de maneira favorável?
A Merkabah é de natureza cíclica; ela avalia nossa consciência planetária a cada 26.000 anos (mais precisamente, a cada 10.500 anos, com um intervalo de 4.000 anos de luz entre eles). Observe que tratamos de generalidades. Em 1995 atingimos o pico de um período de 10.500 anos de trevas, de acordo com a NASA e manuscritos bíblicos encontrados em Damasco (a cidade mais antiga do mundo), e encerraremos nosso atual nível de consciência e entraremos na Idade de Ouro, ou Cinturão de Fótons, no ano 2000. A partir do momento em que este texto foi escrito, isto significa que nos restam apenas três anos neste nível de consciência, com a responsabilidade de, mais uma vez, respondermos ao chamado de retorno ao nosso lar ou negarmos e repetirmos o ciclo de 10.500 anos de trevas. Esperemos que nessa próxima oportunidade vejamos o erro de nosso comportamento, que foi baseado em esquecimento, ilusão e engano, e que jamais teve a menor intenção de nos favorecer. Os Grandes Embusteiros, os deuses menores, nos tornaram vítimas. Ainda que sob a ótica mundana e materialista isto parece ser assustador e menos que benigno, não tem uma abrangência e um propósito espiritual que envolvem a Merkabah e provavelmente, creiam ou não, o "Deus Criador".
Permitam-me prosseguir um pouco além. Erradamente, a maior parte dos povos da Terra acredita que o Deus Criador é perfeito, estacionário e que não se expande. Se o Deus Criador fosse estacionário e perfeito, não haveria mais criação, o que causaria um estado constante de entropia. Assim, a longo prazo, toda a criação deixaria de existir. Se alguém desejar conhecer um aspecto do Criador, saiba então que se trata do aspecto "E se?". E se eu fizer isto, o que acontecerá? O Criador está vivo e cheio de energia, inteligência e, sim, de curiosidade. E se...? O que acontecerá com esta nova criação?
À medida que caminhamos, tenhamos sempre em mente que tudo o que foi dito tem relação direta ou indireta com o Cinturão de Fótons e a Merkabah, os quais, juntamente com o nosso planeta, você e eu, estamos interconectados. Não podemos ficar isolados uns dos outros permanentemente, porque todos somos partes inerentes do plano e da consciência divinos.
Reflitamos a respeito da situação da nossa posição planetária no que diz respeito aos outros planetas do sistema solar. Como mencionado anteriormente, nós somos especiais, assim como é especial o nosso papel junto ao Criador e aos outros planetas do sistema solar. Neste momento presente, nós somos o foco principal da atenção divina. Todas as preocupações concernentes à mudança para a Merkabah e o Cinturão de Fótons convergem para o planeta Terra. Todos os outros planetas já atingiram um estado de prontidão e ascensão, e agora todos os olhos se voltam para nós e nossa tardia ascensão, para que possamos integrar a Confederação dos Planetas. Sem a nossa presença, o processo de ascensão e Merkabah não se completará e nem acontecerá. Desde que o centro de tudo depende de nos juntarmos aos outros planetas para assegurar um movimento integrado em direção à Merkabah e ao Cinturão de Fótons, muitos dos eventos citados em profecias não ocorrerão, tais como a mudança do eixo da Terra (como sempre foi o caso no passado), o advento de uma terceira Guerra Mundial, a contínua repressão por parte dos deuses menores para nos aprisionar aqui na Terra, e muitos outros. Por necessidade, tudo isso agora deverá ser controlado e transmutado com o objetivo de assegurar uma promoção bem sucedida deste estado tridimensional para dimensões mais elevadas.
Isto, certamente, permite visualizarmos outras possibilidades que não são compatíveis com os eventos esperados ou citados em profecias. Faz mais sentido se pensarmos que nós, como sistema solar, estamos completando um ciclo maior que corresponde, como explicado anteriormente, a 208 milhões de anos, e este fato indubitavelmente se torna o arauto de uma mudança de rota. Presumindo-se que tudo isto seja verdade, as tão alardeadas mudanças na Terra, assim como o colapso dos governos, ciência e religião, poderão não acontecer. Ao invés disso, através de um processo espiritual de mudança, todos poderão ser transformados com muito sucesso em elementos superiores de consciência e poderão ser poupados dessas adversidades, mas não contem com isso porque, conforme se sabe, a Lei espiritual de Retribuição ainda está em ação. Como Jesus disse, "Tudo o que semeastes, assim colherás". Só o tempo dirá.
De acordo com esta hipótese, tudo será transmutado para um estado de luz, que certamente existe, e estamos progressivamente sendo mais e mais banhados e impregnados pela luz do Cristo e pela convivência com um número cada vez maior de ETs cristãos e altamente evoluídos. De fato, há muitos dentre nós que nasceram de pais mortais, mas que, na realidade, são mais espirituais e extra-terrestres do que humanos. Na grande maioria, são jovens e perfeitamente conscientes de sua origem, de quem são, e de que não têm limitações. Eles desempenharão papeis importantes num futuro próximo, mas no momento ainda não têm consciência do seu papel de especial importância.
No pólo oposto, no entanto, neste momento cerca de dois terços da população mundial não têm consciência da sua cristandade ou, se têm, não tomam conhecimento dela. Isto significa que dois bilhões de pessoas estão prontos para a ascensão, enquanto que quatro bilhões não estão, ou escolheram não estar prontas para ascensionar para a quarta e quinta dimensões. De acordo com as regras do jogo, todos nós, antes de descermos para esta dimensão inferior, aceitamos e concordamos que a negação em aceitar a vinda da consciência Crística e suas energias transformadoras, podem somente resultar no ônus de um novo período de 10.500 anos de trevas e negatividade. Se, realmente este estado de consciência tiver terminado, então naturalmente o resgate será feito de alguma outra maneira, na medida justa equivalente à falta cometida. As Leis Universais/do Criador são exatas e também devem cumpridas com determinação e pelas consciências antagônicas a elas.
Como anteriormente mencionado, as especificidades da Merkabah podem ser comparadas à Geometria Sagrada ou ao tetraedro sagrado, ou seja, a pirâmide com três faces triangulares e uma base triangular. A Geometria Sagrada é, indubitavelmente, a chave para a vida, mas como tem sido sempre explicado, sua prática é muito demorada e complicada. Infelizmente aqueles que tiveram a boa sorte de participar pessoalmente de um workshop sobre Merkabah, sempre, ao final, consideram-na como a única solução. Isto é tolice e perigoso, e certamente cheira a pensamento errôneo e exaltação do ego. Um outro aspecto do assunto é o ensino e a prática. Novamente observamos o perigo para o professor que não esteja muito bem preparado e que não tenha uma total compreensão dos sagrados princípios envolvidos, pois poderá ensinar erradamente e possivelmente causar um prejuízo irreparável para o aluno. Não pense que isso não acontece.
Há anos venho ensinando como curar, com ênfase nas RESPONSABILIDADES DE CURAR, pois se trata, indubitavelmente, da arte metafísica mais mal praticada e que tem passado por uma grande sorte de abusos. Na maior parte das vezes o que se vê é "um macaco de imitação" sem nenhuma preocupação com o fato de ser a técnica verdadeira ou não. "Realmente isto foi o que meu professor ensinou e, portanto, deve estar certo". Enquanto isso o aluno pode ter sido doutrinado erradamente e pode estar espalhando doenças, ao invés de curá-las. Segredos espirituais devem ser ensinados de maneira correta e responsável, porque em contrário, se tornam perigosos para a humanidade e uma bênção para as forças das trevas.
Permita-me dar um exemplo do que estou dizendo. Vamos, neste caso, enfocar a cura com as mãos, que trabalha com o corpo e a aura. Invariavelmente quando se observa alguém envolvido nesse tipo de cura, observa-se que o curador retira suas mãos do corpo ou da aura do paciente e vigorosamente sacode suas mãos fora do corpo ou da aura do paciente. O objetivo é livrar suas mãos e o recipiente das energias doentes que se acumularam em suas mãos durante o processo de cura. Mestres de cura podem etericamente retirar esses resíduos de suas mãos à medida em que estão trabalhando, mas o que acontece com os que não são capazes de transmutar as doenças enquando estão atuando? É aí que reside o perigo. A maioria não sabe que a energia doente tem inteligência e que, quando sumariamente removida de seu hospedeiro e jogada fora aleatoriamente, entra em pânico e começa imediatamente a buscar um novo hospedeiro, isto é, vai progressivamente se alojando na aura e no corpo do novo hospedeiro. Assim, por ignorância e irresponsabilidade, a doença se espalha.Talvez o paciente, já em processo de cura, se sinta melhor, mas o que acontece com a pessoa que, sem saber, contraiu a doença? Portanto, pode-se ver o perigo que há na prática das artes espirituais.
Se você decidir participar de um workshop sobre Merkabah, verifique as credenciais dos professores antes de se inscrever. Se tiver alguma dúvida durante o processo de aprendizado, questione o professor. Isto é para a sua própria proteção e a daqueles a quem você for ensinar no futuro. Se este for o caso, seja lá o que você fizer, mantenha os ensinamentos simples e compreensíveis. A Merkabah é a mais recente novidade da antiga arte da espiritualidade e muitos gostariam de se envolver nisso, mas tome cuidado, pois como todas as artes espirituais, ela também tem seus perigos inerentes.
Entretanto, a Merkabah não é o único caminho de volta para a Fonte ou para se atingir o Cinturão de Fótons. A atual e mais simples metodologia é a de aprender a viver e falar em Amor, Luz e equilíbrio, ou ser inundado pela Consciência Crística, ou dominar os Sete Princípios – todos eles utilizando as energias de Deus ou do Cristo, e que automaticamente levarão você à Merkabah.
Sem considerarmos a Geometria Sagrada, com que se parece a Merkabah? Já dissemos que seu veículo e suas partes componentes são o tetraedro. A Merkabah em seus estágios iniciais de formação é a consciência espiritual acumulada da humanidade, que cria a interconexão, o tubo da ascensão entre a Terra e o campo principal de Merkabah. O processo requer um terço da população existente no planeta para formar o tubo (etérico) de ascensão. No momento em que escrevo estamos avançando nisso.
Antigas tradições místicas (como a Kabbalah), e informação contemporânea canalizada (como "As Chaves de Enoch") falam de Merkaba como sendo um veículo para viagem inter-dimensional. Na medida que nos aproximamos do momento da "Mudança", ensinamentos outrora secretos sobre a Merkaba estão vindo à luz. É possível criar um campo de Merkaba vivo por meio da meditação?
Este campo facilitaria a comunicação com seu Eu Superior? É a Merkaba um meio de Ascensão?
A MERKABA A palavra Merkaba é composta de três palavras menores - Mer, Ka, e Ba que, assim como as usamos, vêm de antigos textos egípcios. Essa palavra tem várias pronúncias, nos diferentes idiomas, tais como: Merkabah, Merkava e Merkavah. Apesar de haver várias pronúncias dessa palavra, geralmente podemos pronunciá-la como se se tratassem de três palavras separadas ( isto é, com a mesma acentuação em cada sílaba).
"Mer" refere-se a um tipo específico de luz que foi compreendida no Egito somente na décima-oitava dinastia. Era vista como se existissem dois campos de luz girando em direções opostas, no mesmo lugar, gerados por certo tipo de respiração,
"Ka" refere-se à interpretação do espírito do indivíduo a respeito de sua realidade particular.
"Ba" é geralmente definida como o corpo ou a realidade física, em nossa realidade específica. Em outras realidades onde os espíritos não têm corpos, Ba refere-se aos seus conceitos ou interpretação da realidade que são trazidos para eles.
Assim, a Merkaba é um campo de luz girando em duas direções opostas que afeta espírito e corpo simultaneamente. É um veículo que pode levar o espírito e o corpo (ou sua interpretação da realidade) de um mundo, ou dimensão, para outro. Na realidade, Merkaba é muito mais do que isto, porque pode criar realidade assim como viajar entre realidades. Para nosso uso aqui, nós enfocaremos principalmente seu aspecto como veículo inter-dimensional (Merkaba significa "carruagem"em Hebraico), que nos permitirá retornarmos ao nosso original elevado estado de consciência.
Uma vez tendo sido iniciado o campo de Merkaba em torno do seu corpo, ele criará um disco que se estende por 55 pés (dezoito metros mais ou menos) da base de sua columa vertebral, e que em realidade se parece muito com um disco voador. Quando você está na Merkaba, seus pensamentos e sentimentos tornam-se milhares de vêzes mais poderosos. Você também será capaz de criar um campo magnético que manterá sua memória intacta de tal maneira que você se torna imortal. Em outras palavras, não haverá solução de continuidade em sua memória. Aqueles que forem incapazes de iniciar sua Merkaba terão sua memória e sua mente apagadas quando o campo magnético em torno da Terra entrar em colapso, e terão que começar tudo de novo. Como podemos ver, não se trata de um processo como o de reencarnação. É mais como desligar um computador e perder todos os arquivos.
Você será capaz de se locomover entre os níveis dimensionais, mas perderá a consciência sobre o outro lado. No entanto, algumas pessoas altamente evoluídas (duas, trabalhando juntas para construir Merkaba), serão capazes de levar aproximadamente 150.000 pessoas com elas.
Para ser claro, retornar ao nosso estado original é um processo natural que pode ser fácil ou difícil dependendo de nossos padrões de crenças. No entanto, só o fato de nos envolvermos com as relações técnicas de Merkaba tais como: corrigir nossos padrões de respiração ou mentalizar as conexões infinitas para todos os padrões de Vida, por exemplo, não é suficiente. Há ainda um outro fator que é até mais importante do que a própria Merkaba, é compreender, realizar e viver o Amor Divino. Porque é o Amor Divino (às vezes chamado Amor Incondicional) o fator principal que permite a Merkaba tornar-se um campo vivo de luz. Sem o Amor Divino, a Merkaba é apenas uma máquina, e essa máquina terá limitações que nunca permitirão ao espírito que a criou retornar para casa, e alcançar o mais elevado nível de consciência - o lugar onde não há níveis.
Nós precisamos experienciar e expressar o Amor Divino para podermos atingir uma certa dimensão (e o mundo dirige-se rapidamente para aquele lugar elevado! ). Realmente, nós estamos deixando o lugar de separatividade onde nós vemos apenas a nós mesmos de dentro dos corpos olhando para fora. Esta visão terá desaparecido em breve, para ser substituida por uma nova realidade, onde todos nós teremos o sentido de unidade absoluta com toda vida; e esse sentido crescerá mais e mais na medida em que nos movemos para o alto através de cada nível na nossa jornada para CASA
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A MERKABA E A BÍBLIA



Apesar de Merkaba ser usualmente considerada uma palavra egípcia, ela também aparece na língua hebraica. Nas versões inglesas da Bíblia, é geralmente traduzida como "carruagem ". As letras hebraicas que formam a palavra Merkaba são Mem-Resh-Caph-Beth, da palavra raíz Resh-Caph-Beth, que significa "viajar". Mer-Ka-Ba e duas palavras relacionadas, mer-kab e re-kev, são geralmente traduzidas como "carruagem" ou às vezes como "vagão", mas ela são realmente equivalentes à palavra inglesa "vehicle" (veículo) ou "condução" , isto é, algo que transporta você a algum lugar. Esta raíz veio para o hebraico moderno na palavra rakevet, que significa "estrada de ferro".
A história fica mais interessante quando nos lembramos que o mais antigo ensinamento da Kabbalah ( isto é, a tradição mística e oculta dentro do Judaismo), era a meditação Merkaba. O Talmud menciona a meditação Merkaba quando diz que Judah, o Príncipe, proibiu que fosse mencionada no Mishnah, presumivelmente por causa de seu ensinamento místico. No entanto, referências a ela no Tosefta, que é um tipo de apêndice do Mishnah, bem como alguns manuscritos remanescentes apontam a meditação Merkaba como tendo sido praticada pelo menos até o segundo século antes de Cristo.
Apesar de só podermos especular, parece que praticantes de Merkaba combinavam meditação, prece e posturas de Yoga de tal forma que eles ascendiam ou descendiam no seu Merkaba, nos seus "veículos" , a reinos onde eles literalmente viam anjos, salões celestiais, e o próprio Trono de Glória. Agora, uma pergunta que nos vem à mente é a seguinte "Onde será que os cabalistas realmente foram?" A resposta parece ser que "eles viajaram para outras dimensões da realidade".
Tanto a comunidade científica como os estudantes de misticismo e ocultismo parecem caminhar para um entendimento compartilhado de que, até onde vai a realidade, o que vemos não é tudo o que existe, isto é, a realidade física que percebemos não é a única que existe. É a única na qual estamos sintonizados, e está cada vez mais óbvio que há outras realidades, ou dimensões da realidade, como queiram, que existem simultaneamente no tempo e espaço com esta nossa. Pode-se pensar como os canais na televisão. Se alguem dissesse para você, "Minha TV não pega o canal SBS, mas na noite passada eu instalei uma antena de satélite e assisti um filme no SBS", você não responderia dizendo, "Você apenas sonhou que assistiu o SBS" ou "Você apenas teve uma alucinação em que assistia o SBS". É aceitável que uma antena de satélite permita sintonizar numa freqüência que a TV não consegue. Eu diria que, da mesma forma, os praticantes de meditaçao Merkaba e os profetas também, foram capazes de dominar a arte de sintonizar dimensões de realidade diferentes e mais elevadas.
A natureza multi-dimensional da realidade, assim como a habilidade de se movimentar entre dimensões, também explicam como seres como os anjos são capazes de desaparecer à vontade, simplesmente ligando ou desligando a sua sintonização na nossa dimensão de realidade. Os devas, as fadas, os OVNIs, tudo pode ser similarmente explicado. De fato, os Mestres nos ensinam que níveis dimensionais são separados por frequências de ondas (por exemplo: a terceira dimensão tem uma freqüência de onda de 7,3cm) e 90 graus. Você pode ter ouvido histórias de OVNIs cruzando os céus, fazendo uma curva de 90 graus e desaparecendo. Os seres nesse OVNI uniram suas consciências e provocaram uma mudança específica dentro deles mesmos, relacionada com esses 90 graus. Quando eles assim o fazem por meio da respiração e de sua conexão, eles conseguem fazer um navio inteiro desaparecer e penetrar no nível dimensional em que eles estão sintonizados. Mas, voltemos à Bíblia.
O mais incrível exemplo de Merkaba é encontrado num outro livro profético, segundo Reis, na história de Elias. Na tradição judaica Elias é o mais querido de todos os profetas. Uma taça de vinho é dedicada a ele na cerimônia da Páscoa, e uma cadeira é destinada a ele nos rituais de circuncisão. Esses gestos simbólicos convidam Elias a se juntar aos celebrantes. Por que é Elias convidado e nenhuma outra figura bíblica, histórica ou lendária? Porque a tradição judaica diz que será Elias quem virá para anunciar a chegada da Redenção. Nos Evangelhos, Elias é mencionado mais de 24 vezes e é sempre em relação a isto. Por que tem Elias tal honra? Por que não Moisés, ou o Rei Davi, que afinal das contas é a raíz da linhagem que deverá produzir o Messias?
A tradição judaica afirma que Elias será o precursor do Messias porque.... ELIAS NUNCA MORREU! Assim diz a Bíblia. No segundo capítulo do segundo livro de Reis, lemos que Elias e seu discípulo Elisha, caminhavam em judá. Em Bethel, a irmandade dos profetas veio saudar Elias, e 50 membros da irmandade os seguiram até a vau do Jordão. O que era essa irmandade de profetas? A frase hebraica que os descreve é b’naiha-nevi’ im, e não aparece em nenhuma outra citação na Bíblia. Este fato por si só aponta para algo muito especial, talvez essas irmandades fossem antigas escolas de mistérios judaicas, semelhantes ás escolas de mistério do Egito e da Pérsia, onde se ensinava a fazer viagens inter-dimensionais .
A história continua. Elias e Elisha atravessaram o Jordão. Repentinamente uma Merkaba de fogo aparece e Elias desaparece num turbilhão. Só isso. Na terceira dimensão da realidade, na qual estamos sintonizados, Elias desapareceu!
Acontece que muitos estudiosos de tendência racionalista explicam esses versículos da seguinte maneira: Elisha teve uma "visão" de uma carruagem de guerra, de fogo, e em seu estado dissociado, ele "imaginou" algo caótico ( o turbilhão) e foi assim que ele experienciou a morte de seu mestre. No entanto, achamos muito curioso o uso dessa palavra "turbilhão" que indica, pode-se crer, que estamos lidando aqui com algo alem de uma alucinação.
Sabe-se que uma viagem inter-dimensional envolve campos energéticos girando em direções opostas, vórtices, se você preferir, ou "turbilhões", se você estiver apreciando da perspectiva da época, o ano 850 a. C. Este detalhe da história apoia a noção de que Elias viajou para algum outro lugar. Para muitos, isso parece absurdo, portanto, talvez um outro detalhe que sugira claramente que há algum mistério escondido nessa história da Ascensão de Elias. E é o fato de que esse dois versículos, e em nenhum outro lugar da Bíblia hebraica, a palavra "turbilhão" foi escrita incorretamente.
Para os estudiosos Masoretic, em Tiberius, que revisaram a pronúncia da Bíblia Hebraica no ano 900 D.C., terem errado a grafia de "turbilhão" apenas nesses dois versículos, significa que havia uma tradição oral mantida viva desde o exílio na Babilônia, isto é, por 1 400 anos se dizia, "Soletre como s’oroh em qualquer outro lugar na Bíblia, mas nestes dois versículos soletre suh-orah"! A sobrevivência desta estranha pronúncia, diligentemente transmitida oralmente de geração a geração, após tantas andanças e mudanças do povo judeu, indica que há algo muito especial nesses versículos.
Qualquer interpretação de documentos e tradições tão antigas, está sempre aberta a questionamentos. No entanto, parece óbvio que esta tradição contínua de grafia errada dessa palavra hebraica que significa turbilhão, foi feita para alertar para o fato de que há algo muito esquisito nesta história. Seria pedir muito dizer que isto significa para nós: Não aceite que Elisha tenha tido uma visão de uma carruagem de guerra de fogo, e um turbilhão no qual Elias parece ter desaparecido.
Imagine, ao invés, que Elias entrou numa Merkaba, um veículo forma-pensamento, e ascendeu para fora de nossa dimensão de realidade, em campos de energia movendo-se em direções contrárias, o turbilhão, sem deixar seu corpo físico.
Num pouco conhecido texto da Kabbala, a Midrash para Provérbios, o Rabino Ishmael diz:
"Se aparecer perante o Senhor alguem que tenha estudado o Talmud, o Santo Senhor dirá a ele: "Meu filho, já que você estudou o Talmud, por que também não estudou a Merkaba, para perceber o meu esplendor? Pois nenhum deleite tenho eu na minha criação que iguale aquele que me é dado quando estudiosos olham alem da Torah e vêem e crêem e meditam sobre:
Meu trono, e o hashmal visto por Ezequiel, e as torrentes de fogo sob meu trono, e as pontes que os atravessam, e os ofanim ( um tipo de anjo ), e os gilgalim (outro tipo de anjo ). E não é para isso a minha grandeza, e a Minha glória e a Minha beleza: para que meus filhos conheçam Meu esplendor vendo tudo isto?"
O Rabino Ishmael conclui:
"E isto é o que o Rei Davi queria dizer quando escreveu os Salmos: "Ó Senhor, quão variada é tua Obra!"
Copyright © flordavida.us
Tradução: Daniele Alvim



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A TABUA DE ESMERALDA



tabua de esmeralda

O MAIS ANTIGO DOCUMENTO
SOBRE A PEDRA FILOSOFAL



Carlos Cardoso Aveline



A Tábua de Esmeralda é considerada o ensinamento mais antigo em relação à alquimia e à pedra filosofal  (lapis philosophorum). Segundo a tradição, trata-se de uma pedra preciosa ― uma esmeralda ― na qual foram feitas,  milhares de anos antes da era cristã,  algumas  inscrições em  alto-relevo. 
O texto é  ainda hoje a mais reverenciada de todas as fórmulas alquímicas, e se refere tanto a metais como à alquimia divina da regeneração humana.  A Tábua de Esmeralda também diz respeito simultaneamente ao indivíduo humano (microcosmo)  e ao sistema solar (macrocosmo),  vistos ambos em seus aspectos ocultos e transcendentes. 
Atribuída a Hermes na tradição esotérica, a Tábua  é a origem da lenda maçônica de Hiram  (ou  Chiram).  Chiram é o protótipo ou arquétipo do ser humano. O ensinamento esmeraldino possui ainda uma relação direta e profunda  com as três proposições fundamentais da Doutrina Secreta, formuladas por H.P. Blavatsky com base em fontes orientais, e com o Diagrama de Meditação de H.P.B. 
O texto da Tábua,  publicado por Manly P. Hall, é o seguinte:
Os Trabalhos Secretos de Chiram, Um em Essência, Mas Três em Aspecto.
É verdade, não é mentira, é certo e  pode-se confiar, o superior está de  acordo com o inferior,  e o inferior está de acordo com o superior, para produzir aquele trabalho único e verdadeiramente maravilhoso. Assim como todas as coisas devem a sua existência à vontade do Uno Único, assim também todas as coisas devem sua origem à coisa una e única,  a mais oculta, por disposição do Deus uno. O pai daquela coisa una  e  única é o Sol, a sua mãe é a Lua, e o vento a carrega em sua barriga; mas a sua babá é uma terra espiritual.
Separe aquela terra espiritual do denso ou grosseiro através de um calor suave, com muita atenção.
Em grande parte, ela sobe da terra para o céu, e desce novamente, renascendo na terra, e o superior e o inferior têm o seu poder aumentado.
Com isso você participará das honras do mundo como um todo.
E a escuridão fugirá de você.
Esta é a força de todos os poderes.  Com isso você será capaz de superar todas as coisas, e transmutar tudo o que é fino e o que é grosseiro.
Desta maneira o mundo foi criado; os procedimentos para seguir este caminho são ocultos. Por esta razão eu me chamo Chiram Telat Mechasot, um em essência, mas três em aspecto. Nesta trindade está oculta a sabedoria de todo o mundo.
stá terminado, agora, o que eu disse sobre os efeitos do Sol.  Final da Tabula Smaragdina.
Na  sua monumental obra “Ísis Sem Véu”, H. P.Blavatsky escreve:
“A tradição declara que junto ao cadáver de Hermes, em Hebron, um Iniciado, um Isarim, encontrou a  tábua conhecida como Smaragdine. Ela expressa, em poucas frases, a essência da sabedoria hermética. Para quem a lê apenas com seus olhos corporais, os seus preceitos não sugerem nada novo ou extraordinário, porque ela começa simplesmente afirmando que sua mensagem não fala de coisas fictícias, mas daquilo que é verdadeiro e seguro.”
Em seguida, H.P.B. transcreve a parte mais importante do texto da Tabula Smaragdina,  com idéias muito semelhantes às da versão publicada por Manly P. Hall. Há tons e matizes diferentes, no entanto, que vale a pena avaliar:
O que  está abaixo é como aquilo que está acima, e o que está acima é semelhante a aquilo que está abaixo, para realizar os prodígios da coisa única.
Assim como todas as coisas foram produzidas pela mediação de um ser, assim também  todas as coisas foram produzidas a partir deste ser por adaptação.
O seu pai é o sol,  sua mãe é a lua.
Ele é a causa de toda perfeição por todo e qualquer lugar da terra.
O seu poder é perfeito  se ele for transformado em terra.
Separe a terra do fogo, o sutil do grosseiro, agindo prudentemente e com critério.
Eleve-se com a maior sagacidade desde a terra até o céu, e então desça de novo para a terra, e unifique o poder das coisas inferiores e superiores; assim você possuirá a luz de todo o mundo, e toda escuridão fugirá de você.
Esta coisa tem mais força que a própria força, porque ela domina todas as coisas sutis e permeia todas as coisas sólidas.
Através dela o mundo foi criado.
Tal é a Tábua Esmeraldina na versão publicada por H.P.B. em “Ísis Sem Véu”.
H.P.B. acrescenta:
“Essa coisa misteriosa é o agente universal mágico, a luz astral, que nas correlações das suas forças fornece o alkahest, a pedra filosofal, e o elixir da vida. A filosofia hermética a chama de Azoth, a alma do mundo, a virgem celeste, o grande Magnes, etc.,etc.  A ciência física a conhece como ‘calor, luz, eletricidade, e magnetismo’, mas, ignorando as  suas propriedades espirituais e a potência oculta contida no éter, rejeita tudo aquilo que ignora.”
As duas versões da Tábua Esmeraldina coincidem nos pontos de maior importância. Uma das principais diferenças é que o texto publicado por Manly P. Hall inclui palavras de introdução e de conclusão, com  menção a Chiram (Hiram).  Mesmo esta pequena diferença é reduzida quando vemos H.P.B. citar e comentar a  Tábua Esmeraldina deste modo em “A Doutrina Secreta”:
“Assim, vemos na Tábua Esmeraldina, que foi desfigurada por mãos cristãs: ―  ‘O Superior  está de  acordo com o Inferior,  e o Inferior está de acordo com o Superior, para produzir aquele Trabalho único e verdadeiramente maravilhoso’ ― que é o HOMEM. Porque o trabalho secreto de Chiram, ou  rei Hiram, na Cabala, ‘um em Essência,  mas três em Aspecto’, é o Agente Universal ou Lapis Philosophorum. A culminação do Trabalho Secreto é o Homem Espiritual Perfeito, em uma extremidade da linha; a união dos três elementos é o Solvente Oculto na ‘Alma do Mundo’, a Alma Cósmica ou Luz Astral; na outra extremidade; e, no plano material, é o Hidrogênio em sua relação com os outros gases.”  
Para H.P.B., a combinação do superior e do inferior implica a existência de “duas operações herméticas secretas, uma relativa ao espiritual, a outra relativa ao material, e ambas unidas para sempre”.
Uma segunda diferença entre as duas versões da Tábua é a menção ao vento.  No texto publicado por Manly P. Hall, o vento carrega a  “coisa una e única”   em sua barriga.  Sabe-se que o vento é um tradicional símbolo do éter, do akasha, da luz astral,  e  H.P.B. o afirma ao discutir  as origens da atual humanidade.
No mesmo trecho em que H.P.B. estabelece a equivalência entre vento e éter,  ela também explica que há sete chaves para a interpretação da Tábua de Esmeralda.  Ao nível da chave antropológica, a “coisa una e  única” mencionada no primeiro parágrafo é o ser humano.
H.P.B. acrescenta que, na versão mais oculta e completa da Tábua, jamais publicada, o primeiro parágrafo inclui a afirmação de que “o fogo espiritual é o instrutor (guru) da coisa única”.  A afirmação faz pleno sentido naquele contexto,  porque  a Esmeralda fala logo a seguir do “aquecimento suave”, que deve ser produzido pelo fogo. H.P.B. esclarece que o instrutor, o fogo, é o próprio eu superior,  a alma imortal de cada indivíduo.
Assim, “o calor suave” do fogo espiritual,  a ser usado “com muita atenção”,  é o aprendizado, a provação e o processo alquímico pelo qual a alma inferior  se transforma  à medida que se aproxima da alma imortal.  A transmutação alquímica começa quando a alma mortal passa a ouvir mais diretamente a voz suave da alma imortal, a “voz do silêncio”, a voz da consciência.  Isso produz o “calor  suave” de que fala a versão publicada por Manly P. Hall.
O texto fala de modo mais ou menos velado sobre a reencarnação do individuo, e ao mesmo tempo sobre a manifestação periódica de um universo ou de um sistema solar. Ele estabelece a necessidade de harmonia entre céu e terra, corpo e alma, matéria e espírito. 
O mestre Jesus do Novo Testamento parece navegar comodamente  nas águas da mesma tradição de sabedoria, quando ensina:
“Em verdade vos digo: tudo quanto ligardes na terra será ligado no céu e tudo quanto desligardes na terra será desligado no céu.” (Mateus 18:18). 
Assim, há em diferentes culturas uma profunda percepção de que o ser humano constitui uma ponte entre o céu e a terra. A trindade está presente em cada pessoa na forma  de espírito, alma e corpo. No extremo oriente, a tradição chinesa descreve o homem como formando com o céu e a terra “a grande tríade”. 
Feitas essas considerações,  vale a pena reler agora a Tábua de Esmeralda na versão dada  Manly P. Hall,  mas com o acréscimo da menção ao fogo, sugerida por H.P.B. :
Os Trabalhos Secretos de Chiram, Um em Essência, Mas Três em Aspecto.
É verdade, não é mentira, é certo e  pode-se confiar, o superior está de  acordo com o inferior,  e o inferior está de acordo com o superior, para produzir aquele trabalho único e verdadeiramente maravilhoso. Assim como todas as coisas devem a sua existência à vontade do Uno Único, assim também todas as coisas devem sua origem à coisa una e única,  a mais oculta, por disposição do Deus uno. O pai daquela coisa una  e  única é o Sol, a sua mãe é a Lua, e o vento a  carrega em sua barriga; mas a sua babá é uma terra espiritual,  e o Fogo Espiritual  é seu instrutor (guru).
Separe aquela terra espiritual do denso ou grosseiro através de um calor suave, com muita atenção.
Em grande parte, ela sobe da terra para o céu, e desce novamente, renascendo na terra, e o superior e o inferior têm o seu poder aumentado.
Com isso você participará das honras do mundo como um todo.
E a escuridão fugirá de você.
Esta é a força de todos os poderes.  Com isso você será capaz de superar todas as coisas, e transmutar tudo o que é fino e o que é grosseiro.
Desta maneira o mundo foi criado; os procedimentos para seguir este caminho são ocultos. Por esta razão eu me chamo Chiram Telat Mechasot, um em essência, mas três em aspecto. Nesta trindade está oculta a sabedoria de todo o mundo.
Está terminado, agora, o que eu disse sobre os efeitos do Sol.  Final da Tabula Smaragdina.
Para H. P. Blavatsky, este é o único fragmento que se conhece hoje dos verdadeiros livros Herméticos.  Segundo ela,  “Poimandres” e outros textos atualmente atribuídos a Hermes são   “meras recordações mais ou  menos vagas  e equivocadas de diferentes autores gregos e latinos”.



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AS CHAVES DE ENOCH


VISÃO GERAL

ACADEMIA PARA CIÊNCIA FUTURA



O Livro do Conhecimento: As Chaves de Enoch ® é um livro científico-espiritual que em ciência poética comenta questões acerca do futuro. As Chaves examinam os enigmas da vida e dão uma explicação espiritual para a nossa existência nesta realidade. Deve ser destacado que este texto não foi "canalizado", mas dado diretamente ao autor em uma experiência face a face e direta com dois seres da Inteligência Superluminar Maior.


Ainda hoje, mais de duas décadas depois desta publicação, as pessoas continuam a aprender coisas novas das Chaves de Enoch ®, que, em essência, fornece o cenário de uma cosmologia passada/presente/futura e um projeto de um novo direcionamento para a evolução da humanidade, no sentido de um estado superior de consciência. As Chaves de Enoch® nos ensinam que uma unidade maior pode e precisa ocorrer entre os caminhos científicos e espirituais para que os problemas da Terra sejam resolvidos. O seu propósito final é o progresso da humanidade, com o objetivo de mudar a nossa orientação de modo que estejamos preparados para uma harmonização espiritual superior e para um salto quântico à frente, que conduza a humanidade e a Terra ao próximo degrau na nossa evolução. Neste processo, está prevista uma interação máxima ao descobrirmos "famílias maiores de inteligência no universo, que compartilham a mesma Evolução Superior e a mesma Fonte Divina".


Mais Sobre O Livro do Conhecimento: As Chaves de Enoch®


As Chaves de Enoch® são um trabalho desafiador, que requer mais que uma navegação curiosa a fim de ser compreendido. O texto é um processo de instrução em muitos níveis no qual o leitor adquire a capacidade de trabalhar com quadros mentais, linguagem sagrada e expansão da consciência, pelos quais uma verdadeira transformação acontece em um reconhecimento de que a vida é um processo de experiência de mundos multidimensionais. Através de um desejo de saber mais, desenvolve-se na consciência do estudante uma perspectiva iluminada sobre questões terrenas e cósmicas.




Com a sua inigualável combinação de princípios científicos e espirituais, questões tanto temporais como intemporais são enfrentadas e resolvidas. As Chaves, portanto, podem ser consideradas um projeto para os diferentes níveis da consciência espiritual, com uma "codificação" destes diferentes níveis acontecendo através de um intenso estudo.
Se o leitor casual é um cético confesso, ele descartará o trabalho como um outro relato de ficção científica a promulgar e explorar reinos desconhecidos. Contudo, este trabalho não é fantasia, nem resultado de "informação canalizada", nem produto de mediunidade. Em vista da natureza da experiência direta como base de recebimento da informação registrada nas Chaves de Enoch® , ele deveria ser mais apropriadamente descrito como um ensinamento revelado - semelhante aos contidos na Bíblia e em outras escrituras sagradas. Ele nos desafia a ultrapassar o pensamento tridimensional do nosso intelecto racional a fim de aceitá-lo a nível supra-racional.
Não há qualquer prova de que a experiência do autor não tenha sido uma experiência objetiva, e muitas das previsões feitas, especialmente no campo das descobertas científicas, têm sido confirmadas desde então. A nível de realidade, é difícil para os nossos processos concretos de pensamento explicar experiências místicas como as descritas nas Chaves, mas, a menos que descartemos a existência de outras dimensões além da nossa (e a relatividade e a física quântica já nos dão prova de que há pelo menos uma quarta dimensão além das três tradicionais), nós ficamos na posição de ter ao menos de nos dispor a considerar os ensinamentos da Chaves como verdadeiros antes de podermos começar a entendê-los.
Este dilema intelectual, semelhante ao "salto de fé" de Kierkegaard, põe as Chaves em perspectiva para o buscador da filosofia. Este trabalho está publicado desde 1973, e tem circulado não apenas em ambientes populares, como também é bem conhecido em círculos científicos e internacionais - algo irônico, levando em conta tanto o alcance como a profundidade do trabalho, e a forma como ele desafia os preconceitos do leitor, sejam científicos, sejam filosóficos, ou algo entre os dois.
Somente pela compreensão do nosso universo físico como uma subestrutura de níveis de criação mais sublimes operando através de fractais arquetípicos ou "letras divinas" de criação de forma-pensamento, é que podemos compreender a importância deste ensinamento. Esta é a grande preparação, não apenas para a grande unificação do reino material, mas para a ascensão a partir dos reinos materiais e metamateriais rumo aos reinos espirituais e conscienciais da criação superior. Com isto, o mistério que Cristo mencionou como "A Casa de Muitas Moradas" deixa de ser um mistério, e torna-se uma revelação plena de significado, da qual participamos como membros das Legiões.



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ACADEMIA PARA CIÊNCIA
FUTURA



INFORMATIVO SOBRE O BRASIL
E A REALIDADE DAS INTELIGÊNCIAS EXTRATERRESTRES!

 



Foto tirada a bordo de um navio da Marinha Brasileira em 1958,
por Almiro Baraúna, fotógrafo profissional.


O recente anúncio (maio de 2005) feito pelo governo brasileiro em Brasília, e conseqüentemente pela Força Aérea Brasileira, de abrir oficialmente seus arquivos referentes às observações de extraterrestres pelo País é um considerável avanço planetário! Estes arquivos remontam a 1954 e revelam que observações aéreas especiais eram catalogadas como “Tráfego H”. A abertura deve-se à pressão feita por uma equipe brasileira de especialistas que defendiam o acesso público a essa informação.
Entre estes indivíduos encontrava-se A.J. Gevaerd, que conhece o trabalho e as informações da Academia.



INFORMATIVO



Esta abertura é um passo inicial fundamental no sentido do reconhecimento global da realidade dos extraterrestres. Uma confirmação posterior de vida extraterrestre teria profundas conseqüências, implicando inicialmente em uma reavaliação da astronomia, da cosmologia e da teologia, situando o “mistério do elo perdido” finalmente em uma nova perspectiva. Entre os documentos revelados estava a observação de maio de 1986, quando 21 objetos, alguns de mais de 90 metros de diâmetro, foram detectados no radar de tráfego aéreo brasileiro no Rio de Janeiro, São José dos Campos e São Paulo, mobilizando a interceptação de caças. Eu visitei o Brasil nesta época, fui testemunha de algumas das fotografias confidenciais e, após analisá-las, posso atestar a veracidade do evento.
A existência de observação e de documentação de tecnologia extraterrestre e de deslocamentos no espaço deve desvendar uma inteligência superior que atua no nosso espaço local. Deve também mostrar que estes aparecimentos provêm de uma grande variedade de raças de visitantes extraterrestres. Se eles são evidentemente mais avançados, será que essa superioridade decorreria de uma engenharia genética que teria criado um cérebro com uma capacidade mais funcional, ou de ordens de uma estirpe genética superior? Isto também poderia advir do fato de que a vida extraterrestre exista em meios ambientes que não sofreram a devastação de cataclismos, como dilúvios e impactos de meteoritos, o que possibilitaria uma evolução contínua por dezenas de milhares ou mesmo milhões de anos.
Uma confirmação da realidade dos extraterrestres também significaria que as respostas conclusivas sobre a origem da vida não podem ser encontradas somente no nosso planeta. Assim sendo, devemos fomentar as descobertas de vida inteligente em planos maiores, planetários e galácticos. Contudo, creio que as dimensões espirituais da vida têm demorado a despertar-se no planeta Terra, pois, para que elas se evidenciem, é necessário que nossa consciência se estenda além dos círculos crescentes de família, país e raça, para finalmente descobrirmos nosso destino divino junto às culturas cósmicas.
Qual o motivo da discrição por parte dos extraterrestres? Talvez eles percebam que estamos apenas “engatinhando” e estejam nos observando à medida que despertamos para um vasto e extraordinário universo. Outros documentos sugerem uma forma de inteligência não-benigna, interessada somente em exploração de minerais e/ou testes particulares em diversas espécies vivas em proveito próprio, até mesmo à custa do nosso próprio livre-arbítrio.
Finalmente, a liberação de documentos referentes a mais de 50 anos de eventos num dos maiores países do mundo é sumamente significativa nesta época de “iminente choque” de civilizações. Talvez isto nos encoraje a praticar uma lei cósmica de amor e respeito pela biodiversidade refletida no espírito da nossa Mãe Terra. A humanidade necessita de líderes e pensadores genuínos que ajudem a assimilar e a explicar a próxima fase de objetivos efetivos dentro do projeto evolutivo da vida, proporcionando um conhecimento maior do plano organizacional superior do universo.
Que o Brasil, um país com a forma do “coração humano”, seja abençoado por assumir essa liderança corajosa. Que ele seja um testemunho dos princípios superiores de discernimento, compartilhando com seus países irmãos um caminho superior para resolver a situação do mundo. Que o mundo comece a perceber a importância de referências planetárias alternativas à medida que crescemos em consciência e conquistamos a percepção moral necessária para nos levar ao próximo nível de compromisso e consciência da “Casa de Muitas Moradas”.
Compreendamos que este é o primeiro passo para emergirmos com uma nova realidade operacional, que se conectará com novos e emocionantes níveis da Fonte Suprema. Isto não será uma negação de “Deus” nem da “Divindade”, mas uma atualização expansiva dos nossos critérios básicos de suposições históricas, tanto na ciência como na religião, com novas versões da Palavra/Consciência suprema. Que nós na Terra nos conscientizemos de nossas origens comuns e do nosso destino superior, que nos impulsionam cada vez mais para uma compreensão positiva do grande projeto de vida no universo, através daquilo que será conhecido como a "Evolução Superior".
J.J. Hurtak, Ph.D., Ph.D.



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PEREGRINOS NO PLANETA TERRA



Academia para Ciência Futura


Entendamos que os textos sagrados não se destinam apenas ao passado, mas são produzidos na plenitude da "Verdade" para o curso de toda a nossa vida e para cumprir-se o nosso destino. Estamos começando não apenas a ver os indícios de inteligência superior, mas a utilizar medidas científicas para compreender a realidade de uma Inteligência Superior espiritual. Esta inteligência parece estar atuando em todos os povos do planeta, não apenas através de líderes especiais, mas através de pessoas em todos os aspectos da vida, que estão tentando empreender uma mudança positiva que nos conduza através do nosso momento de "Revelação" da história, onde todos nos transformaremos em um piscar de olhos.
Temos a capacidade de entender o projeto revelado de como a consciência científica e espiritual, os movimentos ocidentais e orientais de pensamento, o Eu Superior ou metaprogramação e o autodespertar humano podem se unir em um equilíbrio "Crístico de Amor" e irmandade interplanetária. Não importa quão difícil tenha sido no passado as pessoas trabalharem juntas, nós teremos finalmente a capacidade de superar o desafio das nossas circunstâncias limitadas e ver por que fazemos parte desta irmandade maior, desta Ordem de Melchizedek maior, que nos chamou para sermos juntos batizados com a "Pomba", o poder da transformação coletiva. Ao crescermos em verdade espiritual, é necessário reconhecer que o potencial para a instrução divina já se encontra dentro de cada um de nós. Existe também um projeto coletivo revelado que nos foi transmitido através de escrituras sagradas durante milhares de anos. Primeiro, devemos começar com uma visão holística do Pai e do nosso planeta circundado por uma Hierarquia de instrutores cósmicos, e do Espírito Santo como uma experiência contínua de vida conectada não com uma, mas com muitas evoluções.
Ao nos desenvolvermos no nosso Amor e compreensão dos mundos superiores, seremos abençoados com a experiência dos dons do Espírito e compreenderemos que aquilo que muitos chamam de "metáforas históricas" são, na verdade, realidades científicas! Estas realidades, de fato, existem e não são imaginárias. Estas realidades são "aberturas" das fronteiras internas e externas da nossa própria evolução planetária, pelas quais nós nos graduaremos para a experiência pioneira junto a outros Filhos e Filhas de dimensões de Luz superiores. Nós nos tornaremos uma humanidade espacial ao transcendermos a entropia do nosso sistema planetário.
O desafio sagrado que temos diante de nós é inspirar o tecido da humanidade que pode assumir o trabalho e louvor diários, isto é, orar, meditar, trabalhar, estudar e, de fato, preparar a humanidade para as mudanças superiores que envolverão toda a Terra e que virão com a abertura de novas realidades conscienciais. Tamanhas serão estas mudanças que a ciência e muito da filosofia e psicologia espirituais tradicionais se tornarão obsoletas da noite para o dia. E devido aos condicionamentos tradicionais de educação, religião, responsabilidade ou falta dela, aqueles que não estão preparados, em vez de transformar suas mentes, tentarão transformar seus corpos em uma "realidade virtual" coletiva.
Infelizmente, no princípio, a mudança de base da civilização ocidental só será compreendida por poucos, os que estão genuinamente dispostos a efetuar as mudanças. A maioria das pessoas não assumirá a responsabilidade maior de fazer verdadeiros sacrifícios no sentido de um plano de cooperação através de Amor pela humanidade, a menos que a sua própria estrutura de realidade entre em crise na qual a mudança precise acontecer. Portanto, a Inteligência Superior ou a "Evolução Superior", de modo sutil, está se dando a conhecer a pessoas em todo o planeta através de uma longa fase de orientação.
As pessoas se perguntam onde e quando as verdadeiras mudanças ocorrerão? Foi-me dito que ocorrerão em todas as principais regiões do planeta e em todas as principais instituições estruturais de controle. Mas compete a cada um de nós romper esta estrutura dual mudando o nosso modo de pensar e de agir em relação uns aos outros, vivendo como exemplos da Luz maior em todos os momentos. Devemos mostrar que, como indivíduos e como força coletiva, nós podemos trabalhar juntos em uma Fraternidade de cidadãos planetários. Logo, ficará claro que podemos trabalhar dentro uma cidadania cósmica junto às irmandades superiores.
Qual deve ser, então, o nosso trabalho básico? Ele é revelado em cinco princípios:
Primeiro, devemos ser capazes de refletir uma comunhão divina - compartilhar Amor com o Deus dos Deuses Eterno e Vivente, compartilhar o trabalho do Cristo que expande o Amor Divino pelo espaço e tempo através do poder divino do Espírito Santo ou "Shekinah". Devemos, assim, nos ver como integrantes da Família Celestial trabalhando pelo processo da renovação criadora.
Segundo, deveríamos assumir o privilégio de fazer uma auto-reflexão diária, oração e meditação particulares, que possam ser aplicadas também com música sagrada e sons sagrados no desenvolvimento de uma "linguagem do Espírito Santo" que não seja centrada no eu, mas no coletivo, que possa, de fato, abrir as entradas parafísicas de intercomunicação entre os níveis conscienciais de experiência criadora.
Terceiro, devemos continuar a estudar os ensinamentos sagrados dos antigos que também experienciaram a Divindade diretamente, vivenciaram a "Shekinah" (a "Presença" ativa do Divino) atuando através deles. Ao estudarmos estes ensinamentos, fortalecemos e refletimos os nossos próprios princípios de orientação como entradas do conhecimento. Também compreendemos que o Divino não deixou de operar devido aos concílios e autoridades teológicos, mas "continua" a trabalhar conosco através das entradas interdimensionais da percepção.
Quarto, deveríamos participar de seminários e simpósios em companheirismo com irmãos e irmãs. Devemos ser "pilares de Luz" ativos, refletindo uma experiência transcultural, embora tendo princípios orientadores dentro de nós. Devemos nos elevar além dos jogos de personalidade e compartilhar o objetivo maior de vivenciar unidade e companheirismo, aceitando a Luz na medida em que ela atua em todos os nossos irmãos e irmãs sem condenação, porém com discernimento divino. Portanto, partilhamos a meta maior de aprender a participar de uma família global em processo de expansão rumo a novos mundos.
Quinto, devemos refletir a cura e o pensamento positivo através do Espírito Santo (Shekinah). Devemos fazer parte daquela pequena porcentagem que sempre "escolhe ser escolhida" - que sempre preferirá pensar positivamente ou solucionar problemas em vez de ficar na consciência negativa, como a maior parte da humanidade. Este é um reflexo do dom espiritual que possuímos, que nos permite interagir de modo mais significativo e mais próximo dos outros.
Ao efetuarmos o nosso trabalho mundo afora, devemos reconhecer que existem trabalhadores de luz em todos os cantos da Terra, que têm se unido para otimizar as suas energias, ativar as malhas de conhecimento antigo, de conhecimento técnico e de conhecimento superior para que a plenitude da hierarquia (das supercivilizações) junto com os peregrinos planetários manifeste a Luz no planeta Terra. Assim, ao encararmos o desafio, nós superaremos e venceremos os momentos de medo e de dúvida. Nós já superamos grande parte das vicissitudes dos pensamentos duais tradicionais, pois vislumbramos agora, claramente, o nosso próprio imperativo extraterrestre de finalmente sair de um planeta Terra isolado.
Nós nos veremos como catalisadores cósmicos preparados para o trabalho maior de ligar o início e o fim da história! Estamos construindo uma infra-estrutura com compreensão de um profundo conhecimento. Estamos reunindo os elementos básicos para abrir as faculdades superiores da mente. O lado esquerdo da mente está agora ativado junto com o direito. Isto nos dá a capacidade de aprender através de visualização. Este aprendizado vem através de pictografias e não através de estruturas sintáticas lineares. Aprendemos através de cor, as cores sutis de uma nova física consciencial, e não de estruturas de realidade em branco e preto.
Portanto, devemos experimentar novas alternativas de ensinamento que contribuam para o desenvolvimento da mente e para a nossa capacidade de interagir com o nosso entorno através de estímulos visuais e sonoros. As habilidades intelectuais dos seres humanos normais estão tão incompletas no seu desenvolvimento que é preciso ampliar a capacidade de penetrar cada vez mais fundo na consciência criativa humana e trazer à tona a capacidade espiritual de ver nos níveis de consciência superiores.
Claro está, no presente, que os que trabalham com a inteligência superior, com as formas superiores de meditação e visualização, estão passando por uma mutação biológica que é moldada pelas formas-pensamento da nova linguagem. A diferença desta linguagem está no modo pelo qual esta informação está agora sendo recebida e processada pelo cérebro trino usando um desdobramento adicional de membrana. A linguagem tem aqui implicações mais profundas, pois se trata de "linguagem através de visualização e cor contendo um conteúdo e experiência vivos" expressos de modo onidirecional. É nosso direito humano fundamental desenvolver esta capacidade de pensar em níveis superiores, pensar em níveis divinos, usar processos de comunicação por tele-pensamento. Até mesmo as inteligências extraterrestres que estão apenas poucas gerações mais avançadas que nós, e que têm sido vistas desde os anos 50, parecem ter, além do bulbo cerebral primitivo, do córtex cerebral e do cerebelo, um quarto nódulo cerebral que é uma extensão microcristalina da rede neurológica do cérebro. Isto parece ter sido desenvolvido para os seus processos de comunicação.
Juntamente com este elevado sentido de linguagem, esta capacidade de ver coisas invisíveis se tornarem visíveis, deve vir também o desenvolvimento da capacidade de discernir o certo do errado, as inteligências positivas e negativas, ao lidarmos com a "exteriorização" da Hierarquia. Em termos de discernimento, deve-se desenvolver a compreensão dos elementos superiores de profecia que nos advertem sobre guerras que ocorrerão nos céus.
Em suma, pensemos em nós como os essênios, preparando os manuscritos, reunindo-nos para desenvolver uma comunidade, trabalhando na comunhão de Luz maior. Contemplemos o sacerdócio superior da Ordem de Melchizedek, a metáfora sagrada do livro de Hebreus no Novo Testamento, refletindo a ciência superior sagrada no universo, com entendimento de que somos os "guias". Conscientizemo-nos de que a nossa profunda introspecção nos níveis conscienciais superiores é necessária. Até no nosso trabalho mundano do dia-a-dia, nós podemos meditar sobre o Divino através dos Seus Nomes e das Suas Maravilhas.
Reconheçamos que as "Chaves" do Futuro Conhecimento são essencialmente as chaves para abrir tanto as portas celestiais como as terrestres, chaves que ligam o nosso planeta aos céus superiores. Enfim, estas são as chaves que nos possibilitarão entrar na Árvore da Vida, que é o nosso ponto focal em um trabalho de equipe contínuo e na unidade consciencial dos mundos superiores de Luz. Não podemos alcançar isto buscando simplesmente respostas automáticas. O universo é por demais complexo.
Portanto, como peregrinos espirituais, devemos não apenas olhar o superior, mas também o ponto de cristalização da mente interna, onde movemos o nosso próprio aparato mental. Devemos trabalhar com a interiorização da Palavra de Deus e construir a Luz dentro de nós, através do poder da Palavra e da música da alma. Então nós trabalharemos ativamente como uma sinergia espiritual no mundo. Poderemos, assim, começar a ativar as malhas de energia do planeta que estão associadas às energias não aproveitadas da mente. Saberemos, portanto, como lidar com os desequilíbrios de energia dos jogos psíquicos e psicológicos que sucedem no planeta às custas da verdadeira Sabedoria.
Finalmente, devemos sempre trabalhar na Fraternidade maior, na comunhão dos santos, onde são feitas afirmações coletivas, com orações, e onde podem se dar as curas. É aí onde a música, os Nomes e Expressões Sagrados são usados para despertar uma abundante energia.
Os que "escolhem ser escolhidos" trilharão o caminho superior que transformará o mundo. Este é o caminho do serviço completo ao plano do Pai, cem por cento. Em todos estes aspectos, possam os irmãos e irmãs se regozijar. Que o "óleo" da unção da consciência Crística esteja sobre as nossas cabeças e que abunde a plenitude dos milagres. Estejamos unidos com todos os nossos corações, com todas as nossas mentes e com todas as nossas almas. Que o nosso Pai Divino, através de todos os Seus Nomes; a Imagem Eterna, Jesus Christos; e o Espírito Santo, o "aspecto feminino" ativo da Divindade, sejam agora restaurados dentro de nós - e nos unam de todas as maneiras a fim de nos prepararmos para a Fraternidade Cósmica, que em breve virá.
Que as nossas afirmações se expandam ao construirmos uma infra-estrutura educacional, pois somos integrantes ativos da Era do Espírito Santo, que permite ao nosso Espírito ir de um extremo do planeta ao outro, como uma rede de alicerce para a Ordem de Melchizedek.
J.J. Hurtak, Ph.D., Ph.D.



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REEXAMINANDO AS SONDAS
PERDIDAS DE MARTE

DE 1989 A 1993

O IKI em Moscou (o Instituto de Pesquisa Espacial da Academia Russa de Ciências, o equivalente soviético da NASA) esperava que da mesma forma que a nave espacial Vega, que chegou próximo ao Cometa Halley em 1986 e conduziu 10.000 observações instrumentadas, detectando ali grãos de gelo e poeira, e os elementos essenciais à vida (hidrogênio, oxigênio, carbono e nitrogênio), do mesmo modo a sonda Phobos II também descobriria sinais de vida primitiva.


Mas em março de 1989 a nave espacial russa Phobos II, programada para intensos estudos da geologia do planeta vermelho, desapareceu do sistema de rastreamento russo no momento em que fazia um levantamento preliminar da superfície marciana. Este foi o pacote de equipamentos e instrumentação eletrônica soviética e européia mais caro, poderoso e sofisticado enviado pela Terra a Marte antes de 1993, e esperava-se que conduzisse mais de trinta experimentos conjuntos russo-europeus, quando todas as suas câmeras subitamente se desligaram e foi notificada a "perda total da nave".



Uma das últimas imagens, transmitida com detalhe pela câmera da Phobos II à Terra, antes de a transmissão de dados ser cortada, foi uma enorme sombra elíptica na superfície de Marte com a forma de um charuto e comprimento estimado entre 25 e 27 quilômetros. O tamanho deste objeto descartou a possibilidade de ele ser uma projeção da sombra da nave espacial Phobos. Devido à sua posição, forma simétrica, tamanho e movimento, nenhum acidente geográfico na superfície de Marte na área em questão, nem as luas Phobos e Deimos, nem a própria nave espacial Phobos II poderiam explicar o padrão de sombra que aparece nos últimos quadros transmitidos à Terra.
Seria a sonda uma prova de que a nave espacial teria feito contato com uma forma de vida inteligente e não-humana antes de desaparecer definitivamente? De acordo com a piloto de testes, Coronel Marina Popovitch, nenhum elemento geológico transmitido no rastreamento de dados da Phobos II poderia ter causado este padrão de sombra fora do comum. Os investigadores que estudaram os detalhes desta sombra, que apareceu imediatamente antes do desaparecimento da Phobos II, acreditam que se trata da sombra de uma nave pairando ou levitando acima do planeta.
A Coronel Marina Popovitch afirmou posteriormente em uma entrevista pública que a sombra associada à perda da espaçonave foi mencionada em uma conversa entre o Presidente Gorbatchev e o Presidente Bush em dezembro de 1989 no encontro de cúpula de Malta. O governo soviético recusou-se a reconhecer uma inteligência extraterrestre, muito embora muitos dos seus pilotos comerciais e militares de alto escalão tenham feito relatos críveis sobre estes avistamentos. Por exemplo, no Aeroporto de Moscou, durante vôos de teste de um avião IL-96-300 da Aeroflot, na primavera de 1990, vários objetos estranhos foram testemunhados e fotografados no céu.




O avistamento da sombra em Marte poderia ser o suficiente para convencer muitos de que pode haver vida inteligente orbitando em torno de Marte, mas em agosto de 1993 aconteceu outro acontecimento de grandes proporções que causou um tremendo tumulto em todo o programa espacial americano. Os 400 milhões de dólares da sonda Mars Observer (Observadora de Marte), enviada para mapear em detalhe a superfície do planeta vermelho, se perdeu justamente quando se preparava para fazer a sua inserção na órbita de Marte. Foram enviados sinais para pressurizar os tanques de combustível no sistema de propulsão, em preparação para disparos no foguete que desacelerariam a espaçonave e permitiriam que ela fosse atraída pelo campo de gravidade do planeta, mas a antena da Observer, que deveria receber e reconhecer o sinal do Laboratório de Propulsão a Jato, nunca respondeu. Os cientistas concluíram, pouco tempo depois da perda da sonda, que a espaçonave deve ter explodido quando os tanques de combustível estavam sendo pressurizados. O custo de toda a missão chegou perto de um bilhão de dólares.
Imediatamente, gritos de "incompetência" e até a idéia de "encobrimento" e "conspiração" surgiram em reportagens da imprensa mundial. A NASA, em particular, foi acusada de esconder intencionalmente uma história de enorme importância sobre a missão a Marte, as formas geológicas marcianas e até detalhes da conhecida "Face em Marte". Mas quais são as outras realidades?
Em 1972, a sonda Mariner 9 enviou de volta evidência de estruturas piramidais incomuns na superfície de Marte, no Quadrângulo Elysium, e as sondas Viking I e II da NASA de 1976 enviaram imagens de uma face e de um complexo piramidal no sítio de Cydonia em Marte. Embora a grande maioria dos cientistas da NASA não tenha visto nada de incomum nas fotos da Viking e da Mariner 9, uma minoria sentiu que algumas das configurações geológicas incomuns mereciam um estudo mais aprofundado com melhores sistemas ópticos de imagem. Estes artefatos podem indicar talvez a existência até de uma inteligência extra-solar que esteja cautelosa em relação à nossa aventura no espaço.
Seria possível que a missão americana, perdendo a comunicação com a sua Mars Observer, tenha encontrado um destino semelhante ao da Phobos II soviética? Em suma, em vez de o episódio da Observer significar um "encobrimento" da NASA ou uma "conspiração por parte dos oficiais do governo dos EUA", levando o fim da sonda Phobos II em consideração, poderíamos nos perguntar: será possível que haja uma inteligência mais poderosa no espaço que possa estar vigiando os esforços do nosso planeta? Pode ser que haja uma inteligência extra-solar já com uma base em Marte, que esteja vigiando e aguardando os próximos eventos da raça humana em termos da aceitação e compreensão das operações da evolução paralela. A "Face em Marte "pode" ser um tipo de teste de Rorschach ou espelho psicológico, ela pode significar que precisamos superar o nosso desejo de dominação cultural e compreender que a nossa tecnologia pode ser prejudicial a outros meios ambientes planetários. Pode indicar que precisamos primeiro entender as condições de uma realidade evolutiva maior.
As estranhas indicações de acontecimentos muito mais amplos parecem sugerir que existe, de fato, no horizonte de espaço-tempo da evolução superior, forças que poderíamos chamar de "superiores" na fronteira do espaço, que tem outras intenções de contato e de trabalho em Marte. Talvez, quando conquistarmos o nosso desejo de sermos eternos guerreiros cósmicos e pudermos ir além das teorias de "conspiração" que aplicamos a tudo que não entendemos, possamos então começar a utilizar o nosso planeta irmão como degrau para uma colonização pacífica do espaço e eventualmente para o nosso próprio assentamento como pacificadores entre as estrelas.
J.J. Hurtak, Ph.D., Ph.D.


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